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Manual para Evangelistas: Estratégias Modernas para Séries de Colheita e Plantio de Igrejas PDF

302 Pages·2013·6.787 MB·Portuguese
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E M ÍL IO A B D A L A MANUAL PARA EVANGELISTAS ESTRATÉGIAS MODERNAS PARA SÉRIES DE COLHEITA E PLANTIO DE IGREJAS Copyright©Emílio Abdala Divisão Sul Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia União Central da Igreja Adventista do Sétimo dia Av. Magdalena Sanverino Grosso, 850 Jd. Resek II, Artur Nogueira, SP CEP: 13160-000-Caixa Postal 101 Tel: (19) 3877-9000 Fax: (19)3877-9095 www.missaourbana.org Editoração: Patrick Ferreira Projeto Gráfico: Patrick Ferreira Revisão de Texto: Milton L. Torres, Natãn Fernandes Silva e Luis Nunes. IMPRESSO NO BRASWPrinted in Brazil FICHA ELABORADA PELO SISTEMA DE BIBLIOTECA DAS FACULDADES ADVENTISTAS DA BAHIA A1353m Abdala, Emílio. Manual para evangelistas: estratégias modernas para séries de colheita e plantio de igrejas / Emílio Abdala. - Cachoeira: CPLIB.2013. 300 p. bibliografia 1. Evangelismo. 2. Evangelismo público. 3. Crescimento de igreja. 4. Plantio de igreja I. Título. II. Centro de Pesquisas de Literatura Bíblica (CePLiB). SCDD21 269.2 índice para catálogo sistemático: 1. Evangelismo. 2. Evangelismo público. 3. Crescimento de igreja. 4. Plantio de igreja Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, incluindo textos, imagens e desenhos, por qualquer meio, quer por sistemas gráficos, reprográficos, fotográficos, etc., assim como memorização e/ou recuperação parcial, ou inclusão deste trabalho em qualquer sistema ou arquivo de processamento de dados, sem prévia autorização escrita do autor e da editora, sujeitando o infrator às penas da lei disciplinadora da espécie. índice Apresentação................................................................................05 Prefácio..........................................................................................07 Introdução: Está Morto o Evangelismo? ............................09 Capítulo 1: A Importância do Evangelismo........................19 Capítulo 2: O Preparo do Evangelista................................31 Capítulo 3: O Processo Organizacional..............................41 Capítulo 4: Finanças e Orçamentos.......................................49 Capítulo 5: Preparando a Igreja..............................................57 Capítulo 6: Preparação do Território..................................67 Capítulo 7: Seleção e Preparação do Auditório..............85 Capítulo 8: Duração e Temas da Campanha.........................95 Capítulo 9: Equipamentos e Programa Diário 107 Capítulo 10: Anunciando a Campanha 117 Capítulo 11: Maneiras de Aumentar a Assistência.........131 Capítulo 12: Música no Evangelismo.................................141 Capítulo 13: Pregação Evangelística................................149 Capítulo 14: O Apelo Evangelístico Eficaz..................... 161 Capítulo 15: Visitando os Interessados para a Decisão ..173 Capítulo 16: Festa Batismal............................................... 191 Capítulo 17: Após o Batismo...................................................201 Epílogo.........................................................................................223 Apêndices.....................................................................................227 Bibliografia 291 Apresentação Em alguns círculos o evangelismo público tem caído em desuso. Muitas igrejas estão assustadas com as perspectivas de alcançar as pessoas sem igreja que habitam as cidades, além das paredes de seus santuários. E muitos cristãos assumem que os dias de evangelismo público de massa passaram, preferindo recorrer a divulgação do evangelho apenas através da mídia ou de esforços individuais. Mas o evangelho de Jesus Cristo sempre foi uma questão de proclamação pública. Desde os primeiros dias da Igreja, em todos os tempos, o crescimento do cristianismo tem sido ligado à pregação pública das boas novas. Gostei do prefácio, onde autor assim introduz o livro: Este livro é baseado na exortação de Paulo a Timóteo: “Faça a obra de um evangelista” (2 Tm 4:5). O meu propósito é desenvolver as implicações práticas deste mandado bíblico a pastores, evangelistas, missionários e membros voluntários em treinamento para esta obra. Vários fatores sugerem a necessidade deste livro. Primeiro, o mundo precisa ser evangelizado e a igreja de Deus é o agente principal. Apesar disto, muitos líderes são inexperientes na evangelização, alguns seminaristas lamentam a ausência de habilidade para o evangelismo e algumas igrejas são mais um obstáculo do que instrumentos de evangelismo. Segundo, não 5 MANUAL PARA LVANGLLIS1 AS existem muitos livros recentes sobre a proclamação pública como a estratégia chave para o evangelismo. Há muitos livros sobre o evangelismo pessoal e o crescimento de igrejas, mas há uma escassez de material escrito sobre o evangelismo público. Pior, há uma carência de escritos que abordem os métodos bíblicos e práticos nesta área. Neste livro, Emilio Abdala faz uma chamada para o renascimento da proclamação do Evangelho público. Ele mostra como Deus usou a pregação evangelística no passado e como ele pode ser praticado com pertinência e eficácia hoje. Recuperando proclamação pública, ele argumenta, é fundamental para a vitalidade e a missão permanente da Igreja. O Manual para Evangelistas é um livro muito prático e extremamente útil para capacitar novos evangelistas para a seara do Senhor. Um recurso essencial para os cristãos que têm um espírito evangelístico na igreja local e para os especialistas e departamentais das associações e missões, este guia oferece esperança de que o cristianismo pode voltar a atingir as massas na praça pública. Eu recomendo este livro, porque não basta ser um adventista, tem que ser um evangelista! Pr. Luís Gonçalves Evangelista da Divisão Sul Americana da IASD ( Prefácio Este livro é baseado na exortação de Paulo a Timóteo: “Faça a obra de um evangelista” (2 Tm 4:5). O meu propósito é desenvolver as implicações práticas deste mandado bíblico a pastores, evangelistas, missionários e membros voluntários em treinamento para esta obra. Vários fatores sugerem a necessidade deste livro. Primeiro, o mundo precisa ser evangelizado e a igreja de Deus é o agente principal. Apesar disto, muitos líderes são inexperientes na evangelização, alguns seminaristas lamentam a ausência de habilidade para o evangelismo e algumas igrejas são mais um obstáculo do que instrumentos de evangelismo. Segundo, não existem muitos livros recentes sobre a proclamação pública como a estratégia chave para o evangelismo. Também há uma carência de escritos que abordem os métodos bíblicos e práticos nesta área. Muitos manuais de treinamentos têm sido produzidos por diferentes evangelistas, alguns deles citados nesta obra e alguns com destacado trabalho. Terceiro e mais importante, o evangelismo hoje tem sido relegado a um pequeno grupo de entusiastas. Um exame cuidadoso na Bíblia não deixa dúvidas de que o evangelismo não é uma opção, mas um mandado pastoral. Textos como Ezequiel 34:1-12, João 10:16, Atos 20:17-38 e 2 Timóteo 4:5 ensinam que o papel do pastor não é apenas cuidar do rebanho, mas buscar o perdido através do 7 MANUAL. PARA 1 \ \N(,tl.lSTAS evangelismo. Sua função de liderança é desempenhada de três maneiras: ensinando o evangelismo, modelando o evangelismo em sua vida e ministério e organizando a congregação para o evangelismo na comunidade. Por essa razão, esta obra se propõe a ajudar não só aos pastores e seminaristas dispostos a “fazer a obra de um evangelista,” mas às centenas de % evangelistas voluntários que têm assistido às Escolas de Evangelismo, onde tenho sido convidado a falar. Grande ênfase será dada neste livro ao “como” ou aos métodos mais eficazes de se realizar o evangelismo. Este material se propõe a detalhar a mecânica de uma série pública e os procedimentos a serem seguidos nos vários métodos de ganhar almas. Poucos métodos incluídos aqui são originais. Como muitos evangelistas, eu tomei emprestado, adaptei e usei os métodos que foram usados por outros homens experientes que, por sua vez, adaptaram-nos de outros. Isso não significa que os métodos estejam desgastados pelo tempo, pois as adaptações os têm conservado frescos e atuais. Ao longo dos anos, a fraca assistência às séries cvangelísticas tem causado muita frustração aos pastores e voluntários que são desafiados a realizar campanhas públicas. A peculiaridade deste livro está na abordagem seqüencial de preparar uma igreja para uma série evangelística. Ele oferece sugestões para atrair a audiência e para manter vivo o interesse. A última parte do livro providencia materiais práticos que podem ser usados na organização e no treinamento de indivíduos para a obra evangelística. Expressei minha gratidão aos colaboradores na produção deste material na primeira edição, aqui apenas ratifico que estou imensamente grato a todos eles, em especial a minha família, assistentes e amigos. E agora, eu recomendo este livro aos meus leitores, e oro para que ele seja útil no cumprimento da Grande Comissão de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. Introdução Está Morto o Evangelismo? Muitas são as vozes que têm prenunciado o fim do evangelismo neste novo século. Alguns dizem que o evange­ lismo facilita o cristianismo de espectadores, não dando aos crentes a oportunidade de usar os seus dons; outros, que os conversos não se unem a uma igreja que se reúne no sábado pela manhã, mas numa igreja de cinco noites por semana, com vários recursos audiovisuais, ao som de um animadoplayback. Podemos decretar a morte do evangelismo público nesta era da TV a cabo e diversões computadorizadas? Nesta era de crise financeira e de descrédito geral? A Igreja Adventista do Sétimo Dia nasceu como um movimento evangelístico. Um dos mais prósperos períodos de crescimento seguiu-se à sua organização, após 1863. A taxa anual de crescimento entre 1870 a 1880 era cerca de 12%, aumentando o numero de membros da igreja de 5.440 para 15.570 membros (WEEKS, 1992, p. 14). Uma razão porque institucionalismo e evangelismo permaneceram compatíveis na IASD foi que as instituições foram desenvolvidas adjuntas ao evangelismo-as instituições médicas foram formadas para o evangelismo e as escolas estabelecidas com o propósito de preparar a juventude para se engajar no evangelismo. Uma mudança estava ocorrendo no pensamento adven­ tista quando a Igreja entrou no vigésimo século. Preocupações institucionais diminuíram o ímpeto evangelístico na América 9 MANUAL. PARA I VANC.I USIAS no Norte. Entre 1900-1910, a taxa de crescimento da Igreja caiu para 3,6% (WEEKS, 1992, p. 16-42). Ao voltar da Austrália para os EEIA, em 1900, Ellen G. White ficou preocupada com a situação atravancada e começou a pressionar por duas refor­ mas: pela reorganização da Igreja e por um plano agressivo para o evangelismo nas cidades. O interesse de Ellen White pela reorganização da igreja ajudou na eleição de Arthur G. Daniells como o novo presidente da Conferência Geral. Tão logo Daniells iniciou a implementação do novo conceito or­ ganizacional, Ellen White começou a pressionar seu segundo ponto: a evangelização agressiva das cidades. Contudo, até a sessão de 1905, Daniells e os outros líderes da Igreja continuavam muito lentos para promover o evangelismo. As únicas decisões tomadas estavam relacionadas com a venda de inscrições da revista missionária, distribuição de folhetos e o incentivo aos membros para dar estudos bíblicos nos lares (WEEKS, 1992, p. 22). Na sessão da Conferência Geral de 1909, o presidente A. G. Daniells relatou que mais de 500 pessoas tinham sido colocadas dentro do círculo ad- minstrativo da Igreja desde 1901, e havia pouco mais de 1.200 obreiros ministeriais em toda a Obra (WEEKS, 1992., p. 18). Porém não havia evidência tangível de ação. Novamente, a Associação Geral apenas aprovou resoluções de pequenos planos, tais como distribuição de literaturas nas cidades e os estudos bíblicos nos lares. Poucos dias após a sessão, no dia 11 de junho, Ellen White fez um apelo aos líderes reunidos para uma ação de evangelização nas cidades. Nessa mesma reunião, ela insistiu que o pastor W.W. Prescott, editor da Review and Herald, deveria ir para as cidades dedicando-se ao evangelismo. E para enfatizar seu apelo, aos 81 anos de idade, ela dramatizou sua mensagem ao líderes realizando um giro pelas principais cidades do leste, conduzindo uma série de reuniões evange- lísticas com bons resultados. 10

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