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modelagem espacial dinâmica aplicada ao estudo de movimentos de massa em uma região da ... PDF

302 Pages·2007·8.48 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Instituto de Geociências e Ciências Exatas Campus de Rio Claro MODELAGEM ESPACIAL DINÂMICA APLICADA AO ESTUDO DE MOVIMENTOS DE MASSA EM UMA REGIÃO DA SERRA DO MAR PAULISTA, NA ESCALA DE 1:10.000 Eymar Silva Sampaio Lopes Orientadora: Profa.Dra. Paulina Setti Riedel Tese de Doutorado elaborada junto ao Curso de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente - Área de Concentração em Geociências e Meio Ambiente, para obtenção do Título de Doutor em Geociências e Meio Ambiente. Rio Claro (SP) 2006 Acompanha CDROM 624.151 Lopes, Eymar Silva Sampaio L864m Modelagem espacial dinâmica aplicada ao estudo de mo- vimentos de massa em uma região da Serra do Mar Paulista, na escala de 1:10.000 / Eymar Silva Sampaio Lopes. – Rio Claro : [s.n.], 2006 276 f. : il., figs., gráfs., tabs., quadros, fots., mapas Tese (doutorado) – Universidade Estadual Paulista, Insti- tuto de Geociências e Ciências Exatas Orientador: Paulina Setti Riedel 1. Geologia de engenharia. 2. Escorregamentos. 3. Corri- das de massa. 4. Simulação. 5. SIG. 6. Cubatão. I. Título. Ficha Catalográfica elaborada pela STATI – Biblioteca da UNESP Campus de Rio Claro/SP ii Comissão Examinadora Profa. Dra. Paulina Setti Riedel - UNESP – RC Prof. Dr. Nelson Ferreira Fernandes - UFRJ Prof. Dr. Antonio Miguel Vieira Monteiro - INPE Profa. Dra. Ana Paula Dutra Aguiar - INPE Prof. Dr. Leandro Eugenio Silva Cerri - UNESP - RC Eymar Silva Sampaio Lopes - aluno - Rio Claro, 10 de novembro de 2006 Resultado: Aprovado com distinção iii Dedico esse trabalho às três mulheres de minha vida – Ornella, Amanda e Helena iv A G R A D E C I M E N T O S À minha orientadora, Prof. Dra. Paulina Setti Riedel, pela dedicação em todas etapas do trabalho e confiança depositada durante nosso convívio. Por proporcionar auxílio técnico e recursos de campo através do projeto “Avaliação de produtos de sensoriamento remoto e técnicas de processamento digital como contribuição ao monitoramento dos movimentos de massa na região de Cubatão, SP” financiado pela PRETROBRÁS. Ao Prof. Dr. José Eduardo Zaine do DGA-UNESP e a pesquisadora Dr. Teresa Gallotti Florenzano da DSR-INPE pelas sugestões e participação no exame de qualificação. Ao estimado Gilberto Câmara pelo apoio junto a FUNCATE ao proporcionar cópias das fotografias aéreas do vôo realizado pelo INPE em 1985 e viatura para trabalho de campo. Ao Antônio Miguel da DPI-INPE por sempre acreditar no meu trabalho. Aos colegas da equipe da DPI, em especial ao Guaraci pelo pronto atendimento no desenvolvimento de uma rotina utilizada nesta pesquisa. Aos colegas Carlos, Rosa, Anderson, Mary e Missae por sempre atenderem às minhas solicitações em problemas e sugestões de melhoria em nosso sistema de geoprocessamento e ao Júlio César Lima d´Alge nosso cartógrafo de plantão que sempre me orientou nas questões de integração de dados. Ao amigo Laércio que esteve sempre disposto a resolver questões relacionadas ao sistema de modelagem dinâmica, durante seu doutorado na Universidade de Búfalo - EUA. Ao Instituto Geográfico e Cartográfico - IGC pelo empréstimo das fotografias aéreas realizadas pela Terra Foto em 1986. Aos estagiários do laboratório de geoprocessamento da UNESP, Paula, Mateus, Samia, João e Eder com apoio em várias etapas na manipulação dos dados, assim como do apoio técnico da Darlene que sempre esteve disposta a colaborar. A amiga Alessandra Gomes pela partilha dos bits que ajudaram demais na fase final do trabalho, assim como pelo alto astral que proporciona no laboratório. Aos amigos Alessandra Corsi, Marcelo Gramani e Fabio Magalhães da Divisão de Geologia – DIGEO do Instituto de Pesquisas Tecnológicas- IPT, pelo apoio na aquisição de relatórios técnicos e troca de informações. v Resumo Um modelo dinâmico com características friccionais, que utiliza como (cid:73) (cid:73) parâmetros básicos o ângulo de atrito interno do material ( int) e basal ( bed) com a superfície onde ocorre o movimento, foi calibrado e aplicado com objetivo de simular as mesmas condições em que ocorreram corridas de massa nos anos de 1985, 1994 e 1999, em três bacias da Serra do Mar, na região de Cubatão (SP-Brasil), na escala 1:10.000. Um modelo estático de estabilidade por talude infinito, definido através do índice de estabilidade (SI), foi aplicado para subsidiar o estudo de áreas com potencial aos processos de escorregamentos translacionais rasos, que podem evoluir para corridas de massa. Um inventário de cicatrizes também foi elaborado a partir da interpretação de produtos de sensoriamento remoto, utilizado para validar o modelo estático, assim como para definir pilhas de materiais deflagradas no modelo dinâmico. Os resultados com o modelo estático mostraram-se mais adequados quando se utilizaram as unidades litológicas para variação dos parâmetros geotécnicos. Mais de 85% das cicatrizes ficaram dentro dos limites inferior de estabilidade e superior de instabilidade. As simulações com o modelo dinâmico permitiram criar diferentes cenários, com características como trajetória e alcance do material mobilizado, semelhantes aos eventos ocorridos no passado. Para tal modelo, diferentes configurações de pilhas de materiais e variações do ângulo de atrito basal, em função do mapa de materiais, permitiram simulações mais realistas. Palavras chave: Escorregamentos, Corridas de Massa, Simulação, SIG e Cubatão. vi APPLIED DYNAMIC SPACE MODELING TO THE STUDY OF LANDSLIDES IN A REGION AT THE MOUNTAIN RANGE OF SÃO PAULO, ON A SCALE OF 1:10.000. Abstract A dynamic model with frictional characteristics that uses as basic (cid:73) parameters internal friction angle of the material ( int) and bed friction angle (cid:73) ( bed) with the surface where movement occurs was calibrated and applied to simulate the same conditions under which debris flows occurred in the years 1985, 1994 and 1999, in three watersheds of the Serra do Mar, in the region of Cubatão (São Paulo, Brasil), on a scale of 1:10.000. A static model of infinite slope stability, defined using the stability index (SI), was applied to inform the study of areas that have potential for processes of shallow translational landsliding that could evolve into debris flows. Landslide inventory data was also elaborated based on the interpretation of remote sensing products, used to validate the static model as well as to define deflagrated pile material in the dynamic model. The results with the static model proved to be more satisfactory when the lithological boundaries were used for variation of the geotechnical parameters. More than 85% of the scarps were within the lower threshold stability and upper threshold instability. The simulations with the dynamic model allowed the creation of different scenarios with characteristics, such as trajectory and range of the mobilized material, similar to the events that occurred in the past. For this model, different configurations of pile material and variations in the bed friction angle, as a function of the materials map, made it possible to carry out more realistic simulations. Keywords: Landslides, Debris Flows, Simulation, GIS and Cubatão. vii S U M Á R I O Índice .......................................................................................................... x Índice de Tabelas ..................................................................................... xiii Índice de Figuras ...................................................................................... xiv Índice de Quadros ................................................................................... xviii Lista de Abreviaturas e Siglas ................................................................... xix Lista de Símbolos ...................................................................................... xx I - INTRODUÇÃO ......................................................................................... 1 II – MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................ 12 III - RESULTADOS E DISCUSSÕES .............................................................. 117 IV – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇOES .................................................... 258 V – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 266 viii SOBRE O CDROM QUE ACOMPANHA ESTA TESE. Todos os mapas, figuras e filmes utilizados nesse trabalho podem ser consultados e explorados da seguinte forma: (cid:120) Mapas : o ícone (BD/Tema/Vista) indica que o mapa está armazenado no banco de dados compatível com o programa TerraView. Procurar pelo nome do banco, tema e vista indicado ao lado do ícone. (cid:120) Figuras : o ícone indica que o arquivo digital, no formato JPG ou PDF, está disponível com mesmo número da figura, quadro ou tabela (exemplo : Figura_31.jpg). (cid:120) Filmes : o ícone indica que um filme referente à figura, no formato MPEG ou AVI, está disponível para visualização (exemplo : Filme_Fig-31.mpeg). (cid:159) Para instalar o TerraView: (cid:120) Clique duplamente sobre o arquivo "instala_terraview.exe ". Será solicitado o diretório C:\Arquivos de Programas\terraview para instalar o programa. Clique em Próximo nas mensagens apresentadas. Ao final da instalação poderá fazer acesso ao programa em [Iniciar][Programas][Terraview] ou através do atalho criado na área de trabalho do Windows. (cid:159) Para instalar os bancos de dados: (cid:120) Clique duplamente sobre o arquivo "BD_tese_Eymar.exe ". Será solicitado o diretório C:\BD_Eymar para instalar os dados. Clique em Próximo nas mensagens apresentadas. NOTA: Todos os mapas, tabelas e figuras dessa tese podem ser explorados e utilizados em qualquer outro programa, sem necessidade de consultar o autor, desde que citada a fonte no caso de publicações (Norma – 6023-2000/ABNT) ix Í N D I C E I - INTRODUÇÃO.......................................................................................................1 1.1 IMPORTÂNCIA DO TEMA................................................................................1 1.2 PREMISSAS, HIPÓTESES E OBJETIVOS..............................................................7 1.3 RESUMO DOS CAPÍTULOS ..............................................................................9 II – MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................12 2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO.....................................................15 2.1.1 UNIDADES LITOLÓGICAS......................................................................16 2.1.2 GEOLOGIA ESTRUTURAL E TECTÔNICA................................................21 2.1.3 CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA................................................22 2.1.4 COBERTURA VEGETAL..........................................................................25 2.1.5 ATIVIDADES ANTRÓPICAS....................................................................26 2.1.6 ASPECTOS GEOTÉCNICOS....................................................................28 2.2 FUNDAMENTOS DE MOVIMENTOS DE MASSA...............................................30 2.2.1 CONCEITOS E CLASSIFICAÇÕES............................................................32 2.2.1.1 Escorregamentos (slides).............................................................34 2.2.1.2 Corridas (flows)...........................................................................39 2.2.2 AGENTES E CAUSAS DOS MOVIMENTOS...............................................43 2.2.3 FATORES CONDICIONANTES DOS MOVIMENTOS..................................45 2.2.3.1 Geologia......................................................................................45 2.2.3.2 Pedologia....................................................................................46 2.2.3.3 Geomorfologia............................................................................49 2.2.3.4 Clima...........................................................................................50 2.2.3.5 Cobertura vegetal........................................................................52 2.2.3.6 Antropismo.................................................................................54 2.2.4 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE..............................................54 2.2.5 SENSORIAMENTO REMOTO E MOVIMENTOS DE MASSA........................57 2.3 FUNDAMENTOS DE MODELOS GEOAMBIENTAIS ...........................................60 2.3.1 MODELO DE ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE ENCOSTAS NATURAIS.......62 2.3.1.1 Estabilidade por talude infinito...................................................69 2.3.1.2 Modelo hidrológico.....................................................................73 2.3.1.3 Índice de estabilidade.................................................................75 2.3.2 MODELAGEM DINÂMICA DE MOVIMENTOS DE MASSA..........................77 2.3.2.1 Conceitos de modelagem dinâmica.............................................77 2.3.2.2 Modelos espaciais dinâmicos para movimentos de massa..........79 2.3.2.3 Modelo dinâmico físico bi-dimensional ......................................81 2.4 AQUISIÇÃO DE DADOS E PRÉ-PROCESSAMENTOS........................................84 2.4.1 IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO..............................................85 2.4.2 BASES PLANI-ALTIMÉTRICAS................................................................86 x

Description:
cópias das fotografias aéreas do vôo realizado pelo INPE em 1985 e viatura para trabalho de campo. Ao Antônio peso específico ( KN/m3 ) sat peso específico solo saturado ( KN/m3 ) w peso específico da água ( KN/m3 – considerado 10 KN/m3). P força peso poro pressão de água. FS fator de
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