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Método de Análise Exergética no Processamento Primário de Petróleo PDF

184 Pages·2017·3.35 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ INSTITUTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA TESE DE DOUTORADO Método de Análise Exergética no Processamento Primário de Petróleo Autor: Túlio André Paiva Orientador: Prof. Dr. Rogério José da Silva Co-Orientador: Prof. Dr. Marcelo José Pirani Itajubá, Outubro de 2017. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ INSTITUTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA Túlio André Paiva Método de Análise Exergética no Processamento Primário de Petróleo Tese submetida ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica como parte dos requisitos para obtenção do Título de Doutor em Engenharia Mecânica Área de Concentração: Térmica, Fluidos e Máquinas de Fluxos. Orientador: Prof. Dr. Rogério José da Silva Co-Orientador: Prof. Dr. Marcelo José Pirani Itajubá, Outubro de 2017. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA Túlio André Paiva Método de Análise Exergética no Processamento Primário de Petróleo Banca Examinadora: Prof. Dr. Aldo Ramos Santos (UNISANTA) Prof. Dr. Luciano Fernando dos Santos Rossi (UTFPR) Prof. Dr. Genésio José Menon (UNIFEI) Profa. Dra. Maria Luiza Grillo Renó (UNIFEI) Prof. Dr. Marcelo José Pirani (UNIFEI) Prof. Dr. Rogério José da Silva (UNIFEI) Itajubá – MG 2017 Dedicatória Dedico este trabalho aos meus Pais, Paulo Roberto Paiva e Terezinha das Graças Paiva, pelo apoio em todos os aspectos de minha vida, e a minha adorável Shirley Castro pelo constante incentivo. Agradecimentos Primeiramente agradeço a Deus, por sua imensa bondade e misericórdia, sem o qual nada disto seria possível. Ao professor Dr. Rogério José da Silva, que me acolheu, acreditou no meu potencial, orientou e promoveu as discussões e ensinamentos necessários para realização de meu trabalho. Ao professor Dr. Marcelo José Pirani, que me apoiou e ajudou em todas as etapas de meu processo de Doutorado. Ao meu pai, Paulo Roberto Paiva, que nos momentos fáceis e difíceis sempre teve palavras de incentivo e apoio às decisões que tomei em minha vida. À minha mãe, Terezinha das Graças Paiva, que independente de tudo sempre me apoiou e torceu pelo meu sucesso. À minha Shirley Mara Passos de Castro, que ao meu lado me mostrou que, mesmo em tempos difíceis, sempre podemos tirar algo de positivo da situação. Aos colegas Diana Silva Siqueira, Josué de Almeida Meystre, Maicon Queiroz Hilário entre outros que contribuíram e ajudaram no período de trabalho. E aos demais professores, funcionários e colegas do programa de pós-graduação em Engenharia Mecânica que direta ou indiretamente contribuíram para o cumprimento deste trabalho. Resumo PAIVA, T. A. (2017). Método de Análise Exergética no Processamento Primário do Petróleo. Itajubá, 184 p. Tese (Doutorado em Conversão de Energia) - Instituto de Engenharia Mecânica, Universidade Federal de Itajubá. O presente trabalho visou o desenvolvimento um método de análise exergética para plantas de processamento primário de petróleo. A análise exergética se apresenta como uma ferramenta eficaz em relação aos conceitos de termodinâmica, econômicos, ambientais para os processos termodinâmicos reais. O diferencial apresentado por este tipo de análise está no tratamento em relação às formas tradicionais da análise energética comumente utilizada, onde foram consideradas as gerações de entropias, as irreversibilidades que estão associadas aos processos termodinâmicos como um todo nos casos reais. As ocorrências de irreversibilidades restringem a disponibilidade (energia) real de transformação da energia em um determinado processo onde em dois diferentes sistemas avaliados podem apresentar a mesma quantidade de energia interna, porém com diferentes graus de entropia, que estão diretamente ligados aos diferentes processos de transformações aos quais foram submetidos. A análise energética proposta neste trabalho considerou duas plantas de processamento primário de petróleo primário sendo avaliado o quanto as irreversibilidades associadas aos processos de separação das fases afetam o resultado final. Conclui-se que os comportamentos exergéticos das duas plantas foram semelhantes dadas às diferenças entre os petróleos produzidos, apontando o acréscimo de irreversibilidade associado ao aumento de água produzida nas duas plantas de processamento primário de petróleo. As análises energéticas realizadas neste trabalho e a demonstração da metodologia aplicada no estudo do processamento primário de petróleo trazem como contribuição na utilização da Segunda Lei da Termodinâmica a abordagem dos diferentes constituintes do petróleo, tipo de petróleos além da diferenciação dos componentes em líquidos e gasosos. Palavras-chave: Exergia, Processamento Primário de Petróleo, Análise Exergética. Abstract PAIVA, T. A. (2017). Method of Exergetic Analysis in Primary Oil Processing. Itajubá, 184 p. Thesis (Doctorate in Energy Conversion) - Institute of Mechanical Engineering, Federal University of Itajubá. The follow academic research was aimed the development a method of energetic analysis to plants in primary process of oil. Once the energetic analysis show in like an effective tool in order to concepts of thermodynamic, economics, environmental for the real thermodynamics process. The differential showed by that type of analysis is on treatment as regards to traditional forms of energetic analysis commonly used, where were considered the generations of entropy, the irreversibility that are associated to thermodynamic process on the whole in the real cases. The cases of irreversibility limit the real availability (energy) of transformation of energy in a determinated process where in two different systems evaluated can show the same quantity of internal energy, however with different levels of entropy, that are straightly connected to different process of transformation which were submitted. The energetic analysis proposed in this academic research considered two plants of primary process of primary oil being evaluated how much the irreversibility associated to process of phase separation affect the final result. Concluding that the energetic behavior with two plants were similar given the differences between the produced oils, pointing at addition of irreversibility associated to increase water produced on the two plants of primary process of oil. The energetic analysis realized in this academic research and a demonstration of applied methodology on studies of primary process of oil brig as contribution on application of Second Law of Thermodynamic and approach of different composes of oil, types of oils besides of distinction of composes in liquids and gases. Keyword: Exergy, Primary Oil Processing, Exergetic Analysis. Lista de Figuras Figura (1): Esquema de uma instalação de processamento primário. Fonte: Adaptado de Brasil et al. (2014). .................................................................................................................... 27 Figura (2): Árvore de natal ou Manifold de produção. Fonte: TB Petroleum (2017). ............. 29 Figura (3): Arquitetura de um campo submarino. Fonte: Firdauzi (2017). .............................. 30 Figura (4): Sistema com separação bifásica. Fonte: Brasil et al. (2014). ................................. 35 Figura (5): Sistema com separação trifásica e tratamento de óleo. Fonte: Brasil et al. (2014). ......................................................................................................................................... 35 Figura (6): Representação esquemática de um separador bifásico horizontal. Fonte: Thomas (2004). ............................................................................................................................. 37 Figura (7): Representação esquemática de um separador trifásico vertical. Fonte: Brasil et al. (2014). ............................................................................................................................. 38 Figura (8): Fluxograma esquemático de um tanque de lavagem. Fonte: Cunha (2007). ......... 42 Figura (9): Representação do tratador eletrostático (vista frontal) e seus eletrodos. Fonte: PETROBRAS (2007). ..................................................................................................... 43 Figura (10): Queimador do tipo Flare. Fonte: Firdauzi (2017) ................................................ 47 Figura (11): Sistema simples de tratamento de água oleosa. Fonte: Brasil et al., (2014). ....... 49 Figura (12): Desenho esquemático de uma unidade do tipo FPSO. Fonte: Adaptado de Firdauzi (2017). ............................................................................................................... 50 Figura (13): Flotador de gás dissolvido. Fonte: Brasil et al., (2014). ...................................... 51 Figura (14): Liner de um hidrociclone e esquema de funcionamento. Fonte: PETROBRAS (2007). ............................................................................................................................. 52 Figura (15): Diagrama esquemático do processamento primário no poço 9-BD-8HP-RJS. Fonte: PETROBRAS (2007). .......................................................................................... 69 Figura (16): Diagrama esquemático do processamento primário do petróleo e gases. Fonte: PETROBRAS (2007). ..................................................................................................... 71 Figura (17): Fluxograma simplificado do processo de separação e tratamento do óleo, água e gás da unidade offshore Membro de Siri......................................................................... 74 Figura (18): Fluxos exergéticos da planta de processamento primário de Siri. ..................... 102 Figura (19): Irreversibilidades geradas no separador trifásico em função da quantidade de água - Planta Siri. .......................................................................................................... 106 Figura (20): Diagrama esquemático simplificado do processamento primário do petróleo e gases – Planta Jubarte. Fonte: Adaptado de PETROBRAS (2004). ............................ 108 Figura (21): Fluxograma simplificado do processo de separação e tratamento do óleo, água e gás da unidade Jubarte. ................................................................................................. 110 Figura (22): Fluxos exergéticos da planta de processamento primário de Jubarte. ................ 113 Figura (23): Irreversibilidades geradas no separador trifásico em função da quantidade de água - Planta Jubarte. .................................................................................................... 116 Figura (24): Representação dos fluxos de entrada e saída no primeiro pré-aquecedor. ......... 127 Figura (25): Representação dos fluxos de entrada e saída no segundo pré-aquecedor. ......... 130 Figura (26): Representação dos fluxos de entrada e saída no aquecedor a vapor. ................. 132 Figura (27): Representação dos fluxos de entrada e saída no separador trifásico. ................. 134 Figura (28): Representação dos fluxos de entrada e saída no tratador eletrostático. .............. 136 Figura (29): Representação dos fluxos de entrada e saída no hidrociclone. ........................... 139 Figura (30): Representação dos fluxos de entrada e saída do flotador. .................................. 141 Figura (31): Tanque de carga.................................................................................................. 142 Figura (32): Curva de produção de água e óleo na planta de processamento de Siri. ............ 147 Figura (33): Curva de produção de água e óleo na planta de processamento de Jubarte- Fase 1 Completa. ...................................................................................................................... 151 Figura (34): Curva de produção de água e óleo na planta de processamento de Jubarte- Fase 1 - Parcial. ........................................................................................................................ 153 Lista de Tabelas Tabela (1): Classificação dos petróleos. Fonte: Meyer & Athanasi, (2003). ..................................... 33 Tabela (2): Condições operacionais dos principais equipamentos utilizados para o caso analisado. 73 Tabela (3): Dados operacionais para o Fluxo 01. .............................................................................. 75 Tabela (4): Composição do óleo no poço 9-BD-18HP-RJS. ............................................................. 78 Tabela (5): Fração molar sem água dos componentes presentes na mistura oleosa. ......................... 79 Tabela (6): Volume específico, massa molar e volume específico molar dos elementos na mistura oleosa. ....................................................................................................................................... 80 Tabela (7): Quantidade molar de cada uma das substâncias presentes na mistura oleosa. ................ 81 Tabela (8): Vazão molar de cada um dos componentes presentes na mistura oleosa. ....................... 83 Tabela (9): Vazão mássica de todos os 25 elementos presentes na mistura oleosa. .......................... 84 Tabela (10): Componentes no estado gasoso após separador trifásico. ............................................. 86 Tabela (11): Componentes (hidrocarbonetos) no estado líquido da mistura oleosa. ......................... 86 Tabela (12): Constantes para calcular os calores específicos dos elementos da mistura. .................. 87 Tabela (13): Variações de entalpia e entropia dos componente da mistura oleosa. ........................... 89 Tabela (14): Exergia física dos dez componentes gasosos da mistura oleosa no Fluxo 01. .............. 90 Tabela (15): Exergia física dos 15 componentes líquidos da mistura oleosa no Fluxo 01. ............... 91 Tabela (16): Exergia química padrão dos componentes da mistura oleosa. ...................................... 92 Tabela (17): Relações atômicas para os seis componentes presentes na mistura oleosa. .................. 93 Tabela (18): Poder calorifico inferior para os seis componentes presentes na mistura oleosa. ......... 94 Tabela (19): Exergia química padrão para os seis componentes presentes na mistura oleosa. ......... 94 Tabela (20): Comparação das exergias químicas calculadas em relação com as referências. ........... 95 Tabela (21): Exergias totais calculadas para todos os fluxos da planta de processamento. .............. 96 Tabela (22): Irreversibilidade e Eficiência exergética dos equipamentos da planta de Siri. ............. 97 Tabela (23): Exergias dos fluxos que compõe a planta de processamento primário de Siri. ............. 99 Tabela (24): Transferência de exergia nos trocadores de calor - Siri. ............................................. 100 Tabela (25): Irreversibilidade e Eficiência exergética dos equipamentos da planta de Siri. ........... 101 Tabela (26): Variação de exergia devida aos fluxos. ....................................................................... 103 Tabela (27): Curva de Irreversibilidade em função da quantidade de água produzida do poço - Siri. ................................................................................................................................................ 105 Tabela (28): Exergias dos fluxos que compõe a planta de processamento primário de Jubarte. ..... 111

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Figura (16): Diagrama esquemático do processamento primário do petróleo e Risers e Descida de BOP em Sondas Flutuantes de Perfuração.
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