mais e melhor

200 Pages·2013·35.3 MB·Portuguese

da Associação Gaúcha de Supermercados
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expoagas 2013
O guia completo
da maior feira
supermercadista
do Cone Sul
LideraNÇa
Oito estilos.
Conheça o seu e
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especial
Antônio Cesa Longo
Presidente da Agas
a chegada
de agosto é tradicionalmente um Os recordes do ano passado nos deixam com um
período de expectativas, preparação e realização de desafio enorme, de superar não apenas os R$ 304,2 mi-
negócios para o setor supermercadista gaúcho e seus lhões concretizados em negócios em 2012, como tam-
fornecedores. Não por acaso, o slogan da ExpoAgas bém tornar este momento emblemático na preparação
2013 é “a hora certa para os bons negócios”: este é o das empresas para o fim de ano, mais prodigioso período
momento em que indústrias e distribuidores preparam de vendas para o varejo. O momento para a realização
suas equipes, elevam metas, anunciam lançamentos, deste grande encontro não poderia ser mais propício,
buscam diferenciais e cercam-se de ferramentas para já que o Brasil atravessa uma série de transformações
ampliar sua participação no mercado, estreitar rela- políticas e estruturais que nasceram da inconformida-
cionamento com antigos clientes, estabelecer novas de de seu povo. É exatamente isto que buscamos: um
parcerias e concretizar negociações. consumidor fiscalista, um cidadão atento e um cliente
Os 32 anos da ExpoAgas são marcados justamente exigente, para que também nas gôndolas sigamos bus-
por este clima de otimismo e de expectativas, sempre cando a excelência e refletindo esta constante procura
culminando com resultados expressivos para todos os elos dos brasileiros por melhores condições, por melhores
da cadeia envolvidos. E este palco dos bons negócios chega serviços e por uma sociedade melhor. A indústria está
a 2013 consolidado como o grande encontro varejista do atenta a essas necessidades e certamente transformará
Cone Sul, ampliando sua abrangência a setores que vão os corredores do pavilhão da Fiergs em um atrativo
muito além dos supermercados. Cada vez mais, padarias, palco de novidades, condições especiais de pagamento
açougues, hotéis, farmácias, restaurantes e outros nichos e oportunidades imperdíveis.
da economia brasileira aproveitam esta oportunidade A ExpoAgas 2013 – 32ª Convenção Gaúcha de
ímpar de qualificação, aprendizado e oportunidade de Supermercados chega prenunciando um momento
crescimento. É justamente o que buscamos: oportunizar à ímpar de vendas e de portas que se abrem para toda a
indústria brasileira – em especial à gaúcha, majoritária na cadeia do varejo – e você é nosso convidado especial
feira – uma vitrine única e a expansão de seus horizontes para este grande momento. A hora certa para os bons
a um número cada vez maior de clientes. negócios chegou, esperamos vocês!
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Produção e Execução: Reportagem: Ana Paula Sardá, Andréa Spalding, Cláudia t
Boff, Leila Ghiorzi, Luísa Kalil, Marcelo Salton Schleder, n
Raiza Ismério Roznieski e Rafael Tourinho Raymundo
Publicação oficial da Associação Gaúcha de Supermercados e
Colaboração: Ana Laura Visentini, Luiza Muttoni,
Conselho Editorial: Antônio Cesa Longo, Francisco Schmidt, Priscilla Buais Avila e Vanessa Bratz di
Flávia Ferreira, Angelita Garcia, Paulo Pfitscher, Fone: (51) 3346-1194 Revisão: Flávio Dotti Cesa
Edina Fassini, Francisco Brust e Jorge Ferretti www.tematica-rs.com.br e
Comercialização: Tiovana Bencke [email protected] Foto de Capa: Carlota Pauls
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Fone: (51) 2118-5200/[email protected] Edição: Fernanda Reche (MTb 9474) Edição de Arte: Silvio Ribeiro
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É permitida a reprodução de matérias, desde que citada a fonte. Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião do veículo.
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PRODUTIVIDADE 30
O ciclo em torno da eficiência
A produtividade é uma questão cada vez mais importante no varejo. Tornar
um negócio mais produtivo, no entanto, nem sempre é uma tarefa fácil.
Entenda como este ponto está atrelado às demais técnicas de gestão
80
ExPOAgAs 2013
O momento tão aguardado
A ExpoAgas 2013 acontece entre os dias 20 e 22 de agosto e reunirá
empresários do autosserviço e fornecedores
110
COPA DO MUNDO
Chance de vitória no campo e no caixa
Para o varejo, a Copa do Mundo também representa uma
oportunidade para aumentar as vendas
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LIDERANÇA
Líder ideal: o segredo é oito em um
Conheça oito tipos de liderança capazes de alavancar os negócios
ou mesmo desbancá-los por completo
06/07
Revista AGAS (julho/agosto 2013)
08 viva voz
12 à vista
24 redecen
26 rapidinhas
28 perfil do representante Luiz Antônio Oliveira
38 calendário promocional Semana Farroupilha
40 happy hour agas
42 tecnologia
44 tributos
46 calendário promocional Dia das Crianças
50 jantando com a agas Erechim
52 gestão
54 jantando com a agas Nova Petrópolis
56 aconteceu há...
58 recursos humanos
62 perfil do varejo Super Corrêa
64 encontro de diretoria
66 distribuição
68 fórum sacolas plásticas
70 centrais de negócios
76 soluções
78 perfil do varejo Supermercado Lenz
90 perfil do representante Ismael Baklizi
92 produto azeite de oliva
96 boas práticas
100 segurança no trabalho
102 mix de produtos
106 mercado
120 perfil do varejo Supermercado Cripy
128 produto café
132 marketing
136 meios de pagamento
140 consumo
144 capacitação
150 finanças
154 merchandising
158 destaques
164 produto cereais matinais
168 glossário
176 comunicação
178 pesquisa
182 estratégia
186 artigo
188 neurociência
194 legislação
196 microfone
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d poucos jornalistas
brasilei-
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ros conhecem tão bem os corredores do
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x poder quanto Alexandre Garcia. Natural de
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Cachoeira do Sul, ele começou a carreira na
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A sucursal de Porto Alegre do Jornal do Brasil,
em 1971. O rigor na apuração rendeu um
convite para ser correspondente do diário
z em Montevidéu, de onde foi, mais tarde,
transferido para Buenos Aires, permanecen-
o
do até 1976. Nesse período, cobriu a queda
v da presidente argentina Isabelita Perón e o
conflito entre os militares e os guerrilhei-
a
ros. Deslocado para Brasília, Garcia passou
v a noticiar diariamente a política nacional.
Em 1983, aceitou convite da TV Manchete
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v e retornou ao jornalismo internacional,
acompanhando de perto guerras no Líbano,
nas Malvinas, em Angola e na Namíbia. No
final dos anos 1980 se transferiu para a Rede
Globo, onde atua como repórter especial,
apresentador e comentarista político. Fa-
moso pela independência nas opiniões, há
30 anos está na linha de frente do trabalho
jornalístico no Planalto e no Congresso Na-
cional. Acompanhe a entrevista concedida
por e-mail para a Revista Agas.
AGAS São mais de 40 anos de carreira, divididos
em jornal, rádio e televisão. Por que o senhor
optou pela carreira no jornalismo?
AG Meu pai era de rádio. Aos 6 anos,
eu levava a vianda para ele almoçar
enquanto apresentava o noticiário do
meio-dia, e eu ficava na cabina de locução
acompanhando. Aos 11, eu subia no
telhado de casa para dar no megafone
as últimas notícias da guerra na Coreia.
Enquanto isso, fazia papel infantil em
novela, ao vivo. Aos 15, transmitia missa
em Cachoeira. Aos 16, recebia meu
primeiro salário como locutor de rádio
em Lajeado e depois em Porto Alegre, e
“
Pude aprender como funciona o Poder.
Desde então tenho podido prever reações
da Presidência, porque mudam os
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partidos, mas quando chegam ao poder,
”
agem de forma muito semelhante.
utonomia nos
bastidores do poder
aí não parei mais. Fiz PUC, deu primeiro AGAS No início da década de 1980, o senhor
lugar em todo curso, desde o vestibular, chegou a trabalhar como secretário de imprensa
e comecei no jornal mais importante da e porta-voz da Presidência da República.
época, o Jornal do Brasil. Como foi estar do outro lado? Quais as lições
dessa experiência?
AGAS O senhor atuou na cobertura política
desde o período militar. Desde então, presidentes AG Foi interessantíssimo. Pude aprender
de todas as matizes partidárias passaram pelo como funciona o Poder. Desde então
Planalto. Como foi ter acompanhado todas tenho podido prever reações da
essas mudanças? Presidência; porque mudam os partidos,
mas quando chegam ao poder, agem de
AG Como testemunha da História. E perce- forma muito semelhante.
bendo a prática do sic transit gloria mundi.
Via passar o poder. Os poderosos, subindo e AGAS Sendo gaúcho radicado em Brasília,
descendo. E sempre repetindo o ciclo. como o senhor avalia o momento por que passa
z
o o Rio Grande do Sul, tanto na esfera política comissionados? Enxugada a burocracia?
quanto econômica? Contidos os desvios, a corrupção, as
v
comissões, os jatinhos e helicópteros de
a AG Tá meio parado, não é? lá para cá? Só quem está fazendo alguma
v coisa é o Banco Central, que aumenta
AGAS Há grupos políticos que defendem uma juros. E pode piorar por falta de poupança
i
v revisão nas leis que se referem às externa. Estados Unidos e Japão já atraem
empresas de comunicação. Qual a sua os capitais que olhavam para os BRICS.
opinião sobre esse tema?
AGAS A grande maioria das empresas brasileiras
AG É atraso mental. Estão querendo é de micro e de pequeno porte. No seu
algo que funcionou na União Soviética e entendimento, o Brasil oferece as condições
acabou falindo. Na China, ainda resistem. apropriadas para o empreendedorismo? Como
Em Cuba está o modelo do controle poderíamos evoluir ainda mais nesse quesito?
dos meios de informação, em que só
existe a verdade oficial. E, como se sabe, AG Com ainda menos burocracia, melhor
as verdades são muitas, e quanto mais estrutura logística, melhor formação de
empresas de informação, mais versões gente, sem amadorismo e improvisações.
serão oferecidas para escrutínio da
sociedade. Fico imaginando que fanatismo AGAS Na última década, o mercado consumidor
quer aplicar no Brasil um sistema que não no Brasil se expandiu. Na sua avaliação, quais os
deu certo em país algum do mundo. principais desafios, hoje, para os varejistas?
AGAS Há muito tempo o senhor se dedica a AG Também se expandiu o endividamento.
cobrir a política nacional. Para uma parcela Só o consumo não sustenta crescimento,
significativa da população brasileira, esse como se vê. Investimento e melhoria de
assunto é tratado com certa apatia. Por que isso produtividade, sim.
acontece? E como isso impacta na vida do país?
AGAS Passamos por um período marcado por
AG As pessoas percebem que a política manifestações populares. O sistema político está
não tem tido eficácia para resolver preparado para dialogar com as novas gerações?
seus problemas; ao contrário, agravam.
A educação, a saúde, a segurança, AG Claro que não. As novas gerações têm-
carecem cada vez mais de meios, que são se manifestado contra esse diálogo. Têm
desperdiçados nos excessos de gastos para recusado o diálogo para não ouvir mentiras
sustentar os que mamam no poder. Aí, de novo. Como se sabe, os políticos
desviam a atenção para o circo, que é o pensam que se resolve com papéis escritos
futebol, que dá alegria ao povo. e discurso, com propaganda e marketing.
E criamos esse círculo vicioso de Os jovens não caem mais nessa.
alienação. A mocidade nas ruas é uma
tentativa de mudar isso. AGAS Para onde apontam as perspectivas para
o cenário político para o próximo ano, em que
AGAS Apesar dos esforços do Governo ocorrem novas eleições?
Federal, a inflação reluta em ser reduzida. É
momento para empresários e consumidores se AG Não devemos ficar com cegueira
preocuparem? elitista. As ruas levaram alguns milhões de
pessoas. Mas os da bolsa-família são mais
AG Que esforços do Governo Federal? de 30 milhões. As ruas ainda estão longe
Foi reduzido o número de ministérios, de promover uma transformação neste
cortado pela metade o número de 22 mil país letárgico, despolitizado e alienado.
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Revista AGAS (julho/agosto 2013)