Certa manhã, o corpo de uma adolescente de 16 anos, Natalie Martello, é encontrado enterrado no jardim de uma casa em Shropshire. Vinte e cinco anos depois, a melhor amiga de Natalie, que se tornou sua cunhada, investiga esse crime desvendando os segredos escondidos debaixo da superfície polida de uma família exemplar. A única pista que possui é a sua própria memória; e é justamente através da junção dos fragmentos da sua mente que se vai revelando, lentamente um todo em que, como num quadro, estão nitidamente desenhadas as imagens de um crime hediondo. Em O Jogo de memória somos atraídos tanto pela resolução de um crime real como pelas pesadas heranças familiares ou pelas tentativas de reconstrução de um trauma. Aqui deparamos com uma narradora que é o seu próprio detective, procurando pistas no passado para resolver os enigmas do presente.