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Matemática - Contexto e Aplicações - Manual do Professor PDF

450 Pages·2013·11.941 MB·Portuguese
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3 e m u l o V Matemática Ensino Médio LUIZ ROBERTO DANTE • Livre-docente em Educação Matemática pela Unesp – Rio Claro, SP • Doutor em Psicologia da Educação: Ensino da Matemática, pela PUC – São Paulo • Mestre em Matemática pela USP • Pesquisador em ensino e aprendizagem da Matemática pela Unesp – Rio Claro, SP • Ex-professor da rede estadual do Ensino Fundamental e Médio – São Paulo • Autor de vários livros, entre os quais: Didática da resolução de problemas de Matemática; Didática da Matemática na pré-escola; Coleção Aprendendo Sempre (1º- ao 5º- ano); Tudo é Matemática (6º- ao 9º- ano); Matemática Contexto & Aplicações (Volume único), por esta editora. 1a edição 1a impressão Manual do Professor 2013 – São Paulo Gerente Editorial: Margarete Gomes Editora: Cármen Matricardi Edição de texto: L ídia La Marck Sônia Scoss Nicolai Revisão: H élia de Jesus Gonsaga (ger.) Kátia Scaff Marques (coord.) Ivana Alves Costa Maurício Baptista Vieira Patrícia Travanca Assessoria didática: E loy Ferraz Machado Neto Sofia Isabel Machado Lucas Pesquisa iconográfica e cartográfica: S ílvio Kligin (superv.) Cláudia Bertolazzi (iconografia) Márcio Santos de Souza (cartografia) Edição de arte: Rosimeire Tada (coord.) Programação visual: Catherine Saori Ishihara Editoração eletrônica: Formato Comunicação Ltda. Maria Alice Silvestre Guimarães Loide Edelweiss Iizuka Ilustrações e gráficos: Formato Comunicação Ltda. Capa: Estúdio Sintonia Foto da capa: David Gould/Photographer’s Choice RF/Getty Images Título original da obra: M atemática – Contexto & Aplicações – Volume 3 © Editora Ática S.A. ISBN 978 85 08 12913-3 (aluno) ISBN 978 85 08 12914-0 (professor) 2013 Todos os direitos reservados pela Editora Ática S.A. Av. Otaviano Alves de Lima, 4400 5º- andar e andar intermediário Ala A Freguesia do Ó – CEP 02909-900 São Paulo – SP Tel.: 0800 115152 – Fax: 0(XX)11 3990-1616 www.atica.com.br [email protected] 2 ApresentAção A questão primordial não é o que sabemos, mas como o sabemos. Aristóteles Não há ramo da Matemática, por mais abstrato que seja, que não possa um dia vir a ser aplicado aos fenômenos do mundo real. Lobachevsky Ao elaborar esta coleção para o Ensino Médio, levamos em conta as ideias que abrem esta apresentação. Isso porque nosso objetivo é criar condições para que o aluno possa compreender as ideias básicas da Matemática desse nível de ensino atribuindo significado a elas, além de saber aplicá-las na resolução de problemas do mundo real. Todos os conceitos básicos próprios do Ensino Médio foram explorados de maneira intuitiva e compreensível. As receitas prontas e o formalismo excessivo foram evitados, porém mantivemos o rigor coerente com o nível para o qual a coleção está sendo proposta. Na abertura dos capítulos apresentamos informações gerais sobre o assunto que será discutido, para preparar o aluno e despertar nele o interesse sobre o tema. Antes de resolver os exercícios propostos, é absolutamente necessário que o aluno estude a teoria e refaça os exemplos. Na seção Tim-tim por tim-tim, com exemplos comentados, explicitamos as fases da resolução de um problema. A seção A Matemática e as práticas sociais foi criada para formular, resolver e interpretar si- tuações-problema que exigem a participação consciente do cidadão na sociedade. Cada capítulo contém ainda uma seção de Atividades adicionais com questões de vestibulares de todas as regiões do país, destinadas a revisar, fixar e aprofundar os conteúdos estudados. No fim de cada volume foram incluídas questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A coleção engloba, desse modo, todos os assuntos costumeiramente trabalhados no Ensino Médio, além de auxiliar o aluno em sua preparação para os processos seletivos de ingresso nos cursos de Educação Superior. Esperamos poder contribuir para o trabalho do professor em sala de aula e para o processo de aprendizagem dos alunos, consolidando e aprofundando o que eles aprenderam no Ensino Fundamental. As sugestões e críticas que visem ao aprimoramento deste trabalho serão sempre bem- -vindas. O autor 3 sumário Capítulo 1 6. Estatística e probabilidade .................................. 37 A Matemática e as práticas sociais ............................. 41 o princípio de indução Finita ...................... 8 Atividades adicionais ........................................................ 43 1. Introdução .................................................................... 10 2. O Princípio de Indução Finita (P.I.F.).............. 10 Capítulo 3 Geometria analítica: ponto e reta ....... 48 Capítulo 2 1. Introdução .................................................................... 50 estatística ......................................................................... 14 2. S istema cartesiano ortogonal ........................... 50 1. Introdução .................................................................... 16 3. Distância entre dois pontos ............................... 51 2. Termos de uma pesquisa estatística............. 16 Fórmula da distância entre dois pontos ............ 52 População e amostra ..................................................... 16 4. C oordenadas do ponto médio Indivíduo ou objeto ....................................................... 16 de um segmento de reta ..................................... 54 Variável ................................................................................... 17 5. Condição de alinhamento Frequência absoluta e frequência relativa ....... 17 de três pontos ............................................................. 56 3. Representação gráfica ........................................... 21 6. I nclinação de uma reta .......................................... 57 Gráfico de segmentos ................................................... 22 7. Coeficiente angular de uma reta .................... 58 Gráfico de barras .............................................................. 23 8. Equação da reta quando são Gráfico de setores ............................................................ 25 conhecidos um ponto P (x , y ) 0 0 0 Histograma .......................................................................... 26 e a declividade m da reta .................................... 60 4. Medidas de tendência central .......................... 29 9. Formas da equação da reta ................................ 61 Média aritmética (MA) .................................................. 29 Forma reduzida da equação da reta .................... 61 Moda (Mo) ............................................................................ 31 Equação geral da reta ................................................... 61 Mediana (Me) ..................................................................... 32 Forma segmentária da equação da reta ........... 62 Média aritmética, moda e mediana 10. Posições relativas de duas retas a partir das tabelas de frequências ....................... 32 no plano ................................................................................. 64 5. Medidas de dispersão ............................................ 34 Retas paralelas ................................................................... 64 Variância (V) ......................................................................... 35 Retas concorrentes ......................................................... 65 Desvio padrão (DP) ......................................................... 35 Intersecção de duas retas ........................................... 66 4 11. Perpendicularidade de duas retas ................. 67 2. Definição e equação ............................................... 82 12. Distância de um ponto a uma reta ................ 70 Equação normal da circunferência ....................... 82 Fórmula da distância de um ponto 3. Posições relativas entre reta a uma reta ............................................................................ 71 e circunferência ......................................................... 87 13. Ângulo formado por duas retas ...................... 72 4. Problemas de tangência ...................................... 89 14. Área de uma região triangular ......................... 73 5. Posições relativas de duas Fórmula da área de uma região circunferências ........................................................... 91 triangular ............................................................................... 74 6. Aplicações à Geometria plana .......................... 94 15. Aplicações à Geometria A Matemática e as práticas sociais ............................. 96 plana ................................................................................. 75 Atividades adicionais ........................................................ 98 A Matemática e as práticas sociais ............................. 76 Atividades adicionais ........................................................ 77 Capítulo 5 Capítulo 4 Geometria analítica: Geometria analítica: secções cônicas ...................................................... 102 a circunferência ........................................................ 80 1. Introdução .................................................................... 104 1. Introdução .................................................................... 82 2. Parábola .......................................................................... 104 Origem ................................................................................... 104 MAGES Definição e elementos ................................................. 105 GETTy I Equação da parábola ..................................................... 106 PETER WIllI/ 3. Elipse ................................................................................ 113 Origem ................................................................................... 113 Definição e elementos ................................................. 113 Equação da elipse ............................................................ 114 4. Hipérbole ....................................................................... 122 Origem ................................................................................... 122 Definição e elementos ................................................. 122 Equação da hipérbole ................................................... 123 Assíntotas da hipérbole ............................................... 125 Hipérbole equilátera ...................................................... 128 5. Outras aplicações ..................................................... 129 A Matemática e as práticas sociais ............................. 131 Atividades adicionais ........................................................ 133 Leitura ...................................................................................... 135 55 Capítulo 6 Potenciação de números complexos na forma trigonométrica – a primeira números complexos ............................................ 136 fórmula de De Moivre ................................................... 156 Radiciação – raízes enésimas 1. Introdução .................................................................... 138 de números complexos ............................................... 160 2. O conjunto dos números complexos .......... 138 9. Equações binômias e trinômias ...................... 165 3. Forma algébrica dos números 10. Outras aplicações ..................................................... 167 complexos..................................................................... 140 Aplicação à Geometria ................................................. 167 é subconjunto de .................................................. 140 R C Aplicação à Engenharia elétrica.............................. 168 A unidade imaginária .................................................... 140 Atividades adicionais ........................................................ 169 A forma algébrica ............................................................ 141 Leitura ...................................................................................... 171 4. Representação geométrica dos números complexos ..................................... 145 5. Conjugado de um número complexo ........ 147 Capítulo 7 Interpretação geométrica polinômios e equações do conjugado .................................................................... 148 algébricas ........................................................................... 172 Propriedades do conjugado ..................................... 148 6. Divisão de números complexos ...................... 149 1. Introdução .................................................................... 174 7. Módulo de um número 2. Definição ........................................................................ 174 complexo ....................................................................... 150 3. Função polinomial ................................................... 175 Propriedades envolvendo módulo ...................... 151 Polinômio ............................................................................. 175 8. Forma trigonométrica dos 4. Valor numérico de um números complexos ............................................... 152 polinômio ...................................................................... 176 Multiplicação de números complexos 5. Igualdade de polinômios .................................... 177 na forma trigonométrica ............................................. 154 6. Raiz de um polinômio ........................................... 178 Divisão de números complexos 7. Operação com polinômios ................................. 179 na forma trigonométrica ............................................. 155 Divisão de polinômios .................................................. 179 8. Equações polinomiais ou algébricas: NS MO definição e elementos ........................................... 185 M O Wk C Raiz de uma equação polinomial G bEyER/ ou algébrica ........................................................................ 185 N OlFGA Conjunto solução de uma equação W algébrica ................................................................................ 185 9. Teorema fundamental da Álgebra ..................................................................... 185 10. Decomposição em fatores de primeiro grau ....................................................... 186 Multiplicidade da raiz .................................................... 187 6 11. Relações de Girard ................................................... 189 Derivada do produto de uma constante Na equação do 2º- grau................................................. 189 por uma função: g(x) 5 c ? f(x) ................................ 213 8. Propriedades operatórias Na equação do 3º- grau................................................. 189 das derivadas ............................................................... 213 Na equação de grau n .................................................. 190 Derivada de uma soma (ou diferença) 12. Pesquisa de raízes racionais de funções ........................................................................... 214 de uma equação algébrica de 9. A plicações da derivada ......................................... 214 coeficientes inteiros ................................................ 192 Velocidade média ............................................................ 214 13. Raízes complexas não reais numa equação algébrica de Velocidade instantânea num ponto .................... 215 coeficientes reais....................................................... 195 Aceleração ............................................................................ 216 A Matemática e as práticas sociais ............................. 196 10. Interpretação geométrica da derivada ................................................................... 219 Atividades adicionais ........................................................ 198 Declividade ou coeficiente angular Leitura ...................................................................................... 201 de uma reta ......................................................................... 219 Reta tangente a uma curva num ponto ............ 220 Capítulo 8 Reta tangente, declividade de uma curva e derivada ............................................................... 220 noções intuitivas sobre Equação da reta tangente .......................................... 220 derivada ............................................................................... 202 11. Estudo do comportamento de 1. Introdução .................................................................... 204 funções............................................................................ 222 2. Incremento de uma variável .............................. 204 Comportamento da função 3. Incremento de uma função ............................... 204 afim y 5 f(x) 5 ax 1 b .................................................. 224 Comportamento da função quadrática 4. Razão entre incrementos: y 5 f(x) 5 ax2 1 bx 1 c ............................................... 225 taxa média de variação ......................................... 204 Atividades adicionais ........................................................ 227 5. Taxa de variação instantânea ............................ 206 Significado e cálculo da taxa de variação instantânea ............................................... 206 Questões do enem ................................................... 228 6. Derivada ......................................................................... 207 Definição de derivada ................................................... 207 Glossário ............................................................................. 235 Cálculo da derivada ........................................................ 208 sugestões de leituras 7. Derivadas de algumas funções complementares ...................................................... 239 elementares ................................................................. 212 significado das siglas Derivada da função afim: f(x) 5 ax 1 b ............. 212 de vestibulares .......................................................... 239 Derivada da função identidade: f(x) 5 x ........... 212 Derivada da função constante: f(x) 5 k ............. 213 referências bibliográficas ........................... 240 Derivada da função potência com expoente natural: f(x) 5 xn ......................................... 213 respostas ......................................................................... 241 7 ccaappííttuulloo 21 O PrincíPiO de induçãO Finita A essência do método matemático é o raciocínio Consideremos dois números naturais pares dedutivo, que leva a uma demonstração. Na lógica a e b. Eles podem ser representados por: clássica de Aristóteles, uma das primeiras inferências a (cid:31) 2n, n (cid:31) IN*  dedutivas é conhecida por silogismo. Observe um  Hipótese b (cid:31) 2m, m (cid:31)IN*  silogismo: a (cid:31) b (cid:30) 2k, k (cid:31) IN* CToesneclouusãcoonclusão Todo homem é mortal.  Preemissas (hipóteses) Sócrates é homem. Demonstração: A soma de dois números naturais  é sempre um número natural (propriedade do fechamento da Portanto, Sócrates é morttal.Conclusão adição de números naturais).  a (cid:31) b (cid:30) 2n (cid:31) 2m (cid:30) 2(n (cid:31) m) (cid:30) 2k, k [ IIN*,   A partir de duas premissas chegamos, por (cid:31)(cid:29)(cid:30)(cid:29)(cid:28) k raciocínio lógico dedutivo, à conclusão. Esse é um ou seja, a (cid:31) b (cid:30) 2k,k [ IN*, o que prova que exemplo de raciocínio dedutivo. a 1 b é um número natural par, ou seja, deduzi- Há muitos outros tipos de demonstrações em mos que “a soma de dois números naturais pares Matemática. Por exemplo, vamos demonstrar (ou é um número natural par”. provar) que: Por outro lado, o raciocínio que se baseia na “A soma de dois números naturais pares é um análise de uma variedade de casos ou numa número natural par”. amostra ou conjunto de dados, descobrindo pro- Sabemos que um número natural par pode babilidades de ocorrência e tirando conclusões, é ser representado por 2n, com n [ IN* 5 {1, 2, 3, 4, ...}. Por exemplo, chamado raciocínio indutivo. Os cientistas usam o raciocínio indutivo quando 10 5 2 ? 5; 6 5 2 ? 3; 24 5 2 ? 12. fazem experimentos para descobrir leis da natureza. ESSErP-ECNArf ECNEg Otirsa mesO tca rotaíncsctioilcucosínsõ ieous si naddmeu utoimv ro ac lceoivonacju íann uitomo idan edco udntaijvedcoot usq.rua,a unmdoa A/itrO afirmação que é verdadeira para um número signi- ilg Ad iN ficativo de casos, mas que ainda não foi provada se N Aig é verdadeira ou falsa nem nunca será. O raciocínio indutivo sempre comportará exceção à regra. Vejamos um exemplo de conjectura falsa. O fato de uma proposição ser verdadeira pa- ra alguns valores particulares não significa que ela Sócrates é verdadeira para qualquer valor ou para todos os (c. 470-399 a.C.). valores em questão. 88 Matemática fermat (1601-1665) conjecturou que a fórmula p (cid:31) 22n (cid:30) 1, paran [ IN (cid:31) {0,1, 2, 3, 4, ...} gerava apenas números primos para qualquer n [ IN. É provável que ele tenha verificado até n 5 4, encontrando, de fato, os primos: • para n 5 0 temos p (cid:31) 220(cid:30) 1 (cid:31) 3; • para n 5 3 temos p (cid:31) 223 (cid:30) 1 (cid:31) 257; • para n 5 1 temos p (cid:31) 221 (cid:30) 1(cid:31) 5; • para n 5 4 temos p (cid:31) 224 (cid:30) 1(cid:31) 65537. • para n 5 2 temos p (cid:31) 222 (cid:30) 1(cid:31)17; Mas Euler (1707-1783) provou que essa conjectura é falsa para n 5 5. Observe que para n 5 5 temos p (cid:31) 225(cid:30) 1(cid:31) 232 (cid:30) 1(cid:31) 4294967297 (cid:31) 641 3 6 700 417, que é divisível por 641 e, portan- to, não é primo. Esse exemplo mostra que as afirmações matemáticas não combinam com o raciocínio matemá- tico. Elas requerem, necessariamente, o raciocínio dedutivo, pois queremos que tal propriedade seja verdadeira para todo o universo considerado. Um dos métodos de dedução que nos permitem concluir se uma proposição matemática é verdadeira ou falsa é o Princípio de Indução Finita (P.i.f.). Ele se aplica quando as proposições dizem respeito aos números naturais. n(n (cid:31) 1) Por exemplo, consideremos a igualdade 1 (cid:31) 2 (cid:31) 3 (cid:31) 4 (cid:31) … (cid:31) n (cid:30) , para qualquer 2 n [ IN*. Vejamos o que ocorre para alguns valores particulares de n: Para refletir 1(1 (cid:30) 1) • para n 5 1 temos 1(cid:31) e 1 5 1; O P.I.F. não é um tipo 2 de raciocínio indutivo, apesar de o nome con- 2(2 (cid:31) 1) • para n 5 2 temos 1 (cid:31) 2 (cid:30) e 3 5 3; ter a palavra “indução”. 2 O P.I.F. é um tipo de ra- ciocínio dedutivo. 3(3 (cid:31) 1) • para n 5 3 temos 1 (cid:31) 2 (cid:31) 3 (cid:30) e 6 5 6. 2 Vemos que, para esses casos particulares, a proposição é verdadeira. Mas como demonstrar isso para qualquer n [ IN*? Neste capítulo, aprenderemos a utilizar o P.i.f. como método dedutivo para fazer as demonstrações. ATENÇÃO! NÃO ESCREVA NO LIVRO. > atividade O triângulo tem três lados e nenhuma diagonal, o quadrilátero tem quatro lados e duas diagonais, o pentágono tem cinco lados e cinco diagonais e o hexágono tem seis lados e nove diagonais. n 5 3 d 5 0 n 5 4 d 5 2 n 5 5 d 5 5 n 5 6 d 5 9 Constate que a fórmula que fornece o número de diagonais (d) de um polígono de n lados é dada por n(n (cid:30) 3) d (cid:31) . Será que essa fórmula vale de um modo geral, ou seja, vale para todo n [ IN*, com n . 2? 2 Troque ideias com seus colegas. capítulo 1 | O Princípio de Indução Finita 99

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