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O Jogo do Amor/"Ódio!" PDF

426 Pages·2017·1.06 MB·portuguese
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Table of Contents CRÉDITOS: VL AGRADECIMENTOS CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 CAPÍTULO 3 CAPÍTULO 4 CAPÍTULO 5 CAPÍTULO 6 CAPÍTULO 7 CAPÍTULO 8 CAPÍTULO 9 CAPÍTULO 10 CAPÍTULO 11 CAPÍTULO 12 CAPÍTULO 13 CAPÍTULO 14 CAPÍTULO 15 CAPÍTULO 16 CAPÍTULO 17 CAPÍTULO 18 CAPÍTULO 19 CAPÍTULO 20 CAPÍTULO 21 CAPÍTULO 22 CAPÍTULO 23 CAPÍTULO 24 CAPÍTULO 25 CAPÍTULO 26 CAPÍTULO 27 CAPÍTULO 28 Copyright © 2016 by Sally Thorne. All rights reserved. © 2017 by Universo dos Livros Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. Diretor editorial: Luis Matos Editora-chefe: Marcia Batista Assistentes editoriais: Aline Graça e Letícia Nakamura Tradução: Mauricio Tamboni Preparação: Luís Protásio Revisão: Juliana Gregolin e Francisco Sória Arte: Aline Maria e Valdinei Gomes Capa: Marina de Campos Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Angélica Ilacqua CRB-8/7057 T413j Thorne, Sally O jogo do amor/ódio / Sally Thorne ; tradução de Mauricio Tamboni. –– São Paulo : Universo dos Livros, 2017. 400 p. ISBN: 978-85-503-0266-1987 Título original: The hating game 1. Literatura norte-americana I. 2. Título II. Tamboni, Mauricio 17-1625 CDD 813.6 Universo dos Livros Editora Ltda. Rua do Bosque, 1589 – Bloco 2 – Conj. 603/606 CEP 01136-001 – Barra Funda – São Paulo/SP Telefone/Fax: (11) 3392-3336 www.universodoslivros.com.br e-mail: [email protected] Siga-nos no Twitter: @univdoslivros Em memória de Ivy Stone. AGRADECIMENTOS Este livro é meu sonho se tornando realidade. Tenho um esquadrão incrível de amigas que me impulsionaram a correr atrás desse sonho: Kate Warnock, Gemma Ruddick, Liz Kenneally e Katie Saarikko. Cada uma de vocês teve um papel fundamental no sentido de me apoiar, instigar e inspirar. Agradeço a Christina Hobbs e a Lauren Billings por oferecerem ajuda em meus esforços como escritora e por me apresentarem à minha maravilhosa agente, Taylor Haggerty, da Waxman Leavell Literary Agency. Taylor, muito obrigada por me ajudar a realizar esse sonho. Obrigada ao pessoal amigável e eficiente da HarperCollins, em especial minha editora, Amanda Bergeron, por me tornar parte da família. Aliás, por falar em família, quero enviar meu amor aos meus pais, Sue e David, meu irmão, Peter, e meu marido, Roland. Rol, obrigada por acreditar em mim. E, muito embora Delia, minha pug, não saiba ler, ela sempre me ofereceu um apoio enorme e vou amá-la até o fim dos tempos. Carrie, quem quer que você seja ou onde quer que esteja: essa palavra, nêmesis, foi um presente incrível. Você encorajou todo este livro. Por isso, sou muito grata pelo que fez. CAPÍTULO 1 Tenho uma teoria: odiar e amar alguém são coisas perturbadoramente parecidas. Passei muito tempo comparando o amor ao ódio e apresento abaixo minhas observações. Amor e ódio são viscerais. Só de pensar naquela pessoa, seu estômago já revira. No peito, o coração bate pesado e forte, quase visível debaixo da pele e da roupa. Seu apetite e sono ficam seriamente comprometidos. Qualquer interação faz o sangue ferver com um tipo perigoso de adrenalina e você se vê quase em uma reação que beira o limite entre lutar e fugir. Seu corpo parece prestes a perder o controle. Você é consumida, e isso a assusta. Amor e ódio são versões espelhadas do mesmo jogo – e você tem que vencer. Quem me dera estar na solitária, mas infelizmente tenho um colega de cela. Cada tique-taque de seu relógio parece mais uma daquelas marquinhas na parede da cela que servem para contar os dias. Estamos envolvidos em um dos nossos joguinhos infantis, os quais não requerem palavras. Como tudo o que fazemos, é um jogo terrivelmente imaturo. A primeira coisa a saber a meu respeito: meu nome é Lucy Hutton. Sou assistente executiva de Helene Pascal, co-CEO da Bexley & Gamin. Em um passado não muito distante, nossa pequena editora, a Gamin Publishing, estava à beira do colapso. A realidade da economia deixava claro que as pessoas não tinham dinheiro sequer para pagar o financiamento de suas casas e, em meio a esse cenário, os livros tornaram-se um luxo. Livrarias fechavam por toda a cidade como velas se apagando. Preparamo- nos para o praticamente inevitável fechamento. Na última hora, um acordo foi fechado com outra editora que também enfrentava dificuldades. A Gamin Publishing se viu compelida a entrar em um casamento forçado com o decadente império do mal, também conhecido como Bexley Books, administrado pelo próprio – e insuportável – senhor Bexley. Com as duas empresas crentes de que estavam salvando uma à outra, elas arrumaram as malas e, depois do tal casamento, mudaram-se para uma casa nova. Nenhuma das partes estava, nem de longe, feliz com o rumo dos acontecimentos. Os Bexleys lembravam-se de sua mesa de pebolim e das partidas na hora do almoço com uma nostalgia tingida de sépia. Eles não conseguiam acreditar que os Gamins, os idealistas, tivessem sequer sobrevivido até hoje com sua baixa adesão aos principais indicadores de desempenho e insistência pueril de que literatura é arte. Os Bexleys acreditavam que números eram mais importantes do que palavras. Livros eram unidades. Venda essas unidades. Dê os parabéns à equipe. Repita o processo. Os Gamins observaram horrorizados enquanto seus tempestuosos meios- irmãos praticamente arrancavam as páginas de Brontës e Austens. Onde Bexley tinha arrumado tantos almofadinhas, com aquele perfil muito mais voltado para Contabilidade ou Direito? Os Gamins ressentiam essa ideia de livros como unidades. Livros eram, e sempre seriam, uma entidade mágica, algo que deveria ser respeitado. Um ano depois, só de olhar era possível saber, com base na aparência física, de qual das empresas um funcionário tinha vindo. Os Bexleys eram praticamente geométricos; os Gamins, escribas delicados. Os Bexleys eram tubarões em seus cardumes, sempre debatendo e tomando as salas de reunião para suas ameaçadoras “sessões de planejamento” – ou “sessões de tramar maldades”, eu diria. Os Gamins amontoavam-se em seus cubículos como pombos sobre a torre do relógio, lendo manuscritos e, trabalhando em busca da próxima sensação literária. O ar à nossa volta era perfumado com chá de jasmim e cheiro de papel. Nosso garoto pin-up é Shakespeare. A mudança para um novo prédio foi um tanto traumatizante, em especial para os Gamins. Pegue um mapa dessa cidade. Trace uma linha reta passando exatamente na metade da distância entre os prédios onde ficavam as duas empresas, marque um sinal vermelho no ponto central entre elas e aqui estamos. O novo Bexley & Gamin é um sapo de cimento cinza e barato em uma rua importante, incapaz de apreciar um clima ameno. Aqui o tempo é polar de manhã e infernal à tarde. Mas o prédio tem uma característica que o redime: estacionamento no subsolo – em geral tomado por aqueles que chegam cedo, ou, devo dizer, pelos Bexleys. Helene Pascal e o senhor Bexley visitaram a construção antes da mudança e uma coisa rara aconteceu: os dois concordaram em alguma coisa. O andar superior do prédio era um insulto. Só havia um escritório executivo. Então uma reforma total foi necessária. Depois de uma longa sessão de brainstorming pontuada por tantos insultos a ponto de fazer os olhos da designer de interior lacrimejarem, a única palavra com a qual Helene e o senhor Bexley concordaram em usar para descrever a nova estética foi “reluzente”. Essa também foi a última vez em que os dois concordaram. A última. A reforma sem dúvida atendeu ao pedido. O décimo andar agora era um cubo de vidro, aço e piso preto. Você poderia fazer a sobrancelha usando qualquer superfície como espelho – paredes, piso, teto. Até as nossas mesas eram feitas com grandes placas de vidro. Nesse momento, estou focada no grande reflexo à minha frente. Ergo a mão e, analiso as unhas. Meu reflexo me acompanha. Arrumo os cabelos e solto a gola da blusa. Entro em transe. Quase esqueço-me de que ainda estou fazendo meu jogo com Joshua. Permaneço sentada aqui com um colega de cela porque todo general de guerra obcecado por poder tem um segundo imediato para fazer o trabalho sujo. Dividir apenas um assistente nunca foi opção, porque isso significaria que um dos CEOs teria de fazer uma concessão. Estávamos os dois parados do lado de fora das novas portas do escritório e cada um tinha de defender a

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