Título original: You Need a Budget Copyright © 2017 by YNAB Licensing LLC. All rights reserved. Copyright da tradução © Casa dos Livros, 2018 Direitos de edição da obra em língua portuguesa no Brasil adquiridos pela Casa dos Livros Editora LTDA. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser propriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação etc., sem a permissão do detentor do copyright. Contatos: Rua da Quitanda, 86, sala 218 — Centro — 20091-005 Rio de Janeiro — RJ Tel.: (21) 3175-1030 Diretora editorial Raquel Cozer Gerente editorial Alice Mello Copidesque Anna Beatriz Seilhe Revisão André Sequeira �aís Carvas Diagramação Ilustrarte Design e Produção Editorial Design de Capa Adalis Martinez Adaptação de Capa Osmane Garcia Filho Foto do autor Kate Benson Logo de capa Cortesia do autor Conversão para e-book Abreu’s System CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ M434n Mecham, Jesse Nunca mais �que sem dinheiro : o plano infalível para juntar grana e levar a vida que você merece / Jesse Mecham ; tradução Ulisses Teixeira. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Harper Collins Brasil, 2018. Tradução de: You need a budget ISBN 9788595085138 1. Finanças pessoais. 2. Orçamento �nanceiro. I. Teixeira, Ulisses. II. Título. 18-53353 CDD: 332.024 CDU: 64.03 Sumário Introdução CAPÍTULO 1: Uma nova maneira de olhar para o seu dinheiro CAPÍTULO 2: Regra Um — Dê uma função ao seu dinheiro CAPÍTULO 3: Regra Dois — Aceite as suas despesas reais CAPÍTULO 4: Regra Três — Aprenda a levar porrada CAPÍTULO 5: Regra Quatro — Amadureça o seu dinheiro CAPÍTULO 6: Orçando como um casal CAPÍTULO 7: Acabe com as dívidas em qualquer situação CAPÍTULO 8: Ensinando os seus �lhos a fazer orçamentos CAPÍTULO 9: Quando estiver com vontade de desistir ÚLTIMAS PALAVRAS: Você consegue Agradecimentos Apêndice: onde ler, ver e ouvir todas as coisas YNAB Sobre o autor Para Julie… e para as outras seis pessoinhas que vivem na nossa casa. Introdução S e você está lendo este livro é porque o dinheiro o estressa de alguma maneira. Para alguns, pode ser o tipo de estresse de arrancar os cabelos. Outros podem apenas achar que não tem uma situação �nanceira tão boa quanto poderiam ter. Quer estejamos em pânico ou apenas nos sentindo apreensivos, pensar sobre dinheiro perturba a nossa paz o tempo todo e de diferentes maneiras. Em geral, nem notamos quando isso acontece. Você gasta 6 dólares em um sanduíche de peito de peru no trabalho e, enquanto está na �la do caixa, lembra-se da quantidade de frios fatiados na sua geladeira em casa. “Devia ter levantado mais cedo para preparar o almoço”, pensa. Lê um artigo sobre como a sua geração não está economizando o su�ciente para a aposentadoria e imagina se deve aumentar a contribuição da previdência privada. Você poupou uma grana para fazer uma reforma no banheiro, mas ainda está preocupado porque o seu laptop parece estar prestes a morrer, o cachorro está mancando de um jeito estranho e as mensalidades das universidades aumentando faz com que todo mundo pense que deveria viver à base de feijões em lata daqui até o dia em que os nossos bebês se matricularem na faculdade. Aquele sentimento de aperto atinge o coração, a respiração �ca um pouco acelerada e você culpa o seu dia a dia corrido pelo estresse. Essas pequenas facadas de preocupação são, na verdade, a mesma questão se repetindo: Será que eu posso pagar por isso? E isso pode ser algo pequeno, como um almoço com amigos, ou uma coisa tão grande quanto a aposentadoria. Essa pergunta assombra a todos nós, o tempo todo — não importa se estamos bem de vida ou sem um tostão, estamos sempre nos perguntando se podemos pagar por algo. A única pergunta que envolve dinheiro e rivaliza com a Será que eu posso? é a prima malvada dela: Será que eu deveria? Esta é, em parte, respondida pela nossa natureza competitiva, só que ainda mais por não sabermos o que queremos de verdade. Um colega diz que separa um dinheirinho todo mês para a faculdade dos �lhos, e você se pergunta se deveria fazer o mesmo. Sua prima enche o Instagram de fotos da família dela na Disney (só os melhores momentos, claro), e você pensa: “Será que eu deveria viajar nas férias?” Será que eu deveria sempre acaba se transformando em Será que eu posso?, e fazendo com que a ansiedade continue borbulhando. Então, sabemos que algo precisa ser feito — só não sabemos o quê, quando ou do que somos capazes. A maioria de nós congela nesse ponto e acaba não fazendo nada, em geral por uma das três razões a seguir: Não temos con�ança de que sabemos o que é melhor. Somos esmagados por opiniões e não fazemos ideia se devemos con�ar no nosso instinto, no cara gritando na TV ou em outra coisa completamente diferente. Não temos um sistema para tomar decisões. Vou falar muito sobre isso durante o livro, mas a questão principal é que precisamos de um sistema que guie as nossas decisões. Sem ele, estamos gastando e poupando por impulso. Temos medo de encarar a verdade. Nossas �nanças são um mistério. O dinheiro voa para dentro e para fora da nossa conta bancária, e a gente imagina que esteja tudo certo, porque o valor nunca bate no zero, mas não temos ideia do que está acontecendo de verdade. E temos medo de descobrir. O que fazer? Como quebrar essa paralisia com tantos fatores que o mantém em ponto morto? É isso que este livro vai ajudá-lo a descobrir. E o meu primeiro e melhor conselho pode fazer com que você deixe de lado qualquer impasse �nanceiro: Esqueça o dinheiro. Sério. Porque não é sobre o dinheiro. Tá bom, é um pouco sobre o dinheiro. Mas dinheiro não é a questão, não é o objetivo �nal. Na verdade, quando estamos estressados com as nossas �nanças, é porque não sabemos se as decisões que tomamos estão alinhadas com a vida que queremos. A pergunta que você deveria fazer a si mesmo não é Será que eu posso? ou Será que eu deveria? É O que eu quero que o dinheiro faça por mim? Responder essa indagação vai nos ajudar a lidar com opções in�nitas, com a pressão para nos manter no mesmo padrão que os vizinhos e com o medo paralisante de não estarmos sendo muito espertos com a nossa grana. O que eu quero que o dinheiro faça por mim? funciona como uma análise de instinto que nos ajuda a ver se as nossas prioridades estão guiando as nossas decisões �nanceiras. Quando sabemos o que queremos que o dinheiro faça, as opções se tornam bem menos assustadoras e a con�ança logo substitui o estresse. Análise de instinto: Vai nessa O que eu quero que o dinheiro faça por mim? Durante todo o tempo que você passou trabalhando, gastando, economizando e se estressando, já fez essa pergunta a si mesmo? Não se preocupe se a resposta for não. A maioria de nós não pensa no dinheiro dessa maneira e, para falar a verdade, é uma pergunta difícil de responder. Além disso, é normal que a resposta mude com o tempo. É por isso que você precisa fazer uma análise de instinto a cada decisão �nanceira que tomar. Ela vai con�rmar as suas prioridades ou abrir os seus olhos para as mudanças necessárias. Deixe-me ser claro: O que eu quero? e O que eu quero que o dinheiro faça por mim? são coisas diferentes. Não estou encorajando você a escrever a sua lista de presentes de Natal. O que eu quero que o dinheiro faça por mim? é sobre decidir que tipo de vida você quer ter e, então, criar um plano para que a grana o ajude a chegar lá. Se não está levando a vida que quer, como gostaria de viver? Não se preocupe se a resposta for algo radicalmente diferente da sua vida atual. Pense apenas no que é relevante para você. Talvez a sua vida dos sonhos envolva �car em casa com os �lhos, viajar para a Europa todo ano, voltar a estudar ou se estressar menos com as contas. Pode ser tudo isso. Não