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O Julgamento das Nações PDF

204 Pages·2018·6.024 MB·Portuguese
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CHRISTO�HER P-AWSON o J·ULGAMENTO DAS NAÇÕES Traduçãod e J. LUIZD E O. ARAUJO 1945 LivrarA/GaI Ré:° d/�ôra Direitos excluslvoa para e ).fngua portaguêsa : ARTES ORAFICAS INDúSTRIAS REUNIDAS S. A. (AGIR) 1945 Tftulo do original inglês : THE JUDG MENT OF THE NATIONS CAIXFAo 10:P :O ST4A2L-.83 329271 LivAr aG1r iERad iRIOtB DJBERASIL aJANEIRO 1. PARTE A )1e sintegdraaC çiãvoi lização ,. Ocidental 1 A Hurdaa sT revas Cema noésl apdseot emproe lativacmuretnoOt. e- decurdseuo m as implveidsha u mana chega. por vêzes, a exced.ê -Sleeomm barogso , últciemmao nso mso di­ ficaraa vmi dhau mandae m odom ais comqpule eto qualquoeurt rpoe ríoddaoh istórimau nddoo.F oi comos eo flduoxt oe mpo se. trdaenr sifopo rr­emasse guiçoesmto u multucoastaatr a.aH ác ema noastr ás a maior parratçeha u dmaa na conta ivniuveacrvo am o semprvei veOr aE.x tre-Omroienetreau m mundào partteã,od istadnotp ee nsameenutroo pceoum ose fôspslea nêdtiav erasopo a;s sqou e Exot remo-�idente estaavi.oad av azei oA af ritcrao piaicnadlad ,e sconhe­ cidNao.e spadçeot rêgse raçtõoedsoo m undos eto r­ noua cesscíovneglr,a çea mduod adToe.m h avidoe x­ traordianuámreinodt eop opularçiãqou,e ez cao nh� cimentAossc .i dadneãsos àmenatuem entarame m númereo t amanho:v ãeocl oansv ertoe mnunddoo em uma únicsao ciedAapdreo.x -ismeoa tempeom que asc idadseets o rnaurmãaoc ida-duem aB abilôan ia gravsauram arcnao e spírdiett ood hoo meem m ulher e a impoar m esmnao rmdae c onduattô ad aa tividade humnaa. Num sentitdaold, e senvolvimperneteon cbe eu excedmeeus màos ' esperançhaosm edndoses u m sé­ culaot r.á Astingiou a-psoeg eduoo timislmib.Je ral quandoo d es�ersor omântdiac goe raçanãterioor CHRISTOPHER DAWSON 8 � ·deua sas à fén asi limitapdoasss ibiliddaac dieêsn cia, dop rogre8'§moa teriea dla liberdapdoel ítica na marcha do espírito, Nov aporn,a ferrovjnao,s p ensamentos que sacodema humanidade. Indaa ssimo, m aiso timisftaal hoauo i maginaa r velocidea ad el atituddeo m ovimentqou ep rincipiava a ganhairm pulseo q ued evicao nduzeimr ,c urtíssimo lapsào ,c onquisdtoat empoe doe spaçeo àc ompleta subju�;açdãaon atureazoas p ropósihtuomsa nosN.a geraçãdoe 1 84a0 1 87a0s,c oisacso rreram mauiot o agradod osl iberadiess,a pontaansdv oi sionáersipaes­ rançadse i dealisctoamso Mazzei snait isfazpelned-o 1namenàt ep rogressoipsitnai ão púdbols iéccau lXoI X, quee ncontrsouua p ersonificeamç eãsot adisctoamso Cavouer G ladstonDee.p oidsu,r antqeu arenatnao s, houveu m períoddeoi nquieptaaz n.o q ualp erderam osh omensg.r adualmean tfeén, o si deadiosl iberalismo dos éculXoI X,c onquanat por osperidmaadtee riea ol progrescsioe ntífciocnot inuasas aeumm entarN.e ssa. irrequibeotnaa nçqau,a ndaos e nergidaosm undoo ci­ dentai>la reciaamb �orvideams f azedri nheier eox ­ ploraorsp ovomsa isf racoosu,v irama-lsgeu mavso zes profétiacnausn cianod of imd a idadeq,u es e avfai­ nJ;iava·- mase ramv ozedse p ossesstoasi,cs o moN ie­ tl.o;c-hee D ostoievqsukein ,ã ot inhalmu ganre sspea ­ raísdoed oidoqsu,es ec hamad em undor eal. Durantpeo,r émo,s ú ltimotsr intaan ose,s trae a­ lidadaer tificdieaslm anteloquu-�.sleu m castedleo . cartaoss;d emôniqouse v isitaroascm é reb;rdoasq ueles proscriitnovsa diroa mmu ndod osh omena e dêstesse assenhorearaDme.s apareceorsa vme lhomsa rcodso beme dom al,d av erdaed ed af alsidea dceai vilização encaminha-rsàep idamenaote erf oontdraot empestade da destruicãqou,a ln avidoe sarvO&dOos. m alesq ue o sécuXlIoX supusera bapnairdaso e$m or-e proscri­ çãoe p erseguiçtãoor,t ueras,c ravidão..., eo temoàr m orte O JULGAMENTO DAS NAÇOES 9 ., inesper-avdoal tarcaomm ê el es novos to errores que passaddeos conhiDceesrcao.b rqiumeo �sao l t ambém é fôrpçra ogreses qiuseot m au ndmoo derpnroo picia ilimitpardoabsa bilaiosd eaudd eesse nvolvimento. Destanrãtoeé ,p ora cideqnuteoe p eríoqduoea s­ sistiauoz ênidtome o derdneoes nvolvidmeopn otdoe � cientíef eiccoon ômpiôcdote r àaz a civiliozca­ição dentàaslb orddaasr uínPao.i s nosséo a n poosdsear detsruiçãeos,t anodm ou ndboê beede on venencaodmo op otlecro,m soe e nvenenaorspa omv oasn ti!ScOoSma geneborsag .e rmesp óel vaod er a ucmiav ilimzaaiçsã o adiant.a da ·· Há,c ome feiutmo ,a bismo mamuiioetrno t re as condiceõxetse ridoenr oesss a vaisdd aen oes saons­ tep�aasddoes hcáe ma nosdo.q uee ntrae c iviliz-:ição dosC onquistaedsopraenshe ó idaso sn atidvooNs o vo Mund.o aOu tomóev eaole roplraenpor esemnut­am dançmau itísmsaiimrose volucinoansá rrie.fLl acões do homemc omo s emu eiaou ea chegaddoca a valaeri­ro madoq ued estrau ciiuv ilidzoaM çéãxoi ecd oo P er.u Masa m udanfçoari á piddeam ais pqaureoa sh omens sea daptasàssne omv acso ndiçAõ neast.u r:tíeuzmaa na modificvaa-gsaer osaem oensht oem enqsu ec onquis­ taraomt empeo eos paeça od quirpiordaemmr a terial quasiel imintãaods oã om aissu per-hodmoeq'nu seo · ; forasme ubsi sadveó1s 8 40.T ornaramp-osreés,mu ,­ pe-hromenas d espediest iom esmo-sp oifso ratmi ­ radoàs r elhdaoa radeoa ob ancdoor emenddãaon,­ do-s-lehepso derqesu em esmoos a utocrdaetiafsi cados ctofso méridoo�m undaon tijgmaoa ipso ssuíram Taissã ao sc ondiçqõueeds e ram nascaiom ento Estatdoot alitEá rêiloue.m ensadieos oluçaãoo probledmopa o del\ars m assapse laf ôrçea p roduz, assim,n ovas riér ·d et ensõee cso nflai tinofésn si­ ficaor c aráter dedsatc ruirdio.sr Oe s problemas dop odenrã op oqesme rre solvaipdeonspa esl poo der, 10 CHRISTOPHER DAWSON nem sep odems oluciopnoarmr e iod ac iêncpioai,qs u e a ciêncsieat ornosue rvdao p oderA. l iberdea dear a� zãoe stãsoe nddoe struípdealso pso derqeuse e lamse s­ mas criaraem ,ah umanidaedset eás corregacnedgoa e irremediàvelpmaernato e a bism.o.p orquanntãoo sep odes alvapre losse usp róprieossf orçDoesi.x ada à suam ercêe,l ap erecee q ua!ltmoa iorefso rems en podeer seusr ecursos mattearnitamoia si,sc ompleta seraá catástrofe. É estaa verdade reconphoerct iôddaac ivilização queo mundot emv istmoa,s q uev ais endeos quecida oun egadpae loh omemm odernos,o ba açãoi ntoxi­ cantdeo poderre cém-adouirNiãdoo o.b st,qntneã,o o deixarasme mt estemunAhtor.a védso sú ltimcoesm anosa, I grejnaã oc essodue s ustentoa prr incídp�i o dependêndcai as ociedaed deo sd ireithousm anosd e uma ordemq uet ranscenad peo lítiec aae conomia, nem cessodue a dvertoishr o mensd ai nevitável catás­ trofqeu en ecessàriamernetseu ldtaat entatdievc ar iar uma civilizacão descodneh oeucterdlaoe irq au en ão sejaams p róprinaesc essidea admebsi cõdeosh omem. No primeidroos t rêpse ríodpoosr n ósa ludidtoa§i,s adyertêncfioarsa ms umàriamteend esprezacdoamso meroo bscurantirsemaoc ionário. Apesar disto, quando PiçI X condenoo ul iberalios fmêozn. ã op orquêes tlei ­ bertasassne a çõedso d esooties lmoi mi toassp csoed eres doE stadmoa,s p orquvei un êlea negatidvaa s 11bor­ dinaçãdoa s ociedahduem anaà ledii vinea aa fir­ma çãod eu m novon rincípdieop odeirr restqruietu ol ­ trapassdaevm au itqou alquperre rrogarteiavl(a.* ) As ilaçõdeêss tper incíptioor naram-asteém ais claranso segundpoe ríodqou,a ndoo idealislmiob eral deM azzineLi a martidneer aml ugaaro l aicistmroi un­ fantd�o E stadqou,e s urginuo s éculX.IXo..F oia íq ue (*)A pudLe ão XIIIs ôhre foa lsloi beralisemmo " OP apae o l'ovpoá"g,. 88. JUI .GA:l1EDNATSO N AÇOES• 1] LeãoX IIIr ecapituolspo rui ncípsioocsi aciast ólincao­s, quelgar andseé ridee e ncícliqcuaes e spelhaam e x­ presscãloá ssidcoasi deadiosh umanismeo d o libera­ lismcor istãionss,p iraddoarc eusl tuorcai dentSaelu.s avisopso,r émf,o rami gualmenmteen osprezadEoms . 1878q,u andoo Papad eclarqouue a raçah umanae s­ tavas endpor ecipitàasdb ao rdadsa ruínea preveniu a sociedaqduees ep reparaspsaer aa crisiem inente anteqsu ef ôssdee masiatdaor dseu,a sp alavrnaãso t i· verame con umaÇ. ivilizaa cçrãeos ceemr p rosperidade materiea mle smor elativameesnttáev Seólm.e ntneo s derradeitrroisn atnao sé queo mundod espertpoaur a. a realidaddoesp erigsoôsb roes q uaitsa ntfoa laroa Papado.D urantoes t rêúsW mos pontificardeovse,­ laram-assev erdadeicroanss equênccoimaa st erradora clarezea ,aI grejnaã op arecmea isa desprezatdeas ­ temunhad a verdadees quecimdaas, c olocan-os ec o­ raçãmoe smod a refregeam quee steán volvitdood o sêrh umanoO. inimigo, nhãoojé e o, l iberalihsum­o manitárqiuoe f oiu ma espécdieev ersãsoe cularizada doi dealismmoor aclr istEão'u. m novop odear espe· zinhatro dod ireiet too doi deahlu mano.D ebaixdoa sombrdae staam eaçao,s c onfliptaorsc iaeims q ues e dividai cuu lturoac identjaánl ãot êma mesmas ig­ nificaçaã oc;a usad e Deuse ac ausad a humani­ dadet ornara-mseu ma só. A leid a caridadneã oé alheia à natureza huema nnãaoe steám oposiçaãoos ideadiesl iberdead per ogresssooc iqaule i nsniraraa m culturoac identnaolst empomso dernosP.e loc ontrá­ rioé, a úniclae iq uep ode salvaar h umanidaddea férrelae dio poderq udee stroó fir acpoe lvai olênac i e o fortpee lap erfídiPao.i so, novpoa ganismo nadat emd ec omumc oma idealizapcoãéot idcoam ito helênipceol ohsu manistea sc lássidcoess éculroes­ centes: oé desencadeamednotspo o dereabsi ssafl- as sombriafsô rçaasg rilhoapdoarsm H anosd e civi­ lizaçãcor istqãu,e s ee xpandeamg orali,be rtaads para 12 CHRISTOPHER DAWSON conquios mutnadrop ,o ias v ontad-peo-ddeetra mé bém a vontad<iee destruiqçuãeo,e m última instsâen cia, torvnoan taddeea utodestruição. Nestetse mposso mbrhiaovse mruái toqsu es e sin­ tam tentapdeolso desaoe vsepraê rruoí ndaa se s­ perançdaesp aze progrequsesi on,s piroa irdaema lis­ mo libedrosa élc ulpoa ssadeo ,a p evrersdãaosg ran:­ desc onquisdtaocs onhecimee dno tpoo dehru maqp a serviremà sf ôrçadsi abólidcaa dse struiçNãuon.da talveszo,f reuum a civiliztaãçoãi on tegrsaulb versão des uasp rpórias normase valoreensq,u anqtuoeo podeer a riquemzaat eriasiecs o nservarqauma sie n­ tatoes,s obm uitoass pectmoasi,o requse n unca. Aosc ristãeonst,r etanot coh,o quee ad esilusão deveriasme rm enoss everdoos queà quelesq uep u­ serama fén o evangeldheo p rogrestseom porparlé ­ gadon o sécuXlIXo, p orqau feé c ristjãa maidsi mi­ nuiua realiddaadsef ôrcdaosm aln ah istóer ian sao­ ciedadaes,s icmo mon av idad oi ndivídeu ot,e mp re­ paradoo e spíridtoosh omensp arae nfrentaasrc on­ seauênceixatsr emadso triunefxot eridoorm ale da derroatpaa rendtoeb em.T odaviian,d aa ssinmã os e tratdae f ilosofia deér trroituinsftaaan:ft ier maçdãeo vid-a de vidae ternvai,t orisoôsbar ae morted,o reindoe Deudso minandoos d irigendtêesst meu ndo det revas. :-:""::?: ' Há quinzseé culeonsf rentoo muu ndoa ntiguom a crisqeu ea meaçodue socôbrao � iviliQzUa!:le�c niof o. momentoe m ouea Igreja ganah vaivtaó rsiôab roe paganismPoe.l oe spaçdoe mila noos m undom edi­ terrânveiov ecuo m segurançàa lu,z d a cultuhreal ê­ nicMaa.s o sold escamboeu ,a e scurjdeã oo f ridoo nortbeá rbaro descaeor maumn do.O s povosgu er­ reirdoasG ermâniOar ientaaflu.e; entoasd do suld a Rússei dao Danúbinoe lahso r-<:rl:tmso n1?6si ed além­ Vole:al,e varadme v encid9Sa d efesdaosI moério e ar­ ruinaramo imponenetdei fídcaio or dme orman,!L·C on-

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