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o agro-hidronegócio PDF

358 Pages·2013·11.15 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA NÚCLEO DE PÓS GRADUÇÃO EM GEOGRAFIA RAIMUNDA ÁUREA DIAS DE SOUSA O AGRO-HIDRONEGÓCIO NO VALE DO SÃO FRANCISCO: TERRITÓRIO DE PRODUÇÃO DE RIQUEZA E SUBTRAÇÃO DA RIQUEZA DA PRODUÇÃO SÃO CRISTÓVÃO MARÇO 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA NÚCLEO DE PÓS GRADUÇÃO EM GEOGRAFIA RAIMUNDA ÁUREA DIAS DE SOUSA O AGRO-HIDRONEGÓCIO NO VALE DO SÃO FRANCISCO: TERRITÓRIO DE PRODUÇÃO DE RIQUEZA E SUBTRAÇÃO DA RIQUEZA DA PRODUÇÃO SÃO CRISTÓVÃO MARÇO 2013 RAIMUNDA ÁUREA DIAS DE SOUSA O AGRO-HIDRONEGÓCIO NO VALE DO SÃO FRANCISCO: TERRITÓRIO DE PRODUÇÃO DE RIQUEZA E SUBTRAÇÃO DA RIQUEZA DA PRODUÇÃO Tese apresentada ao Núcleo de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Sergipe, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Geografia - área de Concentração Organização e Dinâmica dos Espaços Agrário e Regional, linha de pesquisa Organização e Produção do Espaço Agrário. Orientadora: Profa. Dra. Alexandrina Luz Conceição SÃO CRISTÓVÃO MARÇO 2013 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Sousa, Raimunda Áurea Dias de S725a O agro-hidronegócio no Vale do São Francisco : território de produção de riqueza e subtração da riqueza da produção / Raimunda Áurea Dias de Sousa ; orientadora Alexandrina Luz Conceição. – São Cristóvão, 2013. 356 f. : il. Tese (doutorado em Geografia) – Universidade Federal de Sergipe, 2013. 1. Geografia agrícola. 2. Geografia econômica. 3. Agro- hidronegócio. 4. Irrigação agrícola. 5. Agricultura e Estado. 6. São Francisco, Rio, Vale. I. Conceição, Alexandrina Luz, orient. II. Título. CDU 911.3:63(282.281.5) RAIMUNDA ÁUREA DIAS DE SOUSA O AGRO-HIDRONEGÓCIO NO VALE DO SÃO FRANCISCO: TERRITÓRIO DE PRODUÇÃO DE RIQUEZA E SUBTRAÇÃO DA RIQUEZA DA PRODUÇÃO Tese apresentada ao Núcleo de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Sergipe, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Geografia- área de Concentração Organização e Dinâmica dos Espaços Agrário e Regional, linha de pesquisa Organização e Produção do Espaço Agrário. Orientadora: Profa. Dra. Alexandrina Luz Conceição Aprovada em: São Cristóvão, 25 de março de 2013 __________________________________________________ Profa. Dra. Alexandrina Conceição (NPGEO) UFS Orientadora ____________________________________ Profa. Dra. Suzane Tosta Souza Examinadora _______________________________________ Profa. Dra. Chistiane Senhorianha Soares Campos Examinadora _____________________________________ Profa. Dra. Marta Inez Medeiros Marques Examinadora ___________________________________________ Profa. Dra. Marleide Maria Santos Sergio Examinadora À amizade de Pedro, Ronilson e, especialmente, Leandro, por, muitas vezes, terem sido meus professores, ao invés de meus alunos. AGRADECIMENTOS Minha gratidão à Profa. Drª e amiga Alexandrina Luz Conceição, por ser para mim, uma referência pessoal e intelectual, uma profissional comprometida, ética e humana que vive com cada um dos orientandos angústias e alegrias. Ser-lhe-ei sempre grata por ter acreditado em mim e por permitir que, por duas vezes, eu fosse sua orientanda. Muitíssimo obrigada. Ao Instituto de Geografia e Ordenamentos Territoriais da Universidade de Lisboa, em especial, ao Prof. Dr. Luiz da Costa Moreno por todo o acolhimento, estudos e orientações nas pesquisas. Ao NPGEO, pelo ensino e a Everton e Vivi pela disponibilidade e cordialidade. A FACEPE - Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco pela bolsa PRODOUTORAL (Apoio a Projetos Institucionais de Formação Doutoral Docente) concedida. Agradeço à CAPES pela bolsa para cursar o Estágio Sanduíche na Universidade de Lisboa em Portugal. Aos professores da Banca de Qualificação: profa. Dra. Valéria de Marcos (USP), profa. Dra. Marleide Sérgio (UFS), pelas contribuições e sugestões valiosas. Sou grata ao grupo SPARTAKUS, principalmente, Alexandrina, André, Ariel, Marcelo, Danilo e Renato, por todo o aprendizado teórico e por renovar em mim a esperança na sociedade socialista. Ao GPECT pelo conhecimento adquirido nos Fóruns, Encontros Nacionais, Interlocuções, discussões e troca experiência dos amigos: Marcelo, Danilo, Renato, Rosana, Jordana, Shiziele, Katiney, Vanessa, Dayse, Tereza, Ana Consuelo, Lucas e Duda. À amiga inesquecível Katiney, pela amizade. A amizade de Lucas e Duda. A Rosana e Shiziele pelas conversas e risadas. Sou eternamente grata a minha mãe Maria Dias e ao meu pai Agostinho Rodrigues, por terem me ensinado a lutar pela vida e a não desistir das coisas. Aos meus irmãos, Rizomar, Marinalva, Mara e Simara, por viverem comigo momentos de tristezas e alegrias. Todo o carinho dos cunhados Antônio e Meire Crista e dos sobrinhos Gustavo, Leandra, Ana Letícia e Ana Lígia. À profa. Iolanda pela correção minuciosa do português. A Paulo Pereira, pela confecção dos mapas dos Perímetros Irrigados. Agradeço a disponibilidade e acolhida dos pequenos produtores e trabalhadores assalariados do campo no Polo Juazeiro/Petrolina e em Portugal pelas contribuições prestadas. As empresas agrícolas do Polo e os Grupos de Portugal: Gerônimo Martins, Auchan e Continente pelo esclarecimento a respeito do comércio de frutas do Polo Juazeiro/Petrolina. Aos amigos da Universidade de Pernambuco – Campus Petrolina e Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhaes. Sou-lhes grata pela confiança e respeito. A Rose, amiga de todas as horas, muito obrigada. Assim, como Mary, Paulo, Micheline e César, minha gratidão. A amizade incondicional de Deise, Edilma, Edízia, Odete, Victor e Josemar sou-lhes grata pelos momentos de descontração. Por fim, a Josemar pelo companheirismo e confiança. Obrigada. A leitura geográfica da miséria exige o simples entendimento de que a apropriação do espaço é perversamente desigual. Somos responsáveis para manter acesa a criticidade e não nos omitirmos contribuindo para a goleada dos jogadores globais. No momento em que nos omitimos assumimos a responsabilidade histórica social contra os que têm fome. (CONCEIÇÃO, Alexandrina Luz/2005). RESUMO Comprova-se na presente tese que: por ser a natureza do capital força extratora do trabalho excedente o faz sem fronteiras. Para tanto, a competividade internacional e a eficiência produtivista norteiam a Política Agrícola Comum Europeia a subtrair a riqueza do Polo Juazeiro/Petrolina, na medida em que obtêm o controle da terra, água e todas as etapas da produção no campo, mediante a imposição do selo de certificações como determinante à livre circulação da mercadoria no Mercado Europeu. Centrado nas regras de acumulação e exploração do sistema do capital, o agro-hidronegócio se expande apoiado e incentivado pelo Estado, como sendo a única saída para elevar o nível de vida dos trabalhadores da cidade e campo justificado no quantitativo de emprego gerado que, por sua vez, pode resultar no consumo de produtos supérfluos na cidade. Enquanto esse discurso é propagandeado, a terra e água passam a ser apropriadas pelos proprietários do capital especificamente para produção de cultivos requeridos pelo mercado internacional. Assim, a procura de frutas tropicais pelos países que compõem a União Europeia tem permitido que a PAC exerça seu total domínio no Vale, determinando como deve comportar-se empregador e empregado, sem necessariamente ter o título de propriedade da terra. Desse modo, a politica de irrigação nas áreas em que foram implantados os Perímetros Irrigados, em especial: Bebedouro, Nilo Coelho e Salitre têm de fato ampliado quantitativa e qualitativamente a produção; porém, esse saldo aparentemente positivo tem sido extraído da renda da terra, materializado no trabalho precarizado e temporário dos assalariados, bem como na monopolização da terra dos pequenos produtores que ainda têm vínculo nominal com a mesma. É, portanto, a mediação da renda fundiária que está no centro dos fatores que promovem a separação entre o lugar da produção dos meios de vida que não assumem a forma de capital variável, necessários à reprodução do trabalhador e o lugar de produção e reprodução do capital. Com isso, o excedente do tempo de trabalho de que o capital se apropria é repartido por muitos agentes capitalistas no Polo e na Europa. Palavras chave: Agro-hidronegócio; riqueza; Perímetros Irrigados; Trabalho; Política Agrícola Comum.

Description:
Tem sede na cidade de Iracemápolis/SP. Disponível uva, goiaba, acerola etc. FOTO 28: - PÓS-COLHEITA DA MANGA – ETAPAS1 (SINTESE)107.
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