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maria cecilia zanatta as metáforas alquímicas no cinema as metáforas alquímicas no cinema PDF

131 Pages·2010·1.43 MB·English
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MARIA CECILIA ZANATTA AAAASSSS MMMMEEEETTTTÁÁÁÁFFFFOOOORRRRAAAASSSS AAAALLLLQQQQUUUUÍÍÍÍMMMMIIIICCCCAAAASSSS NNNNOOOO CCCCIIIINNNNEEEEMMMMAAAA Dissertação apresentada ao Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas. Para obtenção do Título de Mestre em Multimeios. Orientadora: Profª. Drª Elisabeth Bauch Zimmermann CAMPINAS 2010 III FFFFIIIICCCCHHHHAAAA CCCCAAAATTTTAAAALLLLOOOOGGGGRRRRÁÁÁÁFFFFIIIICCCCAAAA EEEELLLLAAAABBBBOOOORRRRAAAADDDDAAAA PPPPEEEELLLLAAAA BBBBIIIIBBBBLLLLIIIIOOOOTTTTEEEECCCCAAAA DDDDOOOO IIIINNNNSSSSTTTTIIIITTTTUUUUTTTTOOOO DDDDEEEE AAAARRRRTTTTEEEESSSS DDDDAAAA UUUUNNNNIIIICCCCAAAAMMMMPPPP Zanatta, Maria Cecilia. Z15m As Metáforas Alquímicas no Cinema. / Maria Cecilia Zanatta. – Campinas, SP: [s.n.], 2010. Orientador: Profª. Drª Elisabeth Bauch Zimmermann. Dissertação(mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes. 1. Jung, C. G., 2. Cinema. 3. Alquimia. 4. Processo de Criação. 5. Inconsciente. I. Zimmermann, Elisabeth Bauch. II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Artes. III. Título. (em/ia) Título em inglês: “The Alchemical Metaphors in the Cinema.” Palavras-chave em inglês (Keywords): C. G. Jung ; Cinema ; Alchemy ; Creative process ; Unconscious. Titulação: Mestre em Multimeios. Banca examinadora: Profª. Drª. Elisabeth Bauch Zimmermann. Prof. Dr. Antonio Fernando da Conceição Passos. Prof. Dr. Walter Fonseca Boechat. Profª. Drª. Verônica Fabrini Machado de Almeida. Prof. Dr. Joel Sales Giglio. Data da Defesa: 10-02-2010 Programa de Pós-Graduação: Multimeios. IV V A Antonio e Elisa, moradores de meu coração, sem os quais muito pouco faria sentido. Ao nosso jardim que está sempre ali presente com seus mistérios e sua generosidade para com nosso olhar. Ao amor e à alegria, que gestam as melhores coisas da vida. VII AAAAGGGGRRRRAAAADDDDEEEECCCCIIIIMMMMEEEENNNNTTTTOOOOSSSS À Elisabeth Bauch Zimmermann, pelo apoio e por ter acolhido e apoiado meu desejo em fazer este trabalho e ter confiado em sua validade para a tentativa de compreensão do ser humano de uma forma diferente, coerente com sua própria prática como professora e analista. Por sua amizade sempre. Ao Fernando Passos, pelo apoio e confiança e por me incentivar em adentrar no mundo das imagens sem tanto medo, pelas indicações dos filmes e livros, por acolher mais uma psicóloga em meio a tantos cineastas, mostrando-me ser possível este encontro. A Joel Giglio, por ter sido o primeiro a me acolher no mundo acadêmico, há muito tempo atrás e ter sido sempre tão receptivo às minhas poucas contribuições. A Walter Boechat, pelas aulas de alquimia e por tanto apoio à minha vida pessoal e profissional. A Maria do Céu Diel, por compartilhar seu conhecimento com prazer e ter me apresentado à obra de vários diretores de cinema que influenciaram tanto meu trabalho quanto minha vida pessoal. A José Henrique Marcusso, pelas ideias, questionamentos e indicações de filmes, mas principalmente pela possibilidade do eterno encontro. Aos meus amigos José Geraldo, Maria Lucia e Mercedes e aos professores do curso de formação do Instituto Junguiano, pelas discussões enriquecedoras que muito me inspiraram no caminho, pelos livros, pelas comidas deliciosas de sexta à tarde, que aqueceram a barriga e o coração. Aos meus amigos de longe e de perto, pelo constante apoio e compreensão nos momentos mais angustiantes. À minha família, pelo incentivo em sempre buscar minha felicidade, pelo cuidado, amor, carinho e incentivo dos meus pais, irmãos, cunhados e sobrinhos em toda a minha vida. A Elisa, minha filha e meu amor, pela compreensão de minhas ausências e minhas necessidades de estudo. A Antonio, meu companheiro e amor, pela enorme ajuda com o texto, as revisões e sugestões tão pertinentes e pelos questionamentos que, por tentar manter-se tão cartesianos e racionais, acabaram sendo instigantes, enfim... pelo apoio amoroso ao meu trabalho. IX “Os poetas e os pintores e as figuras em nós que são poetas e pintores, são os que estão lutando pela continuidade do problema alquímico: a transubstanciação da perspectiva material em alma através da arte. O laboratório alquímico está em seu trabalho com as palavras e as tintas e a psicologia continua sua tradição de aprender com a alquimia ao aprender com eles.” James Hilmann XI RRRREEEESSSSUUUUMMMMOOOO Dentre os teóricos que buscaram uma visão mais abrangente de ser humano em relação às manifestações culturais de todos os tempos, C. G. Jung (1875-1961), foi quem se dedicou ao estudo da alma humana através de imagens de sonhos, mitos e símbolos da cultura, por acreditar que a atuação do inconsciente se dá através de várias formas de expressão. O processo de criação segundo Jung diz respeito à tradução feita pelo artista de imagens primordiais, vindas espontaneamente do inconsciente, para a linguagem do presente. Ao criar uma obra de arte, o artista transforma sua conexão com o inconsciente em algo acessível a todos, possibilitando que cada um de nós possa também estar reconectando consigo mesmo. Desta forma é que é considerado que o cinema pode atuar como fonte de projeção e transformação interna do indivíduo. O cinema, como qualquer forma de expressão humana, oferece total condição para que elementos culturais se expressem, mesmo quando utiliza elementos arcaicos da cultura que não se alinham aos transmitidos pela tradição corrente. Este é o caso da alquimia e por este motivo ela foi escolhida como foco do trabalho. O desafio proposto foi olhar para o cinema procurando por estes elementos e o resultado foi uma forma de resgate da antiga alquimia em produções humanas atuais. Nesta dissertação analiso quatro filmes como ilustração da discussão principal: A Festa de Babette, Navigator, uma Odisséia no Tempo, Um Beijo Roubado e Stalker. Foi utilizada uma abordagem que, ao mesmo tempo em que procura identificar uma imagem dentro do imaginário tradicional, pretende ser respeitosa no que diz respeito à dimensão simbólica inatingível da obra de arte. Palavras-chave: C. G. Jung, Cinema, Alquimia, Processo de Criação, Inconsciente. XIII AAAABBBBSSSSTTTTRRRRAAAACCCCTTTT Among the theoreticians that sought a wider view of the human being in relation to worldwide cultural manifestations, C. G. Jung (1875-1961), chose the study of the human soul through dreams, myths and cultural symbols, because he believed the unconscious acted through several expression forms. The Cinema, as other forms of human expression, offers a good medium for the expression of cultural elements, even when it uses archaic elements that are dissimilar to those transmitted through tradition. This is also the case of Alchemy, which therefore was chosen as the focal point of this Dissertation. We revisited, thus, alchemy through moving pictures. According to Jung, the creative process is related to the translation, made by the artist, of primordial images, spontaneously originated in the unconscious, to the contemporary language. When an artist creates a work of art, she transforms her connection to the unconscious into something accessible to everyone, making it possible for us to also reconnect to our own selves. In that way, we can consider the cinema as a source of projection and internal transformation of the individual. In this dissertation I discuss alchemy through the illustrative analysis of four movies: “Bebette’s Feast”, “Navigator, a Medieval Odissey”, “My Blueberry Nights” and “Stalker”. The approach used was to search for images of the movie within the traditional imaginary at the same time as due respect was paid to the unattainable symbolic dimension of the works of art. Key-words: C. G. Jung, Cinema, Alchemy, Creative process, Unconscious. XV SSSSuuuummmmáááárrrriiiioooo Introdução ................................................................................................................................................. 1 Capitulo 1 - O Cinema ............................................................................................................................. 5 1.1 - O cinema e as projeções da psique ............................................................................................... 5 1.2 - Cinema e Psicologia Analítica .................................................................................................... 10 1.2.1 - Joseph Campbell e a jornada do herói ................................................................................. 12 1.2.2 - A linguagem cinematográfica e a linguagem onírica .......................................................... 17 Capítulo 2 - C. G. Jung e o processo de individuação ............................................................................ 21 Capítulo 3 - C. G. Jung e o processo de criação ..................................................................................... 33 Capítulo 4 - O imaginário e a linguagem simbólica ............................................................................... 41 Capítulo 5 - A alquimia ........................................................................................................................... 48 5.1 - Um breve histórico ..................................................................................................................... 48 5.2 - A Alquimia e a psicologia analítica ............................................................................................ 52 5.3 - As fases do processo alquímico .................................................................................................. 56 5.3.1 - Prima Matéria ...................................................................................................................... 59 5.3.2 - A Nigredo ............................................................................................................................ 60 5.3.3 - O Azul .................................................................................................................................. 62 5.3.4 - A Cauda Pavonis.................................................................................................................. 62 5.3.5 - A Albedo .............................................................................................................................. 64 5.3.6 - O Amarelo ........................................................................................................................... 65 5.3.7 - A Rubedo ............................................................................................................................. 66 5.4 - As operações ............................................................................................................................... 67 5.4.1 - Calcinatio ............................................................................................................................. 67 5.4.2 - Solutio .................................................................................................................................. 70 5.4.3 - Coagulatio ............................................................................................................................ 72 5.4.4 - Sublimatio ............................................................................................................................ 74 5.4.5 - Coniunctio............................................................................................................................ 75 Capitulo 6 - A análise fílmica ................................................................................................................. 77 6.1 - A metodologia ............................................................................................................................ 77 6.1.1 - As etapas do trabalho ........................................................................................................... 79 6.2 - Os filmes ..................................................................................................................................... 82 XVII 6.2.1 - A Festa de Babette ............................................................................................................... 82 6.2.3 - Um Beijo Roubado .............................................................................................................. 96 6.2.4 - Stalker ................................................................................................................................ 102 Considerações finais ............................................................................................................................. 113 Referências bibliográficas ..................................................................................................................... 116 Filmografia ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 1 20 XIX

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Palavras-chave em inglês (Keywords): C. G. Jung ; Cinema ; Alchemy ; Creative process ; . imaginary at the same time as due respect was paid to the unattainable symbolic dimension of the works of art. Key-words: C. G. Jung, Cinema, Alchemy, Creative process, e o filósofo hermético.
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