ASE ODEB H AL AB ODETR D O MÉT 1 E XPEDIENTE O Caderno de Formação nº 38: “““““MMMMMééééétttttooooodddddooooo dddddeeeee tttttrrrrraaaaabbbbbaaaaalllllhhhhhooooo dddddeeeee bbbbbaaaaassssseeeee eeeee ooooorrrrrgggggaaaaannnnniiiiizzzzzaaaaaçççççãããããooooo pppppooooopppppuuuuulllllaaaaarrrrr”””””, é uma publicação do Setor de Formação - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Diagramação: Secretaria Nacional MST PPPPPeeeeedddddiiiiidddddooooosssss::::: Secretaria Nacional - Setor de Formação [email protected] O Ã Ç A M OR FODE N DER A C T- S M 1ª edição - outubro de 2009 2 S UMÁRIO Introdução ------------------------------------------------------------------------------7 I. Sobre a Metodologia Popular: Princípios do trabalho popular ------- 11 - Ranulfo Peloso II. A Retomada do Trabalho de Base -------------------------------------------- 23 - Ranulfo Peloso III. Como fazer o Trabalho de Base---------------------------------------------- 47 - Ranulfo Peloso IV. A Luta e a Organização Popular---------------------------------------------- 53 - Ranulfo Peloso V. A Luta Popular --------------------------------------------------------------------- 61 - Ranulfo Peloso VI. O Poder Popular ------------------------------------------------------------------ 67 - Ranulfo Peloso VII. Resgatar o Espírito de Militância---------------------------------------------------- 77 - Ranulfo Peloso VIII. Trabalho de Base e Abrangência do Método----------------------------------- 85 ASE - Ademar Bogo ODEB H AL IX. Método de Planejamento--------------------------------------------------------------105 AB - Ademar Bogo ODETR D O MÉT 3 X. Como Fazer uma Reunião---------------------------------------------------------------113 - Ademar Bogo XI. O papel da formação no trabalho de base---------------------------------------121 - Ademar Bogo XII. Os vícios e desvios político-organizativos: origens, implicações e mecanismos para combatê-los---------------------131 - Adelar João Pizetta XIII. A Mística: parte da vida e da luta-------------------------------------------------148 - Ademar Bogo O Ã Ç A M OR FODE N DER A C T- S M 4 M ÉTODO DE TRABALHO DE BASE E ORGANIZAÇÃO POPULAR ASE ODEB H AL AB ODETR D O MÉT 5 O Ã Ç A M OR FODE N DER A C T- S M 6 IIIII NNNNNTTTTTRRRRROOOOODDDDDUUUUUÇÇÇÇÇÃÃÃÃÃOOOOO Vivemos em uma sociedade que praticamente separou dois aspectos que devem – do nosso ponto de vista – ser uma unidade dialética: teoria e prática. Referimo-nos à separação entre os que pensam, dirigem, e os que fazem, executam. A separação entre o trabalho intelectual e o trabalho braçal. Não podemos repetir essa prática nas organizações que buscam a transformação dessa sociedade. Buscando cada vez mais a superação dessa dicotomia, é que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, sempre tem se preocupado em articular as duas esferas. Por isso o estudo é fundamental. A apropriação do conhecimento científico, das experiências históricas, das estratégias de lutas, dos métodos de trabalho e direção, de organização e também de formação política são condições essenciais, para o avanço da organização em que os seus partícipes se transformam em sujeitos políticos com capacidade de pensar, elaborar e fazer. Foi com essa preocupação que vários companheiros foram elaborando subsídios metodológicos em diferentes momentos, e que agora organizamos nesse Caderno de Formação, a fim de que os militantes possam levar adiante as tarefas organizativas e sigam se formando no processo. Daí a importância do método, do jeito, da maneira como se faz, como se aprende fazer – fazendo. É importante ressaltar que vários dos subsídios que constam nessa publicação, foram redigidos há algum tempo para dar conta de desafios específicos, numa realidade determinada. Por isso, nunca podem ser interpretados como receita, como algo que se aplica mecanicamente em toda a realidade. No entanto, servem como exemplos de experiências, de práticas que foram reais em determinadas organizações e que podem servir de orientações, de auxílio para que, em outros momentos e realidades se possa ASE cdoen Ttrinabuaalrh eola dbeo rBaansdeo q eu iem dpêle cmoenntata dnodos duems amfiéotso qduoe o rpgraenciizsaamtiv ose er HODEB AL superaPdoortsa.nto, todo o exposto neste Caderno de Formação deve ODETRAB D O servir de guia, de estímulo, de experiência e referência a partir do MÉT 7 que já se construiu. A realidade está em permanente movimento e nos coloca novas questões que precisamos interpretar e enfrentar, para avançar no processo de luta pela emancipação da classe trabalhadora. Um dos grandes desafios é o cccccooooommmmmooooo fffffaaaaazzzzzeeeeerrrrr????? Por isso, o mmmmmééééétttttooooodddddooooo deve ser um instrumento (não uma receita) que nos auxilie a dirigir melhor; a fazer planejamentos coerentes com a realidade e os objetivos; a delegar responsabilidades e tarefas que possam forjar novos militantes; a coordenar reuniões produtivas, participativas; a desenvolver a mística com motivação revolucionária; a superar vícios e desvios organizativos que afetam a coletividade; a compreender com mais profundidade a importância e a necessidade do trabalho de base para o fortalecimento da organização; a discutir questões relacionadas ao exercício do poder e a necessidade de construir o poder popular, por intermédio da luta permanente de todos os trabalhadores envolvidos nos processos de organização da classe. Oxalá os subsídios que agora chegam até você, possam contribuir no Trabalho de Base, despertar a criatividade e fortalecer nossa prática para que ela seja mais eficiente nesses momentos complexos e difíceis da luta pela Reforma Agrária, isto é, da luta de classes em nosso país. É mais um instrumento para auxiliar os nossos processos de reflexão sobre a prática, do balanço crítico que está em curso em nossa organização, buscando superar deficiências e limites, contribuindo com o salto de qualidade orgânico que o MST precisa dar nesse atual contexto da luta de classes, acumulando e aumentando nossa força social. Sabemos que a força de qualquer organização é construída de forma coletiva e tem a ver com muitos fatores a partir de uma realidade determinada, concreta. Dentre esses fatores podemos destacar a questão da formação da consciência, da organicidade de seus membros e da capacidade de mobilização e lutas – as verdadeiras parteiras das transformações. A força do povo está na sua organização e na sua luta. Mas, a força também reside na clareza dos seus objetivos, tanto imediatos como estratégicos, pois, é em função deles que se constrói a estrutura orgânica, se define as táticas e estratégias de lutas, os quais, O ÇÃ funcionam como orientadores dos processos de formação que no A M OR interior da organização se desenvolve. FODE Podemos ainda dizer que a força também está nos valores N DER humanistas e socialistas que a organização cultiva e propaga; Está A C T- nos princípios éticos e morais revolucionários; está na afetividade e S M 8 solidariedade com outros setores e movimentos sociais, na capacidade de alianças com outras forças populares em luta. Mas, todo esse acúmulo de forças deve ir sendo construído tanto do ponto de vista da elaboração teórica como do ponto de vista prático, sempre vinculando os dois aspectos do mesmo processo. É preciso ter a convicção de que a classe trabalhadora pode ser “arquiteta de seu destino”. Para tanto, terá que decidir e tomar o rumo da história em suas mãos. Se as circunstâncias nesse momento são adversas e vivemos um refluxo no movimento das massas, devemos dar a nossa contribuição para que as condições históricas melhorem e nos preparemos para o ascenso do movimento de massas, com possibilidades efetivas de levar adiante as mudanças e transformações necessárias para a libertação dos trabalhadores. Como já disse um dos grandes mestres do operariado mundial: “A emancipação da classe operária será obra da própria classe, ou, não haverá emancipação”. Bom estudo e bom Trabalho de Base a todos e todas. São Paulo, setembro de 2009. ASE ODEB H AL AB ODETR D O MÉT 9 O Ã Ç A M OR FODE N DER A C T- S M 10