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Nas tramas de Ana Cristina Cesar: critica, poesia, tradução PDF

170 Pages·1610·5.08 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE PóS - SRADUAÇ2SÜ EM LETRAS LITERATURA BRASILEIRA E TEORIA LITERÁRIA NAS TRAMAS DE ANA CRISTINA CESARs CRÍTICA, POESIA, TRADUÇ2CO MARA LÚCIA MASUTTI FLORIANÓPOLIS, FEVEREIRO DE 1995. MARA LúCIA MASUTTI NAS TRAMAS DE ANA CRISTINA CESAR: CRÍTICA, POESIA, TRADUÇÃO DissertaçSo apresentada ao Curso de Pós-Giraduaç&o em Letras Literatura Brasileira e Teoria Literária da Universidade Federal de Santa Cata­ rina parai obtenção do título de "Mestre ern Letras"? área de concerr- traçSo ern Teoria Literária. ORIENTADORA: Dr«. MARIA LúCIA DE BARROS CAMARSO FLORIANÓPOLIS, FEVEREIRO DE 1995. NAS TRAMAS DE ANA CRISTINA CESAR: CRÍTICA, POESIA, TRADUÇÃO MARA LÚCIA MASUTTI Esta dissertação foi julgada para a obtenção do título MESTRE EM LETRAS Área de concentração em Teoria Literária, e aprovada na sua forma final pelo Curso de Pós-Graduação em Letras - Literatura Brasileira/Teoria Literária da Universidade de Santa Catarina. r Prof^Dra. Maria Lúcia de Barros Camargo ORIENTADORA Profa. Dra. iyia Luiza Andrade COORDENADORA DO CURSO EM EXERCÍCIO BANCA EXAMINADORA: ;-Profa. J)rá. Maria Lúcia de Barros Camargo PRESIDENTE Prof. Dr. ítalo Moriconi Prof. Dr. Raúl mitelo Prof. Dr. Walter Carlos Costa AGRADECIMENTOS À MARIA LúCIA., pela confiança e pelos faróis. A MARIA LUIZA CESAR e WALE:'0 CESAR, pelo acolhimento e pron- ti dão em, gentilmente:, ceder materiais inéditos de Ana C r. :i. st. i na,. A RAúL ANTELO pelos horizontes abertos. Aos Professores do Curso, pela experiência. À CAPES, pela bolsa de estudos., À Família e aos amigos, pela escuta, por estarem implicados no meu trabalho. RESUMO Este estudo objetiva efetuar uma operação de leitura que foca 1 i7£e as exp*eri£ínc ias de Ana uristina L-esar, em poesia, críti— ca e traduçSo, corno práticas simultâneas, contarninadas entre si dentro do campo que as contém e as separa. Corno "corpus" básico, torno de Ana Cristina manuscritos com suas marcas de leitura, seu trabalho poético Luvas de Pelica <urn conjunto de trinta e três fragmentos e um epílogo), a tradu­ ção anotada do conto "Bliss" de Katherine Mansfield, e alguns en­ saios teóricos sobre tradução. Minha atenção é centrada nos esbo­ ços textuais e no processo de construção de sua escritura, .que se forma a partir de resíduos. i j. i ABSTRACT This study attempts at performing a reading operation which focuses on the experisnces of Ana Cristina Cesar on poetry, literary criticism, and translation, as simultaneous and interfering practices, within the field in which they are inserted and which separates them. The basic "corpus11, for this study are Aria L'r istina s manuscripts whit her reading notes, her poetic work Luvas de F'e- 1ica (a set of thirty-three fragments and an epilogue), an annotated translation of the short story "Bliss" by Katherine Mansfield, and sorne theoretical essays on translation. Attention is centered on the textual sketches and on the building process of her writing, which is formed from residues. SUMARIO INTRODUÇSO CAPITULO I O TEXTO EXCEDE TODA LEITURA ............. . 5 FicçSos Saber apaixonado .......................... 6. Puxar Fios ..................................... 10 Mobi 1 izaçSío pela linguagem ........................ 17 Pré-requisitos O desejo ............... 21 CAPÍTULO II ARREDORES DO MANUSCRITO .............. 33 Três pontos, três textos: urna experiência articulada .. 35 19 pontos Riscos da 1 iterariedade ................ 36 -^9 ponto. Dicção: marcas de urna opção estética ....... 4Jl 39 ponto: 0 ritmo no olhar ............ ............ 45 V' CAPÍTULO III MOVIMENTOS DE ÊXTASE .......................... 55 O êxt ase de Ana Cr i st- ina ..................... »..... 60 Blisss uma escolha significativa .... .............. 64 Movimentos Sintáticos: Os percalços do tradutor ...... 66 Efeitos com imp-e<r)feitos .......... . 71 Quatro versões: infindas leituras ........ . 72 CAPÍTULO IV LUTO DA SINCERIDADE . .......... ................ . 83 Luvas de Pelica: Escritura de peles ................ 85 O olho, corno urn balSo bizarro, se dirige ao infinito .. 88 Na engrenagem da escrituras o olho transborda ......... 90 Um desejo pardessus tous les autres ................. 94. BIBLIOGRAFIA .............................. ......... 107 ANEXOS :l. - Programa de Curso de Mestrado (Essex, Inglaterra) ... 118 2 - Anotaçftes de Ana C. no 22 capítulo de After Babel ... 119 3 ~ Anotaçftes de Ana C. no 39 capítulo de After Babel ... 120 4 - "Pura garnaçSo" - Revista veja, setembro de 1981 .... .... 123 5 -- Rascunhos de "Pura gamação" ...................... ....... 124 vi 6 - Dat i loscrito do Curso "Leitura de poesia moderna tra duzida" ....... ...................................... 41. 4» 7 - Prospecto para o curso "Leitura de poesia moderna tra­ duz i da " .......... ........................... 127 S - Esboço de cronograrna para curso "Leitura de poesia mo­ derna traduzida " ................... ........... . 128 9 - Manuscritos de aula ...... .......................... 131 10 - Marcas de leitura de Ana C. no 39 capítulo de After Babe1 ............................................... 134 11 — Anotac&es de Ana L-. (traduções de poesias de El iot) . . 135 12 - AnotaçSas de Ana C. (traduçftes de poesias de Whi trnan) ............................................. 144 13 - AnotaçSes de Ana C. em Signos ern Rotação ........ . 158 14 - Esboços esquc-foáticos sobre o curso "Leitura de poesia moderna traduzida .................................... 159 15 - lâ versão do fragmento "Epistolário do século dezenove" 161 16 - lâ versão de "Primeira traduçSo" ...... . 162 vi i INTRGDUçaO Urna introdução, porta a difícil tarefa de ser abertura sedutora à chegada daqueles que desejamos amantes. Uma promessa de felicidade que só pode permanecer enquanto promessa* F‘ara o trabalho de aliciamento, concorre o dilema da escolha de palavras que possam encher os olhos., figurar na vitrine como peças atrati­ vas, e, ainda, ernergir como uma cartografia precisa daquilo que se convencionou denominar capítulo. Porém, acreditando na insta­ bilidade do objeto de desejo e na impossibilidade de precisar o que consiste em imprecisões, lanço-me à apresentação de urná expe­ riência de leitura que não se arrefeceu, mas que já se deseja ou­ tra. Ana Cristina Cesar é um dos nomes que circula entre aqueles que se rotulou de "poetas marginais" na década de 70, um grupo que, segundo palavras da própria Ana Cristina, possuía uma certa "identidade ou impressão de identidade em projetos de gru­ po".1 Nessa época, ela atuou intensamente com trabalhos de críti­ ca, poesia e tradução veiculados, principalmente, por revistas culturais e jornais alternativos, tomando uma perspectiva dife­ renciada do grupo que assumia urna postura ant i- intelectual e alheia à tradição literária.31 A tradução era um processo intenso na vida de Ana Cris­ tina, não apenas como praxis modificadora que faz circular formas de urna língua a outra, mas como desdobramento de toda a sua poé-

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A MARIA LUIZA CESAR e WALE:'0 CESAR, pelo acolhimento e pron- ti dão em .. si e para si é uma arte da verdade contrasti- guage and Gnosis".
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