Fundação Francisco Manuel dos Santos Coordenador da Área Instituições: Pedro Magalhães Este estudo apresenta uma visão etnográfica de três funções Outros estudos representativas do Estado: o poder político personificado nos deputados à Assembleia da República; o poder judicial personificado Avaliações de impacto legislativo: droga e propinas [2012] nos magistrados ou oficiais de justiça de dois tribunais de primeira Coordenador: Ricardo Gonçalves instância; e a gestão do ambiente levada a cabo pelos técnicos Publicado em duas versões: estudo completo e versão resumida da Agência Portuguesa do Ambiente. Metodologicamente apoiado Justiça económica em Portugal [2013] em trabalho de campo intensivo com recurso à observação participante, Coordenadores: Nuno Garoupa, Pedro Magalhães procurando dar primazia às pessoas que, quotidianamente, fazem do e Mariana França Gouveia. Publicado em 9 volumes Estado uma realidade concreta e actuante, o estudo retrata e analisa Segredo de justiça [2013] os meandros do funcionamento daquelas quatro instituições, Fernando Gascón Inchausti procurando compreender o trabalho dos seus agentes nas suas vertentes interaccionais, sociotécnicas e culturais. Feitura das leis: Portugal e a Europa [2014] João Caupers, Marta Tavares de Almeida e Pierre Guibentif LOPES, Daniel Seabra, antropólogo de formação, é investigador no Centro de Portugal nas decisões europeias [2014] Investigação em Sociologia Económica e das Organizações (SOCIUS/CSG) e professor Coordenadores: Alexander Treschel e Richard Rose O ESTADO auxiliar convidado no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG-ULisboa). Entre as O suas áreas de pesquisa incluem-se os estudos sociais de finança, as novas configurações Juízes na Europa: formação, selecção, promoção e avaliação [2015] E do policiamento e da segurança, e a etnografia organizacional. S Carlos Gómez Ligüerre T A FROIS, Catarina, é investigadora FCT no Centro em Rede de Investigação em Valores, qualidade institucional e desenvolvimento em Portugal [2015] D O Antropologia e Professora Auxiliar Convidada no Departamento de Antropologia Alejandro Portes e Maria Margarida Marques P POR DENTRO do ISCTE-IUL. Das suas obras mais recentes destacam-se Mulheres Condenadas. O Histórias de Dentro da Prisão (Tinta-da-China), Peripheral Vision: Politics, Technology and O Ministério Público na Europa [2015] R José Martín Pastor, Pedro Garcia Marques e Luís Eloy Azevedo D Surveillance (Berghahn), Vigilância e Poder (Mundos Sociais) e A Sociedade Vigilante: Ensaios E sobre Identificação, Vigilância e Privacidade (Imprensa de Ciências Sociais). N Limitação de mandatos: o impacto nas finanças T MINEIRO, João, licenciado e Mestre em Sociologia pelo ISCTE-IUL, é atualmente locais e na participação eleitoral [2017] R O Doutorando em Antropologia com Bolsa de Doutoramento FCT no CRIA-IUL. Entre outros Coordenadores: Francisco Veiga e Linda Veiga temas, tem investigado políticas de ensino superior, praxes académicas, Estado e instituições Daniel Seabra Lopes políticas, desigualdades e classes sociais, sendo autor de mais de uma dezena de títulos O Impacto económico dos fundos europeus [2017] de publicação, entre artigos, livros e relatórios científicos. José Tavares, Ernesto Freitas e João Pereira dos Santos. Catarina Frois Publicado em duas versões: estudo completo e versão resumida João Mineiro CARVALHEIRA, Raquel, obteve o seu doutoramento em Antropologia no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, com uma pesquisa sobre relações de género e trans- Raquel Carvalheira formações da vida familiar em Marrocos. Actualmente é investigadora de pós-doutoramento no Centro em Rede de Investigação em Antropologia. Colaborou como investigadora em vários Ricardo Gomes Moreira projectos sobre património e turismo em países maioritariamente muçulmanos. Sofia Bento MOREIRA, Ricardo Gomes, é licenciado e mestre em Antropologia pela Universidade de Coimbra (2008) e pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (2014). É actualmente investigador doutorando no projecto COLOUR - The Colour of Labour: The Racialized Lives of Migrants, no mesmo instituto, explorando terrenos de pesquisa no cruzamento entre os Estudos da Ciência e a Antropologia. BENTO, Sofia, socióloga e professora associada no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG-ULisboa). É actualmente investigadora do SOCIUS, unidade especializada em Sociologia pertencente ao Centro de Investigação em Ciências Sociais e Gestão (CSG) do ISEG-ULisboa. É doutorada em Sociologia da Inovação pela École Nationale Supérieure des Mines de Paris. Pesquisa nos estudos sociais da ciência nomeadamente em temas como o clima, a água e o envolvimento dos cidadãos em políticas ambientais. Director de Publicações: António Araújo Um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos Conheça todos os projectos da Fundação em www.ffms.pt www.ffms.pt estudos da fundação Fundação Francisco Manuel dos Santos Coordenador da Área Instituições: Pedro Magalhães Este estudo apresenta uma visão etnográfica de três funções Outros estudos representativas do Estado: o poder político personificado nos deputados à Assembleia da República; o poder judicial personificado Avaliações de impacto legislativo: droga e propinas [2012] nos magistrados ou oficiais de justiça de dois tribunais de primeira Coordenador: Ricardo Gonçalves instância; e a gestão do ambiente levada a cabo pelos técnicos Publicado em duas versões: estudo completo e versão resumida da Agência Portuguesa do Ambiente. Metodologicamente apoiado Justiça económica em Portugal [2013] em trabalho de campo intensivo com recurso à observação participante, Coordenadores: Nuno Garoupa, Pedro Magalhães procurando dar primazia às pessoas que, quotidianamente, fazem do e Mariana França Gouveia. Publicado em 9 volumes Estado uma realidade concreta e actuante, o estudo retrata e analisa Segredo de justiça [2013] os meandros do funcionamento daquelas quatro instituições, Fernando Gascón Inchausti procurando compreender o trabalho dos seus agentes nas suas vertentes interaccionais, sociotécnicas e culturais. Feitura das leis: Portugal e a Europa [2014] João Caupers, Marta Tavares de Almeida e Pierre Guibentif LOPES, Daniel Seabra, antropólogo de formação, é investigador no Centro de Portugal nas decisões europeias [2014] Investigação em Sociologia Económica e das Organizações (SOCIUS/CSG) e professor Coordenadores: Alexander Treschel e Richard Rose O ESTADO auxiliar convidado no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG-ULisboa). Entre as O suas áreas de pesquisa incluem-se os estudos sociais de finança, as novas configurações Juízes na Europa: formação, selecção, promoção e avaliação [2015] E do policiamento e da segurança, e a etnografia organizacional. S Carlos Gómez Ligüerre T A FROIS, Catarina, é investigadora FCT no Centro em Rede de Investigação em Valores, qualidade institucional e desenvolvimento em Portugal [2015] D O Antropologia e Professora Auxiliar Convidada no Departamento de Antropologia Alejandro Portes e Maria Margarida Marques P POR DENTRO do ISCTE-IUL. Das suas obras mais recentes destacam-se Mulheres Condenadas. O Histórias de Dentro da Prisão (Tinta-da-China), Peripheral Vision: Politics, Technology and O Ministério Público na Europa [2015] R José Martín Pastor, Pedro Garcia Marques e Luís Eloy Azevedo D Surveillance (Berghahn), Vigilância e Poder (Mundos Sociais) e A Sociedade Vigilante: Ensaios E sobre Identificação, Vigilância e Privacidade (Imprensa de Ciências Sociais). N Limitação de mandatos: o impacto nas finanças T MINEIRO, João, licenciado e Mestre em Sociologia pelo ISCTE-IUL, é atualmente locais e na participação eleitoral [2017] R O Doutorando em Antropologia com Bolsa de Doutoramento FCT no CRIA-IUL. Entre outros Coordenadores: Francisco Veiga e Linda Veiga temas, tem investigado políticas de ensino superior, praxes académicas, Estado e instituições Daniel Seabra Lopes políticas, desigualdades e classes sociais, sendo autor de mais de uma dezena de títulos O Impacto económico dos fundos europeus [2017] de publicação, entre artigos, livros e relatórios científicos. José Tavares, Ernesto Freitas e João Pereira dos Santos. Catarina Frois Publicado em duas versões: estudo completo e versão resumida João Mineiro CARVALHEIRA, Raquel, obteve o seu doutoramento em Antropologia no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, com uma pesquisa sobre relações de género e trans- Raquel Carvalheira formações da vida familiar em Marrocos. Actualmente é investigadora de pós-doutoramento no Centro em Rede de Investigação em Antropologia. Colaborou como investigadora em vários Ricardo Gomes Moreira projectos sobre património e turismo em países maioritariamente muçulmanos. Sofia Bento MOREIRA, Ricardo Gomes, é licenciado e mestre em Antropologia pela Universidade de Coimbra (2008) e pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (2014). É actualmente investigador doutorando no projecto COLOUR - The Colour of Labour: The Racialized Lives of Migrants, no mesmo instituto, explorando terrenos de pesquisa no cruzamento entre os Estudos da Ciência e a Antropologia. BENTO, Sofia, socióloga e professora associada no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG-ULisboa). É actualmente investigadora do SOCIUS, unidade especializada em Sociologia pertencente ao Centro de Investigação em Ciências Sociais e Gestão (CSG) do ISEG-ULisboa. É doutorada em Sociologia da Inovação pela École Nationale Supérieure des Mines de Paris. Pesquisa nos estudos sociais da ciência nomeadamente em temas como o clima, a água e o envolvimento dos cidadãos em políticas ambientais. Director de Publicações: António Araújo Um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos Conheça todos os projectos da Fundação em www.ffms.pt www.ffms.pt estudos da fundação Largo Monterroio Mascarenhas, n.º 1, 7.º piso 1099‑ 081 Lisboa Telf: 21 001 58 00 [email protected] © Fundação Francisco Manuel dos Santos Novembro de 2017 Director de Publicações: António Araújo Título: O Estado por dentro: Uma etnografia do poder e da administração pública em Portugal Autores: Daniel Seabra Lopes Catarina Frois João Mineiro Raquel Carvalheira Ricardo Gomes Moreira Sofia Bento Revisão do texto: João Ferreira Design: Inês Sena Paginação: Guidesign Impressão e acabamentos: Guide – Artes Gráficas, Lda. ISBN: 978‑989‑8863‑40‑9 Dep. Legal: 434 939/17 As opiniões expressas nesta edição são da exclusiva responsabilidade dos autores e não vinculam a Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os autores desta publicação não adoptaram o novo Acordo Ortográfico. A autorização para reprodução total ou parcial dos conteúdos desta obra deve ser solicitada aos autores e ao editor. O ESTADO POR DENTRO Uma etnografia do poder e da administração pública em Portugal Daniel Seabra Lopes Catarina Frois João Mineiro Raquel Carvalheira Ricardo Gomes Moreira Sofia Bento O ESTADO POR DENTRO Uma etnografia do poder e da administração pública em Portugal O Estado por dentro ÍNDICE O Estado por dentro 15 Agradecimentos PARTE I O Estado por dentro: Teoria e método 19 Capítulo 1 19 Introdução geral: Mudar de história Capítulo 2 25 Etnografia, instituições e Estado 26 O surgimento da etnografia organizacional: Chicago e mais além 29 Em redor do laboratório: os estudos de ciência e tecnologia 34 As antropologias do Estado 36 Um campo emergente: a etnografia política 38 A etnografia organizacional no contexto português Capítulo 3 41 Escolher a etnografia 41 Metáforas etnográficas 42 Aproximações ao terreno e adaptações das equipas de investigação 45 Terrenos da etnografia: os três casos empíricos 46 Transversalidade dos contextos de observação 47 Métodos da etnografia PARTE II Etnografias do Estado Capítulo 4 53 O Parlamento por dentro 54 Quem são os deputados? 56 Políticos com e sem chave do carro no bolso 59 Ser deputado é uma camisola que se veste? 61 “Depois da Universidade é directo” 62 “Eu tive uma coisa muito gradual” 64 “Quando me falaram pela primeira vez em fazer parte da lista eu não levei a sério” 67 “Eu tinha um conjunto de vantagens competitivas” 68 “Um braço e uma perna no sistema, o coração fora do sistema” 70 “O que nós recebíamos antes de sermos eleitos é o mesmo que recebemos durante o tempo em que somos deputados” 72 Aprendendo hierarquias 74 “Metade do grupo parlamentar segue a marcha, segue a música.” 78 “Uma tensão permanente entre respeitar o indivíduo e garantir a disciplina” 81 “A regra é a disciplina” 86 “Para mim seria difícil e insustentável tomar uma decisão diferente daquela” 88 Palcos e bastidores: acção, actuação e encenação na discussão parlamentar 88 A arena do Plenário 99 A lenta travessia nas comissões parlamentares 105 Grupos de trabalho: facilitadores arriscados 107 Nos corredores é que se decide tudo? 110 Falar e ouvir: que relação com os cidadãos? 111 À segunda não se passa quase nada? 115 A reciprocidade com as organizações locais 116 Estar na rua 118 Da gravata às mangas arregaçadas: a representação plástica da actividade parlamentar 119 Redes online e equipas de comunicação 121 Em directo da frontline 123 Da sociedade para o Parlamento 125 Conclusão Capítulo 5 129 Tribunais por dentro 129 Introdução 132 Gestão processual: a ordem burocrática 134 O processo e a sua centralidade 137 Circuitos e trajectórias processuais 139 A tramitação e os tempos da justiça 142 A resiliência do papel em tempo de digitalização da justiça 146 A constelação judiciária 147 O tribunal como um centro 149 Modalidades de articulação interinstitucional 151 Tensões 153 A ordem ritual do julgamento 153 Cenário e actores 157 Acessos e logística 159 Parcerias e acordos tácitos 163 Limites do quadro ritual do julgamento 167 As etapas do julgamento 171 O predicado emocional 172 Fundo e superfície 176 Distância e intermediação 178 Picos de intensidade 180 Extravasamentos: violência e afectos 182 Os caminhos da decisão 182 Do inquérito à acusação, e da acusação à demonstração de prova 185 Entrar ou não entrar no jogo 188 Trabalhando a vontade, trabalhando a memória 191 A decisão 194 Conclusão Capítulo 6 197 O Ambiente por dentro 197 A Agência Portuguesa do Ambiente 198 O Departamento de Avaliação Ambiental 205 A história de uma instituição através do seu edifício 210 Conhecimento, burocracia e tomada de decisão 210 Um corpo de especialistas 218 Risco e incerteza: racionalidade, ponderação e confrontação na avaliação 234 Rigidez procedimental e contingência da avaliação 237 Os “elefantes brancos” na sala da Agência Portuguesa do Ambiente: participação pública e ordenamento do território 242 Depois da avaliação: controlo e mediação 247 Organização e práticas de trabalho 247 Hierarquia, ética profissional e crítica 252 Sociabilidades 254 Instrumentos de actuação 261 Conclusão
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