09 (cid:45)(cid:40)(cid:41)(cid:50)(cid:56)(cid:45)(cid:40)(cid:37)(cid:40)(cid:41)(cid:3)(cid:58)(cid:45)(cid:55)(cid:57)(cid:37)N(cid:48)(cid:3)(cid:3)(cid:96)(cid:3)(cid:3)(cid:49)A(cid:69)(cid:82)(cid:89)(cid:69)(cid:80) (cid:3)(cid:72)L(cid:73)(cid:3)(cid:50)(cid:83)(cid:86)U(cid:81)(cid:69)(cid:87) TA PELOS BONS LUGARES MANUAL DE IDENTIDADE CORPORATIVA acm s Ciganos, visibilidade social e controvérsias espaciais e r a h l O (cid:54)(cid:41)(cid:48)(cid:37)(cid:101)(cid:171)(cid:51)(cid:3)(cid:39)(cid:51)(cid:49)(cid:3)(cid:41)(cid:50)(cid:56)(cid:45)(cid:40)(cid:37)(cid:40)(cid:41)(cid:55) Alexandra Castro (cid:52)(cid:51)(cid:52)(cid:44)(cid:3)(cid:19)(cid:3)(cid:53)(cid:54)(cid:41)(cid:50) o ã ç e l o C acm (cid:42)(cid:50)(cid:57)(cid:40)(cid:53)(cid:51)(cid:49)(cid:50)(cid:50)(cid:53)(cid:55)(cid:3)(cid:39)(cid:56)(cid:36)(cid:42)(cid:3)(cid:53)(cid:56)(cid:40)(cid:40)(cid:51)(cid:54)(cid:212)(cid:36)(cid:37)(cid:3)(cid:47)(cid:44)(cid:38)(cid:36)(cid:3) (cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0)(cid:0) (cid:37)(cid:48)(cid:56)(cid:51)(cid:3)(cid:39)(cid:51)(cid:49)(cid:45)(cid:55)(cid:55)(cid:37)(cid:54)(cid:45)(cid:37)(cid:40)(cid:51)(cid:3)(cid:52)(cid:37)(cid:54)(cid:37)(cid:3)(cid:37)(cid:55)(cid:3)(cid:49)(cid:45)(cid:43)(cid:54)(cid:37)(cid:101)(cid:172)(cid:41)(cid:55) NA LUTA PELOS BONS LUGARES Ciganos, visibilidade social e controvérsias espaciais ALEXANDRA CASTRO (2013) COM O APOIO DE: NA LUTA PELOS BONS LUGARES. Ciganos, visibilidade e controvérsias espaciais. (1) Biblioteca Nacional de Portugal – Catalogação na Publicação CASTRO, Alexandra, 1969 Na luta pelos bons lugares: ciganos, visibilidade social e controvérsias espaciais Alexandra Castro – 1ª ed. – (Olhares, 9) ISBN 978-989-685-076-0 CDU 316 TÍTULO NA LUTA PELOS BONS LUGARES: CIGANOS, VISIBILIDADE SOCIAL E CONTROVÉRSIAS ESPACIAIS AUTORA ALEXANDRA CASTRO PROMOTOR OBSERVATÓRIO DAS COMUNIDADES CIGANAS / HTTP://WWW.OBCIG.ACM.GOV.PT/ APOIO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR EDIÇÃO ALTO COMISSARIADO PARA AS MIGRAÇÕES (ACM, I.P.) R. ÁLVARO COUTINHO, 14 – 1150-025 LISBOA TELEFONE: (00351) 21 810 61 00 • FAX: (00351) 21 810 61 17 • E-MAIL: [email protected] EXECUÇÃO GRÁFICA CMVA print PRIMEIRA EDIÇÃO 500 EXEMPLARES ISBN 978-989-685-076-0 DEPÓSITO LEGAL 438635/18 LISBOA, DEZEMBRO DE 2016 (2) NA LUTA PELOS BONS LUGARES. Ciganos, visibilidade e controvérsias espaciais. Tese de Doutoramento em Antropologia Autora: Alexandra Castro Orientador: Professor António Firmino da Costa ISCTE-IUL Financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia no âmbito do Projeto “Ciganos e territórios: mobilidade e sedentarização no contexto urbano português” (POCI/SOC/57105/2004) e de Bolsa de Doutoramento entre 2005 e 2009 2013 NA LUTA PELOS BONS LUGARES. Ciganos, visibilidade e controvérsias espaciais. (3) (4) NA LUTA PELOS BONS LUGARES. Ciganos, visibilidade e controvérsias espaciais. ÍNDICE AGRADECIMENTOS 010 PREFÁCIO 011 RESUMO 021 INTRODUÇÃO 022 1. Um percurso de investigação 023 2. A problematização do objeto de estudo em torno da mobilidade espacial 027 3. Uma estratégia de investigação intensiva-qualitativa 031 CAPITULO I 034 A MOBILIDADE ESPACIAL: CENTRALIDADE HISTÓRICA 034 NOS ESTUDOS CIGANOS E A SUA ATUALIDADE NOS ESTUDOS URBANOS 1. Entre relevância analítica e produção de conhecimento: limites e controvérsias 034 2. Do nomadismo à mobilidade espacial: uma inflexão epistemológica nos “estudos ciganos” 044 3. A mobilidade espacial: desafios conceptuais e analíticos 047 4. A conceptualização dos modos de habitar em torno da mobilidade espacial 050 4.1. Território circulatório, fluxos e ritmos sociais 052 4.2. Mobilidades incorporadas, coercivas e hospitaleiras 054 4.2.1. Recursos e competências da mobilidade 056 4.2.2. O lado representacional das mobilidades 059 4.2.3. Regimes de proximidade e distância 060 CAPITULO II 068 A SITUAÇÃO PERIFÉRICA DOS CIGANOS: CONTRASTES SOCIAIS, 068 CATEGORIAS DE AÇÃO PÚBLICA E INSCRIÇÃO TERRITORIAL 1. A fraca e descontinuada caracterização da população cigana em Portugal 068 2. Do reconhecimento da diferença à constituição de uma “questão cigana” 079 2.1. O nomadismo entre rejeição e controlo dos dispositivos normativos 083 2.2. O dilema da diferença e o caráter indeterminado dos processos de integração 088 2.2.1. Arena pública e construção dos problemas 088 2.2.2. Soluções que o desafio da diferença coloca aos poderes públicos 093 NA LUTA PELOS BONS LUGARES. Ciganos, visibilidade e controvérsias espaciais. (5) 3. Modalidades de ação pública e contrastes sociais 097 3.1. Territórios repulsivos, hostilidade comunitária e mobilidade forçada 098 3.1.1. Atuações punitivas e de vigilância 099 3.1.2. Dinâmicas urbanas e genealogia dos limites espaciais 107 3.2. Inscrição territorial precária, etnicização da exclusão social e práticas discriminatórias 108 3.2.1. População cigana em alojamentos não clássicos 109 3.2.2. Nomear, qualificar e controlar as diferenças 118 3.2.3. Do enfoque nos sujeitos ao funcionamento do sistema 121 CAPITULO III 126 CIGANOS E DINÂMICAS DE MOBILIDADE: DESAFIOS AOS 126 PROCESSOS HEGEMÓNICOS DE INTEGRAÇÃO SOCIOTERRITORIAL 1. A especificidade das unidades de observação e a opção pelo método etnográfico 126 1.1. Etnografia coletiva e divisão do trabalho científico: 128 impasses e processos de construção do conhecimento 1.2. Etnografia multi-situada: desafios teóricos e metodológicos 131 na abordagem das pessoas em movimento 2. A constituição dos estudos de caso e a seleção das unidades de observação 133 3. O trabalho de terreno 138 3.1. Acesso, recepção e hospitalidades 140 3.2. Dos elementos facilitadores às resistências, dificuldades e estranhezas 145 3.3. Do registo dos dados à análise do material empírico 154 4. Os Estudos de Caso 158 A. Livres para viajar, mas nenhum sítio para ficar 158 1. Percursos biográfico, residencial e geográfico 159 1.1. O local de nascimento: um acaso nas deslocações 159 1.2. Eu sou daqui. Eu sou alentejano. Eu sou português 161 2. Os nossos caminhos e a complexa escolha dos lugares 163 2.1. Um padrão de deslocações dependente dos recursos para a mobilidade 163 2.2. A escolha dos lugares e o espaço dos acampamentos: a manifestação do capital espacial 163 2.3. Imperativos de mobilidade e a complexa escolha de lugares tolerados 167 2.3.1. Saúde e família 168 2.3.2. Territórios das “raças” e gestão das fronteiras 170 2.3.3. Alianças matrimoniais e reconfiguração espacial e social 171 2.3.4. Trabalhos sazonais, negócios e trocas 175 3. O relacionamento com as instituições: encontros inevitáveis e desencontros de perspetiva 178 3.1. A intermitência da condição de beneficiários do RSI 180 3.2. A importância da estabilidade residencial versus a atribuição da categoria de “nómadas” 181 (6) NA LUTA PELOS BONS LUGARES. Ciganos, visibilidade e controvérsias espaciais. 4. Lugares ocultos e ameaçados 193 4.1. Mobilidade forçada e inscrição territorial constrangida 193 4.2. Agressões, medos e insegurança 196 Síntese 198 B. Itinerários de exílio e territórios de referência 202 1. Percursos biográfico, residencial e geográfico 202 1.1. História intergeracional e constituição da identidade de grupo 203 1.2. Conquista dos territórios de referência e reativação dos vínculos identitários 205 2. Reconstrução de fronteiras e criação de novas territorialidades 213 2.1. Conflitos e sua gestão 214 2.2. Exclusividade e controlo territorial 217 2.3. Alianças matrimoniais, escolha do local de residência e tensões intraétnicas 248 2.4. Distância relativa entre os ciganos presentes no mesmo território 222 3. Expectativas residenciais e as oportunidades perdidas de acesso a uma casa 223 3.1. O espaço como um recurso ilimitado? 223 3.2. Acesso ao mercado privado de habitação e o compasso de espera 226 para um alojamento social 4. A presença num território 227 4.1. Localização dos acampamentos e centralidades urbanas 227 4.2. Representações sobre o actual local de residência 228 4.3. As interdependências territoriais: grau de mobilidade e escalas geográficas 229 4.3.1. Lugares de habitat e apropriação do espaço 230 4.3.2. O espaço do concelho 234 4.3.3. O polígono entre três concelhos 239 4.3.4. Outros concelhos 240 5. O relacionamento com as instituições locais 241 5.1. A emergência do fatalismo e da invisibilização política face aos percursos de integração 242 5.2. O acesso aos recursos: um processo só conseguido pela mediação 248 Síntese 252 C. Permanecer, sim, mas em condições precárias 255 1. Percursos de vida a marcarem a relação com o atual concelho de residência 256 2. Lugares e famílias num território: a apropriação do espaço residencial 261 3. Mobilidade e modos de sobrevivência. Diferentes gerações, diferentes rumos 266 3.1. O caso dos “contrários” na gestão dos territórios 273 3.2. A mobilidade dos outros e as estratégias de distinção 275 3.3. A mobilidade forçada dos “não residentes” 276 4. Da seletividade das relações de vizinhança à emergência 279 de tensões nos contactos institucionais 5. Da retórica institucional da igualdade às reivindicações dos habitantes 282 Síntese 295 NA LUTA PELOS BONS LUGARES. Ciganos, visibilidade e controvérsias espaciais. (7) CONCLUSÃO 298 1. A etnicidade manifestada pela mobilidade numa perspetiva construtivista, dinâmica e relacional 298 1.1. As dinâmicas de mobilidade, o sentido do habitar e as competências espaciais 302 1.2. Da luta pelos bons lugares à configuração dos espaços vividos 311 2. A autenticidade do sujeito nas políticas públicas 313 2.1. Políticas urbanas e gestão da diversidade cultural 315 2.2. Políticas sociais de regulação da pobreza: do discurso sobre a diferença 321 à manifestação de práticas discriminatórias BIBLIOGRAFIA 327 ANEXOS 352 Anexo 1: Questionário às Câmaras Municipais 352 Anexo 2: Questionário aos postos da Guarda Nacional Republicana 353 Anexo 3: Recolha e análise documental 354 Anexo 4: Entrevistas a informantes privilegiados ciganos, técnicos e decisores de entidades locais 356 Anexo 5: Grelha de caracterização dos acampamentos 357 Anexo 6: Número de pessoas ciganas por concelho 358 Índice de Quadros Quadro 1: Medidas adoptadas perante a permanência de ciganos em terrenos públicos 100 durante mais de 48 horas por parte da GNR e das Câmaras Municipais Quadro 2: Dados comparativos de pessoas a residir em alojamentos não clássicos: 112 população total e cigana Quadro 3: Caracterização de clusters 115 Quadro 4: Uma aproximação à tipologia dos espaços residenciais visitados 137 Índice de Figuras Figura 1: Articulação de contextos, escalas de observação e análise e técnicas de pesquisa 033 Figura 2: Lógicas de mobilidade e processos de socialização do espaço 052 Figura 3: Entre contexto de ação e competências para a mobilidade 056 Figura 4: Principais razões da partida dos ciganos do concelho (%) 104 Figura 5: Razões subjacentes à alteração dos locais de permanência 108 dos ciganos no interior dos concelhos (%) Figura 6: Posição das variáveis no cruzamento das duas dimensões 114 Figura 7: Descrição das situações tipo 114 Figura 8: Razões associadas à precariedade habitacional 122 (8) NA LUTA PELOS BONS LUGARES. Ciganos, visibilidade e controvérsias espaciais. Figura 9: Tipologia de lugares de permanência 164 Figura 10: Configuração de um acampamento dos Sousa Torrão (março 2007) 166 Figura 11: Grelha de observação do acampamento da família Matias da Silva (julho 06 a abril 07) 231 Figura 12: Configuração do espaço habitacional da família Ramalho Matias: um habitat evolutivo 234 Figura 13: Configuração do acampamento de barracas – Famílias Carolas e Anjos (2006) 263 Figura 14: Configuração do acampamento de barracas – Famílias Carolas e Anjos (março 2012) 289 Figura 15: Percurso residencial da família Carolas no concelho 292 Figura 16: Dimensões socioespaciais dos processos de territorialização 300 Figura 17: Do potencial de mobilidade ao movimento e à fixação: 305 lógicas de ação, recursos e competências Figura 18: O acesso condicionado à cidade e às políticas públicas 314 Índice de Mapas Mapa 1: Distribuição da população cigana em Portugal continental, por distrito 071 Mapa 2: Distribuição da população cigana a residir em alojamentos não clássicos, por distrito 113 Mapa 3: Cartografia dos polígonos de vida de Conceição 168 Mapa 4: Cartografia dos polígonos de vida de Leila 207 Mapa 5: Cartografia dos polígonos de vida de Ivo 210 Índice de Fotografias Foto 1: Apropriação do primeiro espaço de habitat – família Ramalho Matias 233 Foto 2: Lugares de habitat em áreas centrais: da instalação à desocupação 235 (novembro-dezembro 2006) Foto 3: Lugares de habitat em áreas centrais: incursões por tentativa e erro (março-abril 2007) 236 Foto 4: As casas ocupadas no concelho 236 Foto 5: Demolição da casa ocupada pela família de Leila e tenda de Pablo após a saída da casa 238 Foto 6: Um concelho transitório e de entreposto para outras localidades 239 Foto 7: Tenda de José nas Caldas da Rainha, março 2007 240 Foto 8: Alterações na morfologia dos terrenos para impedir a permanência 278 Foto 9: O Parque de Estágio 294 NA LUTA PELOS BONS LUGARES. Ciganos, visibilidade e controvérsias espaciais. (9)
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