Um robô de equivalentes vitais humanos, HARLIE era o computador mais avançado do mundo, com circuitos tão similares ao cérebro humano que se revelava capaz não somente de resolver os mais complexos problemas, como também de fazer julgamentos, propor questões e pensar independentemente. Este propunha a construção de um novo computador chamado G.O.D. (Deus) (Graphic Omniscient Device), uma máquina que se tornaria parte de si e o capacitaria a estudar o próprio significado da existência. HARLIE desejava ser o computador definitivo. O oráculo que respondesse a todas as questões de todos os homens, e Auberson foi tomado pelas implicações daquilo. Tinha o homem finalmente criado uma super-tecnologia que numa reviravolta iria governá-lo? Combinando ciência pura e imaginação fértil e brilhante, esta obra constitui uma ficção científica arrebatadora e totalmente persuasiva e trata de uma máquina construída pelo homem que é virtualmente humana mas na verdade mais do que humana. Significaria isso a deificação da tecnologia já venerada de uma certa maneira pelo homem? Uma máquina assumindo atributos divinos não levaria o homem fatalmente ã sua deificação, seguida por um culto sistemático e obstinado? G.O.D. é a prefiguração terrível de tal coisa.