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Matemática – Ciência e Aplicações - Manual do Professor PDF

418 Pages·2016·48.587 MB·Portuguese
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2 MANUAL DO Matemática PROFESSOR ciência e aplicações GELSON IEZZI OSVALDO DOLCE DAVID DEGENSZAJN ROBERTO PÉRIGO NILZE DE ALMEIDA ENSINO MÉDIO Componente CurriCular matemática 2o ano ensino médio MATEMATICA MCA_V2_PNLD2018_capa professor caracterizado.indd 1 5/6/16 6:58 PM MATEMÁTICA CIÊNCIA E APLICAÇÕES Gelson Iezzi Engenheiro metalúrgico pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Licenciado em Matemática pelo Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo Professor da rede particular de ensino em São Paulo Osvaldo Dolce Engenheiro civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Professor da rede pública estadual de São Paulo David Degenszajn Licenciado em Matemática pelo Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo Professor da rede particular de ensino em São Paulo Roberto Périgo Licenciado e bacharel em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Professor da rede particular de ensino e de cursos pré-vestibulares em São Paulo Nilze de Almeida Mestra em Ensino de Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Licenciada em Matemática pelo Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo Professora da rede pública estadual de São Paulo COMPONENTE CURRICULAR MATEMçTICA MANUAL DO Volume 2 2o ANO PROFESSOR ENSINO MÉDIO Ensino Médio 9ª edição São Paulo, 2016 001-006-MCA2-Iniciais-PNLD-2018.indd 1 8/1/16 3:03 PM 2 Matemática: ciência e aplicações – 2o ano (Ensino Médio) © Gelson Iezzi, Osvaldo Dolce, David Degenszajn, Roberto Périgo e Nilze de Almeida, 2016 Direitos desta edição: Saraiva Educação Ltda., São Paulo, 2016 Todos os direitos reservados Matemática ciências e aplicações – 2o ano (Ensino Médio) © Gelson Iezzi, Osvaldo Dolce, David Degenszajn, Roberto Périgo e Nilze de Almeida, 2016 Direitos desta edição: SARAIVA S.A. – Livreiros Editores, São Paulo, 2016 Todos os direitos reservados Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Matemática : ciência e aplicações : ensino médio, volume 2 / Gelson Iezzi. . . [et. al.] . – 9. ed. – São Paulo : Saraiva, 2016. Outros autores: Osvaldo Dolce, David Degenszajn, Roberto Périgo, Nilze de Almeida Suplementado pelo manual do professor. Bibliografi a. ISBN 978-85-472-0537-9 (aluno) ISBN 978-85-472-0538-6 (professor) 1. Matemática (Ensino médio) I. Iezzi, Gelson. II. Dolce, Osvaldo. III. Degenszajn, David. IV. Périgo, Roberto. V. Almeida, Nilze de. 16-02747 CDD – 510.7 Índice para catálogo sistemático: 1. Matemática : Ensino médio 510.7 Diretora editorial Lidiane Vivaldini Olo Gerente editorial Luiz Tonolli Editor responsável Viviane Carpegiani Editores Juliana Grassmann dos Santos, Pedro Almeida do Amaral Cortez, Érica Lamas Gerente de produção editorial Ricardo de Gan Braga Gerente de revisão Hélia de Jesus Gonsaga Coordenador de revisão Camila Christi Gazzani Revisores Carlos Eduardo Sigrist, Luciana Azevedo, Patrícia Cordeiro, Raquel Alves Taveira Produtor editorial Roseli Said Supervisor de iconografi a Sílvio Kligin Coordenador de iconografi a Cristina Akisino Pesquisa iconográfi ca Fernando Cambetas Coordenador de artes José Maria Oliveira Design e Capa Sergio Cândido com imagens de Alex Sun/Shutterstock, Shutterstock, Sashkin/Shutterstock, Shutterstock Edição de artes Marcos Zolezi Diagramação Setup Assistente Bárbara de Souza Ilustrações Ari Nicolosi, BIS, Casa Paulistana de Comunicação, CJT/Zapt, Ilustra Cartoon, Luigi Rocco, Milton Rodrigues, Setup, [SIC] Comunicação, Wilson Jorge Filho/Zapt Tratamento de imagens Emerson de Lima Protótipos Magali Prado 732.756.009.001 Impressão e acabamento O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo utilizado apenas para fi ns didáticos, não representando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora. Avenida das Nações Unidas, 7221 – 1o Andar – Setor C – Pinheiros – CEP 05425-902 001-006-MCA2-Iniciais-PNLD-2018.indd 2 18/05/16 08:57 3 Apresentação Caros alunos É sempre um grande desafio para um autor definir o conteúdo a ser ministrado no Ensino Médio, distribuindo-o pelos três anos. Por isso, depois de consultar as sugestões da Secretaria de Educação Básica (entidade pertencente ao Ministério da Educação) e de ouvir a opinião de inúmeros professores, optamos pelo seguinte programa: Volume 1: noções de conjuntos, conjuntos numéricos, noções gerais sobre fun- ções, função afim, função quadrática, função modular, função exponencial, função logarítmica, progressões, semelhança e triângulos retângulos, áreas das principais figuras planas, trigonometria no triângulo retângulo e estatística descritiva. Volume 2: trigonometria na circunferência, funções circulares, trigonometria em um triângulo qualquer, geometria espacial de posição, áreas e volumes dos prin- cipais sólidos, matrizes, sistemas lineares, determinantes, análise combinatória e probabilidades. Volume 3: geometria analítica plana, estatística descritiva, matemática financeira, números complexos, polinômios e equações algébricas. Ao tratar de alguns assuntos, procuramos apresentar um breve relato histórico sobre o desenvolvimento das descobertas associadas ao tópico em estudo. Já em capítulos como os que tratam de funções, matemática financeira e estatística des- critiva, entre outros, recorremos a infográficos e matérias de jornais e revistas, como forma de mostrar a aplicação da Matemática em outras áreas do conhecimento e no cotidiano. São textos de fácil leitura, que despertam a curiosidade do leitor e que podem dialogar sobre temas transversais, como cidadania e meio ambiente. No desenvolvimento teórico, procuramos, sempre que possível, apresentar os assuntos de forma contextualizada, empregando uma linguagem mais simples. En- tretanto, ao formalizarmos os conceitos em estudo (os quais são abundantemente exemplificados), optamos por termos com maior rigor matemático. Tivemos também a preocupação de mostrar as justificativas lógicas das pro- priedades apresentadas, omitindo apenas demonstrações exageradamente longas, incompatíveis com as abordagens feitas atualmente no Ensino Médio. Cada nova propriedade é seguida de exemplos e exercícios resolvidos, por meio dos quais é explicitada sua utilidade. Quanto às atividades, tanto os exercícios como os problemas estão organizados em ordem crescente de dificuldade. Cada capítulo do livro é encerrado com um desafio. Geralmente é um problema mais complexo, que exige maior raciocínio, articulação e criatividade do leitor na busca da solução. É mais uma oportunidade para vivenciar a resolução de problemas. Os autores 001-006-MCA2-Iniciais-PNLD-2018.indd 3 16/05/16 17:38 4 Conheça este livro Início do capítulo Aplicações Exemplos e Exercícios resolvidos O início do capítulo recebe destaque especial Incluem textos que ilustram o emprego de Todos os capítulos deste livro apresentam e, sempre que possível, é introduzido com conhecimentos matemáticos a outros campos, séries de exercícios intercaladas em meio ao situações do cotidiano. estabelecendo, por exemplo, um elo entre a texto. Muitas dessas séries são precedidas de Matemática e a Física ou entre a Matemática e exemplos ou exercícios resolvidos, que 125 a Economia. Os textos aprofundam alguns auxiliam o leitor a ampliar o repertório de CA7PÍTULO Geometria Espacial de Posição conceitos e auxiliam a construção de outros. exemplos apresentados no texto. Análise Combinatória 245 18 UO mtra bpTHINKSTOCK/GETTY IMAGESatadmpmdaCcbsmvàOOõoeoo.bs oeiamCaaleéene m lô ssrsouhtdditdFO•••N.s6ot oeni,oemp orm vi f2aegcee daç“e“f“gildiqiircsideg5dsp éõmtuSTSneeetussouhan oeruoetu-aeesre ictelê ee eona5mi.o ,tãdndv dsri—m ne uv dudta4t,onnisPooaeeaGoso eiecm smootl6ac e m a ss,vvdirsicns rd zâGaoossi i ndéaãsag saoorsqa pa,eon met eceou d oé o ne.ç urârngbdllioxGoCGs or oiouaoõovvnaâcâcpsuaauee mp.U, p-Peme tiognn)oç msiielbsoseàre.oosarmmmeeãnuggerl aoséiM o np mioAe etomc eigtluumpritsrsoassrntidnáeee rcoãirvllrteoat aapisood ielsuasrnsêmoaocaennct Pxde ictoean dnerassxvu spirrésrdttiformc ltãniaeeeascoOeailuoaag aootioor ro,i çtsmtit o men aaiçiis dofen an ãd rs tUuóoã.dTd tgai os o.dde.-ogteeiaq” dossis.seagrsGprm smr”aClaceaasauevi mel uaerordmeeón éidgeas e nsneqsOclmiegGGud r eeotHsicnt vdcau—a naimtooo so cu,uteseeâe tmn,ph esavea l lem D an sevo mpooMrease,stT eps eo rc.unrnsagl suisE”nemmi3iueoirboidel çatoeíl 5uetpleõd-pã mlcsson ase 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7vveaudndm drnerne cun. ncnbraaaoo ãimagmn aexo,,as u t p aodrado8r)eoamdixele ioeec uaUssrdod ee osi ut a, sdavppreasrunr5 ââsaeam ea, eal omdrugr,smm.r aA 5la. 7urielucim a arr i nln a ndatooos peataonuoridsícnair Ei1qqooal lc,aCnamddeçpasanrp aaeggmdeoms ,o 2sp aue s iori i0rvvuud s ae qãda ,ecae scdn lhõ demaouu nr °laon5 allroraaa 0p m rea itaiao .imo f ii ilsacfatdvlimliulleoaeeud aadadnâsvvlao rôôn mmoo oomóocolo desauSe ist lien iee oehazdsoosmdaoS éoc7er cnslsrsn,se sCms((eill s c etam teaioodalits aemm,sgsqmbt aéu eateâun ide2eásdn àen á 5a l) siípçrammsnanu tsnntac° eedaem det to ã,.rsoeoud iac,nennra doidg oRoioe q ocoi ul oos att1ia o. s e auds eetns 5. s , r,e aop 7, a o , r O•••B NSASOOtnD9SoeeúEseobbm sRm Etkkssfi eV2••AEnSCaP1mee a ae55,aA mXrro oooadts orvv, CoCnornÇsd o omml eear tciEraun:oo1eÕuam dse, d oddsoo, q,nm c• mmEe n RnselcC,eoouodd‹otéSme omoo a oanoe nsoo go aCs,vnnmmc s tpu:: i a:acaCdúa:noún dabSC5lmoliÍ snemúamC.rsue,o,eco Co s ssp nmQeénaoerme,e,eã ,sm n d p5snosnrreusoiaIieC ogt ocn!ec 5sj p aOar e u 6ado “um :oiCco?,nd, ocd n c elo a4fCln fhi(etashe ó oSt,da lónnr 5a3ns 3 onnna anrrla0ec“ rci!sm2eã m s02b,: mvo c o d3 CR s1occep ioqm emu olpa5 6oou5.Cn ip nun, dlilEs o mbmlD2biuma) novaeê t a;!n,iaien ee u nnSnbdin 1p3dp lns, o 3cu a5a fi!eCso 0oei5Oniaosç çênõsa1? rd taõõ0 ,na p”ote o ,n(eçep an5eLc p 3snrsn :md[õuús si,e .no 1na5! V d eem2mtdd d (” de is2s35 set ee Cea ee nIde5tn0 é 5t m rr1indrnDa(e)n c 0o mn! 2f p, enro otd (o37 em3-acO od;2ms 1erls20 n0o5s3e sm3 eeif!o nb mm!i) p p? Sdn np!a(uf?m1a i)non5 oen2 ei !d] çm1?n2n f!nndaa!r9: oã2i! 3nm ntçnãeo>? ?o?so5?! 3! ã iom es (a 10d1 sc eon 2 i 5 1r ?!oor)ou s d 3 8! as)2pdmu 12 s ie160s5n es eao12m 5r 5 !t ?lcúprd es7e? i fnia5 3 1) mxmeaao0! 2e3!41 ta0 l c!rto 9(?0 efeet01cm0!oon ós1a n rs .3.56!5,?m auomr!cta ? !m0 tloo52 d u(oi( PedC1.nssln85uannh3 m sne 1 ds,2lãote2 5 ana.?eioor ss3.2 d ,t1r u1 303 diopdtn)m) !!soee!?ta) omn ult2eus 2rsml9a5ê, ne7 pds mo!?a oo a s 2e?1ssu ln unes8 !6m3ítnn v o? ,ote5 aEcdqàoCdC r2éisei e masreuonn3 q 7s,d ps imennccpg,od u! e auoon5upauPPasuno rm ol 5nrapohaEE map 3avç1ltd dl iNNe o õ0adr igaa?4doseeecseoSS,r sm a sps ê0vunsEEo (l)cd e eernp6?,oda eoe zenNNvã o0pxsseslP ato,ph qdII eoro ffncSS laeenoeouiiroosdTTc r rtre qornqat omamcOOd rtus,juonç iru e oa::aeapêãêrnãnnrdsrmnso?oo te a oétero( sdd in d ildspcmiempeaãgi,oaosm tsooeuqcpdenn)ri eeuaroeo tdmnnlae r et t t ioaaea-s o. os alunos em contato com o processo de Pense nisto construção do conhecimento e a criatividade na resolução de problemas enfrentados pela Exercícios Chamadas curtas são intercaladas em meio ao humanidade no decorrer do tempo, situando texto convidando o leitor para refletir sobre Grande variedade de exercícios é proposta também os acontecimentos na linha do tempo. algum detalhe do texto, alguma propriedade nesta seção, que tem por objetivo consolidar ou alguma solução para um problema. os conteúdos e conceitos abordados. 64 CAPêTULO 4 TTRROOQQUUEE IDEIAS Análise Combinatória 251 A trigonometria e o fenômeno das marés EXEMPLO 7 Um casal tem cinco filhos; três meninos e duas meninas. De quantos modos distintos poderia ter Um pouco mais sobre RICARDO RIBAS/FOTOARENA odcaosOR rqerbiupdsareoeir ssva ete nro,ê trasad nsseãedmgoo u dMoior ,s s eea xn ldgoauu sdacmoismsa s sfeãi lnpohto oFoss.ss piAdbosoilsris idMm fPai,l5d ((h3 mo,e o2s )san :5?súcm u3le!i5n r!2oo! )d e5e F p 1(of0esmsibiniliindoa)d, edse év:emos permutar cinco letras, Alguns conteúdos podem ser complementados (M, M, M, F, F), (M, F, M, F, M), (F, M, M, M, F), ... ou aprofundados a partir da leitura de textos EXERCÍCIOS no final de determinados capítulos. da(mc(dabh3to o)ia))aaa n,srhl s1DV••2NCrta csé cu asoaast4oeeAoArso aer,metmps1n p a nsgsnentsfvs a aaoesre tumodmatmomret rr srilsaaate êdtuso iav an tien esrndmonirrairrert):v té:ceiésle a ,c taeioaCssi ,asVdo boaqss e ror opiaaam éem subuA 4ddnPlomd lvt ear(pea,aeusg,daaaee i çoior i5xsmrsl,Bamdewa ao áATaess mvaeod l e eir frst e olptse rmp iocáumt ioc d aus6covouoS rwbroinsecêepeaet aprcrrt dr out dvsrp.oao irevowmr dead.einaoor r ar s mrdo e aGçrs(te ,ismeqae ãiheo ra)iddlns amuosm eond ) aeone eonme mo cedi atl droo o pvhebe dairaa1bete, sérred steed r Io2rr me elrru métoha ebe p mur1r(éem ni avlêcno(u o2m2amadapmisosaasx ç0 çoio (mtea e rãdnpB1)1õaf sm oAaiu(sqr5 pe2caeao)t nnu,s r lrs eam lnehbe e12agç;e0naniv0oolvã 2 u netthd1aoii orre nsmmt4pa oae ht a e.tpodsia raaro6r nfa ael orioues.eropi tsr c da, aniPoaí)ra tios,(plueaaçpi 1rt p;pddcsãrçaaul r2 aao ovoeãoo r(reor taaa n o x ic Ihdqlssm i5lt1e ifmhs( (aaeudamh8ttooé lsdre)cea)0),ês usb io s5çdalr) sédsti2r. eõa t ea ,eaa df4apl desA aunB pirrsscomacn adea aaa1ints3hcçoo ara p.fomiã0tin rursíaiqBséot roano.u o u , hd, cçé3dla eeooopoãv 6 e mdaa,roa rslp áial asl.ms t(orr gdm4uwopPiirmoeeo2arbr etaisem0r )rret)pa v,oe,r( i ,2a4i orho e,ds o v a8 rõsm)teema s,ahenpdt m bees ocqp a 5c reoorr urommoleáensae mfrv| tit a eai2nqeirwAosrrodapmauéõe ,|d rmr e me o p.eBeoo sir o -tso sepvesi p ra levvr( at atwelaa2 eoca)rvllm,,iaoo r i0 otss e rrrp ãnãdaeeêmmoooaessss 777897 abcdefghiabcDnUDePef)o)e)m ))))ú)) )))eem4 r r tmsmm, tadFPSMAOMCéPe cqrAdAq ROsuOrCêeoaU5uuOA maOuLNasqrrSAnPt.eRTdTo ?aRsaAuSABfiAs:DOEn ona AnEfiaACMdMdEeac tdGNtéBAoeMe cerÁoo ÁAoGI sselBrLaa I a TsDoAnOsIAnfnnD nIãassúOúCNçaoãdA cmmaaAgAeo oDdlirsgge e iaoE orgrausmo o ãruqaai sosiaudac smd isaee isa ge tn ofs ar u2ote1os oa3 rq0 e1mvi ,us g e,uau êarza1lmmnágde ,5fc asoaa1i i;rc sas ,iffous saa2am ,cccd ,eed epoe2s eaé ssé,rt i r epvi3e4tgsaior, ruu emmd 3la dtoe,ielae n mu3nad:et,t oor4 e3oass.; 88880123 CPabcdPiéUQsabUsopdpcgoioe )I))raeao)))smmuRou imr nt rrngAma QmQ mQaeaac vdQseanirTmdo auuusuieauobmd Audt almdaaanitaaozabaaaoeRadnnn o ois rirônpB(rr-nIox dttts Ar0 eldt rooo oud qso peso ip,q.eesssém.mou eo os o u à0q eQ- esc cnsden l eces)uãioo aopx?.eueno1 ntoaê nmm8oora mam3tScnn?içd?osssgnaoee?caa s:eu seççbtnciodgçepaaoaamoeta orrssommsrd-a om oa? srmelcrdt ee bp pdra nveet êutaeomereqo i ssamdtlnrzru a ei seop,vanv fea r slseooodmihe p ug zeur2gtnooaluimerlntn1atsesarsaao laia a ?adiddeAf smsdnoP aio au?soqa(a id sct 8psu ge iepen A,oaesrs raatrdq1psr oo m ieeuv0rgvpcse o ae)hra anms pgamrsdere dmao.tegnle eiaelQddr? atnat uaeiurrdotdda mmmeaoueàas.l 124 UM(a(bbMxACVgd 1ao I22mPn Sbs Ooaaiy dsS he 1eU)c)Or o?e ?Cc nmByyzs O o1t1R5rsu E ((o imcrc dgsui sm22te smaaiDofsi)a)t e ?r?elm izdnzt ae55ee aer qmr mmsumegdigv au223ilienn aantepentadgae xxxn an a a111 set r lbieheenegdyy,y c s ?? gpó 111(( 11ogd ara r n cfieeéazzziqqetm ..a555 )) sd 11mn xmp n a((e22, fayaa o))S ret??m a((r3z2aaai :r eezeqqrs.e.)u)casslo dnaeda : ecd))) CpPEdbosaeaocr rinxAr aesma tvt er eeau 5 iB oaaa , l 2 toldaea8 ai.gs (durDlaeáagpeif e tirfcoeosuotbrxnãm itçdmoidãia naéoa efd , uu qaaéntum i çlaepiãzel otraonuesr tslr oeaaaívb c 8eiidtno lia dhfnpo aoamrr re nmahavosre a c érdçio tãopeamo m a2a rsto alotc . d u.btir raa5e) . do1a 0c om (naajpurérno texomim i maodauagtmreomes n mdteeo s1msa4e fnhutonorçsaã,s o ad.léom 1 od doisa )d ee pedDTarEêgsóS pgAricoaFfe dIsOeso urems fcoorlaémgi op.ré-selecionados para realizar quatro apresentações diferentes na semana a((baxid e1 21 b ayc ed1)h ? c1yz 1 5b f (gmc d2 2 a fahf )2 ? ze c5g m2d b 2id )a ?n z 5 (mdh 1 2n(bbgg 21 a ha)p ?e ( 22a e qa.n) 1h 2(bd m 2g aee ) 2? ( 3pa beqd.)) Cada apresentação será atribuída a um único professor e todos os professores pré-selecionados O último sistema obtido está escalonado. devDeme q, uoabnritgoast omroiadmoesn dties,t ifnatzoesr paood memen soesr uamtriab uapídraess eanst aaçpãreos.entações? O• bzses ne (arav i2ee a q 1euq ecu:dahç ã1o ,b ofbgt e2m aofsh o2 v aelcogr d2e byi,d e) ,8 em 0 ,s oegbuteidmao, so ubmtem únoisc oo vvaalloorr dpea rxa, zc;h seugbasntditou iàn dúon-icsae solução desse sistema. Nesse caso, teríamos um sistema possível e determinado; • se (aie 1 cdh 1 bfg 2 afh 2 ecg 2 bid) 5 0, podemos ter um sistema indeterminado ou im- Troque ideias possível, conforme o 2o membro da última equação seja nulo ou não nulo, respectivamente. O número real aei 1 cdh 1 bfg 2 afh 2 ecg 2 bid é definido como o determinante da matriz A seção propõe atividades que devem ser Desafio dabecf, que é a matriz incompleta dos coeficientes do sistema e indicamos: dabecf 5 gh i gh i realizadas em grupo. Tais atividades buscam Ao final de cada capítulo é apresentado um 5 aei 1 bfg 1 cdh 2 ceg 2 afh 2 bdi. abc despertar a curiosidade e levar o leitor a construir desafio com o objetivo de, mais uma vez, Observe o cálculo de dghe fi por meio da regra de Sarrus: novos conceitos, ou aprofundar conteúdos já permitir que o leitor vivencie a resolução de dga bhe cfi dga bhe 5 aei 1 bfg 1 cdh 2 ceg 2 afh 2 bdi apresentados, além de favorecer a autonomia e problemas, estimulando sua criatividade e 2 ceg 2 afh 2 bdi aei bfg cdh instigar a busca pelo conhecimento. seu raciocínio. 001-006-MCA2-Iniciais-PNLD-2018.indd 4 16/05/16 17:38 5 Sumário SUMÁRIO Capítulo 1 – A circunferência trigonométrica Aplicações – Matrizes e imagens digitais .........................72 Arcos e ângulos 7 Igualdade de matrizes ...........................................................................75 ................................................................................................ Medida e comprimento de arco 8 Adição de matrizes ....................................................................................75 ....................................................... Unidades de medida de arcos e ângulos 8 Propriedades ..................................................................................................77 .................................. O comprimento de um arco 10 Matriz oposta ...................................................................................................77 ............................................................. Circunferência trigonométrica 13 Subtração de matrizes ...........................................................................77 ..................................................... Multiplicação de um número real Números reais associados a pontos da circunferência trigonométrica 13 por uma matriz ..............................................................................................79 ................................................. Simetrias 16 Propriedades ..................................................................................................79 ............................................................................................................ Aplicações – Medindo distâncias inacessíveis 18 Multiplicação de matrizes ..................................................................80 ............. Matriz identidade 85 Capítulo 2 – R azões trigonométricas ........................................................................................ Propriedades 85 na circunferência .................................................................................................. Propriedades da multiplicação de matrizes 86 Seno 20 ......................... ............................................................................................................................ Aplicações – Computação gráfica e matrizes 91 Valores notáveis 21 .............. .......................................................................................... Matriz inversa 94 Na calculadora 22 .................................................................................................. ............................................................................................. Cosseno 24 Capítulo 6 – Sistemas lineares .................................................................................................................. Valores notáveis ..........................................................................................25 Equação linear ................................................................................................97 Relações entre seno e cosseno .....................................................28 Solução de uma equação linear ....................................................97 Relação fundamental da trigonometria ..................................28 Sistemas lineares 2 3 2.........................................................................99 Arcos complementares ..........................................................................29 Interpretação geométrica e classificação ...........................101 Tangente ................................................................................................................30 Sistema linear m 3 n ...........................................................................103 Valores notáveis ..........................................................................................31 Um pouco de História – Os sistemas lineares ..........103 Relação entre tangente, seno e cosseno ...........................32 Solução de um sistema .....................................................................103 Matrizes associadas a um sistema 104 Capítulo 3 – T rigonometria em triângulos ........................................... quaisquer Representação matricial de um sistema .............................104 Lei dos senos 34 Sistemas escalonados .........................................................................105 .................................................................................................... Teorema 34 Resolução de um sistema na forma escalonada ..........106 ............................................................................................................. Lei dos cossenos 37 Processo prático ......................................................................................107 ........................................................................................... Teorema 38 Escalonamento ...........................................................................................109 ............................................................................................................. Troque ideias – Área de um triângulo 41 Sistemas equivalentes ........................................................................110 .................................. Determinantes 115 ............................................................................................ Capítulo 4 – Funções trigonométricas Caso 2 3 2 115 .................................................................................................. Introdução ...........................................................................................................44 Caso 3 3 3 ..................................................................................................117 As demais voltas na circunferência Um pouco de História – A origem dos trigonométrica................................................................................................45 determinantes .............................................................................................119 Funções periódicas .....................................................................................48 Troque ideias – Os sistemas lineares e o Função seno 49 balanceamento de equações químicas 121 ....................................................................................................... ........................... Período da função seno ........................................................................53 Sistemas homogêneos .......................................................................122 Aplicações – A trigonometria e a roda-gigante 56 Um pouco mais sobre: Determinantes ......... Função cosseno ..............................................................................................58 de matrizes de ordem 3 e a regra de Sarrus .............124 Troque ideias – A trigonometria e o Capítulo 7 – Geometria Espacial de Posição fenômeno das marés 64 ............................................................................... Um pouco de História – Capítulo 5 – Matrizes O desenvolvimento da Geometria 125 ........................................ Introdução ...........................................................................................................65 Noções primitivas (ou iniciais) ..................................................127 Um pouco de História – Como surgiram Proposições primitivas (ou iniciais) .....................................128 as matrizes ..........................................................................................................67 Determinação de planos..................................................................130 Representação de uma matriz ......................................................67 Posições relativas de dois planos ..........................................131 Matrizes especiais .......................................................................................68 Posições relativas de uma reta e um plano................133 Matriz transposta ........................................................................................69 Propriedades ..............................................................................................133 001-006-MCA2-Iniciais-PNLD-2018.indd 5 16/05/16 17:38 6 Sumário Posições relativas de duas retas .............................................134 Seção de uma esfera ...........................................................................214 Algumas propriedades ......................................................................136 Elementos de uma esfera ................................................................214 Ângulos de duas retas .......................................................................137 Volume da esfera ...................................................................................215 Retas que formam ângulo reto................................................138 Área da superfície esférica .............................................................217 Reta e plano perpendiculares ....................................................139 Partes da esfera .......................................................................................220 Planos perpendiculares .....................................................................140 Aplicações – Matemática, natureza e arte: Projeções ortogonais ...........................................................................142 A Geometria dos fractais ................................................................224 Distâncias 143 ......................................................................................................... Capítulo 10 – Análise Combinatória Teoremas fundamentais 145 ................................................................... Princípio fundamental da contagem (PFC) 226 ................. Capítulo 8 – Poliedros Fatorial de um número natural 233 ............................................... Introdução 149 ....................................................................................................... Agrupamentos simples: permutações, Prisma ...................................................................................................................151 arranjos e combinações ...................................................................235 Elementos e classificação ................................................................152 Permutações 235 ............................................................................................... Paralelepípedo ..........................................................................................153 Arranjos 239 .......................................................................................................... Aplicações – O volume do cubo Combinações 243 e a função linear 159 ............................................................................................. ....................................................................................... Permutações com elementos repetidos 249 Princípio de Cavalieri 160 ......................... ........................................................................... 1o caso: Apenas um elemento se repete 249 Áreas e volume 161 ............................ ........................................................................................ 2o caso: Dois elementos diferentes se repetem 250 Pirâmide 166 ............ ............................................................................................................. Elementos e classificação 166 Caso geral ....................................................................................................250 ................................................................ Pirâmide regular 167 Capítulo 11 – Probabilidade ...................................................................................... Áreas e volume ........................................................................................168 Experimentos aleatórios 252 .................................................................. Tetraedro regular 171 .................................................................................... Um pouco de História – A teoria Sólidos semelhantes ............................................................................176 da probabilidade ......................................................................................253 Tronco de pirâmide ..............................................................................181 Espaço amostral e evento 253 .............................................................. Complementos sobre poliedros ..............................................184 Espaço amostral 253 ...................................................................................... Poliedros convexos ................................................................................184 Evento 254 .............................................................................................................. Relação de Euler .....................................................................................186 Frequência relativa e probabilidade 256 ................................... Poliedros de Platão 187 ............................................................................... Definição de probabilidade 257 ........................................................... Capítulo 9 – Corpos redondos Probabilidades em espaços amostrais Cilindro ................................................................................................................191 equiprováveis ...............................................................................................258 Elementos e classificação 191 Propriedades 258 ................................................................ .............................................................................................. Áreas do cilindro circular reto .....................................................192 Probabilidade da união de dois eventos .......................265 Volume (V) do cilindro ......................................................................193 Probabilidade condicional .............................................................267 Seção meridiana e cilindro equilátero ..................................194 Probabilidade da interseção de dois eventos ..........269 Troque ideias – A Matemática e as chuvas..................197 Teorema da multiplicação ...............................................................269 Aplicações – Conheça os pluviômetros oficiais .....198 Eventos independentes ....................................................................271 Cone .......................................................................................................................199 Aplicações – Matemática, futebol e loteria ...............273 Elementos e classificação ................................................................199 Troque ideias – As chances na Mega-Sena ..................275 Áreas do cone circular reto 200 ........................................................... Volume (V) do cone.............................................................................201 Tabela trigonométrica ........................................................................276 Seção meridiana e cone equilátero ........................................204 Respostas ..........................................................................................................277 Troque ideias – O volume do cone e as funções ...207 Índice remissivo .........................................................................................287 Tronco de cone ........................................................................................207 Sugestões para os estudantes ..................................................288 Esfera 213 Referências bibliográficas 288 .................................................................................................................... .............................................................. Manual do Professor – Orientações Didáticas ........................289 001-006-MCA2-Iniciais-PNLD-2018.indd 6 16/05/16 17:38 7 CAP1ÍTULO A circunferência trigonométrica Arcos e ângulos Seja uma circunferência de centro O, sobre a qual tomamos dois pontos distintos, A e B. A circunferência fica dividida em duas partes, cada uma das A quais é um arco de circunferência. Observe, na figura ao lado, que existem dois arcos determinados por A e B: Y • O arco de extremidades A e B que contém o ponto X — representado O por AXB. X • O arco de extremidades A e B que contém o ponto Y — representado por AYB. B Quando não houver dúvidas em relação ao arco ao qual nos referimos, pode- mos escrever simplesmente AB para representar o arco com extremidades A e B. Vejamos agora dois casos particulares: • Se A e B são simétricos em relação ao centro O, o segmento AB é um diâ- A metro e cada um dos arcos determina uma semicircunferência e é chamado arco de meia-volta. Veja a figura ao lado. • No caso de A coincidir com B, dois arcos são determinados. Um deles é o arco de uma volta e o outro, o arco nulo. Observe-os nas figuras seguintes. O A 5 B A 5 B B arco nulo O O arco de uma volta Observe que a todo arco AB corresponde um ângulo central, isto é, um ângulo cujo vértice é o centro da circunferência. A O B AÔB é o ângulo central correspondente ao arco AB. 007-019-MCA2-Cap01-PNLD-2018.indd 7 16/05/16 17:42 8 CAPêTULO 1 Medida e comprimento de arco A medida angular de um arco ou, simplesmente, medida de um arco é igual à medida do ângulo central correspondente. Observe estes exemplos: B D med(AÔB) 5 120° med(CÔD) 5 45° A Dizemos que o arco AB C Dizemos que o arco CD O O mede 120°. mede 45°. A medida linear de um arco refere-se ao seu comprimento. Quando retifi- camos um arco de circunferência, obtemos um segmento de reta cuja medida é igual ao comprimento do arco, que é medido em centímetros, metros, milí- metros, quilômetros etc. PENSE NISTO: linear A medida angular do arco é A medida angular de a medida do ângulo central A correspondente; e, assim, não um arco depende da depende da medida do raio; medida do raio da seu comprimento depende da medida do raio da circunferência. circunferência corres- O B' Professor, se desejar, use a figura pondente? E a medida da página 10 para ajudar os B estudantes a compreenderem essa do comprimento de relação. um arco, depende? Unidades de medida de arcos e ângulos Ao tratarmos da medida de um arco, adotamos o grau (°) ou radiano (rad). 1 • 1 grau é a medida de um arco igual a da circunferência corres- 360 pondente. Como sabemos, o grau possui submúltiplos importantes, como o minuto 1º e o segundo. 1 O arco de 1 minuto (indica-se 1’) corresponde a do arco de medida 1°; o 60 1 arco de 1 segundo (indica-se 1’’) corresponde a do arco de medida 1’. 60 • 1 radiano é a medida de um arco cujo comprimento é igual ao raio da circunferência correspondente. A raio O arco AB, ao lado, bem como seu ângulo correspondente AÔB, mede 1 rad 1 rad. O Já o arco CD abaixo, bem como seu ângulo correspondente CÔD, mede B 2 rad, pois seu comprimento é igual ao dobro da medida do raio. C comprimentos iguais raio comprimento 5 2r O raio C D D 007-019-MCA2-Cap01-PNLD-2018.indd 8 16/05/16 17:42 9 A circunferência trigonométrica Como sabemos, o comprimento C de uma circunferência de raio r é igual a 2pr. Isso significa que o raio “cabe” 2p vezes nesse comprimento (aproxima- damente 6,28 vezes). Assim, um arco de comprimento igual a r mede 1 rad; um arco de compri- mento igual a 2r mede 2 rad etc. Da mesma maneira, um arco de comprimento 2pr (volta completa) mede 2p rad. Concluímos, desse modo, que o arco de uma volta mede 2p rad ou 360°. Observe as correspondências abaixo: 2p rad — 360° p rad — 180° p rad — 90° 2 p rad — 60° 3 p rad — 45° 4 ... ... ... A relação “um arco de meia-volta mede 180° ou p rad” servirá de base para efetuarmos as conversões de unidades de medidas de arcos, como mostram os exercícios resolvidos a seguir. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1 Um arco mede 30°. Qual é a medida desse arco em radianos? Solução: 1: Como 30° correspondem à 6a parte de 180°, temos, Podemos estabelecer a regra de três simples: em radianos, a sexta parte de p, que é p. 6 p rad 180° 2: Como p rad correspondem a 180°, x 30° p rad correspondem a 180° 5 45°. 4 4 Daí: x 5 30° ? p rad V x 5 p rad Professor, incentive o cálculo mental na transformação 180° 6 de graus para radianos (e vice-versa). p 2 Em uma circunferência, um ângulo central mede radianos. PENSE NISTO: 4 Quanto mede esse ângulo em graus? Como você poderia Solução: resolver mentalmente Podemos estabelecer a regra de três simples: o exercício 1? E o exer- p rad 180° cício 2? p rad x 4 p rad ? 180° 4 Assim: x 5 V x 5 45° p rad 3 Quanto mede, em graus, um arco de 1 radiano? Solução: PENSE NISTO: Como p rad (ou 3,14 rad, aproximadamente) correspondem a 180°, podemos fazer: Explique por que 57,3° 3,14 rad — 180° é igual a 57°18’. V x 5 180° V x A 57,3° 5 57°18Õ 1 rad — x 3,14 57,3° 5 57° 1 0,3°; 0,3° 5 0,3 ? 60' 5 18' (18 minutos) 007-019-MCA2-Cap01-PNLD-2018.indd 9 16/05/16 17:42

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