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O MÉTODO DIALÉTICO NA DIDÁTICA PDF

142 Pages·1991·4.808 MB·Portuguese
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MAGISTÉRIO=FORMAÇÃO E TRABALHO PEDAGÓGICO ~ ·~ Y f / ~ I OMEIDDO I DIALETICO NA I DIDATICA ~ 2.a EDIÇAO 1111 1111 PAPIRUS EDITORA LílAínannWa a chonwaiscczae u 12e ddezembro de 1939, em Curiti­a, ondree alsiezuosu ensat uádroesa do MagistDéoruitoo.r eomu -se Educaçãop ela Pontificia UniverCsaitdódale­iS ecã Paoa ulo em1 981, stuteaen psdueob licada em1 984 oc toimtu Al Roe lação Professor-nEos tPaadroa ná Tradicional. É membtriot udloCa orn selho EstaddeuE adlu cadçoPã aor aen á porfestsoirtaun laUa nri versidade FededroPa alr annosá e,td oeEr d u­ açãoE.x ercaetui vidnaad es AdminiPsútbrlaÇpiãaocr aa lelamente ao Magidsetsétraicoan,na d o-se Superintednad Fêunncdiaçaã o EducaclioEo sntaaldd ooP araná (Fundepar), estão 83/85. Suasp reocupaçpõreosf issionais dirigpeamr-aase q ualiddoa de ensino peú bplaircaao s possibidlai deaddueecscsaço ãloa r, questeõsesqsau se condsei dera extrema gravtiudaald.e no BrasiI a L1LI AANNN AWA CHOWICZ OM ETO DO DIALÉT,NIAC O DIDÁT ICA CapFar:a nRcodirsi gues EquiEdpieto rial CoordenBaçeãoa:trM iazr chesini CopideRsosqauD ea:lV v.da o N ascime.n to RevisAãol:z Di.rS at erque Io siPainRoeo mera NiuMz.aG onçalves DaddoesC atalongaPa uçbãloi (cCaIçIPãn)ot ernacional (CâmBarraas idloLe iivrSraPo B,,r asil) WachoLwíilczAnni,aa .n Om étoddoi alnéadt iidc·áo/tL iílciAaannnW aa chowicz. :- 2.e d-.C ampiSnP:a P sa,p i1r9u9-s1,(. C olemçaã­o .s ist:éf roirome at çrãaob paeldhaog ógico) Bibliografia. tD.ial2é.Et diuccaa-ç ãFoi lo3sE.on fsi-ianM oé to­ dos1 T.í túIllSo.é. r ie. CDD3-71.3 910-266 370.1 lndipcaesrc aa tá·sliosgtoe mático: 1.D ialaéptliicàcaed a udcaaç 3ã7o0 .1 2.Didá:tEd iuccaaç 3ã7o1 .3 3.Ed ucaç:Cã oon cedpçiãaol :éF tiilcao dsaoe fdiuac3 a7ç0ã.o3 4.Ensi:Mn �ot od3o7s1 .3 ISB8N5 -.300l8SS·S DIREIRTEOSSE RVAPDAORSAA UNGUAP ORTUGUESA: @ M.R .C orna&c CcihLait.ad a. I"popru f EDITORA Fon(e0:1 9322)- 7•2C 6xP8.o s7t3a6l 130-0C1a mpi-SnPa• Bs r asil FilSiP•a F lo n(e0:1 517)0 -2877 ·p roibair dae prodtuoçtoãaupol a rpocriq aula lmqeuideoeir m preesmfs oãrom,a idênrteiscauo,mu mi oddiaf iecamld ían,pg ourat uoguqu_ue aslaoqu utierdroi oma. SUMÁRIO Pref.á ci.o . . . . . . . . . . 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Introdução 11 CapíIt ulo A quesdtomã éot opdreos:s upostos teóri1c9o s 1 O. m1é toddoco o nhecimento 1.2 A educnaaçl ãóogd iicaal ética CapíItIu lo A quesetdãuoc acsioocniaalld:ios z aabçeãro 57 2 E. d1u caeçsãceooc ,ll aa ssosceisa is 2 .A e2d uceasçcãnooolB arra sil CapíItIuIl o A quesdtiãdoá ots iacbafe:ar zn eaer s cola 91 3 .F u1n damdeomn éttoodsdi od ático 3. O2 c otindais aadlneaoa ula 3 .O m3é todo ndoci odnáttdeiaedxc utoco a ção Biblio.g r.a f.i a. . . .. .. .. .. ..1 3 .7. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . . . . PREFACIO Método dialético na didática. E isso possível? Não é a didática uma disciplina formal por excelência? Seria a didática suscetível de ser dialetizada? Há os que imaginam que a uma concepção dialética de educação corresponde uma pedagogia dialética e, por conseqüência, uma didá tica dialética. Assim pensando esperam por uma nova didática cons truída em seu todo, com regras claras e acabadas, prontas para ser aplicadas pelos professores em suas salas de aula. Nessa expectativa não se dão conta de que é precisamente a concepção dialética que de sautoriza tal entendimento. Com efeito, é a concepção formal que im plica uma correspondência direta e mecânica entre os vários níveis de compreensão e intervenção na realidade, isto é, no caso em pauta, entre a concepção geral de educação, a pedagogia e a didática. E também a concepção formal que estabelece uma contraposição mutuamente excludente entre os pólos opostos. Assim, contrapor de modo exclu dente didática formal e didática dialética é permanecer no âmbito do pensamento formal. Com isso não se dialetiza a didática mas, ao contrário, formaliza-se a dialética. Pensar dialeticamente implica pen sar, num só ato mental, os elementos contraditórios que definem o fenômeno considerado. Vale dizer, para pensar dialeticamente não basta pensar a contradição; é preciso pensar por contradiç~o. Por tanto, dialetizar a didática significa compreender num mesmo movi- 7 menotm oo mendtafo o nnal(ipzraóçdpãardo ie of indiopçsrã ooc e­ dimednitdoást ei cmooo sm)e ndtaro e fl(eqxueãeno v oalc voen s­ ciêndcodisea t ermei niaamn ptreesgd naafsço ãrompa eslf aisn alida­ dedso a tpoe dagógico). A mediqduaae c oncedpiçaãlodé ete idcuac afçosãieo n fdoor ­ mulaedd ai funédc iodmap reenssíevi enld asgqouubeaer s ie m pli­ caçdõeessfs aent aod idáNteisccsaoe.n tveextmt oom acnodronp oos últiamnooessmn osPsaoíu sma c orrdeeen dtuec aedmopreensh ados ema boradd aird áàtl iudczoap ensamdieanltOéo t pirceost.er nat­e baldheLo í lAinannWa a chowsiei cnzsn eersecs oar rPernetoec.u pa­ see leama presoespn rteasrs utpeoósrdtiaqoc usoe ss rteãloa,c ioná-los coams itueasçcãoeotl iardraa crío nseqpüaêranda ci idaásTt riactaa.­ sed eu me sfoqruçdeoe vseei rn centNiãvopa,od roép.ma ,rs ae r tomacdoomu om af órmquulveai rsioal ucoip ornoabrld eadm iad á­ tipcrao gremsascsi osmutoma e ,s foqruçdeoe vseec ro ntinnau ado mesmdai reiçnãdoi pcealadaua t ora. Esperaas-sqsiuemee ,s timupleallade oisdt eusrltaie vo ruot,r os estuddiooa ssossuv netnoh aas mei ntengersadsria f tíacridelef a expliacsci otmaprlr eexlaadsç iõaelseéd tiidcáaEt o ispc rao.f essores, deu mm odgoe rtaelrn,ãa lo e idteusrotaba ru ami mporteasnttíem ulo parrae pesnesupasrr o cedidmiednáttteoinsced omosv isoto ab jetivo dec onseugmuam ierl haodre queançtoãra oet d oee ns·ie an san reces­ sidaeddeusc acpioosnpetaloiopss r ocedsest or ansfsoonncaiçaãlo. Campi2n2da esa ,g odset1 o9 89. DermevSaalv iani ObsA.s:n oteasn contnroaf mi-ndsaeecl a dcaa pít(uNl.oE.. ) 8 APRESENTAÇÃO Meu trabalho na área da Educação, nos últimos sete anos (desde 1982, após defender minha tese de doutorado), levou-me definitiva mente a crer nos métodos de ação, em detrimento dos discursos. Não foi um trabalho acadêmico, pelo menos em cinco desses sete anos; realizei uma ação primeiro progressivamente nu.m partido polí tico, depois na administração pública estadual e finalmente numa as sessoria direta a um governo municipal, em assuntos educacionais . . Os acontecimentos que se seguiram, além de me levarem a des crer não somente dos discursos, mas também dos artifícios legais, levaram-me a procurar novamente na vida acadêmica uma forma de atuar em educação, objeto de sempre, no meu trabalho. Entretanto, uma questão acompanhou cada vez mais insistente mente as minhas tentativas de ação nesses últimos sete anos: Por que o partido no governo, qualquer que seja, entendeu que a educação poderia ser realizada sem os professores? Por que, após incorporar nos seus discursos as principais reivin dicações dessa categoria profissional, passou a tomar medidas que esvaziaram na prática o trabalho pedagógico? A busca das respostas levou-me a uma série de estudos, entre os quais este, que apresento em forma de livro. 9 A conceidteeu dauçcãeaosç cãoopl aarcraa, r acotp earpidezola r educead daoisrn stietduuicçaõceéius om pn oanitso, nepcoersésmá rio; aq uesdtomã éot osdeio m pcõoem aon teàrp iroórpq ruiease tdãuo­ cacional. Def attoa,nd topo o ndteov isdtaaa d minidsots riasçtãeom a educaqcuiaonndtaopol o ndtevo i sdtafa o rpmeaql uaa sler eaal iza aprendniazs aagdleeaam u laal ,ó gdieccao rdreue mnm téet oddeo pensampeondetexo p laisdc iarre qçuõee stv oemma ane ddou cação. Al ógoirciaea cn otnac edparç eãaol piedlhaood mee tmo ren a-se, poirs usomi, n strfuumnednatmope anratca ao lm predeaqn useãsot ão educacional. A quesotrãiog dienc aolmp,or etoeg nodvee rrenaola ie zdaur­ caçsãeoom s p rofessores, foi respodned ida pela simples constatação quael ógpieclqaau aslea dminaie sdturcana oçúsãl ot iamnooessm nospsaoní sãm ou docuo mr elaaçogãsoo v earnntoesr iores. Essqau espteãrode enuts ãuoia m porttâenócreiimacb aot,re an ha persicsotmpiord eos stuopmosaptdaoora aa náldiaqs uee sptrãion ­ cipqaulao:lt rabqaulsehe po o dree alniaez sacrop laard,ao taa r claqsusaeef reqüdeoinsnt sat runmeecnetsoasss áu rpair oosg ressão humaens ao cial? Assiom i,n teersepsescedí omf eiuce os tuddior igpiaura-a s e saldaea uleas,p aaçoqo u ajla macihse goo iun teerfeestsdieav o maiodroipsao líeta idcmoisn isRterfaodropçreaetldseao.o e re isav a­ ziapdeopl ar áteiscesase,p caoçnos utmiait mupio rptraenotceu pação paroase ducadores. Quanatm oi mv,o lat teria baelxhcalru sievmas maeldnaet e aulnaom, e ut rigaénsdioem m oa gisntoeé nrsipioún bol Ai pcroi.n ­ cípciooum mr ecmeuiiogt roa dnedd ee itxraarn spada erseccreern ça dia'ndtsoei steedmuac acqiueoeun j aác lo nhpeocerix ap ereimê ncia quatsoed oosss e unsí vaeoipsso ,u cado is nâqmuisece ea s tabelece, quan"dado i aldéote ixcihasu tmiar1n éor "e spefiotriae dvae,l ando muitpaoss sibilidades. 10

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