Description:Por que reelaborar hoje um 'conceito do arquivo'? Numa única e mesma configuração, a um só tempo técnica e política, ética e jurídica? Este ensaio assinala discretamente o horizonte desta questão. Os desastres que marcam o fim do milênio são também 'arquivos do mal' - dissimulados ou destruídos, interligados, desviados, 'recalcados'. Mas a quem cabe, em última instância, a autoridade sobre a instituição do arquivo? Como fazer as correspondências entre o momento, o índice, a prova e o testemunho? Com Freud, sem Freud, às vezes contra Freud, este livro evoca um sintoma, um sofrimento, uma paixão - o arquivo do mal. Mas também evoca aquilo que arruina, desvia ou destrói o próprio princípio do arquivo - o mal radical.