ebook img

Marta Alexandra Fernandes Rodrigues O Corpo como Objecto de Marca(s) PDF

477 Pages·2016·5.16 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Marta Alexandra Fernandes Rodrigues O Corpo como Objecto de Marca(s)

Marta Alexandra Fernandes Rodrigues O Corpo como Objecto de Marca(s): Modificações corporais e a procura de significado num território não demarcado Universidade Fernando Pessoa Porto, 2015 Marta Alexandra Fernandes Rodrigues O Corpo como Objecto de Marca(s): Modificações corporais e a procura de significado num território não demarcado Universidade Fernando Pessoa Porto, 2015 © 2015 Marta Alexandra Fernandes Rodrigues “TODOS OS DIREITOS RESERVADOS” Marta Alexandra Fernandes Rodrigues O Corpo como Objecto de Marca(s): Modificações corporais e a procura de significado num território não demarcado Tese apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutor em Ciências Socias , sob a orientação da Prof.ª Doutora Zélia de Macedo Teixeira e co-orientação do Prof. Doutor Luís Santos. RESUMO MARTA ALEXANDRA FERNANDES RODRIGUES: O Corpo como Objecto de Marca(s): Modificações corporais e a procura de significado num território não demarcado (Sob a orientação da Prof.ª Doutora Zélia de Macedo Teixeira e coorientação do Prof. Doutor Luís Santos) A presente dissertação pretende reflectir sobre o corpo como objecto de marca(s) e sobre a multiplicidade de significados que dele podem emergir, num território legislativo considerado pouco dignificante para profissionais e arriscado para consumidores. Assim, o foco da presente pesquisa incide sobre as vozes dos sujeitos extensivamente marcados ou que através das modificações corporais constroem um projecto corporal. Não pretendíamos explorar o universo das modificações corporais e os discursos contemporâneos sobre metamorfoses em sujeitos com um ou outro apontamento no corpo. O nosso objectivo era aceder às vivências daqueles que escolheram as modificações corporais como um modo de ser e estar na vida. Para o efeito procurámos construir uma amostra estratégica e intencional de sujeitos com MC em larga escala e aprofundámos as experiências pessoais destes indivíduos para aceder à sua dimensão subjectiva em vários domínios que se interrelacionam. Apresentamos os contributos de 20 usuários e de 20 profissionais de modificações corporais, que se constituem nos nossos grupos de trabalho. Trata-se de uma investigação de índole qualitativa sustentada pelo contexto comunicacional do ciberespaço. Foi intencional a compatibilização de um design clássico de investigação, a recolha de dados através de questionário e entrevista semi-estruturada, bem como a sua análise através do método Grounded Analysis com vista à elaboração de uma teoria fundamentada nos dados, com um método de recolha de dados menos convencional, referimo-nos ao facto de termos optado pelo site Facebook como o único meio de contacto com os sujeitos da amostra e como a nossa base de recolha de dados. Ao darmos voz aos discursos contemporâneos sobre metamorfoses corporais extremas concluímos que a opção por um projecto de VII modificação corporal pode tratar-se de um processo de (re)descoberta identitária, que o corpo pode ser usado como espaço de expressão, afirmação e diferenciação em relação aos outros. A dor é compreendida como um meio e não como um fim, trata-se de um acto con(m)sentido, e suportada por motivações várias que lhe conferem significado. A discriminação e o preconceito foram experiências partilhadas pelos participantes. Concluímos que os outros tendem a condenar aquilo que não compreendem, chegando até a sentir-se ameaçados por algo que para eles simplesmente não faz sentido. VIII ABSTRACT MARTA ALEXANDRA FERNANDES RODRIGUES: The Body as an Object of (Trade)Marks: Body modifications and the search for a meaning in an unmarked territory (Under the guidance of PHD Zélia de Macedo Teixeira and co-supervision of PHD Luís Santos) The present dissertation intends to reflect upon the body as an object of (trade)marks and upon the plurality of meanings that can emerge from it, in a legislative context, considered less dignifying for professionals and risky for consumers. Thus, the focus of this research is on the voices of extensively marked subjects or that, through their bodily modifications, build a body-project. We did not want to explore the universe of body modifications nor the contemporary speeches about metamorphosis on individuals with one or two body marks. Our goal was to access the experiences of those that chose these body modifications as a way of being in life. For that, we sought to build a strategic and intentional sample of subjects with largely body modifications, and to analyse in depth their personal experiences to access their subjective dimension in many domains that interrelate. We present the contributes of 20 users and 20 body modification professionals, which constitute two voices groups on Body Modification (BM). It’s an investigation of a qualitative nature supported by a communicational cyberspace context. It was intentional the compatibility of a classic-type investigation, the data collection through inquiries and a semi-structured interview; as well as its analysis via the Grounded Analysis method seeking the elaboration of a theory founded on data, with a less conventional data collection method. We are referring to our choice of using Facebook as the single way to contact the sample subjects, and as our database. By giving voice to these contemporary speeches on extreme body modification metamorphoses, we conclude that the option for a body modification project may be about a process of (re)discovering an identity, that the body may be used as a space for expression, affirmation and differentiation regarding others. The pain is understood as a IX mean and not an end. It’s a “wiling action with sentiment”, and endured by several motivations that give it meaning. The discrimination and prejudice were shared feelings sensed by the participants. We conclude that the others, non-modified subjects, tend to condemn what they don’t understand, even feeling threaten by something that, for them, simply does not make sense. X

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.