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Novas especies de Oreodera A.-Serville, 1835 e Alphus White, 1855 (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae, Acanthoderini) da America do Sul PDF

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NOV/*S ESPÉCIES DE OREODERA A. - SERVILLE, 1835 EALPHUS WHITE, 1855 (COLEOPTERA, CERAMBYCIDAE, LAMIINAE, ACANTHODERINI) DA AMÉRICA DO SUL u Ubirajara R. Martins -4' Miguel A. Monné 2A ABSTRACT NEWSPECKSOFOtfEODEKAA.-SERVJLLE,1835ANDALPHUSWHITE,1855(COLEOPTERA, CERAMBYCIDAE,LAMIINAE,ACANTHODERINI)FROMSOUTHAMERICA.Newspeciesdescribed: Oreoderacurvata,fromFrenchGuianaandBrazil(Amazonas);O.sororcula,fromVenezuelaandGuiana;O. albilatera,fromEcuador;O.magnifica,fromBrazil(SãoPaulo);Alphusdiringsi,fromBrazil(Amazonas). KEYWORDS.Coleoptera,Cerambycidae,Acanthoderini,Oreodera,Alphus. INTRODUÇÃO ParaidentificarexemplaresdacoleçãodeCerambycidaedoCanadianMuseumof Nature,Ottawa,revisamosmaterialdosgénerosOreoderaeAlphus,dealgumasinstitui- ções,recebidoparaestudonosúltimosanos.Oestudoresultounadescobertadealgumas novas espécies descritas a seguir. O género Oreodera reúne, atualmente, 75 espécies que ocorrem do México à Argentinae boa parte delas foi ilustrada, o que facilita as identificações. Contudo, uma revisão deste género se faz necessária para reunir esse vultoso número de formas em gruposmaisfacilmentereconhecíveis.Alémdisso,algumasespéciesdevemserprovavel- mentesinonimizadaseoutrasforamtãosumariamentedescritasqueumestudodostipos seria imprescindível. Recentemente,MONNÉ&FRAGOSO(1988)publicaramdescriçõesde21 novas espécies acompanhadas de boas ilustrações e definiram apropriadamente Oreodera 1.MuseudeZoologia.UniversidadedeSãoPaulo,CP.7172.01065-970SãoPaulo,SP,Brasil. 2.MuseuNacional.UniversidadeFederaldoRiodeJaneiro,QuintadaBoaVista,20940-040RiodeJaneiro.RJ.Brasil. 3.DepartamentodeEpidemiologia,FaculdadedeSaúdePública,UniversidadedeSãoPaulo. 4.PesquisadordoCNPq. IHERINGIA,Sér.Zool.,PortoAlegre(74): 133-140,Maio 1993 134 MARTINS&MONNE quinquetuberculata (Drapiez, 1820), espécie até então de difícil interpretação. Alphusreúne 20espécies.Alphusdiringsi, sp. n., descritaadiante, é semelhanteà espécie-tipo,A. subsellatus White, 1855. O material mencionado pertence às seguintes instituições: American Museum of Natural History, New York, (AMNH); Canadian Museum ofNature, Ottawa (CNCC); InstitutoNacionaldePesquisasdaAmazónia,Manaus(INPA);MuseumofComparative Zoology,Cambridge, Mass. (MCZC); MuseuNacional,RiodeJaneiro(MNRJ); Museu deZoologia, Universidade de São Paulo (MZSP). Oreodera curvata, sp.n. (Fig. D 9.Tegumentocastanhooucastanho-avermelhado.Cabeçarevestidaporpubescência amarelo-olivácea. Fronteestreitacomfaixatransversaldepubescênciacastanho-escura entreostubérculosanteníferos.Lobosocularessuperioresmuitopróximoscompequena manchapretaentresi.Dorsodacabeçacomquatromanchaspretasorganizadastransver- salmente. Faceexternadoescapocompubescênciaamarelada,maisesparsanoladointerno. Flagelômeroscompubescênciaamarelo-esbranquiçadanabase eemáreagradualmente menorem direção aos flagelômeros apicais. Lado interno dos flagelômeros basais com franjae pêlos curtos. Protórax com pubescência amarelo-olivácea. Pronoto com seis manchas pretas: uma a cada lado externo dos tubérculos anteriores e duas acada lado entre o tubérculo anterioreolateral.Tubérculolateraldoprotóraxcónico,projetado.Discodopronotocom trêstubérculos:doisanterioreseumcentro-basalmenosprojetado.Duasfileirastransver- sais de pontos profundos junto às margens anterior e posterior. Regiões laterais ao tubérculo central com pontuação fina e esparsa. Escutelo com pubescência amarelo- olivácea. Elitros com pubescência predominantemente amarelada: densa na declividade basaleemfaixatransversalqueseprojetaposteriormentenafaceanteriordostubérculos centro-basais;poucoatrásdaregiãocentraldoélitroemfaixacurvatransversalenoquarto apicalemzigue-zagueirregular(fig. 1).Pubescênciapretanoladoexternodostubérculos centro-basais,empequenasmanchasdorsaisatrásdafaixacurvaeaoredordasmanchas emzigue-zague.Regiãocompreendidaentreafaixabasaleafaixacurvatransversalcom grânulospequenos,moderadamentedensos.Extremidadeselitraisobliquamentetruncadas compequenaprojeçãoexterna. Pernas e face ventralcompubescênciaamarelada. Último urosternito (9) longitu- dinalmente sulcado nocentro do terço basal, emarginado nabordaapical. Dimensões, emmm,9. Comprimentototal, 14,8-19,0; comprimento doprotórax, 2,6-3,5; maior largura do protórax, 4,5-5,7; comprimento do élitro, 11,2-13,9; largura umeral, 5,6-7,2. Material.GUIANAFRANCESA.Cayenne,parátipc>9,Coli.Deyrolle(MCZC).BRASIL.Amazonas: EstirãodoEquador(RioJavari),holótipo9,XI.1979,M.Alvarengacol.(MNRJ);ReservaDucke(AM 10,km 26),parátipo9,29.VUI.1978,armadilhadeMalaise(INPA). IHERINGIA,Sér.Zool.,PortoAlegre(74): 133-140,Maio 1993 NovasespéciesdeOreodera... ,- Discussão.Oreoderacurvata,sp.n.,insere-senumgrupodeespéciesqueapresenta élitroscomtubérculocentro-basaldesenvolvido,pontostuberculadosnametadeanterior efaixasirregulares,claras,pertodoápice(comonafig. 1);adeclividadebasaldosélitros pode ser ocupada por pubescência amarelada ou amarelo-olivácea, mais ou menos contrastante com aqueladorestante do terço anterior. Algumasespéciesdestegrupoforamilustradas:O.basipenicillataTippmann, 1960 (TIPPMANN, 1960: est. 10, fig. c); O.fluctuosa Bates, 1861 (MONNÉ & FRAGOSO, 1988: 816, fig. 8); O. inscripta Bates, 1872 (BATES, 1880, est. 10, fig. 11, sob a denominação equivocada de O. inscriptipennis). Outras espécies do grupo ainda não foram figuradas: O. graphipteraBates, 1885 (nãoexaminada); O. mimeticaLane, 1970 (não examinada); O. undulata Bates, 1861 (examinada). É provável que O. corticina Thomson, 1865 (nãoexaminada) pertençaaogrupo, mas adescrição original,extrema- mente resumida, não permite tomardecisões. Nenhuma das espécies ilustradas mostra a faixa clara, curva, levemente oblíqua logo atrás do meio dos élitros e nenhuma das descrições das espécies não figuradas mencionaessafaixa, portanto,opadrãododesenhoelitral permitedistinguirO. curvata de todas as demais. Oreodera sororcula, sp. n. (Fig.2) $.Tegumentovermelho-acastanhado. Cabeçarevestidaporpubescênciaamarela- da,poucomaisconcentradaentreostubérculosanteníferos;regiãointeroculardorsalcom pequena área triangularglabra. Lobos oculares superiores próximos. Antenas atingem o ápice elitral aproximadamente no meio do antenômero VII. Bases dos flagelômeros esbranquiçadas. Antenômero XI curvo no quinto apical. Lado interno dos flagelômeros III e IV com pêlos curtos, escuros. Protórax com pubescência amarelada; centro do prosterno com pubescência branca. Pronoto com três tubérculos; os látero-anteriores mais projetados que ocentro- basal.Tubérculoslateraisprojetados,cónicos. Distânciaentrepontosdafileiratransver- saljuntoàmargemposteriormaiorqueodiâmetrodospontos.Pontosjuntoàorlaanterior nãoalinhadosnocentro. Restantedasuperfíciepronotalesparsamentepontuada.Tubér- culo manifesto no limite entre o prosternoe o proepimero. Élitros com tegumento castanho-avermelhado; mancha lateral no terço anteriore faixaestreita,irregular,dorsalnoterçoapicalcomtegumentomaisescuroepubescência castanha.Declividadebasaleescutelocompubescênciaacastanhadamaisesparsadoque norestantedasuperfícieelitral.Nametadeapicalmuitosflocospequenosdepubescência branca, principalmente nos lados (entre as manchas escuras) e perto do ápice. Regiões látero-basaiscomgrânulos; osmaioresorganizadosemlinhacurtanomeiodabaseena declividade lateral. Metade apical sem grânulos, com alguns pontos constrastantes no dorso do terço apical. Extremidades truncadas com os ângulos suturai e marginal levemente projetados. Fémurescomdesenhosem zigue-zague de pubescênciaesbranquiçadanametade apical. Tíbias com anel branco central. Bases dos tarsômeros com pubescência esbranquiçada. Faceventrallisacompubescênciaesbranquiçadaaolongodetodaregião IHERINGIA,Sér.Zool.,PortoAlegre(74): 133-140.Maio 1993 136 MARTINS&MONNE central. Ç. Antenas ultrapassam o ápice elitral com dois artículos. Antenômero XI sem curvatura apical. Ultimo urosternito com sulco centro-basal. Dimensões, em mm, respectivamente tf/ç. Comprimento total, 13,0-15,8/16,1; comprimento do protórax, 2,3-2,6/2,8; maior largura do protórax, 3,8-4,9/5,0; compri- mentodoélitro, 9,8-12,0/12,0; larguraumeral, 5,0-6,5/6,4. Material.VENEZUELA.Amazonas:Mt.Duida. holótipotf,22.XII.1928,Acc.29500,Tatc.No.465 (AMNH).GUIANA.Tumatumari(RioPotaro),parátip.>Q IX.1912,Acc.4866(AMNH);UpperMazaruniR., parátipo9,IX-X.1938,A.S.Pinkuscol.(MZSP). Discussão. Oreodera sororcula, sp. n.. c semelhante a O. granulipennis Zajciw, 1963,tambémprocedentedaVenezuelaecomtubérculoentreoprosternoeoproepimero. MONNÉ & FRAGOSO O. granulipennis foi ilustrada por (1988: 822, fig. 13) e examinamos um machodestaespécie proveniente de Arabupo, Venezuela. O. sororcula difere de O. granulipennis: (1) disco pronotal com pontos entre os tubérculos; (2) declividade basal dos élitros com pubescência castanha, mais escurado que aqueladorestantedametade anterior; (3) basedosélitroscompontostuberculados pequenosentreosgrânulosmaiores;(4)terçoapicaldosélitroscompontoscontrastantes; manchas castanhas nos lados dos urosternitos (tf) indistintas. O padrão de colorido e grânulos da base dos élitros muito menos desenvolvidos permitem separarO. sororcula de O.pustulosa Monné & Fragoso, 1988. THOMSON (1865: 542) descreveu sumariamente O. tuberculata da Colômbia. Não conhecemos a espécie, mas os caracteres, pronoto bituberculado, densamente pontuado e tubérculos elitrais grandes e esparsos, mencionados na descrição não correspondem aO. sororcula. Oreoderaalbilatera, sp. n. (Fig.3) 9.Tegumentovermelho-acastanhado.Pubescênciageralamarelo-alaranjada.Sutu- ra frontal glabra. Antenas alcançam o ápice elitral aproximadamente no meio do antenômero VII. Pubescência antenal uniforme; as extremidades dos flagelômeros apicais mais escurecidas. Protórax com tubérculos laterais projetados. Pubescência uniforme. Tubérculos pronotais pouco projetados, recobertos pela pubescência. Pontuação do sulco anterior irregular; pontos do sulcoposteriordistantes. Tegumento elitral mais castanho nos lados da base. Pubescência alaranjadamais concentrada em pequena área longitudinal no dorso do terço apical. Pequena mancha oblíquadepubescênciapretanolocaldacristacentro-basalquenãoéprojetada.Meiodos lados commanchadepubescênciabrancamuitocompacta; essapubescênciaprolonga- separaodorsodosélitrosaoníveldomeioenessaregiãoestáentremeadaporpontosbem contrastantes.Metadebasalpontuada,semgrânulos. Caloumeralprojetado.Extremida- des obliquamentetruncadas. Fémures com alguns pontos contrastantes; anteriores robustos. Tíbias com pubescênciauniforme. Lados do metasterno compontos finos, muito esparsos. IHERINGIA,Sér.Zool.,PortoAlegre(74): 133-140,Maio 1993 Q NovasespéciesdeOreodera... ^7 I Dimensões,emmm,holótipo9.Comprimentototal, 12,6;comprimentodoprotórax, 2,2; maior largura do protórax, 3,9; comprimento doélitro, 9,2; largura umeral, 5,1. Material.EQUADOR.Pichincha:SantoDomingo(47kmS,RioPalenqueStation.250m) holótipo 17-25.11. 1979,S.A. Marshallcol.(CNCC). Discussão. Além de Oreodera albilatera, sp. n., O. cretifera Pascoe, 1859 e O. cretata Bates, 1861 também apresentam, nos lados dos élitros, mancha alongada de pubescência branca muito densa, sendo restrita à declividade lateral dos élitros sem prolongamento para aregião dorsal em O. cretifera e O. cretata. Morfologicamente O. albilatera assemelha-se a O. tijuca Marinoni & Martins, 1978, mas o padrãode colorido das duas espécies é completamente diverso. Oreodera magnifica, sp. n. (Fig.4) 9.Tegumentocastanho-avermelhado.Cabeçarevestidaporpubescênciaacinzentada; região occipital glabra, projetada anteriormente entre os lobos oculares superiores, envolveduasmáculasbrancasposteriores.Frontetransversal.Lobosocularessuperiores tãodistantes entre si quanto a largura de um lobo. Antenas atingem o ápice elitral aproximadamente naextremidade do antenômero VII. Escapo com pubescência esbranquiçada. Flagelômeros castanhos com bases acinzentadas; III-V com pêlos curtos e densos no lado interno. Protóraxcompubescênciaesbranquiçada.Tubérculolateraldoprotóraxmanifesto. Pronoto com três tubérculos: dois látero-anteriores, transversais, glabros no topo e um centro-posterior menos projetado. Superfície pronotal densamente pontuada; fileira transversaljunto àbase compontos subcontíguos. Escutelocompubescênciacastanho- escura. Élitros com sexto basal castanho-acinzentado e abundantes grânulos glabros; do sexto basal ao ápice densamente brancos; região central dessa área com faixa castanha oblíquaemsentidodescendentedamargemparaasutura;manchacastanhadensa,lateral, sem pontos no terço posterior, não alcança a sutura, delimita anteriormente uma área lateraldensamente branca; quartoapicalcom abundantespontosglabros. Extremidades elitrais obliquamente truncadas e com espinho curto externo. Fémures esbranquiçados com mancha castanha ao nível do terço apical. Metade basal das tíbias esbranquiçada; metade apical castanho-escura. Tarsômeros castanho- escuros. Face ventral com pubescênciaesbranquiçada; ladosdabase doúltimourosternito com manchacastanha arredondada. Dimensões,emmm,holótipo9.Comprimentototal, 19,0;comprimentodoprotórax, 3,0; maior largurado protórax, 5,3; comprimento doélitro, 14,5; largura umeral, 7,4. Material. BRASIL. SãoPaulo: CamposdoJordão,parátipostf,9,U. 1958, K. Lenkocol. (MNRJ): (Capivari, 1650m),holótipo9,1. 1954,Dirings(MZSP). Discussão.OpadrãodecoloridodosélitrosdeO. magnifica(fig.4)éúnicodentre as espécies dogénero. IHERINGIA,Sér.Zool.,PortoAlegre(74): 133-140,Maio 1993 MARTINS&MONNE 138 Alphusdiringsi, sp. n. 9. Tegumento castanho. Cabeçacom pubescênciaesbranquiçada. Fronte estreita. Sutura frontal prolongada até o occipício. Antenas atingem o ápice elitral aproximada- mente na extremidade do antenômero VIII. Escapo, base do pedicelo e antenômero III (ápiceexceto),salpicadosdepubescênciabranca.Regiãoescuradoápicedosantenômeros IV-XI gradualmente mais larga; a pubescência clara das bases gradualmente menos variegadaemdireçãoaos antenômeros apicais. Franjadepêlos dos flagelômerosbasais curta. Protórax com pubescência branco-amarelada entremeada por pontos pequenos, abundantes. Espinho lateral do protórax desenvolvido, acuminado, situado ao nível do terçoposterior. Pronoto com cinco tubérculos: dois centrais, desenvolvidos, glabros no topoetrêsadiantedadepressãobasal(umnomeioedoismaisexternosdoqueoscentrais). Lados doprotórax com umagibosidade transversalpróximaàorla anterior. Elitroscompubescênciaolivácea;regiãocentraldodorso, árealateralaoníveldo terçoapicaledeclividadeposteriorcompubescênciaesbranquiçada.Manchascastanho- escuras: pequena, suturai,juntoaoápicedoescutelo; dorsal, maisdesenvolvida,juntoà suturanoquartoanterior(juntocomaquelhecorrespondenooutroélitro,formaum"v" comramoscurtos); umamais alongadanadeclividade lateralaonível doterçoanterior. Cristacentro-basalcom apenas seis tubérculos desenvolvidos; poucos tubérculos gran- des,emlinhaoblíquadirecionadadoúmeroaomeio;úmerosabundantementetuberculados. Fémuressalpicadosdemanchasdepêlosbrancos.Extremidadesdastíbiasescuras. Face dorsal dos tarsômeros e face ventral do corpo compubescênciabranca. Dimensões,emmm,holótipo9.Comprimentototal,17,6;comprimentodoprotórax, 3,3; maiorlarguradoprotórax, 5,7; comprimento do élitro, 13,1; largura umeral, 7,4. Material.BRASIL.Amazonas:Benjamin Constant(RioJavari),holótipo9,IX.1961,Dirings(MZSP). Discussão. O aspecto geral de Alphus diringsi, sp. n., é semelhante ao de A. variegatus Mendes, 1938; A. senilis Bates, 1862 (única ocorrente na Amazónia); A. dejeani Lane, 1973 eA. subsellatusWhite, 1855. Anovaespéciedistingue-sedeA. senilis: (1)maioresdimensões; (2) ausênciade pubescênciacastanho-alaranjadaentre as cristas centro-basais dos élitros; (3) formada manchacastanho-escuradoquartoanterior;(4)grânulosgrandeseafastadossobreacrista centro-basal e no dorso da declividade lateral dos élitros; (5) extremidades elitrais truncadas. A presença de cinco tubérculos no pronoto permite distinguir A. diringsi de A. variegatus,A. subsellatuseA. dejeani, cujopronoto apresentatrês tubérculos. O nome específico é uma homenagem a R. von Diringshofen cuja coleção, resultante de muitos anos de trabalho, enriqueceu consideravelmente o patrimônio científico do Museu deZoologia. Agradecimentos.Aoscuradoresdascoleçõesmencionadasacimapeloempréstimodematerial;aoProf. JonasGruberpelaexecuçãodasfotografias;aoDr.RenatoC.Marinonipelacompanhiadedicadanoexamedos diapositivosdosholótipos. IHERINGIA,Sér.Zool.,PortoAlegre(74): 133-140,Maio 1993 NovasespéciesdeOreodera... 139 REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS BATES,H.W. 1880. BiologiaCentrali-Americana,Coleoptera,v.5,Londres,BritishMuseumofNatural History,p. 17-152,est. 3-11. MONNÉ,M.A.& FRAGOSO,S.A. 1988. NovasespéciesesinonímiadeOreoderaAudinet-Serville, 1835 (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae, Acanthoderini). Revta bras. Biol., RiodeJaneiro,48 (4): 811- 831. THOMSON, J. 1865. Diagnoses d'especes nouvelles qui seront décrites dans l'appendix du Systema Cerambycidarum. Mém.Soe.Roy.Sei.Liége, 19:541-578. TIPPMANN,F.F. 1960. StudienüberneotropischeLongicornier.III.(Coleoptera,Cerambycidae). Koleopt. Rdsch.,Viena,37/38: 82-217. Recebidoem13.1.1993;aceitoem5.02.1993 IHERINGIA,Sér.Zool.,PortoAlegre(74): 133-140,Maio 1993 MARTINS&MONNE 140 > i \ •# \ V Fig. 1-4. 1. Oreoderacurvata, sp.n.,parátipotf,comprimento, 14,8 mm. 2. O.sororcula, sp.n,holótipotf, comprimento, 15,8mm. 3. O. albilatera, sp.n.,holótipoÇ, comprimento, 12,6mm. 4. O. magnifica, sp.n., holótipo9,comprimento, 19,0mm.J.Gruberfoto. IHERINGiA,Sér.Zool.,PortoAlegre(74): 133-140,Maio 1993

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