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Morfologia de sementes e de estádios iniciais de plântulas de espécies de Bromeliaceae da Amazônia / Seed morphology and early seedling stages in Bromeliaceae from the Amazon PDF

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Rodríguésia62(2):263-272.2011 http://rodriguesia.jbrj.gov.br Morfologia de sementes e de estádios iniciais de plântulas de espécies de Bromeliaceae da Amazônia1 SeedmorphologyandearlyseedlingstagesinBromeliaceaefromtheAmazon Ivone Vieira Silva2,4 & Vera Lúcia Scatena3 Resumo SementesdeAechmeabrumeliifblia, A. castelmvii(Bromclioideae);Dyckiaduckei, I). racemosa(Pitcaimioidcae)e Tillandsiaadpressiflora(Tillandsioidcae)foramcoletadasemregiõesamazônicas(Mato(irosso)cestudadasvisandosua caracterizaçãomorfológicaeodesenvolvimentopós-scminalcomfinalidadestaxonômicas,alémdeverificaraporcentagem degerminação.Todasasespéciesapresentamgerminaçãoepigeacplântulascriptocotiledoruircs.Assementesnãoapresentam dormênciae a porcentagem degerminaçãoé alta, acimade K6%, facilitando a produção de mudas c estudos de conservação.Comocaracterísticaexclusivadosgêneros,oenvoltóriodassementesdeAechmea(liromclioidcae)apresenta mueilagemqueevitaadessecação;enquantoqueodeDyckia(Pitcaimioidcae)apresentaalasmcmbranáceaseode Tillandsia(Tillandsioidcae)apresentaapêndicesplumosos,nesteúltimocasoprovavelmenteparafacilitaradispersãoc estabelecero hãbito cpifitico. O inicio do desenvolvimento pós-scminal deAechmea (Bromclioideae) c Dyckia (Pitcaimioidcae)é marcado pela emergênciada rai/primária, interpretadocomocaráterbasal, enquantoqueode Tillandsiacuipressiflora(Tillandsioidcae)émarcadopelaemergênciadocotilédone,interpretadocomocaráterderivado. Dyckiae TillandsiaapresentampequenotanqueapenasnafasedeplântulaccmAcclmicaocorreocontrário. Palavras-chave: Aechmea,Dyckia,genninação,semente, Tillandsia. Abstract SccdsofAechmeahromeliifolía, A. castdnavii(Bromclioideae); Dyckiaduckei, D. racemosa(Pitcaimioidcae) and Tillandsiacuipressiflora(Tillandsioidcae)werecollcctcd in lheAmazonregions(Mato(irosso)andstudiedto describemorphologicalcharacterizationandpost-scminaldcvelopmcnt,whichcanbetaxonomicallyasefui,andto assesspcrccntgermination.Allthespccicshaveepigeousgemiinationandproducccryptocotyledonaryplantlcts. Secdshavenodormaneyandpcrccntgerminationishigh(over1(6%),whichfacilitatestheproductionofseedlings andconscrvationstudies.Exclusivecharactcristicsofthegeneraincludc:theseedcoatofAechmea(Bromclioideae) hasmucilagethatprevenisdesiccntion;whereasthatofDyckia(Pitcaimioideae)liasmemhranaccouswingsand thatofTillandsia(Tillandsioidcae)hasfcathcryappendages,bothofwhichmakcdispersaicasicrandestablishthe epiphytic habit. Initial post-scminal dcvelopmcntofAechmea (Bromclioideae)and Dyckia (Pitcaimioidcae) is markedbythecmergcnccofprimaiyroots,interpretedasabasalcharactcr,whereasthatofTillandsiaadpressiflora (Tillandsioidcae) is marked bythecmergcnccofthecotyledon, interpretedas u derivedcharactcr. Dyckia and TillandsiahaveasmalltankonlyintheseedlingphasewhilethecontrnryoccursinAechmea. Kcywords:Aechmea,Dyckia,germination,seed, Tillandsia. Introdução temperaturacdisponibilidadehídrica(Dahlgrencl Bromeliaceae é uma das 16 famílias ui 1985).ComexceçãodePitcairniafeliciima (A. pertencentes à ordem Poales (APG III 2009) e Chcv.) Harms & Mildbr. que ocorre no oeste do apresentacercade 3.086espéciesdistribuídas em continenteafricano,asdemaisespéciesdafamília 56gêneros (Luther2006). Suasespécies ocorrem sãocsscncialmentc neotropicais (Smith & Downs nas mais variadas condições de altitude, 1974;Cronquist 1981). 'partedatesedeDoutoradodaprimeiraautora. ‘UniversidadedoEstadodeMatoGrosso-UNEMAT,Deplo.Biologia,Av.PerimctralRogérioSilva.C.P.324,7H5K0-000,AltaIlorcsta,MT.Brasil, UniversidadeEstadualPaulista*IN!SP.InstitutodeBiociéncias,Dcpto.Botânica.Av.24-A,1515,BelaVista,13506-900,RioClaro.SP.Brasil. 4Autorparacorrespondência:iviboKuhoünail.com SciELO/ JBRJ, cm 13 14 1 264 Silva.I.V. &Scaiena. VJL Os representantesda famíliaapresentam em Os dados obtidos também poderão contribuirpara geral inflorescênciasvistosase folhasdistribuídas futuros estudos sobre conservação das espécies. emroseta,usualmentecombainhaalargadanabase, propiciandoaformaçãodeumreservatóriodeágua Material e Métodos e nutrientes em muitas espécies (Cronquist 1981), importante na nutrição das Bromeliaceae e como As sementes das espécies em estudo microambienteparaanimaisdiversos(Oliveira2(X)4). (Aechmeabromeliifolia(Rudge) Baker,Aechmea A importânciaeconômicadafamíliaestá na castelnavii Baker, Dyckia duckei L.B. Smith, utilização como plantas alimentícias, como DyckiaracemosaBakereTillandsiaadpressiflora produtoras de fibras e como ornamentais, sendo Mez)foramcoletadasnoParqueEstadualCristalino, cultivadaseutilizadasemdecoraçãodeinteriorese municípiosdeAltaFlorestaeNovoMundo,ambos em projetos paisagísticos (Pereira 1988; Nara & noestadodeMatoGrosso,Brasil.Asexsicatasestão Wcber2002;Santosetal.2005;Duarteetal.2009). depositadas no Herbárioda Universidade Estadual Segundoosautores,asBromeliaceaedaAmazônia deMatoGrosso(HERBAM). estão ameaçadas de extinção pelo intenso Para a descrição biomélrica das sementes desmatamento,quepodegerarperdadadiversidade (comprimento,larguraeespessura)foramescolhidas, e do banco genético. ao acaso, 50 sementes de pelo menos cinco Emboraasemente nãosejaoprincipal meio indivíduosdiferentes,medidasindividualmentecom de propagação das espécies herbáceas de paquímetrodigitalMitutoyo. monocotilcdôneas, ela é importante evento Foramcolocadasparagerminar200sementes biológico(Tillich 1995).Apartirdoconhecimento de cadaespécie,distribuídasem oitorepetiçõesde de suaestrutura,épossívelobterinformaçõesque 25 sementes. Assementesforamdistribuídassobre auxiliememestudosdegerminação,armazenamento duas camadas de papel filtro em caixa gerbox e emétodosdecultivo(Pereira 1988;Andradeetal. irrigadascom 1 mldeáguadestilada.Ascaixasforam 2003),alem deauxiliarestudossobreregeneração colocadasemgerminadoresa25°C,comfoioperfodo deecossistemasnaturais(Melo&Varela2006). deoitohoras,utilizandolâmpadasfluorescentesdo Para espécies de monocotiledôneas, as tipoluzdodia(4x20w).Antesdeseremcolocadas característicasdeplantulas toram utilizadascomo paragerminar,assementesdeAechmeaRuiz&Pav. f20e0r0r,am2e0n0t7a).nDaesiusmtemmáotdiocagedroal,grousptoip(oTsidlelipclhan1t9u9l5a,s cfoomrpalmestuabrmeetmiodçaãsoadloaevnavgoelmtóermioádgeuamuccoirlreangteema.téa representamumaadaptaçãofuncionalaoambiente A emergência da raiz primária ou do eestãoassociadosafatoresecológicoscomo:forma cotilédone foi o critério usado para definir de vida da planta, capacidade de dispersão das germinação (Pereira et al. 2008). Os cálculos de sementes e estratégias de regeneração (Garwood porcentagemeíndicedevelocidadedegerminação 1996;Ibarra-Manríquezetal. 2001). foram realizados de acordo com Labouriau & pcf1lio9ar8rnc8tnu;unelTEsciasclesrtlrciiuaçcodhãmomos1v9iiá9nsr5nfoi,rfboa2osrg0reer0nme0épma,rroçie2rõcs0faee0ons7etl;aoinSgnittfimreraespahofdldare&emtiBalrBsnioeeatmhrmeeces(lrnPieetagrpecaeaseriraaraeyea ggGV-aee(lrrL7ammcdii)(ann=Graaie(dd/sNaan(is/s1)A9ee,)7An6xoi)n=1=ed0n0Mde,úiaamgoGeundiirdareo=ceNot(onnt1=taú9al6Nmg2dúe)eem,rms.eroeermsodpeeendctetesisseve;mammeeeennIntttVeeeGs:s A2cals0ei0cet6csh;kpmeéNSiececaisaLetsc.seaeBnsA.cateoeecnSltthmmaelvmix.ietti2oha0,B,0baf6rkDoo;eyrmrPeacelm(kriBeieirisfaorocmaloerileltaahiaicol(die.Radmus2ed0oap0gesa8e)ar),)a.DeBBxsaactkkkueeirdra,o osarpeedtamoliiticnazoAaa,dldoaeossfqbouscipieoaprfmreavaidatooçaeãascdoutioxáaídmdrloiiiocoadâmdeemdesnaeetreneaspvtleoecâlrlnaavestroiaumm.ilielacnCurrstofitostrocéarpórçaópiõmsioe:-oss (-cA(adfoPaTbomiMiirualtanedzTlccsdeaôattasnieneunedrrdtisnNneaeiaivsorsoooMiviainledmdoorvegepiaiePaoMedrmaer)iumer)toqiqnnanuenutandeeaoltoçT,eEapiãssin-tóotnolsp,aMdsa-adaTmnsurmdoena.ausrlmãniafiiOoCaoncrtfailíoaaoslopbdtxr,igjapoaoielrvnmsiateinoidsedosmvess,aaoiitslnAaufdoldsdlcotodeaoaamodrltlFiaaerelgzsnavoarbMtaerduaneeeopsltsszonãhat..aoeoar dphúvP(aoreaaprmirsoisomaerâececnpneigevAcldrunioataanatnlesdtanevfúaagdiocaejimlsiemodhedmavoonaeéesdtdea1meoiVpo,,aasaGropsrfa)spoadecirdricfoeacceiomsduocmrpslonieaauassmnmprridetoadscenosdeutotbardboiomsamaosdemdpetoedtaeexteilarrpodscienaoeetaoxnisegerrspsuàtamgaãneaenaofddlrnsoaeámtilãlohidTotifanauaos.tadllekoçehteddãaayeao.el Rodriguésia62(2):263-272.201 SciELO/JBRJ; cm 13 14 .. 2 Morfologia de sementes e de estádios iniciais de plántulas (Bromeliaceae) 265 (p=0,05),sendoosdadosdegerminaçãopreviamente Tahela 1 - Porcentagem e velocidade de germinação transformadosemarcoseno.Todasasanálisesforam de sementes de espécies de Bromeliaceae. * IVG - realizadas pelo programa estatístico Sisvar® para índicedevelocidadedegerminação.(Médiasseguidas Windows®(Ferreira2(X)4). pelasmesmasletrasmaiusculasnacolunanãodiferem entresipelotestedeTukeya0,05%designificância) Resultados Table 1 - Pcrccntagc and speed ofgerminalion ofseeds of spccicsofBromeliaceae.* IVG-speedofgcmiination.(Mcans Aechmeacastelnavii(Fig. 1a)e/t.bromeliifolia followcdbysamelettcrsarenotdifTcrcntbyTukey’slest,p<0.05) (Fig. 1b)apresentamsementeselípticas,comporção dmeic3r.o8p7imlamrmdaeicsoemsptrreiimtae;nctooem1m,é6d0imasmadperloaxrigumraad.aOs Espécies Geminação(%) IVG* envoltório das sementes é liso, com presença de Aechmea bromeliifolia 99,0A 4,10C substância mucilaginosa. Aechmea bromeliifolia Aechmea castelnavii 96,0A 3,95D eA. castelnavii apresentaram em média99e96% Dyckia duckey 92,0AB 5,20A degerminaçãoeíndicedevelocidade(IVG)de4,1 c Dyckia racemosa 86,0B 4,80B 3,95,respectivamente(Tab. 1). Tillandsia adpressiflora 97,0A 2,80E Dyckiaduckey (Fig. Ic) e D. racemosa (Fig. Id) apresentam sementes ovaladas, achatadas, mm discóidcs;commédiasdeaproximadamente4,65 decomprimentoe6,12mmdelargura.Apresentam envoltório rugoso, com alas membranáccas e raiz principal robusta,cônica, pilosa, com iníciode circulares em uma dasextremidades. A regiãoque formaçãoderaízesadventícias(Fig.2g,2i).Ohipocótilo delimitaoembriãoapresentacoloraçãomaisescura. é longo e a bainha cotiledonar é membranosa, Dyckia duckey e D. racemosa apresentaram em cupuliforme ou arqueada, frequentemente reflexas, média92%e86%degerminaçãoe1VGde5,2e4,8, com escamas (Fig. 2g, 2i). As plantas jovens respectivamente(Tab. I). apresentamhipocótilocilíndrico,raízesadventícias Tillandsia adpressiflora (Fig. le) aprmesmenta efolhaselevadaspelosentrenóslongos(Fig.2h-k). sementes fusiformes; com cerca de 3,60 de Em Dyckia duckey e D. racemosa a comprimento e 0,60 mm de largura. Apresenta germinação inicia-se após três a quatro dias de envoltóriorugoso,comapêndicesplumosos(Fig. le, embebição,comorompimentodoenvoltório(Fig. 4a). Essesapêndicessãofiliformes,esbranquiçados, 3a-c)naregiãomicropilareemissãodaraizprimária, aldipgardeosssiàflpoorraçãaoprmeiscernotpoiulamréd(iFiags. dIec,947a)%. dTe. qAupeósé cuômnicaa,dociosmdipaeslosdeabgseorrvmeinntaeçsão(Fiag.b3aci-ndh)a. germinaçãoeIVGde2,8(Tab. I). cotiledonarserompenoápiceecresceoeofiloque Todas as espécies estudadas apresentam é largoecupuliforme,comescamas(Fig. 3d-f). A germinaçãoepígeaeocotilédonenaosedespicndc do tegumento da semente, mantendo sua 1unção pulmântpuelaqu(ceinnocotaasneqiused,iaasparpeósseantgaenrmdionaeçoãfiol)ofocromma haustorial,originandoplántulascriptocotiledonarcs bainha largae sobrepostacom uda segunda folha (Fig.2Ad-hg,e3rdm-ihn,a4dç-ãfo).inicia-se após quatro a cinco (Fig. 3e-g). Apresenta raiz principal em processo de necrose, densamente pilosa, com bainha diasdeembebiçãoemAechmeabromeliifoliaeA. castelnavii. pelo rompimento do envoltóiio e cotiledonarevidente(Fig. 3e-g). As plántulas das Dyckia estudadas com emissãodaraizprimárianaregiãodamicrópila(Fig. 2a). Araizprimáriaéesbranquiçadaecônica(Fig. seis a oito dias após a germinação apresentam a2ap-acr)e.ciAmsentroaídzoeseofaidlvoe(nFtiíg.ci2ae-sf)c.rNeasscdeumasaenstpeéscideos Abaipnlhaantcaotjiolveedomn,arapfoólsiáncoeav,ecduipauslidfeorgmeerm(Fiinga.ç3ãho),. ddieasAeacphómseaa,geormeionfailçoãocreesacpereesnetnrtea-dsoeisleaveqmueanttreo (aFpirge.se3nh-tja).coOlohidpeolciómtiitlaodéorcedruaizzidpor,imcáormiafocluhratsa lanceolado, de ápice ligeiramente acuminado e cm roseta e início do crescimento de raízes bordo inteiro (Fig. 2g). A bainha cotiledonar e adventícias (Fig. 3h-i). A bainha cotiledonar é foliácea, se rompe no ápice; o colo é demarcado, foliácea, cupuliforme, com margem ondulada e comhipocótiloconspícuoecilíndrico(Fig.-d-l). fendida (Fig. 3e-h). As folhas subsequentes são Com aproximadamente três a cinco dias de dispostas em roseta (Fig. 3g-j), com escamas no germinação as plántulas de Aechmea apresentam limbo c bordos espinhosos. fíodriguésia62(2);263-272.2011 SciELO/ JBRJ, 13 14 1 266 Silva, I.V. &Scatena. V.L aFdipgruersesi1fl-orMao.rpBhaorlso=gi1c,a5lmasmpc(c1t)s;o1fmscmcds(2-,a3.,4A)e;c3hmmemac(a5s)telnavii-’h A h °">eru'frohra\c.D,,yckiaduckei;d.D.racemosa-e.Tillaruhi, Em dsh(fFaeeoiurgesdm.tmáaob4recria)baa.tiilzrçATanãpipvraolóéil,smsaránaeordgdsiisiateaião.amoeedOamnmidiatephcserrareudgoissepnêstiinigóclfcirealaiirrooaamr(iaégF,ndielagroao.çmpnãióc4gonsbooa-teeçocimiã)ltetouéore,bdgudqoneliunãaaeeoosr 4gepsbeoeuoe-flcrrfiaud)mll.oobieaNinnn(staatFeoeçipi,gãdrl-ooaâc,n4ubmtodpaua-ulierelan)ogih.olfeaicomClordorofmorlemeaee,pxporifneceoioqonslvuaoemeednqantáuaaoepe-bidtsacfaeeiienzcnqcahuadlaeicso,aluursapmforefiogarinrapplam(óoadFassdiodtog,o,a.a Rodriguésia62(2):263-272.201 SciELO/ JBRJ cm l Morfologia de sementes e de estádios iniciais de plântulas (Bromeliaceae) 267 Figura2-Dcsenvolvimentopós-seminaldeespéciesde/fec/wi«j(Bromclioidcac,Bromclinccac)-n-c.fasesdagerminação; g-i.plântulas;h,j-k.plantasjovens,a-b,d,g-h.j-k.Aechmcacastelnavii.c,c-f,i.A.bromeliifolia.Barras=2mm(a-j);3mm(k). Figure2-Post-scminaldcvciopmcnlof«pccicsofAechmea(BromclioidcacBromcliaccac) a-c.slagcsofgermination;g-i.sccdlings; h,j-k. youngplant. a-b, d, g-h,j-k.Aechmeacastelnavii. c,c-f, i.A. bromeliifolia. Bars-2 mm (n-j); 3 mm (k). Rodriguésia62(2):263-272.2011 SciELO/ JBRJ, cm l L2 13 14 15 16 17 1 268 Sitia. LV. & Scatena. V.L gFFciigrgumurirenaa3ç3a-o-;PoDdse-tsg-.secnpmvlioannaltlvuildmacsev;ncthl-ooj.ppmpóclsma-nstoeafmsispjneoacvlieendsseofeasDpdyécckfii-eahs(idPetni,Dc-yat-ci,k-m„iiaoi(dPciatei^c5a0im_ioCi’d^eae'\-^nBrroodummccekileiilaamcceeBaaa^eelTj)a-S=aa--3cc.mtfmaassee<ssH)dd-aa scedlings; h-j. youngplant. a.d, f-h,j. Dyckiaracemosa. b-c.e. i. D. duckei. BttTol'mmTa-j) S'a8CS gCrmÍnaUOn; d'g‘ comabasedabainhadoeofilosecundário(Fig.4f).O Discussão cofilo secundário emerge após cerca de 15 dias de germinação e apresenta as mesmas características As sementes das espécies aqui estudadas jmoorvfeomló(gaicpaasrtqiuredooesof3il2opdiraismáaripoós(Fiag.g4e0rm.iAnpalçaãnot)a eavpirdeesnecnitaadmasadnaaptsauçaõemsorffacoilloigtiaado:raassdsaemdeisnpteerssãdoe, cafopflrihelasosetanlxtaianacaeilnotílecaridnoaas,d,ecdoefmoápreimncateçrseãlnoiógsdeeairlraoamníegzneatsdeoaasdcv(ueFmniitgí.nca4idga)os.s, AdamipeeêimnhDbdnyriwccaeanksái(pcaBleruoa(mmPoeeisltoiacsoai.dideErcsan7seieH)osUiamcdpaderraseaesic)etanerta(eaTpsmirltmelausamcnebdünséatimgoaeimfdmoe.raaaleama)s Rodriguésia62(2):263-272.201 SciELO/JBRJ cm i 12 13 14 15 16 17 Morfologia de sementes e de estádios iniciais de plântulas (Bromeliaceae) 269 Figura 4-Desenvolvimentopós-scminal de Tillandsiaadpressiflora(Tillandsioidcac,Bromeliaceae)-a. semente comapêndicesplumosos; b-d. fasesdagerminação;e-f. plântulas;g. plantajovem. Barras*=2mm(a-lj; 3 mm(g). Figure4-Post-seminal developmcntofspecicsofTillandsiaadpressiflora(Tillandsioidcac, Bromeliaceae)-a. sceds with featheryappendages;b-d.stagesofgcrmination;e-f.seedlings;g.youngplant. Bars=2mm(a-f); 3 mm(g). Rodriguésiá62(2):263-272.2011 SciELO/JBRJ cm 1 270 Silva.I.V. & Scatena. V.L encontradosemsementesdeoutrosrepresentantes de desenvolvimento pós-seminal de outras deBromclioideae,PitcaimioideaeeTillandsioideae Bromelioideae e Pitcaimioideae (Pereira 1988; jáestudados(Pereira1988;Varadarajan&Gilmartin Pereiraetal. 2008,2009;Duarteetal. 2009,2010). 1988; Scatena et al. 2006; Pereira et al. 2008) e Em Tillandsia adpressiflora o início da confirmam-se como caracteres de importância germinação é marcada pela emergência do infrafamíliar. cotilédone,mesmopadrãodedesenvolvimentopós A mucilagcm encontrada nas sementes de seminal verificado em outras espécies do gênero Aechmea(Bromclioideae)provavelmenteprotegem Tillandsia (Scatena et al. 2006) e também em contra a dessecação, enquanto que as de Dyckia Vriesea,AlcantareaePitcaimia(Pereiraetal. 2008, (Pitcaimioideae)eadeTillandsia(Tillandsioideae) 2009).Essacaracterística(morfologiadagerminação) que apresentam sementes menores, mais leves, poderá ser útil para futuras análises cladísticas da provavelmente são transportadas pelas correntes família.Recentesanálisesfilogenéticasbaseadasem dearnosperíodossecos,facilitandosuadispersão. dados moleculares apontam para necessidade de ApêndicesplumososcomoocorrememTillandsia, extensa revisão taxonômica em Bromeliaceae auxiliamafixaçãoemtroncosecascasdeárvores, (Givnishetal. 2007;Sass&Specht2010). garantindo o sucesso de sua dispersão em hábito Tillich (1995) sugere que apresençade raiz epifítico(VanderPijl 1982;Benzing2000;Scatena primáriaemmonocotiledôneaséprovavelmenteuma etal.2006). condição ancestral para o grupo. Nas Poaceae, a Aechmeabromeliifolia,A.castelnavii,Dyckia raiz primáriacessa seu crescimento pouco depois duckeyeTillandsiaadpresssifloraapresentamalta da germinação e permanece na plântula apenas porcentagem de germinação, com valores médios como resquício, indicado pelo pólo radicular variandoentre92%e99%.Resultadossemelhantes (Nakamura&Scatena2009). Aausênciacompleta foramencontradosemoutrasespéciesdebromélias deraizprimáriaemplântulasseriaumdosúltimos comoemAechmeadistichanthaLcm. (Mcrcier& passos evolutivos em monocotiledôneas e, para GuerreiroFilho 1990),emAechmeabeerianaL.B. Poales, suapresençafoi observadanamaioriadas Sm. & M.A. Spencer (Nara & Webber2002), em famílias (Tillich 2000, 2007). Entretanto, em quatroespéciesrupfcolasdeBromeliaceae(Pereira Bromeliaceae,famíliaconsideradabasaldentrode etfl/.2009)eemAnanasananossoides(Baker)L.B. Poales(APGIII2009),foiobservadasuapresença Sm.(Anastacio&Santana2010).Dyckiavacemosa emrepresentantesdeBromclioideae(Pereira 1988; apresentou a menor porcentagem média de Pereiraetal. 2008)esuaausênciaemrepresentantes germinação (86%) das sementes entre asespécies deTillandsioideae(Tillich 1995;Scatenaeta/.2006). estudadas,queapesardemenor,indicaaltaqualidade NasespéciesdeDyckiaeAechmeaestudadas fisiológicae,consequentemente,altopotencialpara a raiz primária da plântula é coberta por pelos produçãodemudas(Pereiraetal.2008).Aprodução absorventes.ParaplântulasdeBromelioideaeasraízes de mudas via sementes mantém a variabilidade sãoresponsáveispelaabsorçãodeáguaenutrientes genética, importante fatorpara futurosestudosde (Benzing2000).Ospelosabsorventessãoestruturas recuperaçãode áreasdegradadase reintroduçãode auxiliares na sobrevivência das Pitcaimioideae e espécies ameaçadas de extinção. A alta qualidade Bromelioideae, espécies terrestres ou rupfcolas, a fisiológicade sementes também foi observada em fim de garantir seu desenvolvimento (Smith & DyckiagoehringiiE.Gross&Rauh. principalmente Downs 1974). nas de maior tamanho, que apresentam maior As escamas foliares encontradas nos estádios germinação e vigor, originando plântulas mais iniciaisdeplântulastalvezrepresentemummecanismo avfloi.ig2o0roo1bs0s)a.esrAdvogaedqraumeienaasmçsãeoomueetpnrítogesesardpaeespqrueeespsnéeacsnite(asDnuttaaermstbeédemet ocimoipmnoírctiaoinndtdeoipvdaíerdsaeuanovasoblsvoairdmçueãlnottodoes,áagdsuesaiemBncrutoormmieeolntiaecasocdneetaseedc,ee Bromeliaceae (Pereira 1988; Pereira et al. 2008). principalmente das sub-famílias Bromelioideae e Sboetgâunincdoo,cLoanbsoiudreiraaum-(s1e9g8e3)r,misnoabdaosapsonstemoednetevsiestma TillandAssioipdleâaent(Buelnazsindgaestale.sp19é7c6i;ePsierdceceDtyaLck20i0a1).e que uma das partes do embrião emerge dos Tillandsiaacumulamumpoucodeáguaentresuas AenevcolhtmóeriaoseseDmyicnkaiisa.eOstiundíacidoasdaégmeramricnaadçoãopenalsa fooblsheasr,vnaodoiníecmiocdoamdpesoennvaoslvpilmaennttaos, oadquuletansã.oOé emergênciadaraizprimária,corroborandoestudos cheotnetrroáfriiloiaoecomrrBerocmoelmiaacsepaleânfotiulaavsaldieadAaepcohrmAedaa.mAs Rodriguèsia62 2 263-272 201 ( ): . SciELO/JBRJ 2 13 14 15 16 17 18 1 . Morfologia de sementes e de estádios Iniciais de plântuks (Bromeliaceae) 271 & Martin(1986),procurandoentenderosprocessos Dahlgrcn,R.M.T.;Cliríord, H.T.&Yco.P.F. 1985.Thc ecológicoseevolutivosemTillandsioideac. familiesoflhemonocotyledons.Structure,evolution, Pode-se considerar aqui alguns caracteres andtaxonomy.Springer-Verlag,Bcrlin.520p. relevantes parasubsidiaranálisesecológicas, além Duarte, E.F.; Carneiro, l.F. & Rezende, M.H. 2009. Morfologiade frutose sementescdesenvolvimento de delimitar gêneros e contribuir para reavaliação pós-seminal de Dyckia goehringli Gross & Rauh taxonômicaemnívelinlrafamiliar:a)morfologiadas (Bromeliaceae).RevistaBiologiaNeotropical6: 1-12. sementes, que em Aechmea (Bromelioideae) são Duarte,E.F.;Carneiro,I.F.;Silva,N.F.&Guimarães,N.N.R. elípticas e apresentam envoltório mucilaginoso; 2010.Característicasfísicascgerminaçãodesementes enquantoemDyckia(Pitcaimioideae)sãoachatadas deDyckiagoehringiiGross&Rauh(Bromeliaceae) e o envoltório apresenta alas membranáccas; e em sobdiferentestemperaturas.PesquisaAgropecuária Tillandsia(Tillandsioideae)quesãofusiformeseo Tropical40:422-429. envoltóriocomapêndicesplumosos;b)morfologia Ferreira,D.F.2(XM.Sisvar-sistcmadeanálisedevariância dasfasesiniciaisdedesenvolvimentodasplântulas, paradadosbalanceados. Versão4.6. Universidade que cm Dyckia e Tillandsia apresenta-se diferente FederaldeLavras,Lavras.32p. doencontradoemAechmea',c)aprimeiraestrutura Garwood,N.C. 1996.Functionalmorphologyoftropical que emerge na germinação, que em Aechmea e treeseedlings.In:Swainc,M.D.(ed.).Theecology DyckiaéaraizprimáriaecmTilkmdsiaocotilédone; of tropical forest tree seedlings. Man and thc d) o aparecimento do eofilo, que em Tillandsia GivniBsihosTp.hJ.e;reMiselrliaesm,KP.arCi.s;.BPepr.r5y9-P.1E2.9.& Sytsma K.J. adpressifloraérelativamcntemaistardio. 2007. Phylogeny,adaptiveradiation,andhistorical biogeographyofBromeliaceaeinferredfromndliF Agradecimento sequence data. In: Columbus, J.T.; Friar, E.A.; ÀFundaçãodeAmparoàPesquisadoEstado Porter,J.M.; Prince, L.M. & Simpson, M.G. (eds.). de MatoGrosso(FAPEMAT)oauxílioàpesquisa Monocots: comparative biology and evolution - (732482/2008).AoCNPqabolsadeprodutividade Poalcs. 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TilliDmc.ohF,n.ocH&o.tJ.yHlue1md9po9hn5rs.i.eIsSn,e:eRCdu.ldJai.lnl(g.esdPs..aJ).n.;dCMrosinbyobsc,toePt.mJya.l;teiCdueotslnesri:,n Rodrigues.A.S.2009.Comportamentogerminativo systematies and evolution. Kew Botanic Garden, deespéciesepífitaserupícolasdeBromeliaceaedo Kew. Pp. 303-352. RPeavriqsuteaEBsrtaasdiulaelirdaodIebiBtoitpâocnai,caMi3n2a:s8G2e7r-a8i3s8,.Brasil. Tillich.H.J.2000.AncestralandderivedcharacterStates PiercepHB,ooytdwS.ard,noeMyprahsx8o8wbi:enilc1lB3,tr7roK1im.-c,e1hl3Goir8mia9fec.fetlaiateyhe.sr,sAHam.ne&drieWcpiiancntuetrJi,ocuuKlr.anr2al0w0aoxf TillicaiMhnon,rdsHre.eieJvsd.oollni2u,n0tg0Dis7o..onA.f.SmeC(oeeSndd1slo.Ric)nOo.gt,MydolMineveoedlcroobsntiostyu.ylmeIaendn.:odnWPhsipo:l.mssoo2ynl2s.o1t-geK2mi.2aeLt8s.i.eo&sf seedlingorgansintheorderPoales(Monocotyledons). Santos, A.J.; Bittencourt, A.M.& Nogueira, A.S. 2005. Annals ofBotany 100: 1-17. 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