O Ano do Pensamento Mágico

234 Pages·1.241 MB·Portuguese

by  Joan Didion

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Copyright © 2005 by Joan Didion
All rights reserved including the rights of reproduction in whole or in part in any
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Título original: The Year of Magical Thinking
Copyright de tradução © 2021 por HarperCollins Brasil
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Capa: Túlio Cerquize
Diagramação: Abreu’s System
Conversão para ePub: SCALT Soluções Editoriais

CIP-Brasil. Catalogação na Publicação
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
Didion, Joan
O ano do pensamento mágico / Joan Didion;
tradução Marina Vargas. – Duque de Caxias, RJ:
HarperCollins Brasil, 2021.

Título original: The year of magical thinking
ISBN 978-65-5511-119-4

1. Didion, Joan, 1934- – Casamento 2. Didion,
Joan, 1934- – Família 3. Dunne, John Gregory,
1932-2003 – Morte e funeral 4. Escritoras
americanas – Relações com a família
5. Jornalistas – Estados Unidos – Biografia 6. Mãe
e filhos – Estados Unidos 7. Perda (Psicologia) 8.
Viúvas – Estados Unidos I. Título.

21-57735   CDD: 818.5409
Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427
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Este livro é para John e para Quintana
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ERMISSÕES E AGRADECIMENTOS
Sobre a autora
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A vida muda rapidamente.
A vida muda em um instante.
Você se senta para jantar, e a vida que você conhecia
termina.
A questão da autopiedade.
ESTAS FORAM AS primeiras palavras que escrevi depois do que
aconteceu. No computador, a data do arquivo do Microsoft
Word (Notas sobre a mudança.doc) é “20 de maio de 2004,
23:11”, mas deve ser porque o abri e salvei
automaticamente antes de fechar. Eu não tinha feito
nenhuma alteração naquele arquivo em maio. Não tinha
feito nenhuma alteração desde que escrevera essas
primeiras palavras, em janeiro de 2004, um, dois ou três
dias depois do que aconteceu.
Durante muito tempo, não escrevi mais nada.
A vida muda em um instante.
Um instante normal.
Em algum momento, com o objetivo de lembrar o que
parecia mais notável a respeito do que aconteceu,
considerei acrescentar as palavras “um instante normal”.
Em seguida, me dei conta de que não havia necessidade de
acrescentar a palavra “normal”, porque era impossível