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O jogo da direita na Nova República PDF

299 Pages·1989·71.006 MB·Portuguese
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Ko o mm . cite NA Classes empresariais influenciam eleições Classes empresariais influenciam eleições E ! reforma agrária | | UDR é contra reforma agrária Aformacomqueos diversos pi- UDRé contra Enquanto a UB incorporava a que as lideranças ruralistas consi- Raneonsé, bArrasmialenidro Dnraetiufruaslsi,zad4o4, pofElneqrousaantCoonaf ional poderosa Confederação Nacional deravam "demagógica, de papel" O ciando o re- obteveoseu B.4.em Ciência da, Agriculrur] le os da Agricultura, surgiu, entre os -mastambémparaexigir,Oquese- Políticaeo B.Hum.emHistó- grindesemprd par pespdoed8e6r,pfoo-i gfircaunldaersmeenmtper.eossácrriioasdodreestedrera -gadpo-ar,- rliaa”,.M"aasveorqdaudeeiirmapelpoiluíotiscafaazegnrdíecio-- rIisaraenla. UCnoimvpelrestidoaudeodmeesHtariafdao, r tuimcumloavrmiemnetnet)o l do-, h,inctaepgarcadiadaddee ucemr smeopvairmaednotdoasquterapdriectioennadiisaacsrseos-- ros RonaldoCaiado,AltairVeloso em Ciência Política em 1974, O cerseparado araà coação ciaçõesdeproprietáriosrurais,num reeSraelmvaodeosrtSaiddondeeyGFoairáisna-a ppearsscaonrd-o nalatUenrirva;eresiodaPdhe.Dd.eeLmeeCdisê,ncIin-a D ceisafçoõreçsodqeuepvriosl ralis- iinciossteeriahl,umrae-- etsaf!or.çRoqetureóvgiasdaaveamàs"euunsiãoobrjuertaivloiss-e paonro5d0ec1i9d8a5de,spsaormaenetsetabedluercaenrteaos Glolaístgicoaw,nEascóUcniiav,eersmid1a9d8e0.dÉe O attaé!.vRieotlreóngtaas Jvoso,sea suasstobsateaflihcaasz até violenta em seus métodos, a bases do que seria a estrutura de autorde "1964- Aconquista União Democi UcenuiãeomDemmaoicorádteic1a98R5u,ralpiasrtaalnuatsa-r edmapErleissáeróriioasdruorapiasísma-ifsoioraganenciezsasdia- dteornEasctiaodnaol" C(aVpoizteasli)stea""A(EIsn-- a cceolmetmodamsaaisoard meas,da intimidação (e dEra) área empresarniaiasl,atvuaalnetemsenn-a acoompotdoedarseacsonaôrmmaisc,od,anãiontsiómciodnatçrãao dataidveasdedemodbeislaipzarro-psreiacçoãnotrdaetaesrternats- paço eTempo); e tem artigos V aasompuoddaenrçeacsonpôomliítcioc,asnãeobsuóroccornáttria- cbaitoensarSaócCiâom-EacroanôdmeicEosst,uodosInestiDteu-- nascoletâneas "Sociedadepo- casasmeudmanfçavaosrpdoalítriecfaosremabuargorcárráitai-- parEa fhianvsidae:broenfsormmaotagirváorsia.para se líticanoBrasilpós-64"" (Brasi- -a cas em favorda reforma agrária - ntaolLidbaesraIln,staitCuoinçõfeesdeFriançanãcoeiNraacsi,o-a liense),. "Militares: pen- União Brasileira e a União Demo- Bancos criam Andrade afirma: psiarmuse)n,to"eNoavçãaoRpeoplúíbtliicca"a:(uPam- g Bancos criam cserráitaicacriRaudraalaisAtas.soNciaaçáãroeaBramsiillietiarra, seu Lobby Chegou nossavez! balanço" (L&PM)e "AsFor- seu Lo i çasArmadasnoBrasil"! (Espa- Além de s Além desuastentativas de asse- O empresário já demonstrava, ço & Tempo). Atualmente, é gufar ,diret gurar diretrizes governamentais em1985,queestavase preparando professordoDepartamentode V que atende: instrumentos que atendessem aos interesses do ara influenciar a configuração da rojeto políti- Ciências Sociais da Universi- setor e red! setor e reduzissem a presença da tura Assembléia Nacional Cons- e de alcance dade Federal Fluminense - máquinaesta máquinaestatalnaeconomia,avan- tituinte. À conquista do voto se (UFF), membro do Instituto Gio nopré andonoprocessodeprivatização, tornava: o novo empreendimento: dePolíticasAlternativasparao a QNE amb a CNFtambém fez esforços para empresarial, embora,inicialmente, ConeSul(Pacs)e juisador- 4 assegurarque todos,apoi- assegurarquea AssembléiaNacio- estesesforços fossem de cunho in- associado e membro-fundador s nal Constituil fros e evolu- nal Constituinte tivesse entre seus dividualouiniciativadeassocia doNúcleodeEstudosEstraté- u membros un o. Às desua ca- mdeembderloesgaudoms nqúumeerroesspuobnsdtaenscsieaml eGmaplrveãsaoriAanidsr.adCeo,meomprdeisriáariWoiblasioan- pgiicnoassd(aUnUinciavmerps)i.dadedeCam- a daeo)s daensleeigoasdodsoqseuteorfirneasnpcoenidreos.seOm nsoa,lvpãroe siAdnednrtaeded,aCermepsraelsáErmiporebeaina-- tçaesgoprrioavisoscóiraila.s,OScPIovmôSobsjeãtoivolsildiermain-- aos anseios do setor financeiro. O no, presidentedaCresal Empreen- dimentoseparticipações,bolilingdo tadosealvosimediatos - tais como publicitário Mauro Salles, um dos dimentoseparticipações,holdingdo d publicitário Mauro Salles, um dos J a Empresariado já Direita Militar estabelece e lembra j Empresariado já Direita Militar estabelece e lembra n tem candidato limites para abertura s tem candidato limites para abertura s [Coma ampla ressonância popu- da abertura e datransição, preser Naáreaespe larCeommtoarnoadmpolacraensdsiodnaâtnocidaoPENpo,pu- emNapáarrteiaculeasrp,ecniofiscarmeemnatneemsicleintatres- dvaanadboeratquurealaesdqauetsratnõseisçãior,repmreedsiear-- olatEempmrreosranroidadoocaNnadciidoantaoldtoamPbRéN,m epmo,rõpeasrticupollaíatri,coscÀ tigoRegime vvealnmdeontaequecloamsprquoemsettõiedsasirrcemoemdiao- o EmpresariadoNacional também porcapotisdoAntigoRegime velmente comprometidas com o decidi collorirseu mapa eleitoral. - também houp e Seapla movimen passadoeevitandoqueseremexes- decidiu colorirseu mapa eleitoral. também houve ampla movimen- passadoeevitandoqueseremexes- | Omitoencontravaseupúblicopre- se no baúdas lembranças. Porou- tação. À direita r, na realida- Omitoencontravaseupúblicopre- tação. À direita militar, na realida- se nobaúdas lembranças, Porou- ferencial, após o reconhecimento trolado, esta era, também a sua ferencial, após o reconhecimento de, é a confluência de pelo menos tro lado, esta era, também a sua da população. O empurráozinho de, é a confluência de pelo menos forma d e projetar-se, umavez que da população. O empurráozinho quatro vertentes, articulando não forma de projetar-se, uma vez que. vibra i juatro vertentes, articulando não s cúpula das ent BG viera RE um editorial do jornalista somente os setores considerados seus canais de acesso à cúpulaaa ain bloquea- RobertoMarinho,intitulado"Con- mais rígidos no final da transição, Forças Armadas estavam bloquea- aj por outras vocação". Nele, o presidente das mas também os mais duros! do dos ou engarrafados por outras cOrognacnliazmaaççõãeospGolroubmoafa"zicaanvdiigdoartous-a rexepgoiemnetmeislitdaar,EasscsoilmacSoumpoearligorundse quedsitrõeeistpaolmíitliictasa.rinicia,nestafase, Guerra. À intenção deste pivô era dua,s manobras;Pr aa primei,rane,stqaufeatsoe-, Guerra. À intencão deste pivô era duasmanobras:aprimeira,queto- rade consen s o" . de cunho "mo- Todo mundo conhece o trabalho dos lobbieseafeiadas "caixinhas" é-eleitorais. Além disso, muitos já leramerefletiramsobrejogadasmais perigosas,quelevaramaoBrasilde64 eaoChilede73. Sabe-se,hátempos, que as elites "plantam" notícias, fabricam greves e passeatas, formam O JOGO lideranças populares "confiáveis" e DA contamcomapoiodeseus paresdo Primeiro Mundo, até para derrubar DIREITA incômodos presidentes eleitos pelo voto.Estetemsidoo jogo,em vários paísesdaAméricaLatina,comojáes- creveu o cientista político René Dreifiiss,emlivrosanteriores. Agora,neste "Ojogodadireita", o autor de "1964 - Àconquista do Estado" e "A Internacional Capi- talista", deixa de lado as interven- ções quentes", E apresenta,passo a passo, o "frio" e sofisticado pro- cessodaselites,emtempodeabertura e "normalidade". O cenário é o Brasil da Nova República, onde os zelosos e competentes jogadores da direitasouberamavaliarasmudanças, sempreatentosa qualquerensaio de avançosocial.Ouvidooúltimosuspi- rodo regime militar (que deixou es- truturasintactas,nestasobrevida),es- psomofoacumuladonosom- »modificaramhábitosemoderni- zaram formas de ação. Grandes em- presários brasileiroschegaram a tro- carossombriosbastidoresdapolítica pelocentrodopalcoatécomocan- didatos - e adotaram um estilo mais aberto, onde muitas partidas foram jogadasàluzdodia. Com fôlego impressionante, oau- tor acompanhou as táticas mais no- vas(eoutrasnemtanto)destesvelhos atacantes, começando nos primeiros diasdogovernoSarney,passandope- lo desenho conservador da Assem- bléiaConstituinte edepois pelas ma- nobrascontraosadversáriosprogres- sistas, até chegar às articulações de um novoxadrez: oda disputa presi- dencial, após um jejum de quase 30 anos. Todo mundo conhece o trabalho dos lobbieseafeiadas "caixinhas" é-eleitorais. Além disso, muitos já leramerefletiramsobrejogadasmais perigosas,quelevaramaoBrasilde64 eaoChilede73. Sabe-se,hátempos, que as elites "plantam" notícias, fabricam greves e passeatas, formam O JOGO lideranças populares "confiáveis" e DA contamcomapoiodeseus paresdo Primeiro Mundo, até para derrubar DIREITA incômodos presidentes eleitos pelo voto.Estetemsidoo jogo,em vários paísesdaAméricaLatina,comojáes- creveu o cientista político René Dreifiiss,emlivrosanteriores. Agora,neste "Ojogodadireita", o autor de "1964 - Àconquista do Estado" e "A Internacional Capi- talista", deixa de lado as interven- ções quentes", E apresenta,passo a passo, o "frio" e sofisticado pro- cessodaselites,emtempodeabertura e "normalidade". O cenário é o Brasil da Nova República, onde os zelosos e competentes jogadores da direitasouberamavaliarasmudanças, sempreatentosa qualquerensaio de avançosocial.Ouvidooúltimosuspi- rodo regime militar (que deixou es- truturasintactas,nestasobrevida),es- psomofoacumuladonosom- »modificaramhábitosemoderni- zaram formas de ação. Grandes em- presários brasileiroschegaram a tro- carossombriosbastidoresdapolítica pelocentrodopalcoatécomocan- didatos - e adotaram um estilo mais aberto, onde muitas partidas foram jogadasàluzdodia. Com fôlego impressionante, oau- tor acompanhou as táticas mais no- vas(eoutrasnemtanto)destesvelhos atacantes, começando nos primeiros diasdogovernoSarney,passandope- lo desenho conservador da Assem- bléiaConstituinte edepois pelas ma- nobrascontraosadversáriosprogres- sistas, até chegar às articulações de um novoxadrez: oda disputa presi- dencial, após um jejum de quase 30 anos. [ René Armand Dreifuss | O JOGO DA DIREITA Na Nova República Vo | vos Petrópolis 1989 [ René Armand Dreifuss | O JOGO DA DIREITA Na Nova República Vo | vos Petrópolis 1989 René Armand Dreifuss * Depto. de Ciências Sociais — Universidade Federal Fluminense. * PACS — Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul. * NEE — Núcleo de Estudos Estratégicos — Unicamp. À GUISA DE PREFÁCIO.... A POPULAÇÃO E A CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA DE PODER DOMINANTE REPENSANDO A QUESTÃO DO PODER.. O exercício depoder... INTRODUÇÃO PODER E SOCIEDADE POLÍTICA DOMINANTE... Os COMPONENTES DA SOCIEDADE POLÍTICA DOMINANTE A Sociedade Política Armada... O 1989, Editora Vozes Ltda. O Governo Estatal e a Sociedade dos Políticos Desarmados. Rua Frei Luís, 100 25689 Petrópolis — RJ A SociedadePolítica Empresarial Preparando-se para o novo cenário Brasil Capítulo I A REORGANIZAÇÃO DAS FORÇAS DOMINANTES. Diagramação Daniel SantAnna PREPARANDO O TERRENO PARA OS NOVOS DESAFIOS Ospivôs PoLírICO-IDEOLÓGICOS Câmara de Estudos e Debates Econômicos e Sociais (Cedes) InstitutoLiberal.. Confederação Nacionaldas InstituiçõesFinanceiras (CNF) Composição: EDIÇÕES LOYOLA UniãoBrasileira de Empresários (UB) Rua1822 n. 347 — Ipiranga UniãoDemocráticaRuralista (UDR)... 04216— São Paulo — SP Associação Brasileira deDefesa da Democracia (ABDD) Tel.(011) 914-1922 Unidades de ação e agrupamentosda ultradireita A CONFIGURAÇÃO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Capítulo II Este livro foi composto e impresso nas oficinas gráficas da EDITORA VOZES LTDA. em agosto de 1989. A CONSTRUÇÃO DA MÁQUINA DE AÇÃO CONSTITUINTE...... René Armand Dreifuss * Depto. de Ciências Sociais — Universidade Federal Fluminense. * PACS — Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul. * NEE — Núcleo de Estudos Estratégicos — Unicamp. À GUISA DE PREFÁCIO.... A POPULAÇÃO E A CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA DE PODER DOMINANTE REPENSANDO A QUESTÃO DO PODER.. O exercício depoder... INTRODUÇÃO PODER E SOCIEDADE POLÍTICA DOMINANTE... Os COMPONENTES DA SOCIEDADE POLÍTICA DOMINANTE A Sociedade Política Armada... O 1989, Editora Vozes Ltda. O Governo Estatal e a Sociedade dos Políticos Desarmados. Rua Frei Luís, 100 25689 Petrópolis — RJ A SociedadePolítica Empresarial Preparando-se para o novo cenário Brasil Capítulo I A REORGANIZAÇÃO DAS FORÇAS DOMINANTES. Diagramação Daniel SantAnna PREPARANDO O TERRENO PARA OS NOVOS DESAFIOS Ospivôs PoLírICO-IDEOLÓGICOS Câmara de Estudos e Debates Econômicos e Sociais (Cedes) InstitutoLiberal.. Confederação Nacionaldas InstituiçõesFinanceiras (CNF) Composição: EDIÇÕES LOYOLA UniãoBrasileira de Empresários (UB) Rua1822 n. 347 — Ipiranga UniãoDemocráticaRuralista (UDR)... 04216— São Paulo — SP Associação Brasileira deDefesa da Democracia (ABDD) Tel.(011) 914-1922 Unidades de ação e agrupamentosda ultradireita A CONFIGURAÇÃO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Capítulo II Este livro foi composto e impresso nas oficinas gráficas da EDITORA VOZES LTDA. em agosto de 1989. A CONSTRUÇÃO DA MÁQUINA DE AÇÃO CONSTITUINTE...... O INSTRUMENTALPARTIDÁRIO NO CONGRESSO 109 Eixos DE PODER E FRENTES MÓVEIS DE AÇÃO 115 Modelando a opinião pública e o “públ ico interno” 118 A UB e asforças e linhas de atuação auxiliar 120 Frente da Livre Iniciativ 122 Frente Empresarial Mineira 124 Fórum Informal.... 124 Modelando o govern oe a economia. 125 Arrumandoasprópriasfileiras e as bases de atuação 129 O MITO DO BAÚ Pensamento Nacional das Bases Emp resaria is (PN BE, 130 Associação dos Jovens Empresários 134 Eixos efrentes: as arenas sociais epolíticas 135 O eixo de poder rural urbano ... 135 Movimento Democrático Urbano 149 A UDR Jovem... 154 eixo depoderempre sarial- militar 156 Movimento Cívico de Recuperação Nacional (MCRN). 156 O eixo operacional militar-empresarial e o alinhamento milit ar-civil..... 165 A União Nacional: de Defesa da Democracia (UNDD) Capítulo III GANHANDO E PERDENDO NA CONSTITUINTE.... 181 SERIA REALMENTE indispensável recolher documentos sigilosos, ouvir A OFENSIVA DA UB 181 fontesexclusivas, manterencontros discretos epesquisas em arquivosreservados,para AS ÁREAS-PROBLEMA. 183 desvendar o acontecer político? A ordem social . 184 A ordem econômica. 190 Esta minha velha dúvida chegou a inquietar meus ex-editores, Rose Marie Muraro e Fernando Sá, em 1987, em meio a conversas amenas sobre estudos de 198 A QUESTÃO DO REGIME E O MANDATO PRESIDENCIAL VOLTANDO AO CENÁRIO DE LUTA PRINCIPAL 207 conjuntura e análise de processo. A batalhapela ordem econômic, 216 Na verdade, nenhum de nós se sentia atraído pelo que logo foi batizado de O empresariado quermais 230 “mito do baú”. Naquela época, uma direita remoçada emergia com aNova República, Capítulo IV com um modelo recém-testado de fazer política. Seus líderes haviam trocado os bas- tidores pelo centro do palco, alguns até como estrelas dojogo político. De membros A CLASSE EMPRESARIAL BUSCA O PARAÍSO ... 249 discretosdeinstitutos como o Ipes,capazes deatuarnapenumbra—,comooforaJosé AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS.... 250 Ermíriode Moraes—, os homensda indústria haviam setransformado emprotagonis- CARTAS ESTADUAIS E LEGIS LAÇÃO COMPLEMENTAR.. 255 tas da disputa — como foi o caso de Antônio Ermírio. E ao leitor comum, antes de- A CAMPANHA PELA SUCESSÃO PRESIDENCIAL 256 savisado, agora cabia apenas um tanto de persistência e observação. Era só aprender A limpeza dopátio interno .. 257 a ler o jornal, cruzar as informações e desenrolar o novelo. Lá estava a trajetória Definindopartidos e candidatos 262 completa da elite brasileira, em sua nova briga pela direção da empresa Brasil. Definindoprojetospolíticos de campanha 265 Já não se via muito segredo.E eu, de certa forma, andava reagindo à idéia de Definindo bandeiras de luta na campanha realizando manobrasde que, atrás da informação e da análise, sempre haveria uma fonte oculta e um detalhe contenção efustigamento 266 não revelado. O mundo acadêmico, em sua grande maioria, sempre pesquisara em Definindo o apoio militar e neutralizando desmandos 272 segunda mão, aproveitando o trabalho de campo dosjornalistas —tanto dos que assi- Limitando a atuação d e extremistas e afoito: 274 namsuas matérias,quantodos anônimosrepórtereseredatores. Sãoeles os verdadeiros O Candidato 752 214 analistasdodia-a-dia,quefuçam,questionameservem,debandeja—comoverdadeiros O ex-tudo: muito ruído e poucas vozes 215 Encurralando os “touros broncos” 275 assistentes de pesquisa — a matéria-prima aos pensadores de gabinete. A queda livre da UDR 216 Nada demais. O problema, no caso, era levar o leitor comum ao hábito de Cuidando das forças aux iliares não desejáveis . 283 também ele juntar as notas, analisar e refletir. Afinal de contas, já não vivíamos sob Os ESTADOS-MAIORES E A SUCESSÃO PRESIDENCIAL.... 284 o tacão da censura. A imprensachamada “burguesa” — diversificadaecompetitiva— Definindo projeto político de Estado e programa de governo 285 fornecia uma larga colcha de notícias, suficientemente conflitivas para aguçar a nossa capacidade de tirar conclusões. 7 O INSTRUMENTALPARTIDÁRIO NO CONGRESSO 109 Eixos DE PODER E FRENTES MÓVEIS DE AÇÃO 115 Modelando a opinião pública e o “públ ico interno” 118 A UB e asforças e linhas de atuação auxiliar 120 Frente da Livre Iniciativ 122 Frente Empresarial Mineira 124 Fórum Informal.... 124 Modelando o govern oe a economia. 125 Arrumandoasprópriasfileiras e as bases de atuação 129 O MITO DO BAÚ Pensamento Nacional das Bases Emp resaria is (PN BE, 130 Associação dos Jovens Empresários 134 Eixos efrentes: as arenas sociais epolíticas 135 O eixo de poder rural urbano ... 135 Movimento Democrático Urbano 149 A UDR Jovem... 154 eixo depoderempre sarial- militar 156 Movimento Cívico de Recuperação Nacional (MCRN). 156 O eixo operacional militar-empresarial e o alinhamento milit ar-civil..... 165 A União Nacional: de Defesa da Democracia (UNDD) Capítulo III GANHANDO E PERDENDO NA CONSTITUINTE.... 181 SERIA REALMENTE indispensável recolher documentos sigilosos, ouvir A OFENSIVA DA UB 181 fontesexclusivas, manterencontros discretos epesquisas em arquivosreservados,para AS ÁREAS-PROBLEMA. 183 desvendar o acontecer político? A ordem social . 184 A ordem econômica. 190 Esta minha velha dúvida chegou a inquietar meus ex-editores, Rose Marie Muraro e Fernando Sá, em 1987, em meio a conversas amenas sobre estudos de 198 A QUESTÃO DO REGIME E O MANDATO PRESIDENCIAL VOLTANDO AO CENÁRIO DE LUTA PRINCIPAL 207 conjuntura e análise de processo. A batalhapela ordem econômic, 216 Na verdade, nenhum de nós se sentia atraído pelo que logo foi batizado de O empresariado quermais 230 “mito do baú”. Naquela época, uma direita remoçada emergia com aNova República, Capítulo IV com um modelo recém-testado de fazer política. Seus líderes haviam trocado os bas- tidores pelo centro do palco, alguns até como estrelas dojogo político. De membros A CLASSE EMPRESARIAL BUSCA O PARAÍSO ... 249 discretosdeinstitutos como o Ipes,capazes deatuarnapenumbra—,comooforaJosé AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS.... 250 Ermíriode Moraes—, os homensda indústria haviam setransformado emprotagonis- CARTAS ESTADUAIS E LEGIS LAÇÃO COMPLEMENTAR.. 255 tas da disputa — como foi o caso de Antônio Ermírio. E ao leitor comum, antes de- A CAMPANHA PELA SUCESSÃO PRESIDENCIAL 256 savisado, agora cabia apenas um tanto de persistência e observação. Era só aprender A limpeza dopátio interno .. 257 a ler o jornal, cruzar as informações e desenrolar o novelo. Lá estava a trajetória Definindopartidos e candidatos 262 completa da elite brasileira, em sua nova briga pela direção da empresa Brasil. Definindoprojetospolíticos de campanha 265 Já não se via muito segredo.E eu, de certa forma, andava reagindo à idéia de Definindo bandeiras de luta na campanha realizando manobrasde que, atrás da informação e da análise, sempre haveria uma fonte oculta e um detalhe contenção efustigamento 266 não revelado. O mundo acadêmico, em sua grande maioria, sempre pesquisara em Definindo o apoio militar e neutralizando desmandos 272 segunda mão, aproveitando o trabalho de campo dosjornalistas —tanto dos que assi- Limitando a atuação d e extremistas e afoito: 274 namsuas matérias,quantodos anônimosrepórtereseredatores. Sãoeles os verdadeiros O Candidato 752 214 analistasdodia-a-dia,quefuçam,questionameservem,debandeja—comoverdadeiros O ex-tudo: muito ruído e poucas vozes 215 Encurralando os “touros broncos” 275 assistentes de pesquisa — a matéria-prima aos pensadores de gabinete. A queda livre da UDR 216 Nada demais. O problema, no caso, era levar o leitor comum ao hábito de Cuidando das forças aux iliares não desejáveis . 283 também ele juntar as notas, analisar e refletir. Afinal de contas, já não vivíamos sob Os ESTADOS-MAIORES E A SUCESSÃO PRESIDENCIAL.... 284 o tacão da censura. A imprensachamada “burguesa” — diversificadaecompetitiva— Definindo projeto político de Estado e programa de governo 285 fornecia uma larga colcha de notícias, suficientemente conflitivas para aguçar a nossa capacidade de tirar conclusões. 7 Assim, do papo à idéia dolivro, foi um pulo. A conclusão,afinal, era óbvia: a realidade estava ali, na cara, desafiando a nossa paciência. Fernando sugeria que se embutisse ao que seria um amplo retrato das velhas e novaselites a explicitação dos métodos de planejamento e estudo da ação política. Rose queria abundância de nomes e fatos. E todos, enfim, queríamos fazer o simples exercício de enxergar o Brasil, ou melhor, os atores do primeiro time, que fazem e desfazem o desenho do futuro. À GUISA DE PREFÁCIO Aotodo, foram 15 meses e 75 mil páginas dejornais e revistas. O resto foi o quebra-cabeça da reconstrução, da interpretação e da previsão. E então comecei a encontrar os protagonistas, sempre ocupados com reuniões que podiam gerarmedidas, alianças eaté mesmo organizações. Na coluna social, umanota às vezes davaconta de um novo convidado pata o jantar. E as pistas se avolumavam — das manchetes ao noticiáriopolíticoeàs páginas longínquas daseçãodeeconomia,passandoporcolunas assinadas e até por mexericos. Foi umatarefasemmistérios, mas absorventee desgastante.Enela, sobretudo nos últimos cinco meses, alguns amigos forneceram o incentivo indispensável. Entre eles,Domício ProençaJúnior—queajudou adecifraros segredos (estes sim,terríveis) de um microprocessador de texto; Ronaldo Coutinho — pelo apoio decidido, como A POPULAÇÃOE A chefe do meu departamento, na UFF; Sergio Murillo Pinto, Sônia Rummert, José CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA DE PODER DOMINANTE Drummond Saraiva, Iara Ilgenfritz, Ricardo Bueno e Shirley Fioretti — pela torcida, pelos telefonemas de alento e pelos palpites sempre úteis; Pedro Henrique de Paiva - pela capacidade de aturar um paciente estressado; Luiza Souza da Silva — pela dedi- A marca registrada das transformações do período republicano brasileiro — cação e pelo excelente café; Luiz Galli e Olympio Pimentel, do Farfarello, e Rogério seja em suafase velha, moderha, recente ou prematuramente envelhecida — é a da Nogueira Pinto, da Bolognesa — pela boa mesa e pela acolhida sempre carinhosa; jo social e política morosae arrastada, imediatista e preservadora de conteúdo. Dênis de Morais —pelo interesse,pela leiturac pelacrítica inteligente e detalhada de Trata-sedeumconstanterealinhamentopolíticoconservador,apoiadonotransformismo cada capítulo; Marcos Arruda, do PACS —pela compreensão,pela força e pelas con- institucional e escorado na intervenção corretiva, geralmente administrativa (buro- dições de trabalho que me assegurou. crático-partidária),policialescaoumanipulativadeopiniãopúblicae,muitasvezes,por via militar. Poderíamos dizer que o realinhamento político conservador é da própria Quero lembrar, especialmente, o meu ex-editor, Fernando Sá, que acompa- essência daselitesdominantesbrasileirasetemsidoamarcaregistradade suaspráticas nhouo trabalho, dia após dia, ouvindo, sugerindo e ajudando a superar os vários obs- edo processopolítico porelas encaminhado ao longo deste século. A recente transição táculos da criação. A cumplicidade do editor — fundamental para qualquer autor — do regime autoritário empresarial-militar para a presente situaçãopluralista não fugiu existiucomFernando,que,deformacompetenteededicada, estevepresente,atémesmo à regra: transcorreu como mais um processo de realinhamento conservador entre os quando já afastado da produção deste livro. setores dominantes do país, gestado e *conchavado” no interior da Sociedade Política Mas O texto surgido da pesquisa e análise não teria se transformado em livro dominante. E o contínuo realinhamento conservador tem, por sua vez, uma contrapar- sem a indispensável e solidária colaboração de Maria Helena Malta, corrigindo e tida no sistemático desarranjo da sociedade civil-popular, permanentemente destruída, criticando. Obrigado, Lena. Valeu. desarticulada ou distorcida pela intervenção repressiva das elites dominantes. Defato, a Sociedade Política Brasileira não nasceu de rupturas profundas entre estratos sociais, camadas e segmentos dominantes tradicionais e as novas classes capitalistas,masdeumprocessodeconvergênciadeclasseseelitesdominantes.Também não se configura pela ruptura destes agrupamentos sociais com as camarilhas buro- crático-políticas dirigentes e suas práticas, nem com os lineamentos essenciais das instituições vigentes, que seriam readequadas, num processo de reformulação de fachada”, às necessidades de preservação e reprodução dos setores dominantes. Em suma: O processo de configuração política das diversas formas de associação político- -econômico-culturaldos setores dominantes brasileiros—atravésdeumjogo decartas marcadas,restritivo em termos sociais e racialmente seletivo — sempre foi o de real- inhar posturas, conservando posições.

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