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My Bloody Roots: toda a verdade sobre a maior lenda do heavy metal brasileiro PDF

241 Pages·2013·5.57 MB·Portuguese
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© 2013 by Max Cavalera © do prefácio, 2013 by Dave Grohl Direitos de edição da obra em língua portuguesa no Brasil adquiridos pela Agir, selo da . Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra EDITORA NOVA FRONTEIRA PARTICIPAÇÕES S.A pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação etc., sem a permissão do detentor do copirraite. EDITORA NOVA FRONTEIRA PARTICIPAÇÕES S.A. Rua Nova Jerusalém, 345 – Bonsucesso – CEP 21042-235 Rio de Janeiro – RJ – Brasil Tel.: (21) 3882-8200 – Fax: (21)3882-8212/8313 As fotos do encarte são do acervo de Max Cavalera. CIP-Brasil. Catalogação na Publicação Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ _____________________________________________________ C365m Cavalera, Max (Massimiliano Antônio Cavalera), 1969-My Bloody Roots: toda a verdade sobre a maior lenda do heavy metal brasileiro / Max Cavalera; tradução Roberto Muggiati. – 1. ed. – Rio de Janeiro : Agir, 2013. il. Tradução de: The boy from Brazil ISBN 9788522029525 1. Cavalera, Max, 1969-. 2. Músicos de rock – Brasil – Biografia. I Título. 13-02281 CDD: 927.824166 CDU: 929:78.067.26 _____________________________________________________ Este livro é dedicado a Deus. Obrigado por sempre estar comigo e escutar as minhas preces e por iluminar a minha carreira. Sumário Prefácio Introdução Agradecimentos Prólogo  1 1969-1981: My Bloody Roots  2 1981-1983: Crânios, colégios e pirocas de ratos  3 1984-1985: “Somos o Sepultura! Vai se foder todo mundo!”  4 1985-1986: Ultra-Violence  5 1986-1987: Bestial Days, Morbid Times  6 1988-1989: The Remains of America  7 1990-1991: Arising  8 1991-1992: Emputecendo Lemmy… Vomitando em Eddie Vedder  9 1992-1993: Magia no castelo galês 10 1994-1995: Nailbomb ou como detonar o Dynamo 11 1995-1996: Aventuras na selva 12 1996: Tragédia e traição 13 1997-1998: O nascimento do Soulfly 14 1999-2000: Voltando ao estado primitivo com o Probot 15 2001-2005: Prophesying The Dark Age 16 2006: Reuniões e resoluções 17 2007-2013 e além: Voando livre Epílogo Caderno de Fotos Discografia de Max Cavalera Prefácio O estúdio do Foo Fighters é um lugar e tanto. Quando o construímos, a primeira coisa que fizemos foi instalar alto-falantes gigantescos na sala de controle. Pareciam monólitos: o som era inacreditavelmente potente e límpido. Eram os melhores alto-falantes do mundo. Não via a hora de ligá-los na tomada e escutar Roots, do Sepultura, já que eram do tamanho das caixas de som do Festival de Glastonbury. Assim, coloquei Roots para tocar com o volume no talo — e a porra do disco explodiu as caixas de imediato. Alto-falantes de cinquenta mil dólares arruinados por causa de Roots... Comecei a curtir o Sepultura no final dos anos 1980. Cresci em Springfield, Virginia, e desde cedo passei a amar o rock ’n’ roll. Descobri o hardcore e o punk aos 13 anos: muitas das minhas bandas preferidas tinham um discurso político bem forte. Eu não era um revolucionário, mas algo nesse casamento de comunicação e caos realmente me pegou. Alguns anos mais tarde, o meu melhor amigo — que era mais metaleiro do que eu — começou a descobrir grupos do metal underground. Tínhamos visto o Motörhead em 1984 no programa de TV britânico The Young Ones e compramos o primeiro álbum do Metallica, Kill ’Em All, em fita cassete, por encomenda postal, sem nem mesmo ouvi-lo, só porque o nome da banda e do álbum pareciam legais. As pessoas chamavam a música do Metallica de thrash metal e aquilo nos abriu um mundo musical completamente novo. Começamos a comprar álbuns sem ter ouvido nem mesmo uma só nota. Comprávamos discos pelas capas, pelos títulos ou pelo nome da banda. Uma dessas bandas novas era o Sepultura. Naquela época, o Sepultura era considerado o novo Slayer — e, pra mim, aquilo era como se fossem os novos Beatles! Quando descobri que eles vinham de uma parte distante do mundo, fiquei fascinado por eles e comecei a segui-los e a acompanhar a sua evolução. Havia algo de ameaçador em ouvir um sotaque estrangeiro que eu achava maneiro pra caralho. Estava bastante acostumado a escutar bandas de hardcore dos Estados Unidos e da Inglaterra, mas, quando se ouvia um grupo vindo da Escandinávia, da América do Sul ou de outras partes do planeta, aquilo acrescentava um elemento completamente novo, de uma natureza quase perversa. Quando o Nirvana se tornou popular, a nossa missão passou a ser expor o máximo de pessoas que pudéssemos a tipos de música que talvez nunca tivessem ouvido, do Teenage Fanclub ao Sepultura. Nas turnês, sentávamos no fundo do ônibus, ouvíamos música e pensávamos em maneiras de dar apoio aos músicos pelos quais tínhamos respeito, por considerá-los verdadeiros. Eu achava que aquilo que o Sepultura fazia na época, por volta do disco Chaos A.D., não era diferente daquilo que o Nirvana vinha fazendo. Estávamos criando música com o coração, algo completamente verdadeiro, que ia além do ritmo e do nonsense: havia ali uma substância e uma profundidade. Lembro de ouvir Chaos A.D. no ônibus com Krist Novoselic e dizer “Deveríamos excursionar com essa banda”, porque faríamos uma turnê com o Dead Kennedys se eles quisessem excursionar com a gente, assim como faríamos uma turnê com o Bad Brains se eles topassem e também com o Sepultura, se quisessem sair em turnê com a gente, pois nos sentíamos próximos uns aos outros. Eu via o Sepultura como um corte do mesmo tecido que o Bad Brains ou o Dead Kennedys. Estas eram as bandas que realmente admirávamos. Infelizmente, Kurt Cobain nos deixou pouco tempo depois, mas tenho certeza de que as duas bandas teriam se cruzado em algum ponto da estrada e teria sido ótimo. Me lembro da primeira vez que fui cumprimentar o Sepultura no ônibus da banda. Fiquei nervoso, pois os admirava bastante e não queria que me vissem como uma porra de um tiete idiota. Na presença deles, porém, senti que estava num lugar especial. Há algo de diferente num grupo quando ele realmente parece ser um grupo, e o Sepultura era como uma turma de outro planeta. Eram a combinação perfeita de todas as coisas que amo na música. Quando Roots foi lançado, em 1996, tudo mudou. Tinham elevado o padrão a níveis tão altos que, até hoje, não acredito que alguém tenha chegado perto de alcançá-los. Tive a felicidade de contar com a voz de Max no álbum do Probot que lancei em 2004. O Probot foi um experimento: sempre amei música pesada de verdade, mas não achava que ela necessariamente tivesse lugar em meio ao que o Foo Fighters fazia na época. Eu tinha um estúdio no meu porão, onde criava riffs e os gravava por diversão. Fiz isso por anos: dava fitas cassete aos meus amigos em viagens de carro, apenas para que escutassem enquanto dirigiam. Então um dos meus amigos me convenceu a reunir um time dos sonhos de vocalistas e convocá-los para colocar as suas vozes sobre aquelas bases instrumentais. Pensei em todos os meus cantores de metal favoritos e Max tinha que fazer parte do projeto. Por conhecer os vocalistas tão bem — não pessoal, mas musicalmente —, cruzei os dedos e esperei que fizessem o que pensei que fariam. O que tinha pensado para a faixa “Red War” do Probot era puro Max Cavalera. Quando recebi o CD de volta pelo correio, vi que tinha exatamente o que eu queria: puro Max. Era impressionante: a letra que ele fez sobre o Passo Khyber e o Afeganistão era completamente profética. Em termos de letras, ele nunca desaponta. É um cara brilhante mesmo. Max Cavalera é uma lenda. Nunca se vendeu, sempre foi verdadeiro — e sempre poderá dizer “Eu gravei Roots”. Para mim, isso é grandioso. Dave Grohl (Foo Fighters e ex-Nirvana)

Description:
Uma autobiografia completa e envolvente de umas das maiores lendas vivas do heavy metal mundial: Max Cavalera. Ele nos conta em detalhes toda a sua trajetória, como fez com que o metal brasileiro fosse reconhecido por todo o mundo com o Sepultura e os motivos reais para sua saída da banda. A obra
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