ebook img

Notas de aula de Econometria Aplicada MEST 141 PDF

131 Pages·2008·0.51 MB·Portuguese
by  
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Notas de aula de Econometria Aplicada MEST 141

Notas de aula de Econometria Aplicada MEST 141 Prof. Daniel Santos Setembro - Novembro 2008 1 Revisªo 1.1 Causalidade A teoria econ(cid:244)mica investiga o comportamento decis(cid:243)rio dos agentes econ(cid:244)micos. Em geral, os modelos produzem rela(cid:231)ıes entre variÆveis determinadas end(cid:243)genamente e outras deter- minadas exogenamente y = g (x ;x ;u ) i i i (cid:3)i i O conteœdo emp(cid:237)rico do modelo acima depende fundamentalmente da disponibilidade de dados. Na nota(cid:231)ªo, y designa a variÆvel end(cid:243)gena ao passo que x, x* e u, as ex(cid:243)genas. Por enquanto, vamos supor que y, x e x* sªo observadas e u, nªo. O efeito causal de uma mudan(cid:231)a de x para x(cid:146)em y Ø de(cid:133)nido por (cid:1)y = g (x ;x ;u ) g (x ;x ;u ) i i 0i (cid:3)i i (cid:0) i i (cid:3)i i , ou seja, o efeito de uma altera(cid:231)ªo em x sobre y, mantendo-se constante as demais variÆveis. Note que em princ(cid:237)pio poder(cid:237)amos ter um efeito diferente para cada indiv(cid:237)duo. 2 di(cid:133)culdades surgem na descri(cid:231)ªo acima, e no fundo originam a maioria dos problemas economØtricos descritos nos livros-texto. A primeira limita(cid:231)ªo Ø que na maioria dos casos, um mesmo indiv(cid:237)duo nªo Ø observado em dois estados distintos, x e x(cid:146). A segunda Ø que Notas de aula de Econometria Aplicada MEST 141 mesmo que observÆssemos um mesmo indiv(cid:237)duo nesses dois estados, nada garante que a variÆvel nªo observada u se manteve constante entre estas medi(cid:231)ıes. Para contornar estes problemas, costuma-se supor que (H1) as fun(cid:231)ıes g (:) sªo do tipo: i g (x ;x ;u ) = (cid:22)(x ;x )+u i i (cid:3)i i i (cid:3)i i , e que (H2) a mØdia de u nªo muda se repartirmos a amostra em diferentes grupos segundo os valores de x (E(u x) = constante). j E((cid:1)y) = E(y x;x ) E(y x;x ) 0 (cid:3) (cid:3) j (cid:0) j = E[(cid:22)(x;x ) x;x ] E[(cid:22)(x;x ) x;x ]+E(u x;x ) E(u x;x ) 0 (cid:3) (cid:3) (cid:3) (cid:3) 0 (cid:3) (cid:3) j (cid:0) j j (cid:0) j = (cid:22)(x;x ) (cid:22)(x;x ) = g (x ;x ;u ) g (x ;x ;u ) 0 (cid:3) (cid:0) (cid:3) i 0i (cid:3)i i (cid:0) i i (cid:3)i i HÆ duas formas de tentar garantir H2: o mØtodo experimental (modelo de Rubin) e o mØtodo "economØtrico" ou estrutural. Na primeira, o pesquisador varia aleatoriamente o n(cid:237)vel de x para x(cid:146)em um subgrupo da popula(cid:231)ªo e mede a varia(cid:231)ªo correspondente em y. Por que isso funciona? Primeiramente, se originalmente t(cid:237)nhamos uma amostra homogŒnea em (x,x*) e a repartimos aleatoriamente em duas, a distribui(cid:231)ªo conjunta de (y,x,x*,u) em ambas deveria ser aproximadamente idŒntica, de modo que se med(cid:237)ssemos as mØdia de y e u em ambas, o resultado deveria ser semelhante. Como por hip(cid:243)tese as variÆveis x,x* e u sªo determinadasforadosistema,umamudan(cid:231)acontroladadexnªodeveriaalteraramØdiadeu. Osproblemasnessecasosªoque(i)raramenteconseguimosrealizartalprocedimentoquando se trata de agentes e variÆveis econ(cid:244)micas, (ii) mesmo que seja poss(cid:237)vel, di(cid:133)cilmente as condi(cid:231)ıes laboratoriais necessÆrias para essa randomiza(cid:231)ªo espelharªo as condi(cid:231)ıes presentes 2 Notas de aula de Econometria Aplicada MEST 141 quando os agentes de fato tomam suas decisıes, (iii) Ø poss(cid:237)vel que u varie com a mudan(cid:231)a de x, se for tambØm end(cid:243)geno ao modelo, ainda que a mudan(cid:231)a em x tenha sido ex(cid:243)gena. Quando a abordagem experimental nªo estÆ dispon(cid:237)vel ou se revela inadequada, a alter- nativa Ø modelar explicitamente a rela(cid:231)ªo entre x e u, e o sucesso da estima(cid:231)ªo dependerÆ crucialmente do realismo das hip(cid:243)teses envolvidas. A hip(cid:243)tese mais comum Ø simplesmente E(u x) = 0 (MQ-O). Alternativamente, pode-se argumentar que exista uma terceira variÆvel j z tal que mudan(cid:231)as em z alterem os valores de x sem alterar os de u (IV). O impacto nesse caso Ø semelhante ao experimental (o experimento pode ser visto como um caso particular de variÆvel instrumental). Uma terceira alternativa Ø aceitar que H2 nªo vale, e modelar explicitamente o comportamento de E(u x;x ) E(u x;x ). A essa solu(cid:231)ªo dÆ-se o nome 0 (cid:3) (cid:3) j (cid:0) j de fun(cid:231)ıes de controle, e em geral envolve uma interpreta(cid:231)ªo r(cid:237)gida do signi(cid:133)cado de u e seu papel na determina(cid:231)ªo do comportamento dos agentes. Nosso exemplo-can(cid:244)nico Ø a determina(cid:231)ªo do efeito causal de um ano a mais de esco- laridade sobre salÆrios. Suponha que nosso modelo te(cid:243)rico proponha que as pessoas vivam T anos, e passem S anos estudando e T-S trabalhando. Diferentes ocupa(cid:231)ıes requerem diferentes n(cid:237)veis de escolaridade e remuneram de forma diferente os trabalhadores1. O valor presente do (cid:135)uxo de renda de um indiv(cid:237)duo Ø, neste caso, T w(S) VP (S) = w(S) e rtdt = e rS e rT (cid:0) (cid:0) (cid:0) r (cid:0) ZS (cid:2) (cid:3) Em equil(cid:237)brio, os diferentes n(cid:237)veis educacionais deveriam proporcionar o mesmo valor presente de renda, o que signi(cid:133)ca que aqueles que estudaram mais precisam ser compensados 1 Sªo hip(cid:243)teses do modelo que nªo hÆ incertezas, que os trabalhadores sªo inicialmente idŒnticos em habili- dades e oportunidades, e que os mercados de crØdito sªo perfeitos. 3 Notas de aula de Econometria Aplicada MEST 141 pelo tempo em que (cid:133)caram sem receber salÆrios: w(S) w(0) e rS e rT = 1 e rT (cid:0) (cid:0) (cid:0) r (cid:0) r (cid:0) (cid:2) (cid:3) (cid:2) (cid:3) 1 e rT (cid:0) lnw(S) = lnw(0)+rS +ln (cid:0) 1 er(T S) (cid:20) (cid:0) (cid:0) (cid:21) lnw(0)+rS, se T for grande (cid:25) Nesse modelo, os indiv(cid:237)duos sªo em princ(cid:237)pio indiferentes entre os diversos n(cid:237)veis de escolaridade, e serªo distribu(cid:237)dos aleatoriamente entre os vÆrios n(cid:237)veis de S, sugerindo uma rela(cid:231)ªo do tipo: lnw = lnw(0)+rS +" i i i " independente de S i i Como o erro da equa(cid:231)ªo acima Ø puramente aleat(cid:243)rio, podemos consistentemente estimar uma regressªo do tipo: lnw = (cid:12) +(cid:12) S +" i 0 1 i i por MQO numa cross-section, e nesse caso a interpreta(cid:231)ªo do coe(cid:133)ciente (cid:12) Ø a de que 0 representaria o (log do) salÆrio de um analfabeto, e (cid:12) o retorno r obtido pelo investimento 1 em educa(cid:231)ªo, que nesse caso tambØm representa o efeito causal de S sobre ln(w). O modelo alternativo Ø um mercado de trabalho onde as (cid:133)rmas usam caracter(cid:237)sticas produtivas dos agentes como insumos para produzir bens, segundo a fun(cid:231)ªo de produ(cid:231)ªo Q = Q(S;x ;u) = exp[b +b S +b u] (cid:3) 0 1 2 4 Notas de aula de Econometria Aplicada MEST 141 Em equil(cid:237)brio, o salÆrio serÆ w = ws +wu = (b +b )Q, o que implica: 1 2 lnw = [b +ln(b +b )]+b S +b u 0 1 2 1 2 = (cid:12) +(cid:12) S +u 0 1 i i Note que enquanto no primeiro modelo o termo " era puramente aleat(cid:243)rio (implicando i em que E(" x) = 0 seja razoÆvel), no segundo, o termo u re(cid:135)ete uma caracter(cid:237)stica nªo i j observÆvel do indiv(cid:237)duo e que pode estar correlacionada com escolaridade (e.g. habilidade). Umterceiromodelo(Mincer,1974)propıeaindaumaterceiraformarelacionandosalÆrios e educa(cid:231)ªo: Seja E = salÆrio potencial no per(cid:237)odo t, w = salÆrio observado, C = investimento em t t t capital humano, k = fra(cid:231)ªo do salÆrio potencial investida, (cid:26) = retorno ao investimento t t realizado em capital humano. C = kE t t E = E +(cid:26) C t+1 t t t = (1+k (cid:26) )E t t t t = 1+k (cid:26) E j j 0 j=0 Y(cid:0) (cid:1) Suponha que na educa(cid:231)ªo formal o investimento em capital humano Ø mÆximo: k = 1, s 5 Notas de aula de Econometria Aplicada MEST 141 e de(cid:133)na (cid:26) = retorno (cid:224) educa(cid:231)ªo e (cid:26) = retorno ao treinamento p(cid:243)s-educa(cid:231)ªo. Entªo23: s 0 t 1 (cid:0) lnE = lnE +sln(1+(cid:26) )+(cid:26) ln(1+(cid:26) k ) t 0 s 0 0 j j=s X t 1 (cid:0) lnE +s(cid:26) +(cid:26) k 0 s 0 j (cid:25) j=s X Finalmente, e supondo que o investimento em aprendizado decresce a uma taxa linear ap(cid:243)s conclu(cid:237)dos os estudos: x k = (cid:20) 1 s+x (cid:0) T (cid:16) (cid:17) (cid:20)(cid:26) (cid:20)(cid:26) lnE lnE +(cid:26) S + (cid:20)(cid:26) + 0 x 0x2 s+x (cid:25) 0 s 0 2T (cid:0) 2T (cid:16) (cid:17) 2 Expandindo ln(x) em Taylor em torno de 1: 1 (x 1)2 (x 1)3 ln(x)=ln(1)+(x 1) (cid:0) + (cid:0) +::: (cid:0) 1 (cid:0) 2 3 a expansªo em 1a ordem fornece a aproxima(cid:231)ªo sugerida (note que ln(1)=0). 3 z = j s (cid:0) x 1 x 1 (cid:0) (cid:0) k = k j s+z j=s z=0 X X x 1 x 1 (cid:0) (cid:20) (cid:0) = (cid:20) 1 z (cid:0) T z=0 z=1 X X (cid:20) (x 1) = (cid:20)x (cid:0) [2+(x 2)1] (cid:0) T 2 (cid:0) (cid:20) (x 1)x = (cid:20)x (cid:0) (cid:0) T 2 6 Notas de aula de Econometria Aplicada MEST 141 e como w = (1 k )E s+x s+x s+x (cid:0) x lnw lnE (cid:20) 1 s+x s+x (cid:25) (cid:0) (cid:0) T (cid:16) (cid:17) (cid:20)(cid:26) (cid:20) (cid:20)(cid:26) = (lnE (cid:20))+(cid:26)S + (cid:20)(cid:26) + 0 + x 0x2 0 (cid:0) 0 2T T (cid:0) 2T (cid:16) (cid:17) = (cid:12) +(cid:12) S +(cid:12) x+(cid:12) x2 0 1 2 3 Note que agora para estimar o efeito de educa(cid:231)ªo sobre salÆrios, Ø preciso incluir tambØm experiŒncia em nossa regressªo. 1.2 Estima(cid:231)ªo 1.2.1 Minimiza(cid:231)ªo de fun(cid:231)ªo perda (ex. MQO) Seja o modelo y = (cid:22)(x ;x )+u , suponha que E(u x) = 0, e de(cid:133)na como perda a fun(cid:231)ªo i i (cid:3)i i j L[u]. Por exemplo, se nossa inten(cid:231)ªo for a de explicar ao mÆximo a varia(cid:231)ªo de y com a varia(cid:231)ªo de x,x*, entªo podemos decidir que L(u) = u2, pois esta fun(cid:231)ªo atinge o m(cid:237)nimo precisamente quando u = 0. Nessa estratØgia, o modelo ideal deverÆ resolver min E(u2) = (cid:22) min E (y (cid:22)(x;x ))2 ; e o modelo estimado, min N (y (cid:22)(x ;x ))2. Note que um (cid:22) (cid:0) (cid:3) (cid:22) i=1 i (cid:0) i (cid:3)i (cid:2) (cid:3) P caso particular de (cid:22)(x ;x ) Ø (cid:22)(x ;x ) = b +b x +b x . Se supor essa forma para a fun(cid:231)ªo i (cid:3)i i (cid:3)i 0 1 i 2 (cid:3)i (cid:22)(x ;x ) for justi(cid:133)cÆvel, entªo a solu(cid:231)ªo serÆ MQO. i (cid:3)i 1.2.2 Maximiza(cid:231)ªo da fun(cid:231)ªo de verossimilhan(cid:231)a Considere o mesmo modelo acima, mas agora suponha que estejamos dispostos a assumir que o termo nªo observado, u, seja distribu(cid:237)do segundo uma fun(cid:231)ªo de densidade de prob- abilidade f (:) e independente de x. Suponha que vocŒ escolheu um valor (cid:12)(cid:3) para ser seu 7 b Notas de aula de Econometria Aplicada MEST 141 estimador. Numa amostra com i = 1;:::;N indiv(cid:237)duos, a probabilidade de que o res(cid:237)duo de um determinado indiv(cid:237)duo venha da distribui(cid:231)ªo f Ø: u = y x (cid:12)(cid:3) (cid:3)i i (cid:0) i Pr(u = ub) = f (u ) b i (cid:3)i (cid:3)i b b Numa amostra aleat(cid:243)ria (onde as realiza(cid:231)ıes de u para diferentes indiv(cid:237)duos sªo in- i dependentes), temos que a probabilidade de que todos os res(cid:237)duos da amostra venham da distribui(cid:231)ªo f (:) Ø: Pr(u = u ;u = u ;:::;u = u ) = Pr(u = u )xPr(u = u )x:::xPr(u = u ) 1 (cid:3)1 2 (cid:3)2 N (cid:3)N 1 (cid:3)1 2 (cid:3)2 N (cid:3)N N N b b b = f (u )b= f (y xb(cid:12)) b i i i (cid:0) i=1 i=1 Y Y A estratØgia aqui Ø escolher o valor de (cid:12) que maximiza a fun(cid:231)ªo acima, pois esse Ø o valor que maximiza a probabilidade de que seus res(cid:237)duos estimados, u , venham de fato da (cid:3)i distribui(cid:231)ªo f. (cid:201) fÆcil mostrar que se uma fun(cid:231)ªo g((cid:12)) atinge seu mÆximo em (cid:12) , entªo a b (cid:3) fun(cid:231)ªo lng((cid:12)) tambØm atinge seu mÆximo em (cid:12) . Como Ø mais fÆcil para os computadores (cid:3) maximizarumasomadoqueumproduto,convenciona-seusarologar(cid:237)tmodaverossimilhan(cid:231)a ao invØs da pr(cid:243)pria verossimilhan(cid:231)a na estima(cid:231)ªo. Um exerc(cid:237)cio interessante Ø mostrar que se nossa hip(cid:243)tese Ø a de que f (u) Ø a densidade MV MQO da distribui(cid:231)ªo normal (ou gaussiana), entªo (cid:12) = (cid:12) . 1.2.3 MØtodo dos momentos b b Suponha novamente que y = x (cid:12)+u , e acrescente as hip(cid:243)teses de que E(u) = 0 e E(xu) = i i i 0. Como o primeiro elemento de x Ø a constante 1, a primeira condi(cid:231)ªo acima Ø simplesmente 8 Notas de aula de Econometria Aplicada MEST 141 E(1 u) = 0, e jÆ estÆ portanto incorporada em E(xu) = 0. Sabemos que um estimador (cid:3) consistente dos momentos populacionais acima Ø o equivalente amostral: N x (y x (cid:12)) = 0 i i i 0 (cid:0) i=1 X que implica em: N x y x x (cid:12) = 0 i i (cid:0) i 0i i=1 X 1 MQO (cid:12) = (x0x)(cid:0) x0y = (cid:12) b Genericamente, o econometrista supıe uma sØrie de hip(cid:243)teses sobre os momentos popu- lacionais dos res(cid:237)duos, e usa os equivalentes amostrais para encontrar o estimador. Suponha no problema acima que ao invØs de E(xu) = 0 fosse suposto que E(u x) = 0. j Ora, primeiramente temos que E(u x) = 0 implica em E(xu) = 0, mas tambØm implica j que para qualquer fun(cid:231)ªo g(x), E(g(x)u) = 0, o que leva em princ(cid:237)pio a uma in(cid:133)nidade de condi(cid:231)ıes sobre momentos amostrais (por exemplo, E(x2u) = 0, E(cos(x)u) = 0, etc). A pergunta Ø entªo, como lidar com esse excesso de condi(cid:231)ıes? A resposta leva ao MØtodo Generalizado dos Momentos, que consiste nos seguintes passos: 1. construir os equivalentes amostrais para cada momento que o analista considere rel- evante. No exemplo do parenteses acima (e considerando apenas uma variÆvel explicativa 9 Notas de aula de Econometria Aplicada MEST 141 x): N E(u) = 0 : (y x (cid:12)) = 0 i i (cid:0) i=1 X N E(xy) = 0 : x (y x (cid:12)) = 0 i i i (cid:0) i=1 X N E x2y = 0 : x2(y x (cid:12)) = 0 i i (cid:0) i i=1 (cid:0) (cid:1) X N E(cos(x)u) = 0 : cos(x )(y x (cid:12)) = 0 i i i (cid:0) i=1 X 2. escolher uma matriz positiva (semi) de(cid:133)nida M, para dar pesos aos J diferentes momentos. Se a matriz for diagonal, o peso de cada condi(cid:231)ªo j na estima(cid:231)ªo (cid:133)nal serÆ dado por m =(m +m +:::+m ). j 1 2 J 3. Empilhar os momentos num vetor N (y x (cid:12)) i=1 i (cid:0) i 2 3 PN x (y x (cid:12)) V = 66 i=1 i i (cid:0) i 77 6 7 6 PN x2(y x (cid:12)) 7 6 i=1 i i (cid:0) i 7 6 7 6 7 6 NP cos(x )(y x (cid:12)) 7 6 i=1 i i (cid:0) i 7 6 7 4 5 P 4. Escolher (cid:12) que minimize o critØrio V MV 0 Nessa estratØgia, qualquer matriz positiva de(cid:133)nida M que o econometrista escolha pro- duzirÆ uma estimativa consistente de (cid:12). HÆ contudo critØrios para escolher de forma (cid:243)tima a matriz M, de modo a minimizar a vari(cid:226)ncia do estimador. Mais importante do que as tecnicalidades Ø convencer e ser convencido de que a hip(cid:243)tese E(u x) = 0 (ou qualquer outra j que seja necessÆria (cid:224) estima(cid:231)ªo) Ø real(cid:237)stica do ponto de vista econ(cid:244)mico. 10

Description:
Notas de aula de Econometria Aplicada MEST 141 quando os agentes de fato tomam suas decisões, (iii) é possível que u varie com a mudança.
See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.