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Método Dos Elementos Finitos Em Análise De Estruturas PDF

284 Pages·2011·6.9 MB·Portuguese
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MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS EM ANÁLISE DE ESTRUTURAS Preencha a ficha de cadastro no final deste livro e receba gratuitamente informações sobre os lançamentos e as promoções da Editora Campus/Elsevier. Consulte também nosso catálogo completo e últimos lançamentos em www.elsevier.com.br Luiz Eloy Vaz MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS EM ANÁLISE DE ESTRUTURAS © 2011, Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam (cid:84)(cid:88)(cid:68)(cid:76)(cid:86)(cid:3)(cid:73)(cid:82)(cid:85)(cid:72)(cid:80)(cid:3)(cid:82)(cid:86)(cid:3)(cid:80)(cid:72)(cid:76)(cid:82)(cid:86)(cid:3)(cid:72)(cid:80)(cid:83)(cid:85)(cid:72)(cid:74)(cid:68)(cid:71)(cid:82)(cid:86)(cid:29)(cid:3)(cid:72)(cid:79)(cid:72)(cid:87)(cid:85)(cid:123)(cid:81)(cid:76)(cid:70)(cid:82)(cid:86)(cid:15)(cid:3)(cid:80)(cid:72)(cid:70)(cid:107)(cid:81)(cid:76)(cid:70)(cid:82)(cid:86)(cid:15)(cid:3)(cid:73)(cid:82)(cid:87)(cid:82)(cid:74)(cid:85)(cid:105)(cid:192)(cid:70)(cid:82)(cid:86)(cid:15)(cid:3)(cid:74)(cid:85)(cid:68)(cid:89)(cid:68)(cid:111)(cid:109)(cid:82)(cid:3)(cid:82)(cid:88)(cid:3)(cid:84)(cid:88)(cid:68)(cid:76)(cid:86)(cid:84)(cid:88)(cid:72)(cid:85)(cid:3)(cid:82)(cid:88)(cid:87)(cid:85)(cid:82)(cid:86)(cid:17) Copidesque e revisão: Globaltec Editora Ltda. Editoração Eletrônica: Globaltec Editora Ltda. Elsevier Editora Ltda. Conhecimento sem Fronteiras Rua Sete de Setembro, 111 – 16º andar 20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – Brasil Rua Quintana, 753 – 8º andar 04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP Serviço de Atendimento ao Cliente 0800-0265340 [email protected] ISBN 978-85-352-3929-4 Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação ao nosso Serviço de Atendi- mento ao Cliente, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão. Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação. CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ V495m Vaz, Luiz Eloy (cid:3) (cid:48)(cid:3) (cid:112)(cid:87)(cid:82)(cid:71)(cid:82)(cid:3)(cid:71)(cid:82)(cid:86)(cid:3)(cid:72)(cid:79)(cid:72)(cid:80)(cid:72)(cid:81)(cid:87)(cid:82)(cid:86)(cid:3)(cid:192)(cid:81)(cid:76)(cid:87)(cid:82)(cid:86)(cid:3)(cid:72)(cid:80)(cid:3)(cid:68)(cid:81)(cid:105)(cid:79)(cid:76)(cid:86)(cid:72)(cid:3)(cid:71)(cid:72)(cid:3)(cid:72)(cid:86)(cid:87)(cid:85)(cid:88)(cid:87)(cid:88)(cid:85)(cid:68)(cid:86)(cid:3)(cid:18)(cid:3) Luiz Eloy Vaz. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. (cid:44)(cid:81)(cid:70)(cid:79)(cid:88)(cid:76)(cid:3)(cid:69)(cid:76)(cid:69)(cid:79)(cid:76)(cid:82)(cid:74)(cid:85)(cid:68)(cid:192)(cid:68) ISBN 978-85-352-3929-4 (cid:20)(cid:17)(cid:3)(cid:48)(cid:112)(cid:87)(cid:82)(cid:71)(cid:82)(cid:3)(cid:71)(cid:82)(cid:86)(cid:3)(cid:72)(cid:79)(cid:72)(cid:80)(cid:72)(cid:81)(cid:87)(cid:82)(cid:86)(cid:3)(cid:192)(cid:81)(cid:76)(cid:87)(cid:82)(cid:86)(cid:17)(cid:3) 2. Teoria das estruturas. 10-5751 CDD: 620.0015 CDU: 62 Agradecimentos Aos meus pais, Milton e Alice, pelo amor e carinho. A eles, o meu reconhecimento pelo exemplo, pela firme orientação e por não terem poupado esforços para me propor- cionar uma boa formação. À minha esposa Regina, engenheira como eu, que em importantes momentos da minha vida profissional não hesitou em sacrificar temporariamente seus estudos e sua carreira para me acompanhar no doutorado na Alemanha e no pós-doutorado no País de Gales. Sem sua generosidade e apoio este livro não existiria. A ela, minha gratidão e amor. Aos meus mestres da graduação e pós-graduação. Na graduação da UFRJ, mestres como os professores José Luiz Cardoso, Ignacio de Loyola Benedicto Ottoni e Benjamin Ernani Dias despertaram meu interesse pela análise e pelo projeto de estruturas. No mes- trado da Coppe/UFRJ, os professores Fernando Luis Lobo Carneiro e Fernando Venâncio Filho aguçaram meu interesse pela pesquisa. Meu agradecimento especial ao professor Venâncio que me iniciou no Método dos Elementos Finitos e abriu meus olhos para a sua enorme potencialidade. Aos professores José Oliveira Pedro, John Argyris e Ernest Hinton, que me receberam, respectivamente, para um estágio no Laboratório Nacional de Engenharia Civil de Lisboa, para o doutorado na Universidade de Stuttgart e para o pós- -doutorado na Universidade de Wales em Swansea, minha profunda gratidão. Eles foram fundamentais para o meu amadurecimento acadêmico. Um especial carinho eu guardo pelo professor Kaspar Willam, da Universidade de Stuttgart, pela dedicada orientação e apoio durante a minha tese de doutorado. Hoje, o professor Kaspar Willam é professor na Universidade de Boulder, no Colorado. Aos meus colegas e parceiros em co-orientações e projetos de pesquisa. Devido à variedade dos temas de meu interesse e por ter trabalhado em três importantes univer- sidades, como a PUC-RJ, a UFRJ e a UFF, eles são numerosos e de perfil diversificado. Não posso deixar de citar os professores Eurípedes do Amaral Vargas Jr., Luiz Fernando vi Método dos Elementos Finitos em análise de estruturas Martha, Marta de Sousa Lima Velasco e Giuseppe Guimarães Barbosa, da PUC-Rio, os professores Sergio Hampshire, Claudia Eboli e José Herskovits, da UFRJ, a professora Silvana Maria Bastos Afonso, da UFPE, e, mais recentemente, o Professor Emil Sanches, da UFF. Eles ajudaram a ampliar meus horizontes ao despertar meu interesse por novos temas de pesquisa. Ao Ivan Menezes, coordenador de projetos do Tecgraf PUC-Rio e meu ex-orientando de mestrado. Sua cuidadosa leitura dos manuscritos e valiosas sugestões o tornam prati- camente um coautor do livro. Ao Paul Antezana, pela competente colaboração na edição do texto. Aos meus alunos de graduação e pós-graduação e meus orientandos de mestrado e doutorado. Eles foram o grande incentivo para meu contínuo aprendizado e crescimento acadêmico. Suas dúvidas e questionamentos me forçaram a compreender os conceitos com mais profundidade e clareza e a procurar um aperfeiçoamento didático. A todos os referidos e a muitos outros que não foram citados, meu sincero “muito obrigado”. Espero que este livro esteja à altura da valiosa contribuição de todos. À editora Elsevier, especialmente a André Gerhard Wolff e Vanessa Vilas Bôas Hugue- nin, pela confiança depositada no meu trabalho e pela oportunidade de publicar esta obra. Prefácio Este livro surgiu das notas de aulas que preparei para a disciplina Método dos Elemen- tos Finitos que vem sendo ministrada por mim há cerca de 10 anos para alunos de gradu- ação da especialidade de estruturas do curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da UFRJ. Ao ser indicado para lecionar a disciplina me deparei com a dificuldade de escolher um livro-texto. Os materiais disponíveis propunham-se a ser uma excelente fonte de con- sulta para quem já conhecia o método, mas não uma ferramenta para iniciar um aluno de Engenharia que se interessasse pelo tema. Algumas vezes, eles usavam conhecimentos matemáticos que não eram do domínio dos alunos de graduação — como cálculo varia- cional — para apresentar o tema; outras vezes, por serem muito extensos e detalhados, dificultavam a compreensão da essência do método. Esta obra tem a intenção de fornecer ao leitor, seja ele um aluno de graduação, de pós-graduação ou um engenheiro em um primeiro contato com o assunto, um texto com- preensível para aqueles que tiveram uma formação básica na área de análise de estrutu- ras. Por formação básica nessa área considero conhecimentos em análise de estruturas hiperestáticas, resistência dos materiais e fundamentos da teoria da elasticidade. Alguns conhecimentos matemáticos que são tratados nos cursos básicos de Engenharia, mas, em geral, não com a profundidade necessária ao estudo do método, como integração numé- rica, são revistos no início do livro. Estou convencido de que a vasta difusão do uso de computadores nos projetos de Engenharia e a grande disponibilidade de programas comerciais para análise de estrutu- ras pelo Método dos Elementos Finitos tornam o ensino do método nos cursos de graduação indispensável. Este livro pretende ser uma estrada menos sinuosa e íngreme para todos aqueles que pretendam entrar no universo dos elementos finitos. 1 C A P Í T U L O Introdução O Método dos Elementos Finitos (MEF) para a análise de estruturas ganhou projeção internacional a partir de meados dos anos cinquenta do século XX com os trabalhos in- dependentes e quase simultâneos do professor John Argyris, que trabalhava no Imperial College em Londres, e de um grupo de engenheiros da Boeing liderados pelo professor Ray W. Clough. No entanto, um trabalho sobre o problema de torção de Saint-Venant do matemático alemão Richard Courant, publicado em 1943, é considerado até hoje o pioneiro do méto- do. Na época em que foi publicado, esse trabalho não teve, todavia, grande repercussão. Talvez esse fato possa ser atribuído ao pouco apelo dos métodos numéricos em um mo- mento em que a indústria de computadores estava em fase embrionária. Não se pode, contudo, falar do desenvolvimento e da divulgação do método sem citar o prof. O. C. Zienkiewicz que trabalhou desde 1961 no campus de Swansea da Universidade do País de Gales, no Reino Unido. Seu livro publicado em 1967, intitulado “ The Fini te Ele- ment Methods for Engineering” ficou conhecido no meio acadêmico como “The Book”. O livro criou uma legião de seguidores do método em todo o mundo. No Brasil, a primeira tese sobre o MEF foi defendida na Coppe-UFRJ, em 1970. Ela foi apresentada pelo engenheiro Alcebíades Vasconcelos e foi desenvolvida em parte no Laboratório de Engenharia Civil de Lisboa. Alcebíades desenvolveu um programa para a análise de estruturas de estado plano com o uso do elemento triangular CST, resolveu alguns problemas a cuja solução se chega por meio da Teoria da Elasticidade e comparou os resultados obtidos pelo programa com os fornecidos pela Teoria da Elasticidade. O primeiro curso sobre o método foi ministrado também na Coppe-UFRJ pelo professor Fernando Venâncio Filho em 1971. O MEF foi um desenvolvimento natural da formulação em deslocamentos da análise matricial de estruturas reticuladas impulsionado pelo crescimento do uso de computa- 2 Método dos Elementos Finitos em análise de estruturas dores nas universidades, centros de pesquisa e na grande indústria. A semelhança entre os dois métodos consiste no uso comum dos conceitos de matriz de rigidez de elemento, montagem (assembly, em inglês) da matriz de rigidez da estrutura a partir da contribui- ção das matrizes de rigidez dos elementos e do conceito de cargas equivalentes nodais. O MEF distingue-se do seu precursor pela sua maior generalidade e por suas raízes nos métodos de energia e nos métodos aproximados. A análise matricial de estruturas re- ticuladas sistematizou o método clássico dos deslocamentos e unificou a metodologia para a análise de diferentes tipos de estruturas reticuladas, tais como treliças planas e espaciais, vigas e grelhas e pórticos planos e espaciais. O MEF, porém, foi bem mais além, ele pode ser usado para se formular tanto problemas de análise de estruturas reticuladas, como também de estruturas contínuas bi e tridimensionais. Sua generalidade não parou por aí, sua aplicação, que se iniciou em análise estática de estruturas de comportamento linear elástico, foi estendida à análise estática de estruturas com não linearidade física e geométrica e à análise dinâmica de estruturas. Ele também saiu da esfera da análise de estruturas e penetrou em outras áreas, como a engenharia geotécnica, a interação fluido- -mecânica e as análises de fluxo térmico e hidráulico. Na área de análise de estruturas, a formulação do MEF pode ser feita a partir do Princípio da Mínima Energia Potencial Total, do Método de Resíduos Ponderados ou do Princípio dos Deslocamentos Virtuais. Ele usa os conceitos de “discretização” do contínuo e de “matriz de interpolação” que fornece os deslocamentos em um ponto no interior do elemento em função de seus deslocamentos nodais. O termo discretização se refere a um modelo com um número finito (discrete, em inglês) de incógnitas (desloca- mentos nos nós do modelo) para a análise de meios contínuos em contraposição a uma análise com um número infinito de variáveis como as feitas pela Teoria da Elasticidade que usam funções contínuas, ou seja, com infinitas incógnitas como solução. Hoje em dia, existem inúmeros programas comerciais altamente sofisticados que fa- zem os mais diversos tipos de análise pelo Método dos Elementos Finitos, tais como o SAP, o Ansys, o Abaqus, o Nastran etc. No Departamento de Mecânica Aplicada e Estru- turas da Escola Politécnica da UFRJ, está em desenvolvimento o sistema Salt sob a coor- denação do professor Silvio de Souza Lima. O programa tem sido largamente utilizado na elaboração de diversos trabalhos de fim de curso de alunos do departamento. No Tecgraf, na PUC-Rio, há o sistema Mtool com gerador automático de malhas. Em minha opinião, a difusão do uso do MEF nas empresas e universidades tornou obrigatória a introdução de um curso sobre o método nas disciplinas de graduação em engenharias civil, mecânica, naval e aeronáutica. Este livro tem como objetivo servir de base para a disciplina “Introdução ao Método dos Elementos Finitos” que seria ministrada em um curso de graduação em Engenharia Civil na ênfase de Estruturas. O material é adequado para um curso de 16 semanas com 3 horas semanais. O Capítulo 2 faz uma revisão aprofundada de alguns fundamentos matemáticos já vis- tos no ciclo básico de Engenharia necessários ao longo do curso, como integração numérica. O Capítulo 3 mostra a evolução do Método dos Deslocamentos, desde as formulações clássicas para estruturas reticuladas até o MEF, visto como uma evolução do Método de Rayleigh-Ritz. Capítulo 1 Introdução 3 O Capítulo 4 trata das formulações do método para a análise de estruturas planas, apresentando as formulações do elemento CST, de elementos das famílias Serendipity e de Lagrange. O Capítulo 5 apresenta formulações do método para análise de sólidos axissimétricos ou sólidos de revolução, mostrando as formulações de alguns elementos, como o Trian- gular de três nós e elementos da família Serendipity. O Capítulo 6 aborda formulações do método para análise de sólidos tridimensionais, desenvolvendo as formulações de alguns elementos, como o elemento tetraedro e o he- xaedro. No Capítulo 7, são estudados elementos para a análise de placas à flexão, como o elemento retangular, baseado na Teoria de Kirchhoff, próprio para a análise de placas del- gadas e os elementos da família Serendipity, baseados na Teoria de Mindlin e apropriados à análise de placas espessas. O Capítulo 8 trata do problema do cálculo do fator de carga crítica em estruturas. For- mulações da matriz de rigidez geométrica são apresentadas para estruturas de pórticos planos e de placas, assim como exemplos numéricos. O Capítulo 9 contempla o estudo de análise dinâmica em estruturas. É apresentada a formulação para se obter as frequências e os modos próprios de estruturas em vibrações livres a partir da matriz de rigidez e da matriz de massa consistente para alguns elemen- tos finitos. A obtenção da matriz de amortecimento também é tratada. Finalmente, são estudadas a análise modal e a análise por algoritmo de integração direta de Newmark de estruturas submetidas a vibrações forçadas. Exemplos referentes a todos os itens são apresentados. O Capítulo 10 aborda a análise de estruturas com comportamento não linear do ma- terial. O conceito de matriz de rigidez tangente é apresentado e um exemplo é resolvido com o uso do Método de Newton-Raphson. Espero com esse texto facilitar o aprendizado desse apaixonante e revolucionário tema que é o Método dos Elementos Finitos. Prof. Luiz Eloy Vaz Professor titular em Análise de Estruturas pela UFRJ até 2008 Professor adjunto da UFF a partir de 2009

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