O DESPERTAR DOS MÁGICOS Introdução ao Realismo Fantástico Louis Pauwels & Jacques Bergier Éditions Gallimard, 1960 . LIBRIS MAGICIS . RuriaK InK. . { v. 1.06 } jerusalem ~ dez 2013 Sinopse Louis Pauwels e Jacques Bergier, O “ Despertar dos Mágicos ” Estamos diante de uma obra singular. Manifesto, tratado, obra esotérica, história, ficção científica, narrativa romanesca, coletânea de curiosidades, “O despertar dos mágicos” pode ser todas essas coisas mas não se encaixa em nenhuma. É uma defesa de uma estranha maneira de encarar o mundo: o realismo fantástico. Não confundir com o realismo mágico, gênero literário criado por escritores modernos sul-americanos como Jorge Luis Borges e Gabriel García Márquez, embora não deixe de haver alguma conexão. O realismo fantástico, segundo os autores do livro, é a disposição de investigar o mundo sem os “preconceitos” ditados pelo “cientificismo” e o “intelectualismo” da era moderna. Nas palavras de Louis Pauwels: "Há superstições antigas e modernas. Para certas pessoas, nenhum fenômeno de civilização é compreensível se não admitirmos, nas origens, a existência da Atlântida. Para outros, o marxismo chega para explicar Hitler". Em “O despertar dos mágicos”, a Alquimia é levada a sério, e os resultados dos alquimistas, como transformar chumbo em ouro, podiam ser antecipações ainda mais sofisticadas das transformações nucleares da Física Moderna. A História é revista, podendo ser o produto de uma guerra entre sociedades secretas, regidas pelos “Superiores Desconhecidos”. Hitler e o nazismo seriam uma tentativa de uma sociedade mística prevalecer sobre outra tecnocrática. Contando assim, parece piada; mas os autores levam a cabo seus argumentos com elegância, profundidade e erudição, amparados num monumental trabalho de pesquisa. Uma leitura instigante que, no mínimo, poderá abrir alguns horizontes. ÍNDICE Prefácio PRIMEIRA PARTE Homenagem ao leitor apressado. – Uma demissão em 1875. – As aves agourentas. – Como o século XIX fechava as portas. – O fim das ciências e o recalcamento do fantástico. – Os desesperos de Poincaré. – Somos os nossos próprios avós. – Juventude! Juventude! . A deleitação burguesa. Um drama da inteligência ou a tempestade do irrealismo. Perspectiva sobre outra realidade. – Para além da lógica e das filosofias literárias. – A noção do eterno presente. – Ciência sem consciência, e consciência sem ciência? – A esperança. Reflexões apressadas sobre os atrasos da sociologia. Um diálogo de surdos. – Os planetários e os provincianos. Um cavaleiro que regressou para junto de nós. – Um pouco de lirismo. A CONSPIRAÇÃO EM PLENO DIA A geração dos obreiros da Terra. – Sois um moderno atrasado ou um contemporâneo do futuro? – Um cartaz nas paredes de Paris em 1622. – Ver as coisas antigas com olhos novos. – A linguagem esotérica e a linguagem técnica. – Uma nova noção da sociedade secreta. – Um novo aspecto do espírito religioso Os profetas do Apocalipse. – Uma Comissão do Desespero. – A metralhadora de Luís XVI. – A Ciência não é uma Vaca Sagrada. – O Senhor Despotopoulos quer ocultar o progresso. – A lenda dos Nove Desconhecidos. Ainda uma palavra sobre o realismo fantástico. – Ali existiram técnicas. – Houve a necessidade do segredo e volta a haver. – Nós viajamos no tempo. – Queremos ver, na sua continuidade, o oceano do espírito, – Novas reflexões sobre o engenheiro e o mágico. – O passado, o futuro. – O presente atrasa-se nos dois sentidos. – O ouro dos livros antigos. – Um olhar novo sobre o mundo antigo. O saber e o poder ocultam-se. – Uma visão da guerra revolucionária. – A técnica ressuscita as Guildas. – O regresso à idade dos Adeptos. – Um romancista falara verdade: existem Centrais de Energia. – Da monarquia à criptocracia. – A sociedade secreta, futura forma de governo. – A própria inteligência é uma sociedade secreta. – Batem à porta. A ALQUIMIA COMO EXEMPLO Um alquimista no Café Procope, em 1953. – Conversa a propósito de Gurdjieff. – Um homem que pretende saber que a pedra filosofal é uma realidade. – Bergier arrasta-me a toda velocidade para um estranho atalho. – Aquilo que veio liberta-me do imbecil desprezo pelo progresso. – O nosso pensa mento secreto a respeito da alquimia: nem revelação, nem tentativa. – Rápida meditação sobre a espiral e a esperança. Cem mil livros que nunca são interrogados. – Pede-se uma expedição científica ao país da alquimia. – Os inventores. – O delírio pelo mercúrio. – Uma linguagem cifrada. – Terá existido outra civilização atômica? – Os pilares do museu de Bagdá. – Newton e os grandes iniciados. – Helvétius e Spinoza perante o ouro filosofal. – Alquimia e física moderna. – Uma bomba de hidrogênio sobre um fogão de cozinha. Materializar, hominizar, espiritualizar. Onde se vê um pequeno judeu preferir o mel ao açúcar. Onde um alquimista, que poderia ser o misterioso Fulcanelli, fala do perigo atômico em 1937, descreve a pilha atômica e evoca as civilizações desaparecidas. – Onde Bergier corta um cofre-forte com um maçarico e anda com uma garrafa de urânio debaixo do braço. – Onde um maior americano anônimo procura um Fulcanelli definitivamente oculto. – Onde Oppenheimer canta um dueto com um sábio chinês de há mil anos atrás. O alquimista moderno e o espírito de investigação. – Descrição do que faz um alquimista no sem laboratório. – A repetição indefinida da experiência. – O que espera ele? – A preparação das trevas. – O gás eletrônico. – A água dissolvente. – Será a pedra filosofal emergia em suspensão? – A transmutação do próprio alquimista. – Para além começa a verdadeira metafísica. Há tempo para tudo. – Há mesmo um tempo para que os tempos se reencontrem. AS CIVILIZAÇÕES DESAPARECIDAS Onde os autores descrevem o extravagante e maravilhoso Senhor Fort. – O incêndio do sanatório das coincidências exageradas. – O Senhor Fort vítima do conhecimento universal. – Quarenta mil notas sobre as tempestades de pervincas, as chuvas de rãs e os aguaceiros de sangue. – O Livro dos Danados. – Um certo Professor Kreyssler. – Elogio e ilustração do intermediarismo. – O eremita do Bronx ou o Rabelais cósmico. – Onde os autores visitaram a catedral de Santo Algures. – Bom apetite, Senhor Fort! Uma hipótese para a fogueira. – Onde o eclesiástico e o biologista fazem o papel de cômicos. – Pede-se um Copérnico da antropologia. – Muitos espaços brancos em todos os mapas. O Doutor Fortune não é curioso. – O mistério da platina derretida. – Barbantes que são livros – A árvore e o telefone. – Um relativismo Cultural. – E agora, uma boa historieta! Os nove bilhões de nomes de Deus Onde os autores, que não são nem muito crédulos, nem muito incrédulos, se interrogam a respeito da Grande Pirâmide. – E se existissem outras técnicas? – O exemplo hitleriano. – O império de Almançor. – Muitos fins do mundo. – A impossível ilha de Páscoa. – A tenda do Homem Branco. – As civilizações da América. – O mistério maia. – Da ponte de luz à estranha planície de Nazca. – Onde os autores não passam de pobres quebradores de pedras. Memória mais antiga do que nós... – Onde os autores voltam a encontrar pássaros metálicos. – História de um curioso mapa do mundo. – Bombardeamentos atômicos e naus interplanetárias nos textos sagrados. – Outra ideia sobre as máquinas. – O culto pelo cargo. – Outra visão do esoterismo. – A sagração da inteligência. – Mais uma história, por favor. Um cântico para São Leibowitz SEGUNDA PARTE ALGUNS ANOS NO ALGURES ABSOLUTO Todas as bolas no mesmo saco. – Os desesperos do historiador. – Procura-se inteligência mais sutil. – Dois amadores do insólito. – No fundo do Lago do diabo. – Um antifascismo oco. – Bergier e eu perante a imensidão do estranho. – Tróia também era uma tenda. – A história em atraso. Do visível banal ao invisível fantástico. – Apólogo do escaravelho de ouro. – Pode ouvir-se a ressaca do futuro. – Há apenas as frias mecânicas Na Tribuna das Nações recusam o Diabo e a loucura. – Há no entanto uma luta dos deuses. – Os alemães e a Atlântida. – Um socialismo mágico. – Uma religião e uma ordem secretas. – Uma expedição às regiões ocultas, – O primeiro guia será poeta. Onde se falará de P.J. Toulet, escritor menor. – Mas é de Arthur Machen que se trata. – Um grande gênio desconhecido. – Um Robinson Crusoé da alma. – História dos anjos de Mons. – Vida, aventuras e desgraças de Machen. – Como descobrimos uma sociedade secreta inglesa. – Um prêmio Nobel com máscara preta. – A Golden Dawn, suas filiações, seus membros e seus chefes. – A razão por que vamos citar um texto de Machen. – Os acasos mostram zelo O texto de Arthur Machen. – Os verdadeiros pecadores como os verdadeiro santos são ascetas. – O verdadeiro Mal assim como o verdadeiro Bem nada tem a ver como o mundo vulgar. – O que é pecado é conquistar o céu de assalto. O verdadeiro Mal torna– se cada vez mais raro. – O materialismo inimigo do Bem e ainda mais do Mal. – Apesar de tudo existe hoje qualquer coisa. – Se estais realmente interessados. A Terra oca, o mundo gelado, o homem novo. – Nós somos inimigos do espírito. Contra a natureza e contra Deus. – A sociedade do Vril. A raça que nos suplantará. Haushoffer e o Vril. – A ideia de mutação do homem. O Superior Desconhecido. – Mathers, chefe da Golden Dawn, encontra os Grandes Terrificantes. – Hitler diz que também os viu, – Uma alucinação ou uma presença real? – A porta aberta sobre outra coisa. – Uma profecia de René Guénon. – O primeiro inimigo dos nazistas: Steiner. Um ultimato aos cientistas. – O projeta Horbiger, Copérnico do século XX. – A teoria do mundo gelado. – História do sistema solar. – O fim do mundo. – A Terra e suas quatro luas. – Aparição dos gigantes. – As luas, os gigantes e os homens. – A civilização da Atlântida. – As cinco cidades de há 300.000 anos. – De Tiahuanaco às múmias tibetanas. – A segunda Atlântida. – O Dilúvio. – Degenerescência e cristandade. – Aproximamo-nos de outra era. – A lei do gelo e do jogo. Horbiger ainda tem um milhão de discípulos. – A expectativa do messias. – Hitler e o esoterismo em política. – A ciência nórdica e o pensamento mágico. – Uma civilização inteiramente diferente da nossa. – Gurdjieff, Horbiger, Hitler e o homem responsável do cosmo. – O ciclo do fogo. – Hitler fala. – O fundo do anti-semitismo nazista. – Marcianos em Nuremberg. – O antipacto. O verão do foguete. – Stalingrado ou a queda dos magos. A prece sobre o Elbruz. – O pequeno homem vencedor do superhomem. – É o homem pequeno que abre as porias do céu. – O crepúsculo dos Deuses. – A inundação do metropolitano de Berlim e o mito do Dilúvio. – Morte caricatural dos projetas. – O coro de Shelley. A Terra é oca. – Vivemos no interior. – O Sol e a Lua estão no centro da Terra. – O radar a serviço dos magos. – Uma religião nascida na América. – O seu projeta alemão era aviador. – O anti-Einstein. – Um trabalho de louco. – A Terra oca, os satélites artificiais e os alérgicos à noção do infinito. – Uma arbitragem de Hitler. – Para além da coerência. Levam-nos água ao nosso horrível moinho – O jornal dos Louros. – O Padre Lenz. – Uma circular da Gestapo. – A última prece de Dietrich Eckardt. – A lenda de Tule. – Um viveiro de médiuns. – Haushoffer, o mágico. – Os silêncios de Hess. – A suástica e os mistérios da casa Ipatiev. – Os sete homens que queriam modificar a vida. – Uma colônia tibetana. – As exterminações e o ritual. – Está mais escuro do que imaginais. Himmler e o problema ao contrário. – A curva decisiva de 1934. – A Ordem Negra no poder. – Os monges guerreiros com cabeças de morte. – A iniciação nos Burgs. – A última prece de Sievers. – Os estranhos trabalhos da Ahnenerbe. – O grande-sacerdote Frederico Hielscher. – Um apontamento esquecido de Jünger. – O sentido de uma guerra e de uma vitória.
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