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Macrofauna bentônica da faixa entremarés da praia de José Menino (Santos-SP) PDF

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P.C. Baroni; W.Barrella; R.P. Borges Macrofauna bentônica da faixa entremarés da praia de José Menino (Santos-SP) Priscila Candido Baroni¹, Walter Barrella¹, Roberto Pereira Borges¹ ¹Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade de Ecossistemas Costeiros e Marinhos (PPG- ECOMAR) – Universidade Santa Cecília (UNISANTA), Santos, SP. E-mail: [email protected] Resumo A região entremarés de uma praia arenosa possui uma biota diversa e adaptada que apresenta distribuição determinada por fatores físicos do ambiente. Nestes locais, a ocorrência espacial dos organismos bentônicos é sensível a mudanças naturais e induzidas nos sedimentos, dependendo, dentre outros fatores, da exposição da praia à ação das ondas, do teor de matéria orgânica e da granulometria. A praia de José Menino, localizada na Baía de Santos na porção central do litoral de São Paulo, pode ser subdividida em dois trechos: à esquerda e à direita do Emissário. A região à esquerda é marcada pela presença da ilha de Urubuqueçaba que permite a formação de três fisionomias de sedimento através da ação de diferentes movimentações da água e pela deposição natural em decorrência do acúmulo de sedimento formado pela presença da ilha: a esquerda (próximo ao Emissário), no centro da sombra da ilha e a direita da ilha. Diante disso, o presente trabalho teve por objetivo caracterizar a comunidade macrobentônica em três trechos da Praia de José Menino sujeitos a ação de ondas e condições sedimentares distintas e correlacionar a granulometria e a matéria orgânica com as populações observadas. Observou-se maior densidade de indivíduos da macrofauna (especificamente de poliquetos da espécie Scolelepis squamata) na fisionomia 2 (na sombra da ilha Urubuqueçaba), sendo que, apesar de não existir relação desta ocorrência com as características granulométricas do sedimento, nota-se uma relação com os teores de matéria orgânica. A maior densidade amostrada na fisionomia 2 também pode ser atribuída às diferenças de movimentação das massas d’água, porém, é necessário uma melhor caracterização das variáveis ambientais ao longo do tempo para se estabelecer maiores padrões de ocorrência dos indivíduos. Palavras-chave: macrofauna – José Menino – entremarés ____________________________________________________________ Intertidal Benthic Macrofauna of Jose Menino Beach (Santos-SP) Abstract The intertidal zone of a sandy beach has a diverse and adapted biota that has distribution determined by physical factors of the environment. In these places, the spatial occurrence of benthic organisms are sensitive to natural and induced changes and in the sediment, depending on, among other factors, the beach exposure to wave action, the content of organic matter and granulometry. The Jose Menino beach, located in Santos’s Bay in the central portion of the coast of São Paulo , can be subdivided into two sections: on the left and right side of the Emissar . The region on the left is marked by the presence of the island of Urubuqueçaba that allows the formation of three sediment faces through the action of different movements of water and natural deposition due to sediment accumulation formed by the presence of the island : the left side (near the Emissary ) in the center of the shadow of the island and on the right side of the island. UNISANTA BioScience – p. 98 – 104 ; Vol. 4 nº 2, (2015) Página 98 P.C. Baroni; W.Barrella; R.P. Borges Therefore, this study aimed to characterize the macrobenthic community in three stretches of José Menino beach that are exposed to wave action and distinct sedimentary conditions, and also correlate the particle size and the amount of organic matter with the populations observed. A higher density of individuals of the macrofauna was observed (specifically of polychaete from the gender Scolelepis) in face 2 (in the shadow of Urubuqueçaba island), and, although there is no relationship of this finding to the grain size of the sediment characteristics, there is a relationship with organic matter content. The highest density sampled in the face 2 can also be attributed to differences in movement of water masses, however, a better characterization of environmental variables over the time would be necessary to establish higher standards of occurrence of individuals. Keywords: macrofauna – José Menino – intertidal Introdução Os fundos oceânicos inconsolidados são substratos formados por partículas móveis cujas escalas de tamanho estão diretamente relacionadas com a fauna bentônica, determinando, assim, uma relação direta e íntima entre o sedimento e os organismos que nele vivem (PEREIRA; SOARES-GOMES, 2009). Portanto, por ser dependente das características do sedimento, a fauna bentônica apresenta padrões que variam de acordo com algumas propriedades do substrato (DAY JR et al., 1989). Praias arenosas oceânicas constituem ambientes dinâmicos, cujos depósitos sedimentares são ativamente retrabalhados por ondas, correntes e marés. A região entremarés de uma praia arenosa possui uma biota diversa e adaptada que apresenta distribuição determinada por fatores físicos do ambiente (VIANA; ROCHA- BARREIRA; GROSSI HIJO, 2005), principalmente do tamanho das partículas formadas pelas ações das ondas (NYBAKKEN, 1988). Nestes locais, a ocorrência espacial da fauna bentônica é sensível a mudanças naturais e induzidas nos sedimentos, dependendo, dentre outros fatores, da exposição da praia , do conteúdo de água entre as partículas e do teor de matéria orgânica. Marés e tempestades podem alterar a zonação no entremarés através de processos hidrodinâmicos que transportam sedimentos e determinam ambientes homogêneos ou agrupamentos de diferentes sedimentos (PAGLIOSA, 2006). Além disso, alguns fatores físicos, tais como o tamanho das partículas, afetam a capacidade do substrato de permanecer úmido ou perder quantidade de água durante a maré baixa, tornando-se, assim, um fator limitante para a ocorrência de espécies (LITTLE, 2000). A praia de José Menino faz divisa municipal de Santos com São Vicente e apresenta características morfodinâmicas similares às do trecho central da Baía de Santos. Tal região pode ser subdividida em dois trechos: à esquerda, próximo ao Emissário que conduz o esgoto de Santos e São Vicente até o meio da Baía de Santos e que sofreu constante recuo da linha de costa, e o que se situa à direita deste. O trecho à esquerda é marcado pela presença da ilha de Urubuqueçaba, criando uma sombra de deposição natural, e, como consequência, um tômbolo entre a praia e a ilha através de um constante acúmulo de sedimentos, tanto pela ação da deriva litorânea, que acumulou areia na estrutura do emissário, como pela presença da própria ilha (FARINNACCIO, GOYA E TESSLER, 2009). Tal fator, associado a ação de diferentes movimentações da água, permite a formação de três fisionomias distintas no sedimento do trecho junto à ilha que podem ser observadas visualmente: à esquerda (próximo ao Emissário), no centro da sombra da ilha e à direita da ilha de Urubuqueçaba. UNISANTA BioScience – p. 98 – 104 ; Vol. 4 nº 2, (2015) Página 99 P.C. Baroni; W.Barrella; R.P. Borges Objetivo O presente trabalho teve por objetivo caracterizar a comunidade macrobentônica em três fisionomias de um trecho da Praia de José Menino (Santos - SP) sujeitos a ação de ondas e condições sedimentares distintas e correlacionar a granulometria e a matéria orgânica com as populações observadas. Materiais e Métodos Área de estudo A baía de Santos localiza-se na porção central do litoral de São Paulo, região sudeste do Brasil. Nesta baía, encontra-se a Praia de José Menino delimitada a leste pelo canal de drenagem deáguas pluviais número 2 e a oeste pelo canal de drenagem número 1 (23°58´10.90´´S 46°2052.15´´O). Coleta de dados A amostragem da fauna foirealizada no dia 5 de março de 2015 na baixa-mar da maré de quadratura. A Praia de José Menino foi analisada através da amostragem de pontos nas três diferentes fisionomias do susbtrato: a direita da ilha de Urubuqueçaba, denominada de Fisionomia 1 (F1) (23º58’16.48’’S 46º21’11.91’’O), no centro da sombra da ilha, denominada Fisionomia 2 (F2) (23º58’16.64’’S 46º21’4.41’’Oe a esquerdada ilha (próximo ao Emissário), denominada Fisionomia 3 (F3) (23º58’16.89’’S 46º21’4.41’’O) (Figura 1). Figura 1.Área de estudo (Praia de José Menino, Santos (SP). Em destaque, os três pontos de coleta nas três fisionomias do sedimento (Fonte: Google Earth). Em cada uma das fisionomias foramcoletadastrês réplicas, retiradas aleatoriamente de um elemento amostral quadrado com 3 m de lado (também determinado de forma aleatória), através da utilização de tubo de PVC de 785 cm³ de volume; a profundidade alcançada foi de 10 cm. As amostras foram peneiradas in situ em uma malha de abertura de 0,5 mm, sendo os organismosretidos fixados em formol salino a 4% e, posteriormente, triados sob estereomicroscópio. Os organismos foram contados, identificados com auxílio de literatura específica (AMARAL; RIZZO; ARRUDA, 2006) e preservados em álcool 70%.Foram calculados os valores de densidade total de indivíduos por cm³ de cada uma das fisionomias, sendo a correlação destes valores com o teor de matéria orgânica realizado pelo coeficiente de correlação de Pearson. UNISANTA BioScience – p. 98 – 104 ; Vol. 4 nº 2, (2015) Página 100 P.C. Baroni; W.Barrella; R.P. Borges Nos mesmos pontos amostrais utilizados para a coleta da macrofauna bentônica, foram retiradasduas amostras contendo aproximadamente 100g de sedimento cada, com afinalidade de se analisar a granulometriae o teor de matéria orgânica do sedimento. A análise granulométrica foi desenvolvida pelométodo de peneiramento descrito por Suguio (1973) e a de matéria orgânica segundo a norma técnica n. 13.600 da ABNT (1996). Resultados e discussão Observou-se a ocorrência de apenas umaespécie de invertebrado nas três fisionomias: Scolelepis squamatada classe Polychaeta. Tal espécie está inserida na família Spionidae que, segundo Rocha, Radashevsky e Paiva (2009) está entre as famílias mais abundantes da classe, sendo o gênero Scolelepis o que apresenta maior número de espécies, ocorrendo, principalmente em praias. Para estes organismos, a presença de um prostômio acuminado facilita a rápidaescavação no substrato, sendo a captura de alimento realizada por palpos longos (AMARAL; RIZZO; ARRUDA; 2006) em diferentes condições (suspensívoros ou depositívoros), permitindo, assim, a colonização em praias arenosas, fatores estes que os tornamabundantesna zona entremarés de praias arenosas do Estado de São Paulo (PARDO; AMARAL, 2004). Conforme o observado nas três fisionomias estudadas, nota-se que estas estão sujeitas às variações nasmovimentações das massas d’água,uma vez que a presença da ilha estabelece padrões diferenciados de convergência das ondas entre os três pontos. Tal fator, além de resultar em diferentes teores de matéria orgânica presentes no sedimento, pode se tornar um elemento limitante para a ocorrência de outras espécies, porém atuando de forma diversa sobre os indivíduos encontrados neste estudo, já que em algumas praias brasileiras, S. squamata pode apresentar alta abundância e dominância sobre outros indivíduos, demostrando tolerância à diferentes condições ambientais (SOUZA; BORZONE , 2000). Estes padrões corroboram com a afirmação de que a área de estudo apresenta características diferenciadas de outras regiões na Baía de Santos, uma vez que estudos prévios, tais como os desenvolvidos por Corbisier (1991) e Moschetto e Borges (2009),apontaram maior diversidade de indivíduos em outros locais ao longo da Baía, apesar de também apresentarem a ocorrência ou dominância de S. squamata. Organismos pertencentes a essaespécie apresentaram maior densidade na fisionomia 2 (0,014 ind.cm-3), na sombra da ilha de Urubuqueçaba,quando comparadas às outras fisionomias, sendo a fisionomia 3 (próxima ao Emissário) a que apresentou menor densidade de indivíduos (0,0016 ind.cm-3) (Figura 2). O elevado desvio padrão observado refletiu a heterogeneidade entre as unidades amostrais. Através da análise granulométrica,verificou-se que as três fisionomias não diferem entre si quanto à composição dos grãos, sendo a classificação do tamanho das partículas sedimentares de areia fina para os três casos (Tabela 1), não havendo interferência da granulometria na densidade de indivíduos encontrada, porém, segundo Omena e Amaral (1997), sedimentos pobremente selecionados podem refletir em maior diversidade de espécies através da criação de maiores espaços interticiais, portanto, a ocorrência de apenas uma espécie também pode ser atribuída à composição granulométrica observada. UNISANTA BioScience – p. 98 – 104 ; Vol. 4 nº 2, (2015) Página 101 P.C. Baroni; W.Barrella; R.P. Borges 0,03 0,025 0,02 3 -m c 0,015 .d n i 0,01 0,005 0 F1 F2 F3 Fisionomias Figura 2. Densidade de indivíduos (ind/cm³) da espécieScolelepis squamatanas três fisionomias de sedimento da praia José Menino (SANTOS - SP).Os valores representam as médias de três repetições e as barras correspondem ao desvio padrão. Tabela 1. Classificação granulométrica das três fisionomias de sedimento da praia José Menino (SANTOS - SP). Classificação (%) F1 F2 F3 Areia fina 67.63 55.14 59.76 Silte-Argila 0.19 0.27 0.25 Porém, organismos bentônicos são fortemente afetados por outras variações ambientais e constituintes do sedimento, dentre elas o teor de matéria orgânica (LEVINTON, 2009) (Tabela 2) e a ação das ondas (PEREIRA; SOARES-GOMES, 2009). Tabela 2. Teor de matéria orgânica nas três fisionomias de sedimento da praia José Menino (SANTOS - SP). F1 F2 F3 Teor de MO (g) 1.75 1.64 2.03 Foi observada alta correlação linear negativa (r2 = -0,963) entre a densidade de indivíduos e o teor de matéria orgânica em cada fisionomia, ou seja, os maioresvalores de densidade estão associados a baixos teores de matéria orgânica, ou seja, a fisionomia 2 apresentou menor teor de matéria orgânica (1,64 g) e maior densidade (0,014ind.cm- 3). Diante disso, a alta densidade amostrada na fisionomia 2 (na sombra da ilha de Urubuqueçaba) pode ser atribuída às diferenças de movimentação das massas d’água (HACKING, 1996), uma vez que as ondas neste ponto convergem uma em direção à outra devido a presença da ilha, aumentando, assim, a ressuspensão e disponibilidade de alimento na água (LEVINTON, 2009) que poderá ser capturada pelos indivíduos suspensívoros encontrados neste estudo, explicando também o baixo teor de matéria orgânica depositado, pressupondo, portanto, que os indivíduos estão respondendo à variações na agitação da água. Porém, apesar de tais apontamentos, é necessário melhor UNISANTA BioScience – p. 98 – 104 ; Vol. 4 nº 2, (2015) Página 102 P.C. Baroni; W.Barrella; R.P. Borges caracterização das variáveis ambientais ao longo do tempo para se estabelecer padrões de ocorrência dos indivíduos com segurança. Conclusão A partir destas análises, foi possível observar que a densidade de indivíduos da macrofauna, especificamente de poliquetos da espécieScolelepis squamata, varia ao longo das três fisionomias de sedimento observadas na praia de José Menino. Apesar de não existir relação desta ocorrência com as características granulométricas do sedimento, nota-se uma relação com os teores de matéria orgânica e, possivelmente, com a agitação das massas d’água. A maior densidade amostrada na fisionomia 2 (na sombra da ilha de Urubuqueçaba) também pode ser atribuída às diferenças de movimentação das massas d’água, uma vez que os organismos encontrados apresentam modos alimentares suspensívoros.Diversos fatores físicospodem ser responsáveis pelo padrão de distribuição da macrofauna, portanto, há a necessidade de uma melhor caracterização das variáveis ambientais ao longo do tempo para se estabelecer com mais clareza padrões de ocorrência. Referências ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. – Solo: Determinação do teor de matéria orgânica por queima a 440ºC. Rio de Janeiro. NBR 13.600, 1996. AMARAL, A. C. Z.; RIZZO, A. E.; ARRUDA, E. P. Manual de Identicação dos Invertebrados Marinhos da Região Sudeste-Sul do Brasil.1.ed. São Paulo: EdUsp, 2006. 288 p. CORBISIER, T. N. Benthic macrofauna of sandy intertidal zones at Santos estuarine system, São Paulo, Brazil.Bolm. Inst. Ocean., v. 39, n. 1, p. 1-13. 1991. DAY JR., J. W. et al. 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UNISANTA BioScience – p. 98 – 104 ; Vol. 4 nº 2, (2015) Página 103 P.C. Baroni; W.Barrella; R.P. Borges PAGLIOSA, P. R. Distribuição da macrofauna bêntica do entremarés ao sublitoral em uma praia estuarina da Baía da Babitonga, Sul do Brasil. Biotemas, v. 19, n. 1, p. 25-33. 2006. PARDO, E. V.; AMARAL, A. C. Z. Feeding Behavior of Scolelepissp.(Polychaeta: Spionidae). Brazilian Journal of Oceanography, v. 52, n. 1, p. 75-79, 2004. PEREIRA, R. C.; SOARES-GOMES, A. Biologia Marinha. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2009. 631 p. ROCHA, M. B.;RADASHEVSKY, V.; PAIVA, P. C. Espécies de Scolelepis (Polychaeta, Spionidae) de praias do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Biota Neotropical, v. 9, n. 4, p. 101-108. 2009. SOUZA, J. R. B.; BORZONE, C. A. Population dynamics and secondary production of Scolelepis squamata (Polycaheta: Spionidae) in a exposed sandy beach of southern Brazil. Bulletin of marine science, v. 6, n. 1, p. 221-233. 2000. SUGUIO, K. Introdução à Sedimentologia. 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