MONICA ANDREA BLANCO Corrigido

255 Pages·2007·2.94 MB·Portuguese

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROGRAMA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

O CONFORTO LUMINOSO COMO FATOR DE INCLUSÃO ESCOLAR
DO PORTADOR DE BAIXA VISÃO NAS ESCOLAS PÚBLICAS
REGULARES DO DISTRITO FEDERAL

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

MÔNICA ANDREA BLANCO

Brasília
2007
MÔNICA ANDRÉA BLANCO

O CONFORTO LUMINOSO COMO FATOR DE INCLUSÃO ESCOLAR
DO PORTADOR DE BAIXA VISÃO NAS ESCOLAS PÚBLICAS
REGULARES DO DISTRITO FEDERAL

Dissertação apresentada como requisito parcial à
obtenção do grau de Mestre pelo Programa de Pós-
Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de Brasília, UnB.

Orientadora: Profª. Drª. Cláudia Naves David Amorim

Brasília

2007
TERMO DE APROVAÇÃO

MÔNICA ANDREA BLANCO

O CONFORTO LUMINOSO COMO FATOR DE INCLUSÃO ESCOLAR
DO PORTADOR DE BAIXA VISÃO NAS ESCOLAS PÚBLICAS
REGULARES DO DISTRITO FEDERAL

Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre pelo
Programa de Pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de Brasília, UnB.

Data de defesa: 27 de Junho de 2007

Orientadora:
_______________________________________________
Prof. Dra. Cláudia Naves David Amorim
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, UnB

Comissão Examinadora:
_______________________________________________
Profa. Dra. Diva Maria Moraes de Albuquerque Maciel
Faculdade de Psicologia, UnB

_______________________________________________
Prof. Dr. Otto Toledo Ribas
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, UnB

Brasília, 2007
FICHA CATALOGRAFICA

BLANCO, MÔNICA ANDRÉA
O conforto luminoso como fator de inclusão escolar do portador de baixa visão nas
escolas públicas regulares do Distrito Federal, (UNB-FAU, Mestre em Arquitetura e
Urbanismo, 2007).
Dissertação de Mestrado – Universidade de Brasília. Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo.
1. Inclusão 2. Baixa Visão
3. Arquitetura Escolar 4. Conforto Luminoso
5. Apreensão Espacial II. CDU 72

É concedida à Universidade de Brasília permissão para reproduzir cópias desta
dissertação e emprestar e vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e
científicos. A autora reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte desta
dissertação de mestrado pode ser reproduzida sem autorização por escrito do autor.

Mônica Andréa Blanco
Dedico este trabalho a todos os professores que se propõem a
ensinar às crianças especiais, principalmente aqueles que são
também especiais como os deficientes visuais, pela dedicação,
perseverança, carinho e amor verdadeiros com que desempenham
sua tarefa.

Às professoras da sala de recursos da EC 410 Sul, Ana Paula Castro, Ana Paula
Rosa e Elsa Paiva pela paciência com que me atenderam em todos os momentos
em que solicitei informações, pela colaboração e incentivo em todos os instantes.
Aos amigos Alberto Alves de Faria e Maria de Fátima Faiad presentes na construção
da idéia que direcionou esta pesquisa;
Aos colegas e amigos de mestrado, Marília Teixeira, Luiz Márcio Penha e Susan
Eghrari Moraes, pelos momentos de alegria, desabafo e apoio compartilhados; pela
ajuda nos trabalhos de campo, pelo material bibliográfico, pela troca de
conhecimentos e informações, pela amizade sincera;
Ao Júnior (Francisco Neto da Silva Júnior) e João da Secretaria da FAU-PPG, pela
ajuda, paciência e solidariedade em todos os momentos;
À equipe do Lacan, pela ajuda e material bibliográfico fornecido pelo apoio nos
momentos difíceis, em especial Professora Rosana Clímaco e Grego ( Professor
Evangelus)
Ao Professor Doutor Otto Toledo Ribbas pelos ensinamentos, e ajuda prestados;
À Professora Doutora Diva Maciel, pelo apoio e informações com material para esta
pesquisa;
Ao professor Paulo Marcos pela ajuda e material de pesquisa;
À professora Patrícia Neves Raposo, pelo exemplo de esforço e dedicação, pelos
esclarecimentos, pelo interesse demonstrado;
Aos professores Ana Paula e Rogério Carrijo pelo estímulo e colaboração;
Ao professor José Luis Mazzaro, pelas informações prestadas e material
bibliográfico;
Ao amigo e colega de trabalho Fernando Andrade, pelas inúmeras horas dos seus
momentos de descanso e lazer dedicados a ajudar-me nas pesquisas de campo,
fotografias e projetos gráficos;
À minha equipe de trabalho: Celina, Miriam, Aline, Márcio, Marcus, Oscarina, Célia,
Helena, Bruno, Paulo Cesar, Íris, Eliete, Rita, Maria Helena Zen, Débora, Charles,
pela colaboração, incentivo e pelas brincadeiras;
À Sueli Souza por estar sempre presente nos momentos em que precisei de seus
préstimos com alegria e boa vontade;
Aos meus amigos, “pais espirituais” Ademaro Mollo e Nádia Tormin, pelo amor e
apoio e incentivo constantes;
À Bívian pelo apoio incondicional;
Ao meu amigo André Luís Correa de Araújo, por todas as palavras de incentivo, por
ouvir-me em todas as horas solicitadas e de cansaço, pelas brincadeiras sempre
muito divertidas e pelo carinho sempre presentes;
Aos amigos Ângela Schubach, Bernardete Aguiar, Conceição Batista, Luiz Antônio
Lopes, Marina Lopes, Paulo “Jóia”, Verônica Freire, pelas mensagens de e-mail,
pelas preces constantes, pelas palavras de incentivo e carinho em todos os
momentos que precisei;
Ao Professor M. Sc. Saulo de Oliveira Gomes, pelas sugestões, palavras de
estímulo e ajuda significativos prestados principalmente na conclusão desta
dissertação;
Aos professores José Rafael Miranda e Maria da Glória Batista da Mota, da
Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação, pela ajuda fundamental
ao disponibilizar toda a bibliografia constante á época dos arquivos locais;
À minha amiga Claudia Helena Marcolino pela colaboração fundamental com seus
conhecimentos para esta dissertação;
À Fabiana Bonilha e Mari Gândara, pelo exemplo de perseverança e dedicação, pela
bibliografia disponibilizada, pelos contatos fundamentais;

Em especial á minha orientadora, Professora Doutora Cláudia David Naves Amorim,
pela competência e paciência com que me ensinou e orientou no decorrer do curso
de mestrado e no desenvolvimento deste trabalho. Por agir sempre de forma
assertiva e determinada. Pela compreensão e otimismo nos momentos mais difíceis.
RESUMO
BLANCO, Mônica Andréa. O conforto luminoso como fator de inclusão escolar do
portador de baixa visão nas escolas públicas regulares do Distrito Federal.
Brasília. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de Brasília,
2007. 254 p.. Dissertação de Mestrado.

Esta dissertação apresenta um estudo das condições espaciais arquitetônicas das
Escolas Inclusivas (EI) do Distrito Federal (DF) para Portadores de Baixa Visão
(PBV) quanto ao Conforto Luminoso e Apreensão Espacial entendidos como
elementos para inclusão escolar. A arquitetura das escolas públicas construídas no
DF até o ano de 2005 não foi concebida com a proposta de inclusão e visava
apenas o cumprimento do programa espacial estabelecido pelas normas vigentes
locais e/ou da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, quanto a índices
gerais de conforto térmico, acústico e luminoso e acessibilidade. Esta pesquisa
analisa alguns ambientes escolares de uma Escola Inclusiva Pública (SQS 410), a
partir das necessidades especiais específicas de conforto luminoso e apreensão
espacial para a aprendizagem dos alunos Portadores de Baixa Visão. Verificando-se
que a concepção dos ambientes escolares atuais não atende às necessidades
físicas para promoção da inclusão social através da inclusão escolar, propõe-se
subsídios para reforma de projetos atuais semelhantes e para o projeto arquitetônico
de novas edificações escolares inclusivas.

Palavras-chave: inclusão, baixa-visão, arquitetura escolar, conforto luminoso e
apreensão espacial.
ABSTRACT
BLANCO, Mônica Andréa. O conforto luminoso como fator de inclusão escolar do
portador de baixa visão nas escolas públicas regulares do Distrito Federal.
Brasília. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de Brasília,
2007. 254 p.. Dissertação de Mestrado.

This dissertation presents a study of the architectural spatial conditions of the
inclusive Schools (IS) of the Federal District (FD) for Low Vision Carriers (LVC), as to
Luminous Comfort and Spatial Apprehension, understood as elements to school
inclusion. The architecture of public schools built in the FD until 2005 was not
conceived with a inclusion proposal and aimed only at the fulfillment of the spatial
program established by the local regulations and/or the Brazilian Association of
Technical Regulations - ABNT, as to general index of thermal, acoustic and
luminous comfort and accessibility This dissertation analyzes some school
environments of a Public Inclusive School (SQS 410), from the specific special needs
of luminous comfort and spatial apprehension for the learning of Low Vision Carriers
students. It was verified that the conception of current school environments do not
serve the physical needs for the promotion of social inclusion through school
inclusion, so subsidies for reform of similar current projects and architectural project
of new inclusive school buildings are considered.

Key words: inclusion, low vision, school architecture, luminous comfort and spatial
aprehension.