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O Guia de Cinematografia DSLR PDF

71 Pages·2012·9.66 MB·Portuguese
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1 nofilmschool.com/dslr A versão atualizada deste guia pode sempre ser encontrada em: 2 http://nofilmschool.com/dslr Este documento é licenciado sob as diretrizes Creative Commons, então as seguintes liberdades se aplicam. Porém, eu lhe pediria que não enviasse este PDF via e-mail para amigos, ao invés disso, mande-os para http://nofilmschool.com/dslr, onde eles podem obter uma cópia(em inglês) do guia DE GRAÇA. Muito obrigado. (texto original, como não há cópia em português no site, o compartilhamento pode se dar de formas diferentes). Você é livre para: Compartilhar - copiar, distribuir e transmitir o trabalho. Adaptar - Adaptar o trabalho. Sob as seguintes condições: Atribuição - Você deve atribuir o trabalho na maneira especificado pelo autor (mas não de uma maneira que pareça que eles endossam seu trabalho ou usam seu trabalho). Não-Comercial - Você não pode utilizar este trabalho para propósitos comerciais. Compartilhar de forma semelhante - Se você alterá-lo, o construir algo em cima deste trabalho, você deve distribuir o trabalho resultante sob a mesma licença deste. Você pode achar mais sobre Creative Commons em: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/us/ nofilmschool.com/dslr Nota do tradutor 3 Antes de tudo é necessário deixar claro que não se trata de uma tradução oficial ou profissional, o que verão a seguir é uma livre-tradução que privilegia o sentido em detrimento ao preciosismo literário. Em dados momentos houve a preferência de manter os termos utilizados em inglês (optei por tal forma pois durante meus anos de estudo acabava me deparando mais com estes termos em inglês do que em português). Este trabalho de tradução segue as especificações citadas na página anterior e está licenciado sob a mesma opção Creative Commons do original. (Caso tenha dúvidas sobre o que pode ou não ser feito, peço que volte a página dois). A intenção da tradução é ampliar a abrangência do conhecimento contido neste guia, que até então era limitado às pessoas que dominavam o inglês e/ou espanhol (devido a uma tradução feita posteriormente), como será definido mais a frente, tanto guia quanto tradução não são obras definitivas e o melhor caminho a seguir é ler este livro e ir imediatamente estudar mais e mais, para que possam assim construir o seu próprio conhecimento. Lembre-se que o Guia original é distribuído gratuitamente, assim como toda a tradução foi desenvolvida sem nenhuma remuneração e feita por um profissional da área audiovisual , portanto, releve alguma falha técnica linguística ou a falta de algum macete do mercado de traduções. Em muitos trechos o autor cita fontes e vendedores americanos, forçando-me a suprimir um pequeno trecho que não teria nenhum valor a brasileiros por conter informações estritamente estrangeiras. Este Guia é útil a autodidatas do meio audiovisual (como o autor original) e a alunos "oficiais" de cursos superiores de audiovisual (como é o meu caso), a informação contida nele é muito útil na prática. Caso ocorram dúvidas ou dificuldades o maior e melhor conselho é: busque conhecimento, não se paute apenas por este Guia (como o próprio nome diz, é apenas um Guia), portanto, busque fóruns, amigos, comunidades de estudantes e não estudantes, somente desta forma todas as especificidades contidas neste Guia ficarão claras. Sem mais delongas, vamos ao Guia, bom proveitos e bons estudos. Gustavo Fonseca Bacharel em Imagem e Som com especialização em Fotografia e Direção pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar. http://youtube.com/gunsfoe nofilmschool.com/dslr Índice 4 Capítulo 01 Introdução Capítulo 02 Conceitos Básicos Direção de Fotografia Capítulo 03 Escolhendo uma DSLR Capítulo 04 Poupando dinheiro Capítulo 05 Stuck Pixels Capítulo 06 Aliasing e moiré Capítulo 07 Rolamento do obturador Capítulo 08 Superaquecimento Capítulo 09 Lentes: Usando lentes fixas, escolhendo uma marca Capítulo 10 Lentes: Adaptando, Comprando Capítulo 11 Lentes: Distâncias Focais, Profundidade de Campo Capítulo 12 Lentes: Locação, Conversão Capítulo 13 Armazenamento (Para a Tomada) Capítulo 14 Suporte do Sistema Capítulo 15 Potência Capítulo 16 Áudio Capítulo 17 Firmware Magic Lantern Capítulo 18 Firmware GH1 Capítulo 19 Matte Box Capítulo 20 Filtros, ND Variável Capítulo 21 Visor LCD Capítulo 22 Monitor de Campo Capítulo 23 Editor de Estilo de Imagem Capítulo 24 Visão Geral de Pós Produção Capítulo 25 Armazenamento (Para a Edição) Capítulo 26 Transferindo, Visualizando e Transcodificando Capítulo 27 Sincronia de Áudio e Drift Capítulo 28 Redução de Ruído (Noise Reduction) Capítulo 29 Colorização Capítulo 30 Obrigado por ler nofilmschool.com/dslr Introdução 5 Por que as DSLR's são tão importantes? Sabe aquele "modo filme" escondido no sistema de menu da sua nova DSLR? Não é apenas uma nova característica. Junto com o surgimento de sensores CMOS maiores, HDSLR's são nada menos que uma revolucionária, democratizante, perturbadora tecnologia de cinema, tão importante quanto a invenção do filme em cores, 16 mm, ou HDTV. Não está convencido ainda? Eu escrevi mais sobre como a DSLR está afetando o futuro não só da fotografia de cinema, mas também da própria fotografia, assim como sua alta sensibilidade a baixas luminosidades possibilita a toda uma nova geração de cineastas ao redor do mundo contarem suas histórias. No entanto, vamos provar isto na prática, então aqui estão dez fantásticos exemplos de fotografia com DSLR's. Zacuto's Great Camera Shootout 2010 é outra grande demonstração do que DSLR's são capazes quando comparadas a (muito mais caras) câmeras de 35mm. Quanto às minhas próprias qualificações com DSLR's, eu gravei recentemente dois episódios da série RADAR da WBP Labs/Babelgum com uma Nikon D90, vários vídeos Behind the Scenes para a Focus Features com uma Canon 5D Mark II, algum outro material DSLR o qual ainda não posso falar publicamente, e filmei alguns projetos pré-DSLR (The West Side, ou um clipe que gravei quando tinha 19 anos). O vídeo digital está mudando tão rapidamente atualmente que um livro impresso sobre o assunto provavelmente estará desatualizado no momento em que chegar às prateleiras das lojas, o que é especialmente verdadeiro quando se trata do ciclo de rápido lançamento de DSLR's. Informações atualizadas podem ser encontradas em fóruns online, mas fóruns não possuem os princípios de organização de um livro, e como resultado, pode demorar um tempo absurdamente longo para reunir informações confiáveis (eu passei meses surfando em fóruns para montar meu próprio set de câmera). Assim, este guia: Espero que salve o dinheiro que os leitores poderiam gastar em livros desatualizados, e espero que salve os fóruns de tantas perguntas newbie - desculpe, "n00b". DSLR's (também chamadas de HDSLR e VDSLR) são um grande facilitador no front da “no film school”, pois elas tem preços acessíveis e permitem aspirantes a cineastas a seguirem o plano “compre uma câmera e aprenda”. Mas como com qualquer ferramenta criativa, uma DSLR é tão boa quanto a pessoa que a está utilizando – pois, enquanto essas câmeras oferecem um mundo de vantagens, elas também vêm com um considerável leque de desvantagens. Porém, essas desvantagens são compensadas e muito a fim de conseguir imagens fantásticas possíveis apenas com um sensor que é de vinte a trinta vezes maior que os similares dessa faixa de preço no mercado. Para enfatizar: essas câmeras não são projetadas para gravar filmes. Sua nofilmschool.com/dslr função primária continua em tirar fotografias still, mas o fato é que elas também gravam vídeos fantásticos de maneira muito barata, e por isso compensa utilizá-las, hackeá-las e passar por várias adaptações para usá-las. E não cometa erros: para 6 modificar essas câmeras still para que atuem como câmeras de cinema “verdadeiras”, há várias etapas para passar (veja o comprimento deste guia), mas você será recompensado utilizando uma câmera que muitos de nós poderíamos apenas sonhar sobre alguns anos atrás e muito mais baratas do que qualquer um de nós imaginou. Este guia assume alguns conhecimentos básicos de imagens em movimento, como exposição, velocidade do obturador, distância focal e taxa de quadros. Ele se foca em alguns desafios técnicos únicos para a gravação de vídeo com DSLR - ele não vai te ensinar como iluminar cenas, movimentos de câmera, ou cozinhar um café da manhã completo. Ele irá, no entanto, te ajudar a dar um grande salto para começar a descobrir como fazer filmes bonitos e baratos usando uma DSLR. Eu tenho crédito por apenas uma pequena porcentagem do conhecimento aqui. A grande maioria veio de formidáveis usuários de fóruns como DV info, Cinema 5d, DVXuser, REDuser e Creative Cow, novos sites como FreshDV e Pro Video Coalition e reconhecidos usuários de DSLR como Philip Bloom, Dan Chung, Vincent LaForet, Jon Fairhurst, Stu Maschwitz e Shane Hurlbut (para não mencionar o astro do Firmware Tramm Hudson). Tentei dar créditos e linká-los onde fosse possível, mas, em última instância está é a opinião de uma pessoa apenas. Peguei muitas das descobertas destes fóruns e usuários acima, as combinei com minhas próprias experiências e destilei todas em um único guia "economizador de tempo". Algumas pessoas irão discordar do que direi aqui, então, por favor, faça dos fóruns sua primeira parada após ler este guia. Deixe-me repetir: Se você tem perguntas, leve-as aos fóruns - Você terá uma rápida resposta e se beneficiará da sabedoria das pessoas. Por último, leve em conta o fato crucial que este guia é gratuito! Está ajudando muitas pessoas a economizarem muito tempo, e não custa nada, então com isto em mente, mantenha seus comentários e sugestões construtivos. Este guia é organizado na ordem do básico ao avançado, o que quer dizer que você pode lê-lo do começo em direção ao final caso seja novo na operação de DSLR, ou escolher os tópicos guiado pelo índice caso já seja um veterano. Sem mais delongas, vamos começar. nofilmschool.com/dslr Conceitos 7 Básicos de Cinematografia O que eu devo saber sobre cinematografia (digital)? Do e-mail de leitores, cheguei à conclusão que uma introdução básica a alguns conceitos presentes mais a frente neste guia pode ser de grande ajuda. Muitos de vocês já conhecem estes termos, então fique à vontade para pular este capítulo! Porém, se o seu conhecimento é em fotografia still ou se você é novo em imagens digitais no geral, este capítulo bônus irá ajudar a elucidar alguns conceitos de cinematografia que iremos trabalhar mais a frente. De modo algum este é um glossário extenso, mas é um bom ponto de início. Irei explicar as coisas do ponto de vista de um curso prático rápido ao invés de um teor científico, com uma perspectiva 100% correta semanticamente, pois eu acho que é mais interessante saber como alguma coisa funciona na prática do que saber todos os detalhes de por que isto funciona - caso você queira este último tipo de conhecimento, há com certeza milhares de bons recursos na internet para apoiar seu conhecimento. Aqui vão então, dez conceitos que você deve estar familiarizado: 1. Relação de Aspecto & Lentes Anamórficas Relação de aspecto costumava ser um tópico mais proeminente entre diretores de fotografia digital do que é hoje em dia: antes da invenção de câmeras de alta definição, o aspecto 4:3 adotado pela televisão era visto como indesejado por quem gostaria de ter um aspecto cinematográfico, pois o conteúdo 4:3 (ou 1.33:1) era associado com as transmissões televisivas, enquanto composições widescreen era o que as pessoas esperavam ver em cinemas. Quando dizemos "4:3", queremos dizer que a imagem tem quatro unidades de largura e três unidades de altura. Quando dizemos "1.33:1", queremos dizer... bem, você entendeu - a mesma coisa. Muitas vezes o ":1" é removido pois é implícito - fotógrafos simplesmente dirão "1.85" ao invés de "1.85:1". nofilmschool.com/dslr 8 A HDTV hoje em dia é widescreen por padrão, com uma relação de aspecto de 16:9 que se torna 1.78:1 - bem parecida com a relação de aspecto tradicional 1.85:1 de muitos filmes. Para além destas duas, praticamente indistinguíveis proporções, o outro aspecto widescreen mais comum é o 2.35:1 CinemaScope, que aparece frequentemente em salas multiplex em filmes com grandes orçamentos. Filmes com a proporção 2.35:1 são geralmente filmados com lentes anamórficas. Lentes anamórficas não são esféricas no sentido que comprimem as imagens para preencher o negativo ou sensor, com um passo adicional durante a projeção para "re-esticar" a imagem para o tamanho desejado. A imagem estranha aqui de uma lente com a abertura oval demonstra a natureza não esférica das lentes anamórficas (a abertura é perfeitamente redonda, mas a lente está distorcendo o que passa por ela). Embora seja possível acoplar uma lente anamórfica a uma DSLR, muitos de nós vamos simplesmente gravar no aspecto nativo de 16:9. 2. Bokeh Bokeh é uma das razões principais para muitos fotógrafos terem migrado para as DSLR's. Bokeh é um termo derivado da palavra japonesa "boke" a qual, grosseiramente traduzida, significa "qualidade de desfoque". Bokeh se refere às porções de uma imagem que são desfocadas nofilmschool.com/dslr ou embaçadas. Na maleta de ferramentas dos cineastas, o bokeh não é apenas uma qualidade estética agradável, mas também possibilita ao cineasta focar o olhar do espectador em um objeto ou área de interesse no quadro. Bokeh é uma função de 9 uma pequena profundidade de campo. 3. Compressão & Taxa de Bit's Compressão refere-se a um método de redução da quantidade de informação que uma DSLR produz, no caso de gravações de vídeos com DSLR's, todas as câmeras empregam métodos de compressão. Se você está acostumado a tirar fotos no formato JPEG, você está acostumado a capturar imagens comprimidas, enquanto RAW também pode empregar compressão, ele é geralmente pensado como "sem compressão". Isto se dá pois até onde os fotógrafos estão preocupados, quando nós falamos de compressão, estamos falando de compressão lossy - significando, um codec (algoritmo de compressão) que joga fora informação buscando reduzir o tamanho do arquivo. Como você pode imaginar, tirar porções de uma imagem tem efeitos colaterais negativos, e enquanto muitos codecs ajustam a percepção da imagem para minimizar o impacto percebido, a diferença está lá. Por exemplo, se você faz o upload de um vídeo no Youtube, o serviço re-comprime seu vídeo para otimizá-lo para a internet, você talvez não perceba essa compressão, mas cheque este vídeo que foi re-comprimido milhares de vezes e você pode ver que cada passo da compressão joga fora informação pelo caminho. Pelo lado positivo, porém, codec's lossy são a razão de podermos gravar horas de material em baratos cartões de memória flash como cartões CF ou SD. Os formatos mais comuns de compressão em DSLR's são h.264 e MJPEG, e enquanto ambos sejam lossy, o h.264 geralmente é muito mais eficiente (ele introduz menos artefatos na mesma taxa de bit do MJPEG). Taxa de bits é a quantidade de informação que um dado codec consegue aderir, altas taxas de bits são sempre melhores, pois elas utilizam menos compressão. Na gravação não há nenhuma DSLR que gere vídeos descomprimidos. 4. Profundidade de Campo A quantidade de objetos que estão no primeiro plano, médio-plano e plano de fundo que estão em foco ao mesmo tempo é uma função da profundidade de campo. Uma pequena profundidade de campo poderia significar que apenas um dos planos estava em foco, uma larga (ou grande) profundidade de campo poderia significar que todos os planos estão em foco ao mesmo tempo. A profundidade de campo é determinada pela distância focal e tamanho da abertura nofilmschool.com/dslr (veja abaixo mais sobre abertura). DSRL's explodiram em popularidade muito rápido por causa de sua habilidade em conseguir renderizar imagens com pequenas profundidades de campo. Isto se dá principalmente devido aos grandes sensores (veja 10 no próximo capítulo, "Escolhendo uma DSLR", para um exame dos tamanhos de sensores), que são exponencialmente maiores que os das antecessoras. Em um nível básico, baixa profundidade de campo (DOF, em inglês) permite aos filmmakers desfocar áreas que eles consideram sem importância ou que sejam indesejáveis no quadro. 5. Exposição & Abertura Exposição refere-se à quantidade de luz que entra para o sensor da DSLR (ou qualquer superfície de imagem). Ao tirar fotografias still, as DSRL's usam um obturador mecânico para regular a exposição abrindo por uma determinada quantidade de tempo (1/60 ou 1/1000 de segundo, por exemplo) e então fechando. DSLR’s geralmente são feitas para durar por milhares de ciclos de obturação, mas a 24 quadros por segundos, esse limite não seria atingido muito rápido? Não, pois no modo de vídeo, DSRL's usam um obturador eletrônico - o sensor basicamente desliga e liga para regular a exposição, ao invés de se basear em uma barreira física (o obturador mecânico) para regular a luz. Abertura refere-se à abertura ajustável perto da parte de trás da lente que deixa a luz passar - a quantidade de luz que ela transmite é geralmente definida como F-stop (T-stop é muito parecido, exceto que é medido e não calculado). Iremos mais a fundo na abertura dentro da sessão de Lentes do Guia, mas tenha em mente que o tamanho da abertura não afeta apenas a quantidade de luz, mas também a angulação dos raios de luz que atingem o sensor - uma abertura pequena gera uma imagem com grande profundidade de campo, enquanto uma grande abertura cria uma imagem com pequena profundidade de campo. 6. Distância Focal Tecnicamente, distância focal refere-se à distância na qual raios colimados são trazidos a foco. Um jeito fácil de pensar sobre isso: distância focal refere-se à ampliação da imagem. Uma grande distância focal, por exemplo, 100mm, faz objetos distantes parecerem maiores, enquanto estes mesmos objetos irão parecer menores com uma distância focal menor, por exemplo 35mm. Distância focal também se refere ao campo de visão, grandes distâncias focais possuem um campo de visão menor, enquanto pequenas distâncias focais possuem campos de visão maiores. Quando o nofilmschool.com/dslr

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