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Medidas de Fluxo de Informaç˜ao com Aplicaç˜ao em Neurociência PDF

193 Pages·2008·0.92 MB·Portuguese
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Medidas de Fluxo de Informac¸˜ao com Aplicac¸˜ao em Neurociˆencia Daniel Yasumasa Takahashi Tese apresentada ao Programa Interunidades de P´os-graduac¸˜ao em Bioinform´atica da Universidade de S˜ao Paulo Orientador: Koichi Sameshima Co-orientador: Luiz Antonio Baccal´a S˜ao Paulo 2008 i Este trabalho foi realizado com o financiamento da CAPES (Bolsa de Doutorado). ii Frase atribu´ıda a Chu Hsi (1130-1200), por´em cuja autoria vem sendo contestada recentemente como sendo de um autor japonˆes. Corresponde `a vers˜ao chinesa (ou japonesa) da frase “Ars longa, vita brevis” (Hip´ocrates). Obra de M. Nishino. Agradecimentos Esta tese´e fruto de uma vida dedicada ao estudo, ao conhecimento, `a pesquisa cient´ıfica. Portanto,paramim,concluirestetrabalhosignificavencerumimpor- tante desafio. Uma vit´oria que so´ foi poss´ıvel grac¸as a colaborac¸˜ao de pessoas muito especiais: ProfessorKoichiSameshima. Foielequemmeapresentouapossibilidadede utilizaramatem´aticanoestudodaNeurociˆencia. Maisdoqueumorientador,foi apessoaquemeguiounocaminho,muitasvezestortuoso,dapesquisacient´ıfica. Professor Luiz Antonio Baccala´, co-orientador deste trabalho. Sem seu esp´ırito cr´ıtico, mas estimulante, questo˜es levantadas na tese correriam o risco de ficar sem soluc¸˜ao. Luiz Henrique Lana, grande amigo com quem mantive longas discuss˜oes filoso´ficas, matem´aticas e, principalmente, neurocient´ıficas, que me ajudaram na produc¸˜ao e finalizac¸˜ao deste trabalho. ProfessorJo˜aoRicardoSato,amigo,colaboradorcient´ıficoe,acimadetudo, especialista em solucionar problemas estat´ısticos. Patr´ıciaMartorelli,competentesecreta´riadoprogramadep´os-graduac¸a˜oem iii iv Bioinform´atica. Tenhoconvicc¸˜aodeque,maisdoqueminha,essaconquista´eprincipalmente de meus pais. Indiretamente, o processo para a conclusa˜o desta tese revela va- loresqueaprendicomeles, aoladodemeuirm˜aoeirm˜a: respeito, honestidade, esforc¸o, paciˆencia, curiosidade e, sobretudo, dedicac¸˜ao. Por fim, n˜ao poderia deixar de agradecer a Daiane Tamanaha com quem agora compartilho minha vida. Pref´acio A proposta inicial do trabalho de tese era estudar a coerˆencia parcial dire- cionada, medida esta desenvolvida por Koichi Sameshima e Luiz Antonio Bac- cala´, como medida de dependˆencia direcionada relacionando-a com o conceito de causalidade de Granger e aplic´a-la em dados experimentais de neurofisiolo- gia. Durante o desenvolvimento da tese, ficou claro que o entendimento te´orico da coerˆencia parcial direcionada so´ seria poss´ıvel se inserida num escopo maior de comparac¸˜ao entre medidas de dependˆencia para processos estaciona´rios de segunda ordem, o que modificou ligeiramente a forma da tese, embora man- tendo o objetivo inicial. Tamb´em ficou claro que a aplicac¸˜ao de qualquer me- dida de inferˆencia deveria ser amparada em resultados estat´ısticos assinto´ticos rigorosos sobre o comportamento dos estimadores, mesmo que estes sejam, no melhordoscasos,apenasaproximac¸˜oesgrosseirasdocomportamentoobservado. Esta u´ltima parte do trabalho n˜ao foi inclu´ıda, embora seja importante, porque tornaria a tese pouco concisa. Ha´ trˆes trabalhos publicados Takahashi et al. (2008, 2007); Baccala´ et al. (2006), inclu´ıdos nos anexos, referentes ao compor- tamento estat´ıstico de algumas medidas de dependˆencia discutidas nesta tese v vi do ponto de vista de processos estoc´asticos. Al´em dos objetivos mais espec´ıficos apresentados acima, esta tese tamb´em ´e uma tentativa de esclarecer a relac¸˜ao entre algumas medidas de dependˆencia, sobretudo linear, cuja literatura ´e bastante extensa e com formalismo pouco padronizado, provavelmente pelo fato de seu desenvolvimento envolver ´areas do conhecimento distintas como Neurociˆencia, Sociologia, Econometria, Es- tat´ıstica, F´ısica, Matema´tica e Teoria da Informac¸˜ao. Espera-se que algumas dessasrelac¸˜oesentremedidasdedependˆenciatenhamsetornadomaisexpl´ıcitas. ´ SUMARIO 1 Introduc¸˜ao 1 2 Notac¸˜ao 9 2.1 Algumas convenc¸˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 3 Medidas de dependˆencia - aspectos gerais 15 3.1 Dependˆencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 3.1.1 Informac¸˜ao mu´tua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 3.1.2 C´opulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 3.2 Conclus˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 4 Medidas de dependˆencia linear 46 4.1 Regressa˜o, projec¸˜ao ortogonal, esperanc¸a condicional e v.as. gaussianas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 4.2 Medidas de dependˆencia entre v.as. . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 4.2.1 Correlac¸˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 4.2.2 Correlac¸˜ao quadra´tica total . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 vii SUMA´RIO viii 4.2.3 Parcializac¸˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 4.2.4 Invers˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 4.3 Conclus˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 5 S´eries temporais - um resumo 90 6 Fluxo de informac¸˜ao ou causalidade - observac¸˜oes 100 6.0.1 Modelo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 6.0.2 Modelo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 7 Medidas de dependˆencia entre s´eries temporais 117 7.1 Alguns teoremas assinto´ticos para s´eries temporais estaciona´rias gaussianas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 7.2 Medidas sim´etricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122 7.3 Medidas de dependˆencias assim´etricas . . . . . . . . . . . . . . . 135 7.4 Conclus˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 8 Exemplos 152 8.1 Uma modificac¸˜ao do Modelo 2 da subsec¸˜ao 6.0.2 . . . . . . . . . 153 8.2 O modelo “inverso” do modelo do Exemplo 8.1.1 . . . . . . . . . 155 8.3 Camundongos hiperdopamin´ergicos . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 8.4 Conclus˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164 9 Conclus˜ao 165 LISTA DE FIGURAS 8.1 Coerˆencia direcionada quadra´tica estimada para uma realizac¸˜ao do modelo 8.1.1. Os quadros da diagonal principal sa˜o as den- sidades espectrais de X, Y e Z estimadas utilizando o modelo AR estimado, nesta ordem de cima para baixo. A linha trace- jada preta representa o valor nulo. A linha cont´ınua vermelha representa o valor da coerˆencia direcionada quadra´tica estimada em cada frequ¨ˆencia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155 8.2 Coerˆenciaparcialdirecionadaquadra´ticaestimadaparaumarea- lizac¸˜ao do modelo 8.1.1. Os quadros da diagonal principal sa˜o as densidadesespectraisdeX,Y eZ estimadasutilizandoomodelo AR estimado, nesta ordem de cima para baixo. A linha trace- jada preta representa o valor nulo. A linha cont´ınua vermelha representa o valor da coerˆencia parcial direcionada quadr´atica estimada em cada frequ¨ˆencia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156 ix

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8.1 Coerência direcionada quadrática estimada para uma realizaç˜ao o estudo de suas propriedades que permitem entender a relaç˜ao entre a .. Duas séries n-variadas X e Y s˜ao iguais se Xk(t) = Yk(t) em média quadrática.
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