A lita ilidad0 SOCIRI uma introdu0o macro conomia Leda Maria Paulani e M&cio Bobik Braga 3-a edi o - Revista e atualizada EdItora Saraiva www.saraivauni.com.br Leda Maria Paulani 35°>5 Wrcio Bobik Braga (Professores da FEA-USP) A Nova Contabilidade Social uma introdu0o à macroeconomia f MI/CUR LaB n,'. rL,,-,'"::i-.1l..7)i,i-L.1-44..---,,.-..z,Fr.,, r't,- -t" ...,-'.,.7. ,f;ii,)!_ ..-.-. agl i RG: „ISO 0 CSEdItora Saralva ' 0.7atza:_01 J121_, /.4-0__ i Av. Marques de S. Vicente, 1697 - CEP: 01139-904,,serym v4r., en, 7.7. Barra Funda — TEL.: PABX (0XX11) 3613-3000 ISBN 978-85-02-06430-0 Fax: (11) 3611-3308 — Televendas: (0XX11) 3613-3344 Fax Vendas: (0XX11) 3611-3268 — Sao Paulo - SP CIP-BRASIL CATALOGACAO NA FONTE Enderego Internet: http://www.editorasaraiva.com.br SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ P349 n Filiais: 3.ed. AMAZONAS/RONDONIA/RORAIMA/ACRE Rua Costa Azevedo, 56 — Centro Fone/Fax: (0XX92) 3633-4227 / 3633-4782 — Manaus Paulani, Leda Maria A nova contabilidade social: uma introdugao a macroeconomia / Leda BAHIA/SERGIPE Rua Agripino Ddrea, 23 — Brotas Maria Paulani, Marcia Bobik Braga. - 3. ed. rev. e atualizada. - Sao Paulo : Fone: (0XX71) 3381-5854 / 3381-5895 / 3381-0959 — Salvador Saraiva. 2007. BAURU/SAO PAULO (sala dos professores) Contain que005es pars revisao e exercicios de fixacao Rua Monsenhor Claro, 2-55/2-57 — Centro Anexos Fone: (0XX14) 3234-5643 — 3234-7401 — Bauru Apendices CAMPINAS/SAO PAULO Inclui bibliografia (Oslo dos pi ofessores) ISBN 978-85-02-06430-0 Rua Camargo Pimentel, 660 —Jd. Guanabara Fare: (0XX19) 3243-8004 / 3243-8259 — Campinas 1. Contabilidade social. 2. Contabilidade social - Brasil. 3. Contas CEARA/PIAUI/MARANHAO nacionais - Brasil. I. Braga, Marcia Bobik. II. Titulo. Av. Filomeno Games, 670 — Jacarecanga Fone: (0XX85) 3238-2323 / 3238-1331 — Fortaleza DISTRITO FEDERAL 07 -0 52 7 COD: 339.981 SIG Sul Od. 3 — Bl. B — Loja 97 — Setor Industrial Grafico CDU: 330.534(81) Pone: (0XX61) 3344-2920 / 3344-2951 / 3344-1709 — Brasilia GOIAS/TOCANTINS Av. Independencia, 5330 — Setor Aeroporto Fone: (0XX62) 3225-2882 / 3212-2806 / 3224-3016 — Goiania MATO GROSSO DO SUUMATO GROSSO Rua 14 de Julho, 3148 — Centro Fone: (0XX67) 3382-3682 / 3382-0112 — Campo Grande Copyright 0 Leda Maria Paulani e Marcia Bobik Braga MINAS GERAIS Rua Alem Paraiba, 449 — Lagoinha 2007 Editors Saraiva Pone: (0XX31) 3429-8300 — Belo Horizonte Todos os direitos reservados. 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Santa Madalena Nenhuma parte desta publicacao podera ser reproduzida Fone: (0XX12) 3921-0732 —S5o Jose dos Campos por qualquer meio ou forma sem a previa autorizacao da SAO PAULO Editors Saraiva. Av. Marques de Sao Vicente, 1697 — Barra Funds A violacao dos direitos autorais 6 crime estabelecido as Fone: PABX (0XX11) 3613-3000 / 3611-3308 — Sao Paulo Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do COdigo Penal. SOB RE OS AUTO RES LEDA MARIA PAULANI Doutora em Economia pela Faculdade de Economia, Administracao e Conta- bilidade da Universidade de Sao Paulo (FEA-USP), Leda Maria Paulani é professora titular do Departamento de Economia da FEA-USP e do curso de pos-graduacao em teoria economica do IPE-USP, presidente da Sociedade Brasileira de Economia Politica, consultora cientifica da Fapesp e pesquisadora do CNPq e da Fipe, ja ten- do tambem desenvolvido pesquisas para o PNPE (Ipea) e para o UNRISD (United Nations Research Institut for Social Development), em Genebra. Leda Paulani e membro do conselho editorial de varias publicacoes na area, como as revistas Estudos Economicos (IPE/USP), Indicadores Econo micos FEE (RS), Economia Ensaios (UFU) e Revista de Economia (UFPR). Com varios artigos publicados em jornais e revistas, como a Revista de Econo- mia Politica, Pesquisa e Planejamento Economic° (Ipea), Novos Estudos Cebrap, Lua Nova (Cedec), Indicadores Economicos FEE, Andlise Economica (UFRGS), Praga, Teoria e Debate, FIPE Informacoes, Informativo Dinamico I0B, Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil, Leda Paulani ganhou em 1993 o Premio USP de Excelencia Acade- mica, pela sua tese de doutoramento "Do Conceito de Dinheiro e do Dinheiro como Conceito". Contato corn a autora: [email protected] MARCIO BOBIK BRAGA Mestre e Doutor em Economia pela Faculdade de Economia, Administracao e Contabilidade da Universidade de Sao Paulo (FEA-USP), Marcio Bobik Braga e professor de Contabilidade Social e Macroeconomia da FEA-USP, campus de Ri- beirao Preto e co-autor do livro Manual de Economia, Equipe dos Professores da USP, da Editora Saraiva. A NOVA CONTABILIDADE SOCIAL IV Alem da experiencia academica, que inclui cursos de especializacao e pa,s-gra- duacao lato sensu em diversas instituicc-ies de pesquisa, Marcio Bobik Braga possui ampla experiencia profissional na area de economia, tanto no setor privado como no pUblico, em empresas como Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Organizacao das Cooperativas Brasileiras (OCB). Possui inUmeras publicacijes em jornais e revistas da area, como a Estudos Econmicos, Planejamento e Politicas blicas, do Ipea, e a Informa(dies, da Fipe. Contato com o autor: [email protected] NOTA DOS AUTORES A elaboracao deste livro deve-se em grande parte a experiencia dos autores nos cursos de Contabilidade Social ministrados na Faculdade de Economia, Admi- nistracao e Contabilidade da Universidade de Sao Paulo, FEA/USP, nos campi de Sao Paulo e Ribeirao Preto. Buscou-se escrever urn livro corn destacada enfase no aspecto didatico, sem abrir mao, porem, do rigor cientifico na apresentacao dos conceitos e das diferentes visOes teoricas. 0 livro destina-se a atender nao apenas os cursos de Contabilidade Social e Macroeconomia, mas tambem os demais cur- SOS de contendo economico ministrados em outras areas das Ciencias Sociais ou mesmo cursos de extensao para nao-economistas. Partindo da ideia de que a Contabilidade Social constitui um instrumento de afericao macroscopica do movimento economico de uma nacao, o livro contempla urn grande universo de conceitos que nao se restringe as contas nacionais. Nesse universo, tambem estao presentes inumeros conceitos ligados ao setor externo e ao sistema monetario, todos devidamente apresentados e analisados em capitulos es- pecificos. Procurou-se ainda dar contelido efetivo ao termo "social", presente no ti- tulo do livro, por meio da apresentacao e discussao critica de inumeros indicadores sociais que, do nosso ponto de vista, sao necessarios a uma adequada avaliacao acerca do verdadeiro sentido do termo "desenvolvimento". Dividiu-se o texto em nove capitulos, alem de urn conjunto de anexos corn es- tatisticas sobre a economia brasileira. Os quatro primeiros dedicam-se a Contabi- lidade Nacional propriamente dita. No Capitulo 1, e realizada uma breve introducao acerca dos principais conceitos macroeconomicos (produto, renda e dispendio), bem como uma analise do chamado "fluxo circular da renda". No Capitulo 2, apre- sentamos, como 6 usual, a estrutura das contas nacionais, da otica de sua fun- damentacao teorica, partindo-se de uma economia simplificada, isto 6, fechada e sem governo, para uma economia mais complexa e proxima da realidade (ou seja, aberta e corn governo). Neste capitulo, procura-se tambem demonstrar o vinculo que liga a contabilidade nacional a macroeconomia, nao apenas quanto ao seu efe- tivo entrelacamento como tambern quanto a historia das ideias. No Capitulo 3, sao VI A NOVA CONTABILIDADE SOCIAL apresentadas algumas importantes questes relativas à mensuracao dos agregados, algumas das quais nao costumam ser tratadas nos livros de macroeconomia e de contabilidade social (por exemplo, o meio ambiente). No Capitulo 4, descreve-se brevemente a experi"thIcia brasileira na mensura- cao dos agregados e na elaboracao do sistema de contas nacionais e apresenta-se o sistema atualmente vigente, cuja metodologia de elaboracao é de responsabilidade da Fundacao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica — Fundacao IBGE, se- guindo as orientaciies do System of National Accounts (SNA) da ONU. Tal metodo- logia, apesar de guardar os fundamentos apresentados nos Capitulos 1 e 2, difere significativamente no que diz respeito à forma tradicional de apresentacao do sis- tema. Sua estrutura é baseada na chamada "Tabela de Recursos e Usos" e no "Siste- ma de Contas Econmicas Integradas", desenvolvidos recentemente pela Fundacao IBGE para adequar o sistema brasileiro as recomendac(ies do SNA 93. Essa Ultima mudanca na metodologia e na forma de apresentacao, realizada em 1998, ainda nao ganhou a divulgacao necessaria, seguramente em funcao de seu grau de com- plexidade razoavelmente mais elevado, quando comparado aos sistemas anterio- res. Em funcao disso,fizemos um enorme esforco (que esperamos sejabem-sucedido) na demonstracao e analise desse novo sistema, esperando facilitar a compreensao de sua l gica interna e a utilizacao de suas informa95es por parte daqueles que de- las necessitem. Foi ainda em funOo de objetivos didaticos que optamos por incluir, neste capitulo, tambftn o sistema anterior, vigente de 1987 até 1998, indicando as modificac (-5es efetuadas e mostrando as correspon&ncias entre os dois sistemas. Os quatro capitulos seguintes foram elaborados partindo-se da id6a, ja des- tacada nesta nota, de que a Contabilidade Social deve ser entendida nao apenas como o estudo do sistema de contas nacionais, mas tamb&ri como o estudo do conjunto dos agregados macroecon micos, incluindo-se nesse universo o setor ex- terno e o sistema monetario. 0 Capitulo 5 apresenta a estrutura do balany p de pa- gamentos, bem como sua mecanica contabil, e discute as questes ligadas à politica cambial e ao ajuste das contas externas. Este mesmo capitulo traz ainda um anexo em que sao apresentadas algumas reflexes sobre a comentada questao da interna- cionalizacao financeira. Os Capitulos 6, 7 e 8 sao dedicados à moeda e ao sistema monetario. 0 Capi- tulo 6 trata da moeda de um ponto de vista conceitual, mostrando sua importancia na sociedade moderna e suas funOes. Este capitulo traz tamb6m um anexo que descreve a trajetria do conceito de moeda ao longo da histria do pensamento econmico. 0 Capitulo 7 descreve em detalhes a estrutura e a forma de funciona- mento do sistema monetario, dando "thlfase ao papel dos bancos comerciais en- quanto produtores de moeda escritural, as func (-ks do Banco Central e aos instrumentos de controle da oferta de moeda. 0 Capitulo 8 traz algumas reflexes NOTA DOS AUTORES VII sobre as relacoes entre moeda, sistema monetario, nivel de atividade, inflacao e de- ficit public° e urn anexo que mostra um pouco da histOria dos bancos centrais e de seu ambiguo papel dentro do sistema monetario. Enfim, o ültimo capitulo e dedicado a questao dos indicadores sociais, sem o que o adjetivo "social", que qualifica o termo "contabilidade", nao estaria sendo contemplado em sua verdadeira dimensao e significado. Nesse capitulo é apresen- tado urn conjunto de indicadores sociais, que consideramos indispensaveis na avaliacao do desenvolvimento de urn pals. Sem abrir mao da importancia indiscu- tivel do crescimento economic°, particularmente para paises que se encontram em niveis ainda muito reduzidos de geracao de produto, parte-se aqui da ideia de que o desenvolvimento deve ser entendido como um processo bem mais complexo do que o mero crescimento da renda, ainda que se tome esta ültima em sua versa° per capita. Assim, uma serie de indicadores sociais sao analisados, dando-se especial destaque ao indice de Gini (que avalia os parametros distributivos) e ao Indice de Desenvolvimento Humano (IDH), estimado pela ONU, o qual procura levar em conta, junto corn a renda, outros indicadores de desempenho social, particular- mente aqueles associados a saude e a educacao, diretamente responsaveis pela qua- lidade de vida. No apendice estatistico sao apresentadas as contas nacionais do Brasil para os anos 1990, tanto pela metodologia anterior (que engloba dados para o periodo que vai de 1990 a 1995), quanto pela atual (a partir de 1996). Sao apresentadas tambem estatisticas macroeconomicas basicas da economia brasileira referentes ao setor externo e ao sistema monetario. Trata-se de uma parte fundamental do livro ja que, alem de complementar a analise presente nos capitulos, condensa uma serie bas- tante significativa de dados e informacoes sobre a economia brasileira, ajudando assim a cumprir urn dos objetivos da obra que e o de auxiliar o leitor no entendi- mento do desempenho economic° recente de nosso pals. Por tudo que foi ate aqui colocado reputamos ser esta uma nova contabilidade social. Ela e nova na concepedo, porque toma, como peeas constitutivas da contabi- lidade social, akin do sistema de contas nacionais, outros instrumentos como as contas monetarias e o balanco de pagamentos. Ela e nova porque procura, analisan- do os indicadores sociais, dar vida ao social dessa contabilidade. Ela e nova porque traz, devidamente analisadas e discutidas, as mais recentes metodologias, tanto no que diz respeito ao sistema de contas nacionais, quanto no que tange ao IDH. Final- mente ela e nova porque incorpora temas absolutamente contemporaneos, dentre os quais destacamos a mensuraedo das perdas que o processo de producao tern im- posto ao meio ambiente e a internacionalizacao do sistema financeiro, seja no que tange a suas origens, seja no que diz respeito a seus efeitos sobre as contas externas dos paises tradicionalmente importadores de capital, como o Brasil. VIII A NOVA CONTABILIDADE SOCIAL Os autores s" ..o especialmente gratos aos Professores Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos (FEA — Sio Paulo), que nos convidou e incentivou a desenvolver este projeto, e a Amaury Patrick Gremaud (FEA — Ribeiro Preto), pelo forneci- mento de inUmeros dados, referencias e sugestes. Os autores agradecem ainda aos alunos, principais responsveis por nossa motiva o na realiza o deste trabalho. Leda Paulani Mthtio Bobik Braga