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Mineralogia, Geologia e Gênese dos Depósitos de Ametista da Região do Alto Uruguai, Rio PDF

239 Pages·2015·7.71 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS MINERALOGIA, GEOLOGIA E GÊNESE DOS DEPÓSITOS DE AMETISTA DA REGIÃO DO ALTO URUGUAI, RIO GRANDE DO SUL PEDRO LUIZ JUCHEM Orientador: Prof. Dr. Darcy Pedro Svisero TESE DE DOUTORAMENTO Área de concentração: Mineralogia e Petrologia São Paulo 1999 Aos meus filhos Luiz Artur e André Luiz Razão de tudo! Não longe do arroio chamado "El Sauce", vi, na borda de um barranco, no meio da planície, grande número de cristalizações brancas e violetas em prismas implantados e engrenados uns nos outros de maneira a formar um bloco assaz volumoso e compacto em aparência mas que, ao serem separados por golpe violento, deixavam ver lindos cristais de clivagem pouco dura. Os blocos estavam fundidos na terra silicosa como se fossem peras e só deixavam ver uma superfície denegrida e áspera. Ao longo dos barrancos, recolhi, numa camada muito delgada de turfa seca, numerosos pequenos geodos quartzosos e calcedônios, em parte alveolados e pseudomórficos. Dir-se-ia uvas e madeiras petrificadas no lugar. Havia uma grande quantidade; o barranco estava atalhado de seixos quartzosos. É de notar que o Uruguai não pode chegar mais ao nível desta planície. Do livro VIAGEM AO RIO GRANDE DO SUL (1833 - 1834), de Arsène Isabele. Tradução e notas de Dante de Laytano. Martins Livreiro - Editor. 1983. pg 13. ÍNDICE GERAL CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO 01 1.1 HISTÓRICO 04 1.2 OCORRÊNCIAS DE AMETISTA NO MUNDO 06 1.3 OCORRÊNCIAS DE AMETISTA NO BRASIL 09 1.3.1 DEPÓSITOS DE AMETISTA DO PARÁ 09 1.3.2 DEPÓSITOS DE AMETISTA DA BAHIA 15 1.3.3 DEPÓSITOS DE AMETISTA DE MINAS GERAIS 16 1.3.4 DEPÓSITOS DE AMETISTA DO PARANÁ 18 1.3.5 OUTROS DEPÓSITOS DE AMETISTA 19 1.4 DEPÓSITOS DE AMETISTA NO RIO G. DO SUL 20 1.5 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA ÁREA ESTUDADA 24 1.6 OBJETIVOS DA TESE 26 CAPÍTULO 2 - MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO 27 2.1 PROCESSOS DE CAMPO 27 2.2 PROCESSOS DE LABORATÓRIO 29 2.2.1 MÉTODOS ÓPTICOS 30 - Refratômetro gemológico 30 - Dicroscópio 31 - Polariscópio 32 - Lupa binocular 32 - Microscópio gemológico 33 - Microscópio petrográfico 33 - Microscópio metalográfico 34 - Radiação ultra-violeta 34 2.2.2 DIFRATOMETRIA DE RAIOS X - DFRX 34 2.2.3 MEDIDAS DE DENSIDADE 36 2.2.4 GONIOMETRIA 37 2.2.5 MICROTERMOMETRIA DE INCLUSÕES FLUIDAS 38 2.2.6 ANÁLISES QUÍMICAS 40 - Microssonda eletrônica 40 - Flouorescência de Raios X 41 - Espectrometria por emissão de plasma - ICP 42 - Análise instrumental por ativação de neutrons - INAA 42 - Microscopia eletrônica de varredura - MEV 43 - Análises isotópicas 44 2.2.7 ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO 45 2.2.8 ANÁLISE TÉRMICA DIFERENCIAL E GRAVIMÉTRICA 46 CAPÍTULO 3 - GEOLOGIA REGIONAL 48 3.1 A BACIA DO PARANÁ 48 3.1.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS 48 3.1.2 ASPECTOS TECTÔNICOS 51 3.1.3 EVOLUÇÃO TECTÔNICA-ESTRATIGRÁFICA 53 3.2 O MAGMATISMO DA BACIA DO PARANÁ 58 3.2.1 PETROLOGIA, GEOQUÍMICA E ESTRATIGRAFIA 60 3.2.2 GEOCRONOLOGIA 64 3.2.3 ORIGEM DO MAGMA 65 CAPÍTULO 4 - OS DEPÓSITOS DE AMETISTA 67 4.1 ASPECTOS GEOGRÁFICOS 67 4.2 GEOLOGIA DA REGIÃO ESTUDADA 69 4.3 GEOLOGIA DOS GARIMPOS DE AMETISTA 72 4.4 MÉTODOS DE EXPLOTAÇÃO DA AMETISTA 82 CAPÍTULO 5 - MINERALOGIA DOS GEODOS MINERAIS DE SÍLICA 88 5.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS MINERAIS DE SÍLICA 91 5.2 ESTRUTURA CRISTALINA DO QUARTZO 96 5.3 VARIEDADES DE MINERAIS DE SÍLICA 98 5.4 A ÁGATA 100 5.5 A AMETISTA 104 5.5.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E CRISTALOGRÁFICAS 104 5.5.2 PROPRIEDADES ÓPTICAS 107 CAPÍTULO 6 – MINERALOGIA DOS GEODOS MINERAIS TARDIOS 118 6.1 CALCITA 118 6.2 GIPSITA 125 6.3 BARITA 133 CAPÍTULO 7 - INCLUSÕES NA AMETISTA 140 7.1 INCLUSÕES CRISTALINAS 140 7.2 INCLUSÕES FLUIDAS 145 7.2.1 ANÁLISES MICROTERMOMÉTRICAS 150 CAPÍTULO 8 - COMPOSIÇÃO QUÍMICA E ISOTÓPICA 160 8.1 MINERAIS DO GRUPO DA SÍLICA 168 8.2 MINERAIS TARDIOS 175 8.3 ANÁLISES ISOTÓPICAS 178 CAPÍTULO 9 - ASPECTOS ECONÔMICOS 184 9.1 ASPECTOS DA PRODUÇÃO NO ALTO URUGUAI 185 9.2 INDUSTRIALIZAÇÃO E BENEFICIAMENTO 190 9.2.1 CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL DA AMETISTA 192 CAPÍTULO 10 - CONSIDERAÇÕES GENÉTICAS 201 10.1 HISTÓRICO 201 10.2 ORIGEM DOS GEODOS 203 10.3 ORIGEM DOS FLUIDOS E DA SÍLICA 203 10.4 TEMPERATURA DE CRISTALIZAÇÃO 205 10.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 210 AGRADECIMENTOS 211 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 212 Í N D I C E D E I L U S T R A Ç Õ E S ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 - Mapa Gemológico do Rio Grande do Sul 03 Figura 2 - Mapa de localização dos depósitos de ametista no Brasil 11 Figura 3 - Mapa de localização da área estudada 25 Figura 4 - Mapa de localização da Bacia do Paraná 49 Figura 5 - Lineamentos tectônicos da Bacia do Paraná 52 Figura 6 - Esboço geológico da Bacia do Paraná 62 Figura 7 - Perfil litológico entre Iraí e Frederico Westphalen 70 Figura 8 - Mapa de localização dos garimpos estudados 73 Figura 9 - Perfil litológico tipo do derrame portador de ametista 78 Figura 10 - Diagrama de equilíbrio dos minerais do grupo da sílica 94 Figura 11 - Dados morfológicos e estruturais do quartzo 97 Figura 12 - Cristal modelo de ametista e o respectivo estereograma 105 Figura 13 - Figura de interferência “olho de boi” do quartzo 108 Figura 14 - Espectro de absorção óptica da ametista no visível 113 Figura 15 - Difratogramas de raios X da ágata, quartzo incolor e ametista 116 Figura 16 - Hábitos da calcita e o respectivo estereograma 120 Figura 17 - Difratogramas de raios X da calcita 124 Figura 18 - Cristal modelo da gipsita e o respectivo estereograma 127 Figura 19 - Difratograma de raios X da gipsita 130 Figura 20 - Mapa de ocorrências de gipsita no Rio G. do Sul 132 Figura 21 - Cristal modelo da barita e o respectivo estereograma 135 Figura 22 - Difratograma de raios X da barita 138 Figura 23 - Principais reflexões de Bragg da barita 139 Figura 24 - Dados das inclusões de goethita obtidos no MEV 144 Figura 25 - Mapa esquemático das inclusões fluidas na ametista 147 Figura 26 - Histograma das Tfg das inclusões fluidas da ametista 153 Figura 27 - Histograma das Te das inclusões fluidas da ametista 155 Figura 28 - Teores de Fe e Al x Na+K+Li dos minerais de sílica 170 Figura 29 - Espectros no infravermelho da ágata, quartzo incolor e ametista 174 Figura 30 - Espectros no infravermelho da calcita, gipsita e barita 176 Figura 31 - Variação do 18O na ágata, quartzo incolor e ametista 180 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 - Contexto geológico das principais jazidas de ametista do Brasil 10 Tabela 2 - Mapas e fotografias aéreas utilizadas na investigação de campo 28 Tabela 3 - Localização geográfica dos garimpos estudados 74 Tabela 4 - Sequências de cristalização nos geodos 92 Tabela 5 - Sequências de cristalização nos geodos nos diferentes garimpos 93 Tabela 6 - Variedades microcristalinas do quartzo 99 Tabela 7 - Densidade e índices de refração de ágatas diversas 102 Tabela 8 - Densidade e indices de refração da ágata, quartzo e ametista 103 Tabela 9 - Formas cristalográficas encontradas na ametista 104 Tabela 10 - Densidade e índices de refração de quartzos diversos 107 Tabela 11 - Densidade e índices de refração de quartzo róseo 115 Tabela 12 - Principais reflexões de Bragg da ágata, quartzo incolor e ametista 117 Tabela 13 - Formas cristalográficas encontradas na calcita 119 Tabela 14 - Densidade e índices de refração da calcita 123 Tabela 15 - Densidade e índices de refração de calcitas diversas 123 Tabela 16 - Formas cristalográficas encontradas na gipsita 126 Tabela 17 - Densidade e índices de refração da gipsita 129 Tabela 18 - Densidade e índices de refração de gipsitas diversas 129 Tabela 19 - Formas cristalográficas encontradas na barita 134 Tabela 20 - Densidade e índices de refração da barita 137 Tabela 21 - Densidade e índices de refração de baritas diversas 137 Tabela 22 - Sistemas salinos mais relevantes em inclusões fluidas 154 Tabela 23 - Grupos de inclusões fluidas da ametista em função da Te 155 Tabela 24 - Composição química dos minerais de sílica obtida por FRX 162 Tabela 25 - Composição química dos minerais de sílica obtida por FRX 163 Tabela 26 - Composição química dos minerais de sílica obtida por ICP e INAA 164 Tabela 27 - Composição química dos minerais de sílica por absorção atômica 166

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numa camada muito delgada de turfa seca, numerosos pequenos geodos quartzosos e calcedônios, em parte alveolados e pseudomórficos. Dir-se-ia
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