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NEOCONSTITUCIONALISMO, DEMOCRACIA NEOLIBERAL E COLONIALIDADE DO PODER: o ... PDF

247 Pages·2017·1.65 MB·English
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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE DIREITO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO NEOCONSTITUCIONALISMO, DEMOCRACIA NEOLIBERAL E COLONIALIDADE DO PODER: o caso da criação do Tribunal Constitucional da Bolívia (1992-1999) JOÃO TELÉSFORO Brasília 2017 JOÃO TELÉSFORO NÓBREGA DE MEDEIROS FILHO NEOCONSTITUCIONALISMO, DEMOCRACIA NEOLIBERAL E COLONIALIDADE DO PODER: o caso da criação do Tribunal Constitucional da Bolívia (1992-1999) Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Direito da Universidade de Brasília, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Direito, Estado e Constituição. Orientador: Prof. Dr. Alexandre Veronese. Brasília 2017 JOÃO TELÉSFORO NÓBREGA DE MEDEIROS FILHO NEOCONSTITUCIONALISMO, DEMOCRACIA NEOLIBERAL E COLONIALIDADE DO PODER: o caso da criação do Tribunal Constitucional da Bolívia (1992-1999) Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Direito da Universidade de Brasília, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Direito, Estado e Constituição. O candidato foi considerado APROVADO pela banca examinadora, em 20 de outubro de 2017. _______________________________________________ Professor Doutor Alexandre Kehrig Veronese Aguiar Orientador (UnB) _______________________________________________ Professor Doutor Marcelo da Costa Pinto Neves Membro Examinador (UnB) _______________________________________________ Professor Doutor Fábio da Costa Sá e Silva Membro Examinador (University of Oklahoma, EUA) _______________________________________________ Professor Doutor Valcir Gassen Membro suplente (UnB) Para Érika e Étore, irmãos de sangue e de sonhos. À memória de Ruy Mauro Marini e Vânia Bambirra, eternos mestres da Universidade de Brasília e dos povos de nuestra América. AGRADECIMENTOS Ao professor Alexandre Veronese, pela orientação para a pesquisa, bem como confiança e incentivo ao longo de toda a caminhada do Mestrado. À CAPES/MEC, pelo financiamento obtido por dois anos como bolsista de apoio à graduação, no âmbito do programa REUNI (Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), para o qual desempenhei atividades de monitoria de disciplinas e de colaboração com o Centro Acadêmico nos debates sobre o novo projeto político-pedagógico da Faculdade de Direito1. Agradeço ao professor Juliano Zaiden Benvido, pelos valiosos aprendizados teóricos e pedagógicos como seu monitor, nas disciplinas “Direito Constitucional 1” e “Modelos e Paradigmas da Experiência Jurídica”. Minha gratidão estende-se aos alunos e alunas dessas turmas. Aos professores Marcelo Neves e Fábio Sá e Silva, por terem aceitado o convite para a banca examinadora, e pelas instigantes questões apresentadas, que me ajudarão a desdobrar este trabalho em novas pesquisas e reflexões, nos próximos anos. Ao professor Marcelo, teórico utilizado como marco de reflexões nesta dissertação (seção 5.4), agradeço também pelos aprendizados como seu aluno, na disciplina “Teorias da Constituição: entre sistemas e discursos”. Ao professor Fábio, pela interlocução acadêmica já de quase uma década, com grande proveito para mim. A Edemilson Paraná, pela dedicada leitura crítica deste trabalho, realizada semanalmente, por meses, durante seu processo de elaboração. Além dessa contribuição decisiva, Paraná também colaborou, somado a Emílio Chervnavsky, com indicações bibliográficas e diálogo sobre teorias da financeirização do capitalismo, e ainda, junto a Pedro Otoni, com discussões sobre a teoria do poder político, do Estado e das classes sociais de Nicos Poulantzas, que fornece instrumental analítico fundamental para esta dissertação. A Rodrigo Santaella, a quem devo, por obra de uma improvável conversa em pleno sertão paraibano, em meados de 2008, o despertar do interesse pelo processo constituinte boliviano da década de 2000, que me conduziu a esta pesquisa. Além disso, foi por meio do “Santinha” que conheci as obras de René Zavaleta Mercado, Álvaro García Linera, Oscar 1 Sigo com a esperança de que o projeto político-pedagógico, aprovado pelo Conselho da FD há cinco anos, possa vencer algumas resistências oferecidas pelo comodismo, e tornar-se realidade. Sobre o tema, v. a monografia de Vitor Magalhães de Oliveira (2014): “O projeto político-pedagógico da Faculdade de Direito aprovado em 2012: avanços e desafios a partir de uma análise da sociologia clássica e do Critical Legal Studies”. Disponível em: http://bdm.unb.br/handle/10483/6781. Vega Camacho, Raquel Gutiérrez Aguilar, Luis Tapia e Raúl Prada Alcoreza2, teóricos sociais bolivianos que se incorporaram de modo significativo não apenas a este trabalho, mas à minha formação teórica e política de modo mais amplo. Pela generosa acolhida nas primeiras semanas em La Paz, em 2012, e depois em 2015, tenho uma dívida impagável com Katyussa Veiga. Além dos chás de coca para evitar o “mal da altitude”, das conversas e passeios de apresentação à cidade e ao país, Katy ainda me emprestou sua máquina para que eu fotografasse notícias de jornal da década de 1990, na Biblioteca da Vice-Presidência. Não é simples investigar um processo político da história de outro país, sobretudo quando se dispõe de verbas bastante limitadas; sem a colaboração de pessoas como Katyussa, teria sido simplesmente impossível. Agradeço também a Lindsay Tellez, pela hospedagem em La Paz. Entrevistei formalmente mais de vinte pessoas, na Bolívia, para a investigação sobre o Tribunal Constitucional Plurinacional (TCP), que era o objeto inicial do trabalho. Com o avançar da pesquisa, entretanto, decidi restringir-me, no Mestrado, à criação do Tribunal Constitucional (TC), na década de 1990, deixando para outra oportunidade a redação do estudo sobre a nova Corte, desenhada pela Constituição de 2009. Por isso, a maioria das entrevistas não foi diretamente aproveitada e citada na dissertação – a metodologia privilegiou a análise documental (actas de debates parlamentares sobre a criação da Lei do TC e nomeação de seus primeiros membros, e documentos do Banco Mundial e de agências de “ajuda externa” – estadunidense, sobretudo, mas também espanhola e alemã – sobre o tema), complementada por revisão bibliográfica. Todas as entrevistas contribuíram, no entanto, para que eu pudesse compreender distintas ideias e percepções sobre as transformações do Estado e do constitucionalismo boliviano no período analisado neste trabalho. Agradeço, pois, à generosidade e cordialidade de todas as pessoas entrevistadas: Samuel Flores Cruz, ex- Kuraka Mayor (máxima autoridade) da nação originária Qhara Qhara Suyu, atual Secretario permanente do Tribunal de Justicia Indígena Originaria y Campesina; Martha Cabrera, ex- Kuraka Mayor da nação originária Qhara Qhara Suyu; Raquel Huanca, Autoridade de Justiça Indígena Originaria Campesina (AJIOC) da nação Jach‟a Suyu Pakajaqi; Pablo Zeballos Romero, máxima Autoridade de Justiça Indígena Originaria da nação Qhara Qhara; Emilio Noza e Youcy Fabricano, dirigentes indígenas do Território Indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure (TIPNIS); Efren Choque, ministro do TCP; Juan Oswaldo Valencia Alvarado, ministro do TCP e ex-assessor (letrado) do Tribunal Constitucional; 2 V. Santaella Gonçalves, 2013. Gualberto Cusi, ex-Ministro do TCP; Silvia Salame, ex-Ministra do Tribunal Constitucional; Teodoro Blanco, Secretário Técnico do TCP; Fernando Tawiwara, Diretor da Unidad de Descolonización do TCP; Daniel Cáceres, amauta da Unidad de Justicia Indígena Originaria Campesina do TCP; Gonzalo Hidalgo, Diretor da Academia Plurinacional de Estudios Constitucionales, vinculada ao TCP; Gabriela Sauma, ex- assessora (letrada) do Tribunal Constitucional Plurinacional; Oscar Vega Camacho, membro do Grupo Comuna e professor da Universidad Católica Boliviana; Juan Carlos Pinto Quintanilla, Diretor de Participação Cidadã da Vice-Presidência do Estado Plurinacional da Bolívia; Amaru Villanueva Rance, Diretor do Centro de Investigações Sociais (CIS) da Vice-Presidência do Estado Plurinacional da Bolívia; Pedro Portugal Mollinedo, historiador, diretor do jornal Pukara; Alan Vargas Lima, advogado constitucionalista; e Antonio Neto, que representava o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) na Bolívia. Participei, como observador, da Cumbre Nacional de Justicia Plural para Vivir Bien, realizada em Sucre, em 10 e 11 de Junho de 2016 (após pré-conferências que vinham sendo promovidas desde março). Acompanhei, em especial, a íntegra dos dois dias de intensos debates da Mesa 1, voltada a debater a modalidade de eleição de magistrados e conselheiros do Órgão Judicial e do Tribunal Constitucional Plurinacional. Tratou-se de conferência nacional organizada pelo governo, para debater, com distintos setores sociais, avaliações e propostas de reforma do sistema de justiça. A dissertação não faz referência direta à conferência (assunto para trabalhos futuros), mas a pesquisa foi enriquecida pela oportunidade de assistir presencialmente ao debate de diversos atores sociais, políticos e institucionais sobre critérios e procedimentos para eleição de magistrados dos tribunais superiores, inclusive do TCP – também apareceram, nas falas, avaliações sobre os processos de indicação para o Tribunal no período estudado aqui, anteriores à nova Constituição. Agradeço à equipe organizadora da Cumbre, em especial a Juan Carlos Pinto Quintanilla e Maya Verazain Zuazo, pelo convite para que eu participasse como observador. Além das entrevistas que me concederam, agradeço a Samuel Flores e Martha Cabrera pela extraordinária possibilidade que me concederam de acompanhar a reunião de dezenas de autoridades indígenas de diversas nações e regiões da Bolívia (da Amazônia aos Andes), na sede da nação Qhara-Qhara, em Sucre, logo após a Cumbre de Justicia, para fazer uma avaliação sobre seus resultados e dar encaminhamentos à articulação do Tribunal de Justicia Indígena Originaria y Campesina, auto-organizado pelas AJIOCs. Nunca me esquecerei de algumas falas daquela reunião, como a de Raquel Huanca, da nação Jach‟a Suyu Pakajaqi, em emocionado testemunho para seus pares AJIOCs, sobre os grandes obstáculos que enfrentava, como mulher indígena, para desempenhar o serviço de autoridade de justiça. Se a realidade geral da justiça indígena é de padecer com precariedade material, preconceitos e invasão de competências pela jurisdição ordinária, as mulheres que assumem essa função sofrem ainda maiores dificuldades – mesmo assim, ressaltou Huanca, encontrava na comunidade as forças para seguir adiante. Lições como essa – que envolve as relações entre colonialidade e patriarcado, tema discutido na seção 5.3.1 da dissertação – marcaram profundamente o período de pesquisa na Bolívia, e impactaram recortes e abordagens da investigação. Também participei como observador do Encuentro Plurinacional de Autoridades de Justicia Indígena Originario Campesina de Bolivia, realizado em Sucre, às vésperas da conferência (2 de junho de 2016), mediante autoconvocação das autoridades de justiça indígena, com o apoio da Secretaría Técnica y Descolonización do Tribunal Constitucional Plurinacional. Agradeço a Teodoro Blanco e Fernando Taiwiwara, do TCP, já qualificados acima, pela oportunidade de acompanhar o Encontro, que reuniu dezenas de autoridades de justiça indígena originario campesina (algumas das quais participaram também da Cumbre do governo, poucos dias depois). Algumas das entrevistas mencionadas aqui foram realizadas em conjunto com as pesquisadoras Marina Almeida e Amy Kennemore, doutorandas, respectivamente, em Estudos Latino-Americanos, na Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), e em Antropologia, na University of California (UCLA). A parceria com ambas estendeu-se em trabalho feito, em 2016, em coautoria também com o antropólogo Pedro Pachaguaya, o jurista Juan Carlos Marcani e a socióloga Cynthia Berenice Salazar3. Agradeço-lhes pela colaboração acadêmica, de muito aprendizado para mim. Às pesquisadoras/es Alonso Barros, Juliana, Renata Versiani, Salvador Schavelzon, Marcos Vinicius Lustosa Queiroz, Enzo Bello, Renata Moraes, Rosane Lacerda, Richard Santos, Gladstone Leonel da Silva Junior, Pedro Brandão e Cesar 3 Com essa equipe multidisciplinar de seis pesquisadoras/es, escrevemos o estudo “El derecho de acceso a la justicia a partir de la Constitución Política del Estado Plurinacional de Bolivia de 2009: El pluralismo jurídico como nuevo escenario”, publicado como capítulo de livro sobre acesso à justiça na América Latina (2017), pelo Centro de Estudios de Justicia de las Américas (CEJA), cuja íntegra está disponível em: https://www.academia.edu/34921010/El_derecho_de_acceso_a_la_justicia_a_partir_de_la_Constituci%C3%B3n _Pol%C3%ADtica_del_Estado_Plurinacional_de_Bolivia_de_2009_El_pluralismo_jur%C3%ADdico_como_nu evo_escenario_2017_. Baldi, pelos diálogos epistemológicos e teóricos sobre ciências sociais, constitucionalismo, Estado e movimentos sociais na América Latina. Ao professor Valcir Gassen, bem como à professora Ana Faranha, Coordenador e Vice-Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Direito, por todo o apoio institucional à conclusão do trabalho. O agradecimento estende-se aos coordenadores do PPGD em momentos anteriores da minha trajetória no Mestrado, professores Claudia Roesler e Juliano Zaiden Benvindo, e também à equipe administrativa do Programa: Euzilene, Helena, Kelly, Eliseu, Márcia, Rosa, Valgmar. Aos professores e professoras das disciplinas realizadas durante o Mestrado: Menelick de Carvalho Netto, a quem devo o cerne da minha formação constitucionalista, ao longo de mais de três anos como seu monitor e orientando, na graduação; Rosembert Ariza Santamaría, da Universidad Nacional de Colombia, pelo curso sobre constitucionalismo democrático na América Latina, oferecido na UnB, que não apenas se constituiu como espaço privilegiado de aprendizado, mas me convenceu da necessidade de voltar à Bolívia para aprofundar a pesquisa empírica e o diálogo teórico; Chris Thornhill, da University of Manchester, cujo curso de Sociologia do Constitucionalismo Transnacional, no PPGD-UnB, alimentou reflexões importantes deste trabalho, não obstante as divergências teóricas e de leitura histórica (ou, justamente, pelo rico debate a respeito delas); Evandro Piza Duarte e Miroslav Milovic, ainda na Faculdade de Direito; Cristian Teófilo da Silva e Rebecca Igreja, do Departamento de Estudos Latino-Americanos, em cujas disciplinas pude conhecer mais a fundo alguns dos principais debates contemporâneos das ciências sociais na e sobre a América Latina, além de terem se constituído como inspirações para assumir as possibilidades, potências e desafios da pesquisa transdisciplinar; Edson Farias e Mariza Veloso, da Sociologia; Benoît Delooz, professor do curso de direito constitucional comparado que realizei como estudante intercambista no Magíster da Escuela de Derecho da Universidad de Chile; e Jaime Osorio, professor emérito da Universidad Autónoma Metropolitana (UAM – México), de quem tive a honra de ser aluno em curso intensivo na Unicamp, sobre “Capitalismo dependente e Estado na América Latina”. O maestro Osorio, assim como Ruy Mauro Marini e Vânia Bambirra, grandes cientistas sociais latino-americanos a quem esta dissertação se dedica (in memoriam), é uma referência como docente e pesquisador cujo trabalho emana do compromisso militante com a revolução socialista latino-americana, e assume o rigor teórico como necessidade da luta. Ao professor Alcides Costa Vaz, pelo forte incentivo para que eu abraçasse a vocação acadêmica, desde os tempos em que foi meu tutor, durante a graduação, no Programa de Educação Tutorial em Relações Internacionais da UnB (2006-2008). Devo ao professor Alcides, tanto na época do PET como pelas nossas colaborações e diálogos nos anos mais recentes, grande parte da minha formação internacionalista, que se manifesta na abordagem deste trabalho (v. capítulo 2). Aos professores Daniel Bin e Alexandre Araújo Costa, a Rodrigo F. de Magalhães e Débora Albuquerque, pela leitura crítica das primeiras revisões bibliográficas que escrevi sobre o neoliberalismo na Bolívia, que depois foram úteis à redação do trabalho. Aos colegas da Assessoria Jurídica Universitária Popular (AJUP) Roberto Lyra Filho, em especial Diana Melo, Diego Diehl, Érika Lula de Medeiros, Humberto Góes, Laíse Cabral, Rafael de Acypreste e ao professor José Geraldo de Sousa Junior. Uma vez que “a cabeça pensa onde os pés pisam” (conforme a lição freireana de Frei Betto), a práxis extensionista contribuiu tanto para minha formação, no Mestrado, quanto as disciplinas cursadas em sala de aula. Agradeço também às lições dos companheiros e companheiras do movimento social com o qual atuei na condição de assessor jurídico, nesse período: o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), nas pessoas de Eduarda Santos, Eduardo Borges, Maria Zezé, Rosália Rabelo, Rogério, Serginho Leonel, Vitor Guimarães e, como parceiro de assessoria, além daqueles/as da AJUP, Gabriel Santos Elias. Atuei na militância social e política durante quase todo o Mestrado, e também encontrei nela uma grande escola. Se agradeço, aqui, aos grandes professores que tive nos ambientes formais de educação, nesse período, seria injusto, e fruto de cegueira epistemológica, não reconhecer também a contribuição dos ensinamentos dos espaços militantes, inclusive para minha formação em abordagens teóricas utilizadas nesta dissertação. Agradeço, em especial, a Camila Damasceno, Candida Souza, Carolina Souto, Clarice Calixto, Danniel Gobbi, Edemilson Paraná, Érika Lula de Medeiros, Fábio Félix, Gabriel Santos Elias, Gustavo Capela, Heloísa Adegas, Hugo Fonseca, Ian Viana, Izadora Xavier, Laila Galvão, Leandro Lobo, Luiz Eduardo Sarmento, Marcos Vinicius Lustosa Queiroz, Mayra Cotta, Nohara Coelho, Octávio Torres, Rafael de Acypreste e Vitor Magalhães, do grupo Brasil & Desenvolvimento (B&D); André Takahashi, Anjuli Tostes, Bia Borges, Darlana Godoi, Fernando Nogueira Martins Junior, Gabriel Siqueira, Gabriel Soyer, Igor Cerqueira, Isabella Gonçalves Miranda, Joviano Mayer, Mariana Prandini Assis (a quem agradeço também pela revisão do abstract), Matheus

Description:
This dissertation seeks to contribute to the analysis of the diffusion of dependent capitalism, an exporter of productive specialization, inserted in the needless to say, anybody who watches the Soviet Union - or now Russia - assinalava Poulantzas (1978), no rastro de Marx, a luta de classes, em
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