os anos 900, poucos poderiam prever que os reinos esuilhaçados do cristianismo estariam descinados à fucura grandeza que sc veria algum tempo depois. Cercado por inimigos implacáveis, parecia que o povo cristão - não unha para onde correr. Na verdade, muitos vemiam — amparados pda sombra do novo Milênio — que a chegada do Anacristo estivesse sc aproximando, trazendo ao mundo querras sangrentas c o fim dos tempos. 7 Mas o Amacristo não apareceu co crismianismo não entrou em + colapso. Em vez disso, forjada pelas convulsões daquele tempo —— deconflicos, emergiu uma nova civilização. Com uma varredu- ra épica que nos transporta da crucificação até a Primeira Cruzada, e do agr de Conscancinopla às margens sombrias do Canadá, Milênio é um esudo brilhante de uma verdadeira revolução: o surgimento da Europa ocidental pela primeira vez - ea oe a ar, MTE EA califas. c reis - vikings; eremiras, monggs c servos, Ulm momanco “da biscória que tescemunhou aa disseminaçdãoos | castrlos, eg o «monarquia papal. Acima de mudo, um período que > EE up pe ein ira AS FOTOS PRESENTES NO MEIO DO LIVRO FORAM COLOCADAS NO FINAL DO ARQUIVO PARA GARANTIR QUE A PAGINAÇÃO PERMANECESSE CORRETA. TOM HOLLAND MILÊDIO A construção da cristandade e o medo da chegada do ano 1000 na Europa Tradução de ALEXANDRE MARTINS Revisão técnica de PALOMA RORÍZ ESPÍNOLA 12 edição EDITORA REC ORD RIO DE JANEIRO * SAO PAULO 2014 CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ Holland, Tom, 1968- H669m Milênio: a construção da cristandade e o medo da chegada do ano 1000 na Europa / Tom Holland; [tradução de Alexandre Martins Morais]. — Rio de Janeiro: Record, 2014. Tradução de: Millenium Índice ISBN 978-85-01-08478-1 1. Civilização medieval. 2. Europa — História — 476-1492, 1. Título. CDD: 940.14 12-4429 CDU: 94(4)"0375/1492” Título original em inglês: MILLENNIUM Copyright O Tom Holland, 2008 Imagem de capa: De AGostinI / GETTY IMAGES Texto revisado segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, armazenamento ou transmissão de partes deste livro através de quaisquer meios, sem prévia autorização por escrito. Proibida a venda desta edição em Portugal e resto da Europa. Direitos exclusivos de publicação em língua portuguesa para o Brasil adquiridos pela EDITORA RECORD LTDA. Rua Argentina 171 — 20921-380 — Rio de Janeiro, RJ — Tel.: 2585-2000 que se reserva a propriedade literária desta tradução Impresso no Brasil ISBN 978-85-01-08478-1 puTORIZA,, Seja um leitor preferencial Record. s a RN Te É j i Cadastre-se e receba informações sobre nossos 8 GN lançamentos e nossas promoções, sc RE O mento EDITORA AFILIADA Atendimento direto ao leitor: mdiretorecord.com.br ou (21) 2585-2002. Sumário Agradecimentos Lista de mapas 11 Prefácio 13 35 ); O RETORNO DO REI /3 A VELHA ORDEM MUDA... o i ... DANDO LUGAR A UMA NOVA 139 A O 177 D RUMO AO OESTE O 215 N APOCALIPSE ADIADO O 263 1066 E TUDO O MAIS 302 UMA VERDADE INCONVENIENTE e 369 Cronologia 3/5 Notas 395 Bibliografia 417 Índice Agradecimentos Como a peregrinação é um dos principais temas deste livro, talvez seja bastante natural que escrevê-lo tenha parecido quase sempre um caminho longo e sinuoso. Eu tenho uma imensa dívida de gratidão para com todos os que me ajudaram a chegar ao final da minha jornada. A Richard Beswick e lain Hunt, meus editores e ambos milagreiros. A Susan de Soissons, Roger Cazalet e todos os outros da Little, Brown, por seu apoio inabalável. A Jake Smirh-Bosanquet, por sovar a massa, bem como por sua suave técnica de negociação, e a Patrick Walsh, o melhor dos agentes, e a quem este livro é dedicado. A Gerry Howard, por seu encorajamento em um momento fundamental de desalento, e a Frits van der Meij, por sua orientação medievalista experiente. À James Palmer e Magnus Ryan, por fazer uma leitura atenta e rigorosa — de fato intimidadora — dos originais e por serem tão inacreditavelmente generosos com seu tempo, seu conhecimento e seus conselhos. A Robert Irwin, o non-pareil dos orientalistas contemporâneos, por ler os capítulos sobre a relação da cristandade com o islamismo. A Ben Yates, que promete um belo futuro para os estudos sobre a Noruega neste país, por ler a última versão dos originais até o fim a despeito de todas as suas obrigações — e com um resultado inestimável. A David Crouch, por abrir meus olhos plenamente para os desafios que se tem pela frente. A Michael Wood, por confirmar minha opinião de que não há período mais fascinante e pouco estudado do que o século X. A Andrea Wulf e Maike Bohn, que mais que compensaram meu lamentável desconhecimento de alemão — e sim, Andrea, Lanças Sagradas são mais interessantes que plantas. À Jamie Muir, por ler os capítulos por completo à medida que eram escritos, com seus habituais precisão e bom humor, e por me acompanhar até o condomínio residencial que hoje ocupa o lugar onde Haraldo Hardrada tombou. A Caroline Muir, por correr pelo parque comigo sempre que eu sentia precisar fugir do primeiro milênio — ou, de fato, refletir sobre ele longe da escrivaninha. Ao padre Dunstan Adams OSB, por permitir que, mesmo que 10 MILÊNIO brevemente, eu partilhasse do ritmo cotidiano que um dia embalou Cluny. A Marianna Albini, por me acompanhar a Canossa. À meu irmão, James Holland, por me comprar um capacete normando. À meus pais, Jans e Martin Holland, por me criar no coração de Wessex. Acima de tudo, à minha família amada, Sadie, Katy e Eliza, por suportar meus longos surtos de isolamento eremita, por me acompanhar sem se queixar em meio a túmulos dinamarqueses e igrejas de Auvergnac, e por permitir que eu batizasse nossos gatos de Harold e Edith. Beatus vir qui implevit faretram suam.