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Marcos Amaral Campos Filho PDF

102 Pages·2016·2.91 MB·Portuguese
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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO MARCOS AMARAL CAMPOS FILHO AVALIAÇÃO DO GRAU DE SOFISTICAÇÃO DO INVESTIDOR INDIVIDUAL PESSOA FÍSICA NA NEGOCIAÇÃO DE PRODUTOS DE RENDA VARIÁVEL SÃO PAULO 2016 AVALIAÇÃO DO GRAU DE SOFISTICAÇÃO DO INVESTIDOR INDIVIDUAL PESSOA FÍSICA NA NEGOCIAÇÃO DE PRODUTOS DE RENDA VARIÁVEL Dissertação apresentada à Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, como requisito para obtenção do título de Mestre em Economia. Área de Concentração: Finanças Orientador: Prof. Dr. Ricardo Ratner Rochman SÃO PAULO 2016 Filho, Marcos Amaral Campos Avaliação do grau de sofisticação do Investidor Individual Pessoa Física na negociação de produtos de renda variável / Marcos Amaral Campos Filho – 2016. 102 f. Orientador: Prof. Dr. Ricardo Ratner Rochman Dissertação (MPFE) – Escola de Economia de São Paulo. 1. Investidores (Finanças) - Conduta. 2. Pessoa Física. 3. Bolsa de Valores de São Paulo. 4. Causalidade. I. Rochman, Ricardo Ratner. II Dissertação (MPFE) – Escola de Econ omia de São Paulo. III. Título. CDU 336.767 MARCOS AMARAL CAMPOS FILHO AVALIAÇÃO DO GRAU DE SOFISTICAÇÃO DO INVESTIDOR INDIVIDUAL PESSOA FÍSICA NA NEGOCIAÇÃO DE PRODUTOS DE RENDA VARIÁVEL Dissertação apresentada à Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, como requisito para obtenção do título de Mestre em Economia. Área de Concentração: Finanças Data da aprovação: 02/02/2016 Banca examinadora: Prof. Dr. Ricardo Ratner Rochman (Orientador) EESP-FGV Prof. Dr. William Eid Júnior EAESP-FGV Prof. Dr. Klênio de Souza Barbosa EESP-FGV RESUMO O presente trabalho analisa o grau de sofisticação do Investidor Individual, subclasse da Categoria “Pessoa Física”, na negociação de produtos de renda variável no período compreendido entre Janeiro de 2006 e Dezembro de 2014. Através da análise de dados diários dos fluxos líquidos de investimentos, encontramos evidências que reforçam a hipótese de baixa sofisticação do Investidor Individual, no que diz respeito à diferença de atuação, de maneira agregada, entre ele e o investidor tido como mais qualificado (i.e., Investidor Estrangeiro), além de confirmarmos o ditado popular de que ele “Compra no Topo e Vende no Fundo”. Adicionalmente, encontramos evidência de causalidade entre, de um lado, a evolução do fluxo financeiro (tanto na compra quanto na venda), e do outro, variáveis como Retorno e Volatilidade, no sentido do primeiro causar estes. Os Testes de Causalidade de Granger e Impulso Resposta corroboram o indicado nas regressões; revela-se adicionalmente que um choque positivo na Volatilidade impacta negativamente as variáveis dependentes, de maneira crescente, por até 21 dias de pregão. Palavras-chave: fluxo líquido, pessoa física, BMFBovespa, comportamento do investidor, causalidade. ABSTRACT The main goal of this paper is to cast a light on how does the Individual Investor handles equity investments between the periods of January, 2006 and December, 2014. Through the analysis of net investment flows we found evidence of behavioral difference, in aggregate manner, between Individual Investor and the Foreign Investor, considered in the literature the most sophisticated. Also, there’s evidence that the evolution of financial flows from the Individual Investor (buys and sells) causes return and volatility. The results from Granger Causality Tests, along with those from Impulse Response Tests fortify the findings of the econometric regressions; additionally, a positive shock in volatility seems to affect the dependent variables in a negative manner, up to 21 trading days. Keywords: net flow, individual investor, BMFBovespa, investor’s behavior, causality. DEDICATÓRIA Quando iniciamos os estudos em algum campo do conhecimento com o qual não temos intimidade, muitas vezes nos sentimos desencorajados em prosseguir devido à fatores como elevada quantidade de termos técnicos ou aparente complexidade matemática. Adicionalmente, é raro no mercado financeiro encontrarmos profissionais que conseguem ser empáticos, entendendo que não falam muitas vezes para “pares”, mas sim para aspirantes ao posto. O presente trabalho foi lido e relido dezenas de vezes com o intuito de que possa ser compreendido até por alguém pouco familiarizado com os Mercados Financeiro e de Capitais. Dedico este trabalho a todos aqueles que possuem o interesse em aprender mais. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente aos meus pais, Luisa Ribeiro Campos e Marcos Amaral Campos, pelo suporte familiar nos momentos difíceis. Um Mestrado é atividade que demanda. O tempo escasso, antes dividido entre lazer, afazeres do dia a dia e atividade profissional ganha então novo consumidor: A Academia. A adoção de mais esse compromisso representa renúncia de igual proporção: menos horas de sono, menos tempo de lazer, menor convivência com os familiares. Convive-se mais com os colegas de classe do que com qualquer outro indivíduo. Na FGV-SP eu tive a sorte de conhecer pessoas excepcionais. Formou-se aos poucos um grupo que não se limitava à convivência acadêmica. Não foram apenas resumos de matérias compartilhados, ou os estudos em grupo na FGV, na casa dos colegas, nos escritórios de trabalho ou remotamente; ou ainda os almoços, jantares e “Happy Hours” no virar da noite celebrando a superação de mais um desafio. Foi muito mais que isso. Ao longo destes dois anos de convivência, diversos foram os momentos felizes que pudemos partilhar juntos: alguns começaram a namorar, outros terminaram antigos relacionamentos, e tiveram até os que casaram. A convivência expandiu-se para bares, baladas, viagens, despedidas de solteiro e manifestações políticas. Houve mudanças de emprego, promoções, demissões e agora ao final do curso comemoramos novo noivado! Mas como toda moeda tem dois lados, diversos foram também os momentos difíceis, onde a angústia de um elemento não ficava restrito a si, mas assumia identidade coletiva. O drama pessoal ou familiar de uma pessoa virou preocupação de todos. Acima de tudo, foi o apoio em situações como a perda de familiares e conhecidos e a cumplicidade nos momentos de stress e tensão, pessoal ou profissional, que destacou este grupo de outros. O sucesso de um foi celebrado como sucesso de todos. O fracasso também. Formou-se assim um grupo. “O Grupo”. Que virou família. E aos seus membros: Leonardo Pelae Milane, Luiz Roberto Medina de Lima, Manuela de Albuquerque Montenegro, Marcelo Pan Chacon Liberman, Márcio Martins Bonilha Neto, Michelle Cia Bartels, Raquel Erzinian de Camargo Moreira e Orlando Laércio de Souza Cavalcante Vilar eu exprimo meu mais sincero obrigado. Desejo absoluto e irrestrito sucesso à todos vocês. Agradecimento especial à amiga Manuela Montenegro pela criação da macro de Excel que me ajudou no tratamento da base de dados, poupando tempo para atividades mais importantes; Agradeço ao meu Orientador e também Coordenador do Curso, Professor Dr. Ricardo Ratner Rochman, pela agradável condução do processo e adequado aconselhamento quando me vi perdido. Suas revisões das versões preliminares deste trabalho deram forma e direção ao mesmo; Agradeço ao Professor Wagner Oliveira Monteiro pelas incontáveis reuniões sobre o modelo econométrico mais adequado a ser utilizado, a validade das premissas e ajuda com o software utilizado; Finalmente, mas não menos importante, é necessário destacar a atuação de uma pessoa em especial. Para que um estudo robusto possa ser performado, faz-se condição “sine qua non” uma base de dados íntegra, consistente. O trabalho com séries de dados temporais pode ser complicado facilmente por erros simples, como ausência de informação ou repetição de dados. A base de dados fornecida pela BM&FBovespa, na qual o presente trabalho se respalda, apresentava erros oriundos de manipulação humana; ou seja, importar diariamente os dados do sistema e transportá-los para um histórico em Excel. Depois de meses de trabalho e quase uma centena de emails trocados, finalmente o objetivo foi atingido. Tudo isso não seria possível sem a ajuda cirúrgica do Sr. Davi dos Santos de Freitas, da Gerencia de Índices e Banco de Dados (DN-GIBD) e da Diretoria de Engenharia de Produtos e Serviços da BM&FBOVESPA (DN-DEP). Inúmeras foram as vezes que tive que bater à porta de Instituições para obter dados e/ou esclarecimentos. Mas em poucas fui tão bem recebido e tratado como pelo representante supracitado da BM&FBOVESPA. Espero que este agradecimento chegue aos seus superiores. Em um país marcado por tantas distorções, o reconhecimento pelo sucesso em uma tarefa hercúlea merece ampla divulgação.

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e de Capitais. Dedico este trabalho a todos aqueles que possuem o interesse em aprender mais. modelo econométrico mais adequado a ser utilizado, a validade das premissas e ajuda com o Bohn e Tesar (1996) acham.
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