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O APANHADOR NO CAMPUS UNIVERSITÁ- RIO: COMO CONSTRUIR QUALIDADE NO PROCESSO ENSINO – APRENDIZAGEM PDF

224 Pages·2015·49.294 MB·Portuguese
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O APANHADOR NO CAMPUS UNIVERSITÁ- RIO: COMO CONSTRUIR QUALIDADE NO PROCESSO ENSINO – APRENDIZAGEM TABAJARA LUCAS DE ALMEIDA ROBERT BETITO 2 E a vida? E a vida o que é, diga lá meu irmão. Ela é a batida de um coração? Ela é uma doce ilusão? E a vida? Ela é maravida ou é sofrimento? Ela é alegria ou lamento? O que é o que é, meu irmão? Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo, é uma gota, é um tempo que não dá um segundo. Há quem fale que é um divino mistério profundo, que é o sopro do Criador, numa atitude repleta de amor. Sempre desejada por mais que esteja errada. Ninguém quer a morte, só saúde e sorte. E a pergunta roda, e a cabeça agita. E eu fico com a pureza da resposta das crianças: é a vida, e é bonita, é bonita. Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar a beleza de ser um eterno aprendiz. Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será! Mas, isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita, e é bonita! O que é o que é? Luiz Gonzaga Jr. 3 Estamos brincando juntos de jogos mentais Derrubando barreiras, plantando sementes Brincando de guerrilha mental Cantando um mantra: Paz na Terra. Ficamos sempre brincando desses jogos mentais Com alguns druidas levantando o véu Fazendo guerrilhas mentais Que alguns chamam de mágica ou a busca do santo graal. O amor é a resposta e vocês sabem disso, certamente O amor é como uma flor, vocês têm que deixá-la crescer. Então continuem brincando juntos de jogos mentais Com fé no futuro a partir de agora. Não se pode vencer essas guerrilhas mentais Num lugar qualquer das pedras da nossa mente. Sim, estamos brincando de jogos mentais Projetando nossas imagens no espaço e no tempo SIM é a resposta e vocês sabem disso, certamente SIM é a rendição que tem que acontecer Então, continuem brincando desses jogos mentais Fazendo a dança ritual ao sol Milhões de guerrilhas mentais Colocando a força da alma na roda cármica Continuem brincando desses jogos mentais E erguendo o espírito da paz e do amor. John Lennon Mind Games 4 E quanto mais tudo seria sonhar com a cantoria de milhões de bocas por tantas milhas de terra e enquanto se fizesse luta se saberia: somos um bando e muitos outros. Bebeto Alves De um bando 5 Agradecimentos Ao Celso Luiz Lopes Rodrigues e Áttila Louzada Jr. pela revisão dos originais e observações pertinentes. Ao Dinei, Ana e Giba pelas idéias, ilustrações e diagramação. Dedicatórias À Cleuza Almeida, esposa, amiga, companheira, parceira e razão de vida. Ao meu pai, Albert Betito, cujos ensinamentos aqui se consolidaram. Aos que acreditam que é possível salvar o mundo. 6 Índice Aquela lenga-lenga tipo David Copperfield... ................... 8 Ah, o significado das palavras!... ..................................... 14 Confissões ......................................................................... 21 Motivação intrínseca ......................................................... 25 Encaminhando o problema ............................................... 28 A visão geral até agora ..................................................... 38 Iniciando a mudança ............... Error! Bookmark not defined. A Teoria da Escolha .......................................................... 48 A sobrevivência e a reprodução ............................................... 51 O amor e a amizade ................................................................. 57 O poder ..................................................................................... 62 A liberdade ................................................................................ 68 A diversão ................................................................................. 72 Entremeando necessidades ............................................. 78 Evoluir, tudo é comportamento ........................................ 84 A escolha da infelicidade .................................................. 91 Por que não nos damos conta? ....................................... 98 O apanhador no campus universitário ......................... 103 Apanhando no campus ................................................... 122 O processo de auto-avaliação ........................................ 126 Criatividade e escolhas ................................................... 133 7 Advogando em favor da causa ............. Error! Bookmark not defined. Catástrofes! ...................................................................... 144 Um pouco de paixão... ..................................................... 149 Eliminando a falsa consciência ...................................... 161 Duvidar sempre? ............................................................. 169 Anexo 1 – Textos publicados ......................................... 177 Anexo 2 - Estudo orientado ............................................ 183 Anexo 3 – Ficha de Avaliação de Aula .......................... 198 Anexo 4 – Pacto pela Qualidade .................................... 199 Anexo 5 – Teste de conscientização ............................. 200 Anexo 6 - Algumas correspondências recebidas ......... 203 Anexo 7 - Fotos de sala de aula em 1994 ...................... 218 Referências Bibliográficas .............................................. 219 8 9 Aquela lenga-lenga tipo David Copperfield... I am he as you are he as you are me and we are all together.1 (Lennon & McCartney) “Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam antes que eu nascesse, e toda essa lenga-lenga tipo David Cop- perfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso”. Esse é o primeiro parágrafo do livro “O Apanhador no Campo de Centeio”, de J.D. Salinger, que influenciou a minha adolescência, meu modo de pensar, meu saber. Salinger sabia, garanto, pelo menos intuitivamente, o que era Qualidade. Ele intuía que é necessário que as pessoas que dese- jam trabalhar com processos de Qualidade dêem-se a co- nhecer, pois Qualidade se faz mais facilmente com quem se gosta e se respeita. E é mais fácil gostar-se e respeitar-se quem se conhece melhor. Portanto, o que virá a seguir não é uma viagem egocêntrica dos autores, mas uma forma calcu- lada de atrair os leitores para o conteúdo deste livro. Ou se- ja, queremos que vocês nos conheçam para que possamos guardar uma possibilidade de que leiam nosso livro até o fim, usufruindo das informações e experiências que temos a contar. Conheçam, primeiramente, os seres humanos por trás do trabalho. Meu nome Tabajara, significa “senhor das tabas”. Meu pai, com seu espírito nacionalista, tirou este nome de um dicionário tupi-guarani, que divulgou na família nomes indígenas como Guaraci (sol), meu irmão e Iracema (lua), uma prima. Muito mais tarde um programa de televisão brin- 1 Eu sou ele, como tu és ele, como tu és eu e nós somos todos juntos – I’m the walrus – Lennon & McCartney 10 cou com o meu nome, associando-o a pilantragens organi- zacionais e industriais. Mas sou “original” desde 1949... Acredito que os nomes tenham influência sobre as personalidades e talvez esse nome incomum tenha forjado minha maneira de ser, de querer ser diferente, dessa mania pós-moderna de me encantar com o Tom Waits (não conhe- cem?!), por exemplo. Gosto de música e coleciono discos. Desde 1989 fa- ço, com amigos, um programa de rock (Metamorfose) na Rádio Universidade do Rio Grande (106.7 FM) e acredito que, com o tempo, isto ajudou a aproximar-me dos meus estudantes. Mas não houve premeditação nisso, somente a busca de prazer e diversão. Não sou muito dado aos esportes, porque os profes- sores de educação física quiseram me ensinar a ser compe- titivo e não aceitei, pois não gostava nem de ser derrotado, nem de derrotar ninguém. Admiro o cinema e as artes em geral (o que não ajuda muito a minha forma física). E ainda cultivo o esquecido hábito de ler. Creio que as artes têm o papel fundamental de desenvolver os nossos sentidos, nos- sa percepção do mundo, nossa sensibilidade social. Sou casado desde 1973 com a Cleuza e não temos fi- lhos. Ela e eu somos muito amigos e temos quase o mesmo perfil de necessidades básicas, valorizando muito a diversão e o trabalho. Falar da Cleuza é quase como falar de parte do meu corpo, tal o modo como nos tornamos em nossa convi- vência. Sou professor titular de Probabilidade e Estatística da Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG (http://www.furg.br) - com 51 anos no momento em que es- crevo este texto. Fiz Mestrado (1979) e Doutorado (1999) em Engenharia de Produção na Universidade Federal de Santa Maria, RS. Meu nome é Robert Betito. O Tabajara foi meu pro- fessor na disciplina de Métodos Estatísticos durante meu mestrado em Oceanografia Biológica em 1979. Quem imagi- naria naquela época que um dia seriamos amigos tão ínti- mos e cooperativos. Ao longo de nossa trajetória na FURG,

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