N A R R A T I V A , S E N T I D D , H I S T D R I A Cird Flam ario n Ca r d o s o lll I, íi I • lll II Si) II i(i P A IM R U S il- S&-V- — 3mn Flamarion Cardoso 4arceu cm Goiânia, em 1 942. .ICENCIDU-SE EM HISTÓRIA NA JNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO 3C Janeiro ( 1 965), e DOUTOROU"SE EM HISTÓRIA NA JNIVERSIDADE DE PARIS X Nanterre), na França (1 97 1 ). Foi professor e pesquisador na Costa Rica 11971-1976) e NO MÉXICO (1976-197BI. Leciona na Universidade Federal Fluminense, desde 1 979, ATUANDO NA GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA. Nesta mesma instituição, DESDE 1 994, OCUPA O CARGO DE PROFESSOR TITULAR DE HISTÓRIA Antiga e Medieval. Ensinou TAMBÉM NA PUC/RJ (1979-19B4I E, como PROFESSOR VISITANTE DE PÓS-GRADUAÇÃO, NA Universidade Federal do Rio de Janeiro (1 9S5-1 9 Be). Ministrou cursos em diversos programas de pós-graduação em História de várids estados BRASILEIROS. É AUTOR E ORGANIZADOR DE TRINTA LIVROS PUBLICADOS NO BRASIL E NO EXTERIOR, INDIVIDUALMENTE OU EM COLABORAÇÃO, BEM COMO DE NUMEROSOS ARTIGOS EM REVISTAS ESPECIALIZADAS. DENTRE ELES: AGRICULTURA, ESCRAVIDÃO E CAPITALISMO (Vozes, l 979), Sete olhares SOBRE A ANTIGUIDADE <ED. DA UnB, 1994) e Domínios da história (Campus, 1 9971 ORGANIZADO JUNTO COM Ronaldo Vainfas. NARRATIVA, SENTIDO, HISTÓRIA / TEXTOS DO TEMPO Textos do Tempo traz a público uma seleção dos melhores produtos da historiografia profissional brasileira, empenhada em elucidar, através de metodologias e técnicas inovadoras, os momentos decisivos de nossa história. Con templa também trabalhos reflexivos sobre a atividade do historiador, seja como pesquisador, seja como docente. Diri- ge-se a profissionais de História e Ciências humanas e a todos os amantes da boa reflexão e leitura. Jurandir Malerba Coordenador da coleção CIRO FLAMARION CARDOSO NARRATIVA, SENTIDO, HISTÓRIA Capa: Fernando Comacchia Foto: Rennato Testa Copidesque: Mônica Saddy Martins Revisão: Lúcia Helena Lahoz Morelli Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Cardoso, Ciro Flamarion Santana, 1942- Narrativa, sentido, história / Ciro Flamarion S. Cardoso - Campinas, SP: Papirus, 1997. (Coleção Textos do Tempo) Bibliografia. ISBN 85-308-0466-X I. Análise do discurso narrativo 2. Historiografia 3. Narrativa (Retórica) 4. Semiótica 5. Teoria literária 6. Textos I. Título II. Série. 97-2791 CDD-907.2 índices para catálogo sistemático: 1. Narrativa e história : Historiografia 907.2 2. Semiótica e história : Historiografia 907.2 DIREITOS RESERVADOS PARA A LÍNGUA PORTUGUESA: © M.R. Comacchia Livraria e Editora Ltda — Papirus Editora — Matriz - Fone.: (019) 231-3534 e 231-3500 —Fax: (019) 236-2578 E-mail: [email protected] — C.P. 736 - CEP 13001-970 Campinas — Filial - Fone: (011) 570-2877 - São Paulo - Brasil. Proibida a reprodução total ou parcial. Editora afiliada à ABDR. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 7 1. NARRATIVA, SENTIDO E HISTÓRIA 9 Relato ou narrativa 9 Sentido 16 Uma proposta transdisciplinar 18 Bibliografia sumária 20 2. ANÁLISE HISTÓR1CO-LITERÁR1A DE TEXTOS NARRATIVOS 23 Os estudos literários e as opções deste capitulo 23 A sociologia genética da literatura de Lucien Goldmann 27 Origem e evolução do conceito de ideologia 30 A poética estruturalista de Tzvetan Todorov 36 Exemplo 1: As campanhas do faraó Kamés 48 Exemplo 2: O conto islandês de Helgi Thorisson 67 Exemplo 3: Visão distópica e humor negro num romance de ficção científica de Stanisiaw Lem 83 Bibliografia sumária 97 3. A SEMIÓTICA TEXTUAL E A BUSCA DO SENTIDO 101 Percursos da semiótica-. Do signo ao texto 101 O texto 108 O quadrado semiótico HO O grupo de Klein 116 As modalidades 120 Exemplos 129 Bibliografia sumária 153 4. SEMIÓTICA DA NARRATIVA: TEXTOS ESCRITOS 157 Vladimir Propp e seus continuadores 158 Os programas narrativos: Determinação das estruturas narrativas de superfície 161 Os níveis semânticos do discurso e o método da leitura isotópica 172 Exemplo 1: As campanhas do faraó Kamés 183 Exemplo 2: Episódio de Afonso Madeira em crônica de Fernão Lopes 195 Bibliografia sumária 202 5. SEMIÓTICA DA NARRATIVA: FILMES 203 Os historiadores e as imagens 204 A questão da iconicidade 210 Análise semiótica de filmes 213 Exemplo 1: Westwor/d, de Michael Crichton (1973) 220 Exemplo 2: A máquina do tempo — O romance de H.G. Wells (1895) e o filme de George Pal (1960) 250 Bibliografia sumária 270 APRESENTAÇÃO Este livro nasce de três cursos por mim lecionados, em diversas ocasiões, na Graduação em História da Universidade Federal Fluminense: o primeiro, no quadro de disciplina ntonográfica do antigo currículo, História Antiga e Medieval /, tratava de apresentar aos aluno.s e depois treinar com eles a aplicação à história de métodos derivados dos estudos literários (em especial aqueles devidos a Lucien Goldmann e Tzvetan Todorov); o segundo, na disciplina História, Língua e Texto do novo currículo de Graduação, ocupava-se dos métodos derivados da semiótica textual, com ênfase na escola cujo líder é Algirdas Julian Greimas; e o terceiro, incluído na programação do ciclo profissional da Graduação, tinha como tema A ficção científica, imaginário do século XX, concentran do-se em obras literárias, filmes e histórias em quadrinhos. Tocios esses cursos foram também lecionados na pós-graduação, com as devidas adaptações. O fato de ter tido origem nessas experiências docentes marca o livro de diversos modos, em especial nas escolhas de exemplos, os quais, com poucas exceções, são alguns dos que se trabalharam nos cursos mencionados. Animou-me a escrever o livro o fato de que os métodos que explica ainda sejam desconhecidos, ou quase, dos historiadores e, mais em geral, dos especialistas das disciplinas humanas e sociais no país — isso, em certas universidades, sem excetuar mesmo os estudos literários: pelo menos em parte, já que a semiótica ensinada aos alunos de Letras nem sempre é a que aqui se maneja —, motivo pelo qual poderia ser 7 mil um manual que os tornasse acessíveis a tais áreas, mediante exem plos a elas apropriados, incentivando assim a sua aplicação, a meu ver fértil cm possibilidades. I Jm livro deste tipo, ao tratar de temas muito variados, deve cerlamente conter erros e imprecisões. Outrossim, a estratégia escolhida cm cada ponio para apresentar as matérias e os exemplos pode não ter sido a melhor. Por tais razões, apreciaria muito que críticas e sugestões me fossem dirigidas por intermédio da editora, permitindo-me aprimorar o texto, caso o mesmo chegue a ter mais de uma edição. A Bibliografia sumária que acompanha cada capítulo cumpre duas funções: a de dar referência completa das obras citadas no texto mediante referências entre parênteses e a de fazer indicações adicionais de leituras recomendadas. Isto explica que nem todos os livros da Bibliografia apareçam nas notas. 8
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