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Manual da boa escrita: vírgula, crase, palavras compostas PDF

195 Pages·2017·3.702 MB·Portuguese
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Lexikon obras de referência MARIA TEREZA DE QUEIROZ PIACENTINI manuald a oa escrita vírgula, crase, palavras compostas ª edição 2 manual da boa escrita vírgula, crase, palavras compostas Lexikon obras de referência MARIA TEREZA DE QUEIROZ PIACENTINI manual da boa escrita vírgula, crase, palavras compostas ª 2 edição © 2017, by Maria Tereza de Queiroz Piacentini Direitos de edição da obra em língua portuguesa adquiridos pela Lexikon Editora Digital Ltda. Todos os direitos reservados. Nenhu- ma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação etc., sem a permissão do detentor do copirraite. LEXIKON EDITORA DIGITAL LTDA. Rua Luís Câmara, 280 - Ramos 21031-175 Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel.: (21) 2221 8740 www.lexikon.com.br - [email protected] Veja também www.aulete.com.br - seu dicionário na internet ª 1 edição - 2014 ª ª 1 edição - 2 impressão - 2015 Paulo Geiger EDITOR Sonia Hey PRODUÇÃO EDITORIAL Fernanda Carvalho ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Filigrana Design DIAGRAMAÇÃO Luís Saguar CAPA CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO A PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIO AL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ P641m 2. ed. Piacentini, Maria Tereza de Queiroz Manual da boa escrita [recurso eletrônico]: vírgula, crase, palavras compostas / Maria Tereza de Queiroz Piacentini. - 2. ed. - Rio de Janeiro : Lexikon, 2017. 200 p., recurso digital Formato: epdf Requisitos do sistema: adobe acrobat reader Modo de acesso: world wide web Inclui índice exercícios ISB : 978-85-8300-030-3 (recurso eletrônico) 1. Língua portuguesa - Gramática. 2. Redação técnica. 3. Livros eletrônicos. I. Título. 17-41721 COO: 469.5 CDU: 811.134.3'36 DO PORTUGUÊS QUEM É QUE CUIDA? Nossa língua é a quinta mais falada no mundo e a terceira mais usada na internet. Por isso, não despreze o conhecimento do português! A primeira vítima é você! As seguintes são sua família, seus amigos, as pessoas com as quais você convive ou com as quais precisa tratar de algum tema, falando ou escrevendo. Foi para ajudá-lo que Maria Tereza de Queiroz Piacentini, professora e revisora da Língua Portuguesa, escreveu este livro. O editor Carlos Augusto Lacerda, que se notabiliza por publicar obras de referência, não descansou enquanto não o levou para a Lexikon. Se você ainda não conhece a autora, saiba que foi ela quem cuidou do texto da Constituição do Estado de Santa Catarina. O livro que vocês, prezados leitores, têm diante dos olhos vai ser lido com gosto do começo ao fim. Mais do que isso: vai servir de consulta. Mais ainda: vai ser colocado em algum lugar de onde será fácil tirá-lo para apreciação. Falemos de outras coisas, então, embora de domínio conexo. Emanuel Swedenborg, cientista, místico e teólogo do século XVIII, dizia que o Céu não era proibido aos maus, mas apenas aos bobos, pois não há ofensa maior ao Criador do que ser inca- paz de reconhecer e admirar a beleza indescritível da exuberante obra que é o Paraíso. Com a língua portuguesa, dá-se algo parecido. Só não a ad- mira quem não a conhece. Mas há algo ainda pior: muitos bra- sileiros detestam a língua que falam e na qual sofrem para dizer algo por escrito. Sofrem também para entender o que outros escreveram! Não me refiro a textos especializados, como os ju- rídicos, mas a textos do dia a dia. Há inúmeros recursos para cuidarmos da língua de nos- so convívio, aquela na qual amamos e trabalhamos, aquela à qual recorremos em todas as ocasiões, até mesmo para odiar . ., o prox1mo. Sempre que leio um novo livro que tem o objetivo de ensinar a língua portuguesa, me pergunto: é indispensável? Por que ler mais um, em meio a tantos outros que lemos, uns por necessi- dade, outros por prazer? Será que há algo ainda a fazer pelo ensino e pela aprendi- zagem da língua portuguesa que ainda não foi feito? Sim, há. Todos os que escrevem, acrescentam um tijolo a essa permanente construção, que mais parece uma obra de Santa Engrácia, aquela que nunca termina. A metáfora continua, mas em 1966 a igreja da santa famosa foi enfim concluída, 286 anos depois de seu início. A postergação deveu-se à praga de um monge injusta- mente condenado por ter bulido com uma freira ali por perto. Que monge e que praga lançou sobre os brasileiros para nos desinteressarmos tanto do português? Que templo afinal deve- mos concluir? Neste livro, o que a autora nos ensina e como nos ensina? Ela ensina que muitos são os temas da gramática da língua portuguesa brasileira que suscitam intermináveis dúvidas, até mesmo para quem já escreve bem. Aqui eles estao expostos de forma simples, direta, de fácil compreensão. As explicações da autora são sempre claras, ilustradas com exemplos do dia a dia. Quando usar a crase? Não faça como muitas de nossas auto- ridades, que enfeiam estradas, ruas e cidades com placas repletas de erros de crase! Aprenda ou reforce seu conhecimento com a autora, que anexou exercícios muito pertinentes às lições. Também são desfeitos os mistérios do uso (o u não) do hífen. O Acordo Ortográfico de 2009 fixou novas normas para as mais diversas situações, nas quais palavras se juntam para ganhar um novo significado ou sentido. A professora Maria Tereza de Queiroz Piacentini trouxe da sala de aula um conhecimento privilegiado das dificuldades dos alunos. Trabalhando sobre elas, organizou este Manual, tornando-o livro indispensável para todos os que se interessam por escrever bem. Deonísio da Silva ,, SUMARIO 1- PARTE VÍRGULA 9 11 1. Padrões de oração sem vírgula 11 I - A VÍRGULA ENTRE TERMOS DA ORAÇÃO 2. Adjuntos de circunstância 13 3. Intercalações 20 4. Vocativo 23 5. Enumerações 24 6. Verbo subentendido 29 7. Nome próprio de pessoa 30 33 8. Oração coordenada com e 33 II - A VÍRGULA ENTRE ORAÇÕES 9. Oração coordenada com mas 34 1O . Orações coordenadas adversativas e conclusivas 37 11. Oração explicativa ou causal: pois e porque 39 12. Oração subordinada adverbial 40 13. Oração reduzida de gerúndio, particípio e infinitivo 43 14. Oração adjetiva explicativa 46 15. Oração adjetiva restritiva 49 PARTE CRASE 53 2- 1. Sobre a crase 55 2. Verbos 56 3. Nomes 57 4. Horas 60 5. Numerais 61 6. Pronomes possessivos 64 7. Nomes de mulheres 66 8. Nomes próprios geográficos 68 9. Locuções prepositivas 70 10. Locuções adverbiais de circunstância 72 11. Aquele, aquela, aquilo 77 12. Qual e que 79 13. Quando não usar a crase 80 14. A outra, de uma a outra 84 PArrrE PALAVRAS COMPOSTAS 85 87 87 3 - 1 - SUBSTA1 TIVOS COMPOSTOS 2. 89 1. Substantivo+ substantivo 93 Substantivo + adjetivo 4. 93 3. Verbo+ substantivo Locuções 103 5. Plural dos substantivos compostos 99 6. 103 li - ADJE:flVOS COMPOSTOS 7. 106 Adjetivo + adjetivo 8. 106 Plural dos adjetivos compostos 108 Adjetivos pátrios 9. Cores 11 l Ili - PREFIXOS COM SUBSTANTIVOS E ADJETIVOS 11 l 122 1O . Prefixos terminados e1n vogal 12. 126 11. Prefixos terminados e1n consoante 13. 126 Palavras estrangeiras 14. 127 Nomes próprios 135 Prefixos diversos 15. 135 IV - CASOS ESPECIAIS 16. 136 Geral 17. 136 Mestre e anfíbio 18. 137 Pirata 137 Modelo e chave 20. 138 19. Satélite 138 Mãe 22. 138 21. Relârnpago e padrão 23. 139 Piloto e fantasrna 24. Aposirivos Prodígio, fruto e outros 139 EXERCÍCIOS 141 143 154 VÍRGULA 166 CRASE 176 PALAVRAS COMPOSTAS SOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS ÍNDICE REMISSIVO 189 A REFERE CIAS BIBLIOGRAFICAS 197 1 PARTE VIRGULA I - A VIRGULA ENTRE TERMOS DA ORAÇAO 1. Padrões de oração sem vírgula Não se coloca vírgula entre os termos essenciais e integrantes da oração, isto é, aqueles que constituem as posições básicas ou funções primárias de uma oração. Só se usará a vírgula se entre eles houver uma intercalação. De acordo com a gramática tradicional, os termos essenciais são o sujeito, o predicado (cujo núcleo é o verbo) e o predicati- vo. Os termos integrantes são os complementos verbais (objeto direto e objeto indireto), o complemento nominal e o agente da passiva. Quando se encontram na ordem direta, esses termos não se separam por vírgula; mas eles também podem estar em outra ordem sem a mediação da vírgula: o objeto indireto antes do verbo ou o verbo antes do sujeito, por exemplo. Vamos então ver os padrões oracionais mais comuns desses casos. Os adjuntos que exprimem circunstância serão abordados em capítulo à parte. Mas, de modo a completar o sentido da frase, podem aparecer também no final das orações abaixo: SUJEITO / VERBO / COMPLEMENTOS O prefeito/ apresentou / novos projetos cicloviários para o planejamento da cidade. Minha prima / doou / um livro de poemas antigo à biblioteca estadual. Os interessados / devem enviar / sua proposta por e-mail em no máximo 20 dias. VERBO / SUJEITO / COMPLEMENTOS Discursou/ o douto magistrado/ para seus colegas apenas. Mostrou/ a pesquisa/ os resultados do pleito à população.

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