ebook img

Machaerium (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae) nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Brasil / Machaerium (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae) from the Mato Grosso and Mato Grosso do Sul States, Brazil PDF

2011·7.2 MB·Latin
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Machaerium (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae) nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Brasil / Machaerium (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae) from the Mato Grosso and Mato Grosso do Sul States, Brazil

m Rodríguésia62(1): 107-122.2011 http://rodriguesia.jbtj.gov.br X Machaerium (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae) nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Brasil Machaerium Leguminosae Papilionoideae, Dalbergieae)from theMatoGrosso ( , andMatoGrossodoSulStates, Brazil CarolinedoAmaralPolido1 &Ângela Lúcia BagnatoriSartori2 Resumo Nesteestudo,sàoconfirmados18táxonsdeMachaeriumparaMatoGrossoeMatoGrossodoSul.Dos 15táxons ocorrentesemMatoGrosso,seissãocitadospelaprimeiraveznoEstado:M. biovulatum,M.floribundum var. floribundum, M. macrophyllum var. macrophyllum, M. paraguariense, M. quinatum var.parviflorum e M. quinatumvar.quinatum.DasnoveespéciesocorrentesnoMatoGrossodoSul,M. eriocarpumeM. isadelphum sàonovasocorrênciasparaoEstado.Ogêneroencontra-seamplamentedistribuídonosEstadoseestárepresentado emdiversasformaçõesvegetacionais.Sãoapresentadaschaveanalítica,descriçõeseinformaçõessobreafenologia eosambientespreferenciaisdecadatáxon,alémdeilustraçõesparadeterminadostáxons. Palavras-chave: Centro-Oeste, Fabaceae,florística.Jacarandá,taxonomia. Abstract Inthisstudy, 18taxaofMachaeriumareconfirmedforMatoGrossoandMatoGrossodoSul.Amongstthe 15taxaoccurringinMatoGrosso,sixwerecitedforthefirsttimeintheState:M.biovulatum,M.floribundum var.floribundum,M. macrophyllum var. macrophyllum, M. paraguariense, M. quinatum var.parviflorum, andM.quinatumvar.quinatum.AmongsttheninespeciesconfirmedforMatoGrossodoSul,M.eriocarpum and M. isadelphum are new records for the State. The genus is widely distributed in the States and is representedinvanousvegetationalformations.Analyticalkey,descriptions,andinformationonthephenology andpreferentialenvironmentsofeachtaxonarepresented,besidesillustrationsforcertaintaxa. Kevwords:Center-WestBrazil,Fabaceae,floristics,Jacarandá,taxonomy. Introdução etal. 2007; Mendonça-Filhoetai 2007; Polido & MachaeriumPers. éum dos maioresgêneros Sartori2007).Estudosflorísticosefitossociológicos arbóreostropicaisdePapilionoideae(Leguminosae), ainda são incipientes em Mato Grosso e Mato cArogmencteirncaa,dceo1m30cteánxtornos,ddeisdtirviebrusíidodsaddeonMoéxBircasoiàl dGroogsêsnoedrooSeuls,upaoriémpmocrotnanftiermraempraeasmenptlaatidivsitdraidbeuinçaãso (Lewisetal.2005).Emgeral,espéciesdogênerosão diferentesformaçõesvegetacionais(Pinto&Oliveira- popularmente conhecidas como jacarandás ou Filho 1999;DamascenoJunioretal.2000;Marimon caviúnas, e apresentam importância econômica e &Lima2001;Salisetal. 2004;Borges&Shepherd ecológica, sendo utilizadas para a recomposição de 2005;Daniel&Arruda2005;Pinto&Hay2005).Os áreasdegradadas(Lorenzi 1992,1998;Pott&Pott1994). objetivosdesteestudoforamrealizarolevantamento Diversos trabalhos foram realizados com das espécies de Machaerium ocorrentes em Mato Machaerium no Brasil (Bentham 1862; Hoehne Grosso e Mato Grosso do Sul e fornecer chave 1941; Bastos 1987; Lewis 1987;Limaetal. 1994; analítica, descrições, ilustrações e informações Mcndonça-Filho 1996;Dubs 1998;Sartori&Tozzi sobre a floração, a frutificação e os ambientes 1998; Bortoluzzietal. 2004;Camargo,2005;Lima preferenciaisdecadatáxon. 'UniversidadeEstadualdeCampinas,InstitutodcBiologia.Dcpio.BiologiaVegetal.ProgramadePós-GraduaçãoemBiologiaVegetal,C.P.6109,13083-970, Campinas,SP. 'UniversidadeFederaldcMatoGrossodoSul,CentrodeCiênciasBiológicasedaSaúde,Depto.Biologia,ProgramadePós-GraduaçãocmBiologiaVegetal,C.P.549. 79070-900,CampoGrande,MS.Autoraparacorrespondência:[email protected] ISciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 .. 1 1 108 Polido.CA.&Sõrtori.ALE Material e Métodos Tratamento Taxonômico Foram examinadas 210 exsicatas Machaerium Pcrs.,Syn.pl.2:276. 1807.Tipo:M. depositadas nos herbários nacionais, além de ferrugineum(Willd.)Pers. materiais-tipo ou foto de tipos disponíveis. A Árvore, arvoreta, arbusto a liana; ramos sigla dos herbários segue Holmgren & geralmente com sulcos longitudinais, raramente Holmgren(1998). Asplantasforam identificadas transversais (A/, villosum): estipulas quando apartirda literaturae decomparações. A chave transformadas em espinhos persistentes, aos pares de identificaçãoeasdescrições foram baseadas na base da folha; lenticclas e exsudado em geral nas análises morfológicas de espécimes presentes;catáfilosraramenteevidentes(A/,villosum). coletados nos dois Estados, complementadas Folhas imparipinadas, semestipela; folíolossésseis, pelas informações dos coletores e observações subsésseis ou pedicelados, alternos ou subopostos, emcampo. Paraespéciesque nãoapresentavam concolores ou discolores, de formas variadas, nervação broquidódroma ou craspcdódroma. flores e frutos foram utilizados dados de bibliografias específicas. A terminologia Inflorescênciaspaniculadasouracemosas, axilares e/outerminais;brácteasgeralmentecaducas.Flores morfológicaadotadanasdescrições foi baseada sésseis, subsésseis ou pcdiceladas; bractéolas emFont Quer(1953),Hickey(1973), Radfordet adpressas ao cálice; cálice campanulado ou al. (1974), Harris& Harris(1994)e Barrosoetal. cilíndrico,5lacínios;coroladediversascolorações; (1999). As mensurações foram feitas com estandarte às vezes com mácula amarela, alva ou paquímetro digital. Informações a respeito do cremenabase;asacomunguículalinear,esculturas período reprodutivo, distribuição geográfica e difusas,comdobrasnafaceventral;pétalasdaquilha ambiente preferencial das espécies foram conatasdorsalmente,elípticasouoblongas;estames obtidas das etiquetas de herbário, consulta 10. raramente 8 (A/, acutifolium). monadelfos, bibliográfica e observações em campo. As raramente cm duas falanges pentâmeras (A/. formações3.vegetacionais foram classificadasde aculeatum, M. hirtum, M. isadelphum), diadelfos acordocomoIBGE(1992). (A/, brasiliense), filetes de alturas iguais ou Foram ilustradosos 10táxons nãoincluídos diferentes, glabros, anteras elípticas, oblongas, no levantamento de Machaerium para o Pantanal ovadasoutriangulares,dorsifixas,inlrorsas;ovário (Polido & Sartori 2007). As ilustrações foram estipitado.uniovulado,comdisconectaríferoanelar realizadas a partir6.de material herborizado e nabase,estigmacapitadoouclavado.Frutosâmara, hidratado,comauxíliodecâmara-claraacopladaa cultrifomieoufalciforme.estipitado,regiãoseminífera basal, asa apical, reticulada, raramente legume estereomicroscópio Zeiss. samaroide(A/, immdatum). ChaveparaostáxonsdeMachaeriumocorrentesemMatoGrossoeMatoGrossodoSul 1. Folíoloscomnervaçãobroquidódroma. 2 Folhascom 19oumaisfolíolos 18.A/, villosum 2’. Folhascommenosde 19folíolos. Folíolosovadosou largo-ovados.raramente largo-elípticos. 4. Folíolos de ápice acuminado, inflorescências paniculadas, frutos legumes samaroides 9.M. immdatum 4’. Folíolos de ápicecuspidadoararamente acuminado, inflorescências racemosas, frutos sâmaras 13.M.paraguariense y. Folíolos lanceolados, oblongo-lanceolados, oblongo-elípticos ou oval-lanceolados. 5. Pecíoloe raque vilosos aesparso-vilosos 5.A/, brasiliense 5’. Pecíolo e raque nunca vilosos a esparso-vilosos. Folhas5-foliolada,cáliceviloso,bractéolaovada 1 .M. macrophyllumvar.macrophyllum 6’. Folha9-17-foliolada,cáliceglabrescente,tomenlosonoápice,bractéolageralmentc ovado-comprimida. Rodfiguéíiá62(I): 107-122.201 SciELO/JBRJ 13 14 15 16 17 18 19 1 Machaerium noMatoGrossoe MatoGrossodoSul \09 7. Pecíolopubescenteaglabro,folíolosemgerallanceoladosouoblongo-lanceolados,regiãoseminífera maisque3cmcompr 2.M. acutifolium T. Pecíolo tomentosoa glabrescente, folíolosem geral elípticos, região seminífera menosque 3 cm compr. 17.M. stipilatum 1. Folíoloscom nervaçãocraspedódroma. 1 10. 8. Estipulasnão modificadasemespinhos. 9. Arbustoescandente,faceabaxialdos folíolosserícea 7.M.floribundumvar.floribundum 9’. Arvoreta, face abaxialdos folíolospuberulentaou glabrescente. Folíoloselípticosoulargo-elípticos,deápicearredondadoouobtuso,cálicecampanulado 5. 15.M. quinatumvar.parviflorum 10’. Folíolos lanceolados ou oblongo-lanceolados, de ápice acuminado ou agudo, cálice cilíndrico 16. M. quinatum var. quinatum 8’. Estipulas modificadasemespinhos. 1 Espinhos retilíneos nabasedafolha. 12. F14o.líolos oblongos ou estreito-oblongos, de ápice retuso, cálice campanulado 8.M.hirtum 12’. Folíoloselípticosouestreito-elípticos,deápiceagudo,cálicecilíndrico 14.M.pilosum 11’. Espinhos recurvados na base da folha. 13. Folíolos sésseis 12.M. multifoliolatum 13’. Folíolos subsésseis ou peciolados. Pecíoloeraquccomdoistiposderevestimento(esparso-setososevilosos),folíolos oblongos ou estreito-oblongos 10.A/, isadelphum 14’. Pecíolo e raque com apenas um tipo de revestimento, folíolos elípticos, estreito- elípticosoulargo-elípticos. 1 Arvore,sâmarasfalciformes. 16. Espinhosmaisque2mmcompr.,folíolosdeápiceemarginadoouretuso, cáliceextemamenteseríceo,regiãoseminíferacastanho-escura,estrigosa e tomentosa 4.M. biovulatum 16’. Espinhos até 2 mmcompr., folíolosde ápice agudoou apiculado, cálice extemamente glabrescente, região seminífera acinzentada, tomentosa a puberulenta 6.M. eriocarpum 15’. Arbustoescandente ou liana, sâmarascultriformes. 17.Ramosvilosos,folhas29-39folioladas,cálicecampanulado,florescomasa oblonga 1.Af. aculeatum 17'. Ramos glabros, folhas 9-17 folioladas, cálice cilíndrico, flores com asa elípticaouestreito-elíptica 3.M. amplum 1.Machaeriumaculeatum Raddi,Mem.Mat.Fis. equilateral, ápiceemarginadoou retuso, nervação Soc.Ital.Sei.Modena,Pt.Mem.Fis. 18(2):398. 1820. craspedódroma, 2-3,5 x 0,5-1 cm. Panículas Arbustosescandentes, 2,5-4 malt.,àsvezes terminais,axilares,eixosvilosos,oprincipalca. 16 lianas; ramos vilosos; espinhos recurvados, ca. 6 cmcompr.Floressubsésseis,pedicelosvilosos,ca. mm mm compr.; lenlicclas inconspícuas, exsudado 1 compr.; bractéolas internamente glabras, acastanhado. Folhas 29-39-folioladas; pecíolo, externamente esparso-tomentosas a glabras, raque e peciólulo vilosos aglabrescentes, pecíolo elípticasoulargo-ovadas,2,5-3,5x2,5-3mm;cálice 1-2cmcompr.,raque 10,5-16,5cmcompr.,peciólulo campanulado,glabro,lacíniossuperioresoblongos, mm mm 1-1,5 compr.; folíolos peciolados, alternos, os inferiores estreito-oblongos, ca. 6 compr.; discolores, scríccos a glabrescentes, elípticos ou corolalilásourosa;estandarteventralmenteglabro, estreito-elípticos, base arredondada, às vezes com mácula amarela, dorsalmente seríceo, largo- Rodríguéíía62(1): 107-122.201 SciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 .. ( 61 10 Polido.CA.&Sartori.A.LB. 1 \ ovado, ápice obcordado, às vezes retuso, ca. 8 x 5 cm. Panículas terminais, axilares, eixos mm;asaepétalasdaquilhaglabras,oblongas,asa8- glabrescentes a glabros, o principal 3,5-9,5 cm 9 x 5-6 mm, pétalas da quilha 7-7,5 x 4-5 mm; compr. Flores sésseis ou subsésseis, pedicelos androceumonadelfo,filetesdemesmaalturaanteras vilosos,ca. 1 mmcompr.;bractéolasintemamente elípticas;ováriovelutino,estigmacapitado.Sâmaras glabras, externamente tomentosas, ovadas- cultriformes,estipetomentoso,ca2mmcompr.,região comprimidas, 0,5-1,5 x 1,5-2 mm; cálice seminíferaglabra,castanho-escura, 1-2x0,5-1 cm, campanulado, intemamente glabro, externamente asa glabra, oblonga, castanho-clara, pontuações glabrescente,ápicetomentoso,lacíniossuperiores enegrecidasdispersas, 1,5-4,5x 1-1,5cm. e5l.í5p-ticos, inferiores estreito-elípticos, 1-3 mm Material selecionado: MATO GROSSO DO SUL: compr.; corola alva ou creme; estandarte Corumbá. 9.IX.2004, 0.. R.R. Silva & R. Silva 1120 ventralmente glabro, dorsalmente denso-seríceo, (CGMS, UEC); 26.XI.2004. fr.. R.R. Silva & R. Silva obovado,raramenteovado,ápiceobtusoouretuso. 1329 (CGMS. UEC). Ladário, 18.X.200I. fr., G.A. 7x2,5-6mm;asaepétalasdaquilhaglabras, DamascenoJunioretal.2816(CGMS,COR).Miranda, estreito-oblongas,asa4,5-7.5x ,5-2,5mm,pétalas 1.VIII.M1a9c96h,aOe.r,iMu.mNaadcruulzeaettaulm. c1a2r5a9c1tReBr)iz.a-se pelos daquilha6-7x 1,5-3mm,tomen1tosasnaregiãoda espinhosrecurvados,folíoloselípticosouestreito- unguícula; androceu monadelfo, filetes de alturas elípticos, de ápice emarginado ou retuso, asa c diferentes,anterasoblongasoutriangulares;ovário pétalas da quilha oblongas e filetes com duas 3ve.l5u-tino, estigma capitado. Sãmaras tenuemente falangespentâmeras.EstudosrealizadosnoRiode fmamlciformes;estipetomentosoaglabrescente,5-1 Janeiro(Lima 1995)eemMinasGerais(Mendonça- compr.,regiãoseminíferaesparso-pubesccntc Filho 1996)relatamaespéciecomoliana,porémseu aelgílpatbirac,a,macrarsotma,n3h,o5--c4l.a5rxa,1-2dicsmc.oalsoarglnabarersceegnitãeo, hábitoparecevariardearbustivoescandente(Silva 1120, 1329) a lianescente (Damasceno-Júnior semin6íxfe1r-a2,,5cocmm.pontuações brilhantes dispersas, 2816). Os espinhos recurvados a diferenciam de Material selecionado: MATO GROSSO: Alto M. hirtumcdeM.pilosum.quepossuemespinhos Paraguai,20.V.1997,fr.,V.C.Souzaetal. 16687(CGMS, retilíneos. Também pode ser distinguidas de M. ESA).Aripuanã,3.VII.1997,fr.,G.F.Árboczetal.4071 hirtum a partir de dados citotaxonômicos (CGMS, ESA). BarradoGarças,22.V11I.1972,fl„J.A. (Mendonça-Filhoetal. 2007) e deM. isadelphum Ratter et al. s/n (UB 4552). Chapada dos Guimarães, pelos folíolos, que são oblongos ou estreito- 23.11.1997, fr., A.G. Nave et al. 1193 (CGMS, ESA). oblongos naquela espécie. E restrita ao noroeste Cuiabá, 1.XI.1914, f|„ J.G. Kuhlmann 426 (RB); de MatoGrossodo Sul, podendo serencontrada 3.II.1979, 11.. M.G. Silva & A. Pinheiro 4423 (INPA. em floresta estacionai semidecidual, Savana RB).Diamantino, 15.V.1997,fr.,V.C.Souzaetal. 16185 (Cerrado) e Savana florestada (Cerradão). (CGMS, ESA). Guarantà do Norte, 8.X.1993, fr.. V.C. Floresce nos meses de agosto e setembro, Souzaetal. 16185(CH). NovaXavantina, 28.111.1997, frutificandoem outubroe novembro. fr.,G.F.Árboczetal.3690(CGMS.ESA).PonteBranca, 20.1.1988. fr„J. Ramosetal. 362(INPA, RB). Pontese 2.MachaeriumacutifoliumVogei,Linnaea11: 187. L1a4c.eIrV.da1,9997.,XIf.r.1,9G9.6F..fÁl„rbGo.cHza3ts7c7h7baEcShA)et.alR.o6sá5r4i7o9O(eRstBe),; 1837. 9.X.1997. fl„ V.C. Souza et al. 20505 (CGMS. ESA). Arvoretas a árvores, 2,5-18 m alt.; ramos MATOGROSSO DOSUL: Aquidauana, 15.XII.I999, glabros, às vezes esparso-seríceos; estipulas não fl„M.S. Ferrucci 1472(ESA). Bataguaçu, 24.XI.1992, modificadas em espinhos; lenticelas fl.. /. Cordeiroetal. 1196(SP). Bela Vista, 11.II.1993, esbranquiçadas,exsudadoacastanhado. Folhas9- fr., G. Hatschbach et al. 58886 (SPSF). Bonito, 17-folioladas; pecíolo e raque pubescentes a 8.XI.2002,fl.,A.Pottetal. /0500(HMS).CampoGrande, glabros,pecíolo2-5,5cmcompr.,raque6-19,5cm 19.V1II.2004, fl.. A. Pott & V.J. Pott 7065 (HMS). compr., peciólulo viloso a glabrcscente, 2-6 mm Corumbá. I6.IX.1987, fr., A. Pott et al. 3430 (CPAP, compr.; folíolos peciolados, alternos ou HMS).Coxim, 23.11.1994. fr.,A. Pott& V.J. Pott661 (CPAP. CGMS). Dourados. 19.X.1999, boi., A. subopostos, concolores, glabros, tomenlosos a Sciamarelli <5 Z.V. Pereira 770 (DDMS). Miranda, esparso-tomentosos sobre a nervura principal da 1.VI.2006, fl.. C.R. Lehn et al. s/n (CGMS 17591). faceabaxial,lanceoladosouoblongo-lanceolados, Nioaquc,20.X.1988,fl.,G.Hatschbachetal.52427(BSA. raramente oval-lanccolados, base arredondadaou INPA, MBM). Nova Andradina, 24.X.1986. fl.. U. atenuada,àsvezesoblíqua,ápiceagudo,raramente Pastore<&R.M.Klein132(RB).Pirapuianga, 16.VI.2002, acuminado,nervaçãobroquidódroma,4-8x 1,5-3 fr..A.L.II Sartorietal. 921 (CGMS, DDMS). Selvíria. Rodríguèsiã62(1): 107-122.2011 ISciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 .. 1 1 MachaeriumnoMato GrossoeMato GrossodoSul 1 1 I 19.XII.1984, fr., M.R. Pereira-Noronha 478 (RB); dorsalmente seríceo, obovado ou ovado, ápice 6.XI.1985, n.,A.M.A. Tozzietal. s/n (HRCB 9931, SP obtusoouretuso.8-13x6,5-7.5 mm;asaepétalas 224627, UB 139). Sidrolândia, 12.IX.2001, 11.. A. da quilhaglabras, asaelíptica ou estreito-elíptica, Sfrc.,iaAm.arPeoUtti e&t aSl..G.99N8un(eCsGM7S7)3.4 T(cCrPcAnoPs..H3M0.S1)1.1.1T9r9ê6s, qauuriílchualaobblroenvgea,s,8,51-11-313xx3,53—,54-.55 mmmm,;paéntadlraoscedua Lagoas.30.X1I.2004,fr.,E.LJacquesetal. 1658(CEUL, CGMS). monadelfo, filetesdemesmaaltura, anteraselípticas; Materialadicionalselecionado:MINASGERAIS:São ovário esparso-velutino, estigma clavado. Sâmaras João Batista, 1837, II..J.E. Pohls/n. (foto K). cultriformes, estipe velutino, 6-9 mm compr., região Machaeriumaciitifoliuméreconhecidapelos seminíferatomentosaaglabra,castanho-escura; 1-2,5 folíoloslanceoladosouoblongo-lanceolados,caule x0.5-1cm,asatomentosaaglabra.oblonga,castanho- com sulcos longitudinais e cicatrizes horizontais clara,discolornaregiãoseminífera,2-3,5x0,5-1,5cm. (Sartori&Tozzi 1998),estandartedenso-senceona Materialselecionado:MATOGROSSO:AltaFloresta, facedorsalesâmarastenuementefalciformes.Pode 29.VI.1988,fl„M.Macedo&A.Assumpção63(BHCB. serconfundida com M. brasiliense e M. villosum INPA); 15.111.1989,fr.,M.Macedo&A.Assumpçãos/n devidoàformaedimensãodosfolíolos.Entretanto, (INPA 176628). BarradoGarças, 21.IV.1978. 11, G.J. M. acutifoliumpossui pecíoloeraquepubescentes Shepherdetal. 751 (RB).Cuiabá,22.VII.1976,fr..A.A. a glabros, enquanto em M. brasiliense eles são Macieletal. 179(INPA).GaúchadoNorte,29.111.1979, gvillaobsrooss,aeensqpuarasnot-ovielomsosM,.evisleluossufomlíeolleoss ssããoo 2f11lI.,.FV.G..IDF9a.9r7iÁ,orebftro.a,lc.zV1.C13.4891S1(oCu(zGaCMGSeM,tSaEl,S.AE)1.S6A7Ja)5u2.ru(.NEo2Sr4At.)eI.lVâ.nN1d9oi9va7a,, velutinos a esparso-velutinos. Neste estudo, a Ubiratã,28.IV.1997,II,A.G.Naveetal. 1333(CGMS, variaçãomorfológicanãopermitiuoreconhecimento ESA).NovaXavantina,2.V.1968,fl.,R.R. Santosetal. detáxonsinfraespecíficos,pautadosnamorfologia s/n(RB 165758,UB4742).PonteseLacerda.4.V.1983, dosfolíoloscnocomprimentodasflores.Aespécie 11.L Carreiraetal.670(INPA).RibeirãoCascalheira, estáamplamentedistribuídaemMatoGrossoeMato 18.VIII.1998, fr..J.A. Ratteretal. s/n (CH 23619, UB GrossodoSul.principalmenteemSavana(Cerrado) 8089). RioBranco, 11.V.1995,fl.,G. Hatschbachetal. eSavanaFlorestada(Cerradão),mastambémocorre 62635 (MBM, RB). MATO GROSSO DO SUL: emFlorestasEstacionaisDecidualeSemidecidual Anastácio, 20.X.1988, 0., G. Hatschbach etal. 52446 (INPA).Aquidauana, 15.V.1989,II,A.PottáC.A.Mazza e Floresta Ombrófila Densa. Floresce e frutifica 4773 (CPAP, HMS). Campo Grande, 19.IX.2006, fl. e simultaneamente,oanotodo. fr..C.A. Polido42(CGMS).Corumbá,25.VI.1985,IIe fr., A. Pott & V.J. Pott 1942 (CPAP, HMS). Coxim, 3. Machaerium aniplum Benth., Cornm. Legum. 1.V.1911. fl.. E.C. Hoehne 2550 (RB. SP). Dourados, Gen.:33.1837. 4.VIII.2001, fr.. A. Sciamarelli et al. 919 (CGMS, Arbustos escandentes, 2-4 m alt.; ramos DDMS). Miranda. 17.VIII.1990, fr., U.M. Resende 163 glabros; espinhos recurvados, 2-6 mm compr.; (CGMS). Nioaque, 2.V.1995, fl., G. Hatschbach etal. lenticelas esbranquiçadas, exsudado amarelado. 62210 (BHCB. MBM). Folhas9-17-folioladas;pecíolo,raqueepeciólulo Material adicional selecionado: GOIÁS: Caretão, pubescentes a glabrescente, pecíolo 1-2,5 cm 1837,11.J.E. Pohls/n. (fotoUEC). compr.. raque3-9,5 cmcompr., peciólulo 1-3cm Machaerium amplum caracteriza-se pelo compr.; folíolos peciolados, alternos, discolores, hábito escandente, espinhos recurvados e folíolos glabros,seríceosaesparso-seríceossobreanervura elípticos ou oblongo-elípticos, com nervação principaldafaceabaxial,elípticos,oblongo-elípticos craspedódroma, corola azul, lilás ou roxa, com ou largo-elípticos,basearredondada,ápiceretuso, mácula alva ou creme e ovário esparso-velutino. às vezes apiculado, nervação craspedódroma, 2- Apesar da semelhança nos folíolos, M. amplum 3,5x0,5-2cm.Panículasterminais,axilares,eixos diferencia-se de M. biovulatum pelo hábito lomcntosos,oprincipal5,5-15,5cmcompr.Flores escandente e pelos folíolos menores, com até 3,5 pediceladas, pedicelos tomentosos, 1-2,5 mm cmcompr.Estáamplamenterepresentadanosdois compr.;bractéolasglabras,largo-elípticasoulargo- Estados, exceto na Região Leste de Mato Grosso ovadas, 1,5-3 x 1,5-2,5 mm; cálice cilíndrico, doSul.OcorreprincipalmenteemSavana(Cerrado) csparso-tomentoso a glabro, lacínios superiores e Savana Florestada, podendo ser encontrada oblongos, inferiores estreito-oblongos, 4-5 mm tambémemFlorestaEstacionaiDecidualeFlorestas compr.; corola azul, lilás ou roxa; estandarte OmbrófilasAbertaSubmontanaeDensa. Floresce ventralmente glabro, com mácula alva ou creme, demarçoaoutubroefrutificademaioaoutubro. Rodriguésia62<I): 107-122.201 SciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 .. 5 112 Polido,CA.&Sartorí,A.LB. 5- 4. Machaerium biovulatum Micheli, Mém. Soc. epeciólulovilososaesparso-vilosos,pecíolo3,5- Phys.Genève34:265;pl. 15. 1903. Fig. 1 a-j 5cmcompr.,raque6,5-10.5cmcompr..peciólulo Árvores ca. 5 m alt.; ramos pubescentes; 7 mm compr.; folíolos peciolados, alternos ou mm espinhos recurvados, ca. 6 compr.; lenticclas subopostos, concolores, glabros, vilosos sobre a conspícuas, exsudado não observado. Folhas 17- nervuraprincipaldafaceabaxial,oblongo-elípticos 31-folioladas; pecíolo e raque tomentosos a ou oblongo-Ianceolados, base equilateral, ápice glabrescentes, pecíolo 1,5-4,5 cm compr., raque acuminado,nervaçãobroquidódroma,6,5-9,5x2- 12,5-21 cmcompr.,peciólulovilosoaglabrescente, 36-cm. Racemossimples,axilares,eixosferrugíneo- mm ca. 4 compr.; folíolos peciolados, alternos, vilosos. Flores pediceladas, pedicelos ferrugíneo- discolores, glabrescentes, seríceos sobre nervura vilosos, ca. 1 mm compr.; bractéolas ferrugíneo- principaldafaceabaxial,elípticos,oblongo-elípticos vilosas,linear,ca.2mmcompr.;cálicecampanulado, ou largo-elípticos, os apicais obovados, base ferrugíneo-tomentoso externamente, ca. 3 mm oblíqua, ápice emarginado ou retuso, nervação compr.; corola creme-esvcrdeada; estandarte craspedódroma,4-6x 1-2,5cm.Panículasterminais, dorsalmenteseríceonametadesuperior,orbicular, axilares,eixosvelutinos,oprincipalca.26cmcompr. 7xca.5 mm;asaepétalasdaquilha7-8xca.3 Flores pediceladas, pedicelos velutinos, 2—4 mm mm, oblongas, seríceas na unguícula da asa e no compr.; bractéolas internamente glabras, dorso das pétalas da quilha; androceu diadelfo, externamente tomentosas a esparso-tomentosas, filetes de alturas diferentes, anteras oblongas a largo-ovadas,ca.3x2,5-3mm;cálicecampanulado, elípticas; ovário esparsamente ferrugíneo-vilosos & internamenteglabro,extemamcnteseríceo,lacínios (Sartori Tozzi, 1998). Sâmaras tenuemente mm superiores oblongos, inferioresestreito-oblongos, falciformes,estipeglabro,ca. 1 compr.,região ca. 4,5 mm compr.; corola lilás; estandarte seminífera esparso-pubcscente a glabra. marrom, ventralmente glabro, dorsalmente esparso-seríceo, 2-3x 1-2cm,asaglabrescente,elíptica,castanho- largo-elíptico,ápiceretuso,ca. 12,5x8,5mm;asae escura, manchas claras próximas da região pétalas da quilha glabras, asa 12-13 x 3,5-5 mm, seminífera,4,5-6x 1,5-cm. elíptica, pétalas da quilha 9,5-10,5 x 7-8 mm, Materialselecionado: MATOGROSSO:Chapadados oblongas; androceu monadelfo, filetes de mesma Guimarães,6.X.1984,fr.,J.R. Borgesetal. 137(INPA, altura, anteras oblongas; ovário velutino, estigma UB). Jauru, 6.VI.I995, S.M. Salis et al. 908 (CPAP). clavado. Sâmaras falciformes, estipe velutino, 7-9 (PoCnGtMesS,cLEaScAe)r.da, 1 .IX.1997,fr.,A.G.Naveetal.2172 mm compr.,regiãoseminíferaestrigosaetomentosa, Machaerium brasilietiseé reconhecida pelo castanho-escura, 1-2 x 0,5-1 cm, asa estrigosa e revestimento viloso a esparso-viloso no pecíolo, tomentosa,oblonga,castanho-clara,3—4x 1-1,5cm. raque e face abaxial dos folíolos, além da sâmara Materialselecionado:MATOGROSSO:Figueirópolis tenuementefalciforme.Ocorrenasregiõesccntro- d’Oeste,8.V.1995.11.,G.Hatschbachetal.62489(ESA, sulesudoestedeMatoGrosso;ocorreemFloresta MBM). Indiavaí, 8.V.I995, fr„ G. Hatschbach et al. Estacionai Semidecidual e Savana Florestada 62497 (MBM, RB). Machaerium biovulatum apresenta como (Ccrradâo). Floração não observada; frutificação em setembroeoutubro. características diagnósticas o hábito arbóreo, eixo da inflorescência e pedicelo velutinos, região 6.MachaeriumeriocarpumBenlh.,Comm.Lcgum. seminíferaestrigosaetomentosa.Estaamplamente Gcn.:34. 1837. distribuí&danaAméricaCentral,Venezuelae Brasil Árvores 2-8 m alt.; ramos pubescentes a (Lozano Klitgaard2006).Foiencontradanaregião glabrescentes; espinhos recurvados, ca. 2 mm sudoeste de Mato Grosso, sendo sua ocorrência compr.; Icnticelas inconspícuas, exsudado inéditaparaoestado.HabitaexclusivamenteFloresta amarronzado. Folhas43-63-folioladas; pecíolo OmbrófilaDensa.Floresceefrutificaemmaio. e raque velutinos a glabrescentes, pecíolo 4-7 mmcompr.,raque3,5-9,5 cmcompr., peciólulo 5.MachaeriumbrasilietiseVogei,Linnaea 11: 185. vilosoaesparso-viloso,ca. 1 mmcompr.;folíolos 1837. Fig. 1 k-1 subsésseis, alternos, raramente subopostos, Árvores até 23 m alt.; ramos tomentosos a discolores, glabros na face adaxial, glabrescentes; estipulas não modificadas em glabrescentes na abaxial, tomentosos a espinhos; Icnticelas amareladas, exsudado glabrescentes sobre a nervura principal e a amarronzado.Folhas7-9-folioladas;pecíolo,raque margem,estreito-elípticos,basearredondadaou Rodriguésiá62(1): 107-122.2011 SciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 .. 1 Machaerium no Mato Grossoe MatoGrossodoSul 113 Figura 1 -a-j. Machaerium biovulatum (a-bHatschbach 62497; c-j Hatschbach 62489)-a. fruto; b. folíolo, face adaxial; c. flor; d. bractéola; e. cálice; f. estandarte; g. asa; h. pétalas da quilha; i. androceu; j. gineceu, k-1. M. brasiliense(Nave2172)-k. fruto;1.folíolo,faceadaxial.m-n.M.floribundumvai.floribundum(Arbocz3472)-m. fruto;n.folíolo,faceadaxial.o-w.M.inundatum(o-pMattos15535;q-wÁrbocz4612)-o.fruto;p.folíolo,faceadaxial; q. flor;r. bractéola; s. cálice;t. estandarte; u. asa;v. pétalasdaquilha;w. androceu;x. gineceu. Figure 1 -a-j.Machaeriumbiovulatum(a-bHatschbach62497;c-jHatschbach62489)-a.fruit;b.leaflet,adaxialsurface;c.flower d.bractcolc;c.calyx;f.standard;g.wing;h.pctalsofthekcel;i.androecium;j.gynoecium.k-1.M.brasiliense(Nave2172)-k.fruit; 1. lcaflct, adaxial surfacc. m-n. M.floribundum var.floribundum (Ârbocz 3472) -m. fruit; n. leaflet, adaxial surface. o-w. M. inundatum(o-pMattos 15535,q-wÂrbocz4612)-o. fruit;p. leaflet,adaxialsurface;q. flower;r.bracteole;s.calyx;t.standard;u. wing; v.pctalsofthekccl;w.androecium;x.gynoecium. Rodriguésia62(1): 107-122.201 SciELO/JBRJ 13 14 15 16 17 18 19 1 I 14 Polido.CA.&Sartori.A.LB. \ oblíqua, ápice agudo ou apiculado, nervação Grosso. Sua ocorrência é inédita para o Mato c7r.5a-spedódroma,0,5-1,5 xaté0,5 cm. Partículas Grosso do Sul. Os ambientes preferenciais são terminais, axilares, eixos velutinos, o principal Florestas Estacionais Decidual e Semidecidual. 19 cm compr. Flores subsésseis, pedicelos Savana(Cerrado),SavanaFlorestada(Cerradão), mm velutinos,ca. 1 compr.; bractéolasglabras, Savana Parque e Floresta-Estépica Florestada às vezes externamente esparso-tomentosas, (Chaco), este últimoexclusivode MatoGrosso largo-ovadasou ovado-comprimidas, 1,5-2,5 x do Sul. Floresce de fevereiro a dezembro e 1-2,5 mm, cálice campanulado, internamente frutificade marçoadezembro. glabro, externamente glabrescente, denso- et7l.oí5mp-etinctoos,soosseosbtrreeitoo-áepliícpeti,colsa,cí4n-i5osmsmupceormiporr.e,s j7l.orMibaucndhiaiem,rJi.uPrmocf.lLoinrni.bStoicn.,duBomt.4B(eSnutphpl..):va6r8.. corola azulada, lilás ou roxa; estandarte glabrescente,commáculacreme,elípticooulargo- 1860. Fig. 1 m-n Arbustos escandentes; ramos puberulentos; obovado, ápice obcordado ou retuso, 7-9,5 x estipulas não modificadasemespinhos; lenticelas 9,5 mm, asae pétalas daquilha glabras, asa enegrecidas, exsudado amarronzado. Folhas 5-9- obovada, 7-10 x 4-6,5 mm, pétalas da quilha oblongas,6,5-8,5x4-6mm;androceumonadelfo, folioladas; pecíolo e raque lomentosos a efislpeaterssod-evmeleustmianoa,lteursat,iagnmtaeracslaovbaldoon.gasS;âmovaárraiso cglmabcroemscpern.t,esp,ecpieóclíuolloot3o-m5ecntmocsoom,p3r-.,5rmaqmuec6o-m1p0r..5; falciformes; estipe tomentoso, 6-9 mm compr., folíolos peciolados, alternos, discolores, região seminífera tomentosa a pubcrulenta, glabrescentes a glabros na face adaxial, seríceos acinzentada, 1-2.5 x 0,5-1,5 cm. asa tomentosa a na abaxial,obovados, base cquilateral ouoblíqua, pMuabteerruileanltas,eelleípctiiocan,aadcoi:nzMenAtaTdaO,2G,R5—O1S.5SxO0:,5-Cu1,i5acbmá.. 4áp-i6cecrme.tusPoa,nníecruvlaaçsãotcerramisnpaeidsó,draoxmial.ar6e,s5,-1e1i.x5oxs 20X1990,fl„Ü.N.Conceiçãos/n(RB295194).Poconé. puberulentos a tomentosos, o principal 15-34 cm 30.XI.1982,U..J.U.Santos&C.S.Rosário611(INPA.). compr. Flores sésseis; bractéolas tomentosas, MATOGROSSODOSUL: BelaVista. 13.XI.1977,0., deltoides, ca. 2 x 2 mm; cálice campanulado, J.S. Costa 148(RB);21.IV.1984, fr„J.F.M. Vallsetal. tomentoso, ca. 3 mm compr.; corola alva a 7649(RB).Bonito, 11.IX.1996, i\..JA.Ratteretal.s/n esverdeada;estandartedorsalmentetomentoso,ca. e(tUBal.7627101).3C(oCrPuAmPb,á.H1M4S.)XI.I.L1a9d8á6r.i0o.,eIf6r.„XCI..N1.99C6u,nh0.a, 10x4mm;asaca.9x4mm,pétalasdaquilhaca.7 M.A.O. Bezerra & J.L. Peixoto 7 (CGMS, COR). x 3,5 mm; androceu monadelfo, filetes de mesma Miranda, 18.XII.1990. 0., U.M. Resende et al. 360 altura; estigma reto (Lozano & Klitgaard, 2006). (CGMS); 19.XI.2002, fr„A. Pottetal. 10860(HMS). Sâmarasimaturas,cultriformes,estipevelutino,ca. PortoMurtinho,5.IV.2001,fr.,A.LB.Sartorietal. 475 1 mmcompr.,regiãoseminíferaserícea,castanho- (CGMS.HMS); I6.IV.2005,fl„LE.A.M.Lescanoetai clara, 1.5-2x0,5-1,5cm,asaglabrescente,oblonga, 209 (CMGaMcSh).ae.rium eriocarpum possui como Mamaatreerliaadla,se3l,e5c-i5onxad1o,:5-2McAmT.O GROSSO: Cláudia, característicasdiagnósticasos folíolosestreito- 9.XI.1996. fr., C.F.Arbóczetal. 3472(CGMS.ESA). elípticos, com ápice agudo ou apiculado, de Machaeriumfloribundum var.floribundum margem espessada, ápice do cálice denso- possui hábito escandente, folíolos obovados e tomentosoe sâmaras falciformes, acinzentadas, sâmara com região seminífera serícea. O material deasaelíptica. Considerando-seotamanhodos analisadopossui floresde9-10mmcompr.ccálice folíolos, é próxima de M. pilosum, da qual se deca.3mmcompr.,seenquadrandonacircunscrição diferencia principalmente pelo hábito arbóreo davariedadetípica(florde6-10mmcompr.ecálice (versus escandente em M. pilosum). As de3-4mmcompr.;Rudd, 1987).Asvar.parvijlorum inflorescências axilares, paniculadas a Benth. e var. hypergyreum (Harms) Rudd podem aproximam de M. hirtutn, da qual se distingue apresentarfloresaté6(-7)mmcompr.ecáliceaté2,5 pelos folíolosestreito-elípticos,de ápiceagudo mmcompr.(Rudd 1987).Eregistradaparaaregião ou apiculadoe sâmaras falciformes(ví. folíolos nortedeMatoGrosso,sendoesteoprimeiroregistro oblongosou estreito-oblongos, de ápice retuso, no Estado. É encontrada em Floresta Ombrófila e sâmarascultriformes). Ocorre naregiãooeste Aberta. O período de floração não foi observado, de Mato Grosso do Sul e no sudoeste de Mato masapresentou frutos imaturosemnovembro. Rodriguésia62(1): 107-122.201 !scíelo/jbrj cm 13 14 15 16 17 18 19 .. 5 Machaerium noMdto GrossoeMato GrossodoSul 11 8. Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld, Tribuna Brilhante, 24.X.2002, fl.. A. Sciamarelli et al. 1344 Farm. 12: 132. 1944. (CGMS, DDMS). RioNegro, I4.IV.1984. fl. e fr.. V.J. glabreÁsrcveonrteess;3-e1sp1imnhoalst.;rertailmíonseosp,ube1s,c5e-n3temsma JP.oCt.tGetoaml.es35J0u8ni(oCrG1M9S8)8.(TCrPêAsPL,agHoMaSs,,2S2P.,VIU.B1)9.96,fr., Materialselecionado: BRASIL.Brasíliameridionalis, compr.; lenticelas inconspícuas, exsudado avimlaorseolsadaog.lFaoblrheascse3nt1e—s1,7-pfeoclíioollaod3as-;1p0ecmíomloceomrparq.u,e l1i8s3a,6,coMfl.am,cHchiucamaebtrroilizduetsmc2hi4ir0crut(lufaomrteoésUr(EeSaCcro)tn.ohreic&iTdoazpzeila1c9a9s8c),a raque6-12,5cmcompr.,pecióluloglabrescente, 1- mm espinhos retilíneos, folíolos oblongos ou estreito- 2 compr.; folíolos subsésseis, alternos ou oblongos, de nervação craspedódroma, eixo da subopostos, discolores, glabros na face adaxial, inflorescênciaepedicelovilososehábitoarbóreo. esparso-seríccosaglabrosnaabaxial,oblongosou Assemelha-se a M. isadelphum por causa dos estreito-oblongos,osapicaisoblongo-lanceolados, folíolosoblongosouestreito-oblongos,porémeles baseoblíqua,raramentearredondada,ápiceretuso, sãomenoresemM. hirtum(maisque2cmcompr. nervação craspedódroma, 1-2 x até 0,5 cm. em A/, isadelphum) e os espinhos são recurvados Panículas terminais, axilares, eixos vilosos, o em M. isadelphum. Difere de M. aculeatum e M. principal 9,5-16,5 cm compr. Flores subsésseis, mm pilosumpelohábitoereto(vs.escandentenaquelas pedicelos vilosos, ca. 1 compr., bractéolas espécies). Assemelhançasemrelaçãoaos folíolos glabras,tomentosassobremargemdafaceexterna, e às inflorescências também podem levar a largo-ovadasouovadas,2-2,5x 1,5-2,5mm;cálice identificações equivocadas entre M. hirtum e M. campanulado, internamente glabrescente, eriocarpum. No entanto, essas duas espécies externamente esparso-seríceo, lacíniossuperiores podem ser diferenciadas pelas sâmaras, oblongos,os inferioresestreito-oblongos, 3,5-5,5 cultriformes e castanho-escuras em M. hirtum, mm compr.; corola lilás; estandarte ventralmentc enquanto emM. eriocarpumelas são falciformee glabro, com mácula alva, dorsalmente seríceo a acinzentada.Machaeriumhirtumestáamplamente esparso-seríceo, obovado,raramenteovado,ápice distribuída em Mato Grosso do Sul, enquanto em emarginado. 6,5-11 x5,5-8mm;asae pétalas da Mato Grosso pode ocorrer nas regiões central e quilhaglabras,asaelíptica, 7.5-12 x3-5,5 mm, sudeste. Habita Florestas Estacionais Decidual e pétalas daquilha oblongas, 7-10x4,5-7,5 mm; Semidecidual,FlorestaOmbrófilaDensaeSavana androceu monadelfo, filetes de mesma altura, Florestada(Cerradão). Apresentafloresdeagosto anteras elípticas; ovário velutino, estigma aabrile frutosdeabril aagosto. clavado. Sâmarascultriformes,estipetomentoso, mm 5,5-7,5 compr., regiãoseminíferatomentosa 9. Machaerium inundatum (Mart. ex Benth.) a glabra. castanho-escura, 1-2 x 0,5-1 cm, asa Ducke,Arch.Jard. Bot.RiodeJaneiro4:31 1. 1925. tomentosaaglabra,oblongaou ovada,castanho- Fig. 1 o-x clara,2-3,5x 1-1,5cm. Árvores 2-5 m alt.; ramos glabrescentes, às Materialselecionado: MATOGROSSO:Chapadados vezes esparso-tomentosos; estipulas não Guimarães,21.II.1997, fl„A.G. Naveetal. s/n(CGMS modificadas em espinhos; lenticelas 17581,ESA).MATOGROSSODOSUL:Anaurilândia. esbranquiçadas,exsudadoamarronzado.Folhas5- B1a9t.aVgIu.a1ç9u9.8,22.f1r...19J9.2L,.G0..,SMa.lMv.adLoosrse/tna(lC.5G0MS(C1G7M59S0)).. t7-ofmoeInitoloasdoass;apgelcaíborloos,,rpaeqcuíeoleop2e-c3i,ó5luclomecsopmaprrs.o,- IBeNlPaA,VisStOa),.2.BXoId.o1q9u9e8n,a1,1.,2O3..SV..2R0i0b2a,seftr„alS..2A4r5a0ga(kEiSA&, raque4-7cmcompr.epeciólulo4-6mmcompr.; U.M. Resende 985 (DDMS). Bonito, 12.VI1I.2001, fr.. folíolos peciolados, alternos, concolores, glabros R.Constantino130(CGMS.HRCB); 15.XI.2002,11..A. na face adaxial, esparso-seríceos sobre a nervura Pott etal. 10744 (HMS). Camapuã, 26.11.2002, fl„A. principaldafaceabaxial,ovadosoulargo-ovados, Pott et al. 9523 (HMS). Caarapó, 2.11.2001, fl.. A. base arredondada, ápice acuminado, nervação Sciamarellietal. 846(DDMS). Corumbá, 31.111.2004, broquidódroma,4-7x2-5cm. Panículasaxilares, 0.efr..R.R.Silva&J.S. Velásquez623(CGMS.UEC). eixosvelutinos,oprincipal2,5-5cmcompr.Flores Ladário, 16.III.2003, (1., G.A. DamascenoJunioretal. sésseis; bractéolas internamente glabras, a2l7.6370(9C5GM(SC,PACPO)R.).MMuinrdanodaN.o1v9o.,11.71.9I9I3.,1f9l9..3A,.fPlo„ttGe.t externamentevelutinas,circularesca. 1,5x2mm; Hatschbach et al. 58552 (MBM, SPSF). Piraputanga, cálice cilíndrico, internamente glabro, 6.VIII.2006,fr..C.A. Polidoetal.3(CGMS 17579).Rio externamentevelutino, lacíniossuperiores largo- Rodriguésis62(1): 107-122.2011 SciELO/ JBRJ cm 13 14 .. 116 Polido.CA.&Sàrtorí.ALB. % oblongos, os inferiores estreito-oblongos, 2,5-4 mesma altura, anteras oblongas; ovário velutino, mm compr.;corolaamarelanafaceinterna,verde- estigma capitado. Sâmaras cultriformes, estipe alvacenta na externa (Hoehne 1941); estandarte tomentoso, 5,5-7 mm compr., região seminífera ventralmente glabro, dorsalmente velutino, tomentosa a glabresccnte, castanho-escura 1-1,5 x obovado,ápiceretuso,6,5-8mm;asaepétalasda 0.5-1 cm, asa esparso-tomentosa a glabra, elíptica quilhaesparso-velutinas, asaestreito-elíptica, 7— castanho-clara,2-3,5x1-1,5cm. 8x2-3 mm;pétalasdaquilhaoblongas,6-8x2- Material selecionado: MATO GROSSO: Cáceres, 3.5 mm; androceu monadelfo, filetes de alturas 1-VIU.1908,fl.,F.C.Hoehne272(RB).Poconc,5.X.1989, diferentes, anteras elípticas; ovário velutino, fr.. A. Fott4990 (CPAP). MATO GROSSO DO SUL: estigmacapitado.Legumessamaroides,2-3X 1,5- Piraputanga, 24.IX.2006. fr., A.L.11. Sartori et al. s/n 2.5cm,sésseis, seríceos,amarelados. (CGMS 17586).Miranda, I.VH.2006,fl.efr.,C.R.Lelm M1a99t7e,rifla..lG.sFe.leÁcribooncazdoe:taMiA46T1O2(GCRGOMSSS.OE:SA)Co.cLaulciinahroa,. etal. sA/n(esCpGéMcSie1é759c2a)r.acterizada pelos espinhos 15.VIII.1969, fr„ J. Mattos 15535 (CGMS, SP); recurvados e folíolosoblongos ou estreito-oblongos, 25.XI.1977, fr„C.T. Falcão5125(RB). de nervação craspedódroma, com pontuações Os folíolos ovados ou largo-ovados, de ápice enegrecidas na face adaxial. O hábito da espécie é acuminado, estandarte extemamente velutinoe fruto variável,constandocomoárvore(Lelm s/n),arvoreta dotipolegume samaroide,sericeosãocaracterísticas escandente(Fott4990),arbustosoulianasescandente & diagnósticasdeM.immdatiun.Ocorrenoextremoleste (Lozano Klitgaard 2006). Suaocorrênciaé inédita deMatoGrosso,exclusivamenteemFlorestaOmbrófila paraMatoGrossodoSul,ondesedistribuinasregiões Densa.Seuperíododefloraçãonãofoiregistrado,mas centraleoeste.EmMatoGrosso,estárestritaaregião afrutificaçãoocorredeagostoanovembro. sudoeste.Emambososestados.Aí,isadelphumocorre em Floresta Estacionai Semidecidual e Floresta 10. Macltaerium isadelphiim (E. Mey.) OmbrófilaDensa.Floresceefrutificacmjulhoeagosto, Amshoff, Meded. Bot. Mus. Herb. Rijks Univ. com frutificaçãoseestendendoatéoutubro. Utrecht52:53. 1839. Arvores,4-12malt.ouarvorctasescandentes, 11. Macltaerium macrophyllum Benth. var. ca. 2 m alt.; ramos vilosos a pubescentes, às vezes macrophyllum,Comm.Legum.Gen.:35. 1837. estrigosos; espinhos recurvados, 6-8 mm compr.; Fig.2a-j lenticelas esbranquiçadas, exsudado acastanhado. Arbustos a árvores, 2-7 m alt.; ramos Folhas 25-49-folioladas; pecíolo e raque esparso- puberulentosaglabros;estipulasnãomodificadasem setososevilosos,pecíolo0,5-2cmcompr,raque.9,5- espinhos; lenticelas esbranquiçadas, exsudado 21 cmcompr.,peciólulovilosoatomentoso,ca. I mm amarronzado. Folhas 5-folioladas; pecíolo e raque compr.;folíolossubsésseis,alternosnabasedafolha esparso-tomentososaglabrescentes,pecíolo 1—1,5cm opostosnoápice,discolores,seríceosaglabrescentes, compr.,raque 1.5-5,5cmcompr.,peciólulotomentoso mm pontuações enegrecidas na face adaxial, oblongos a esparso-tomentoso, 2-5,5 compr.; folíolos ou estreito-oblongos, base equilateral ou oblíqua, pcciolados, alternos ou subopostos, discolores, ápice emarginado ou retuso, nervação glabros,manchasvináceasnafaceadaxial,pubescentes craspedódroma, 2,5-5 x 0,5-1,5 cm. Panículas sobre a nervura principal da face abaxial, oblongo- terminais,axilares,eixosvilosos,oprincipal6-7cm lanceolados. os apicais obovados, base arredondada compr.Florespediceladas,pedicelostomentosos,2- ou equilateral, ápice agudo ou obtuso, nervação 3 mm compr.; bractéolas intemamente glabras, broquidódroma5-1 1.5x2-525cm.Panículasterminais, extemamente esparso-tomentosas aglabras, ovadas axilares,eixostomentosos,oprincipal 10,5-19cmcompr. oulargo-ovadas,2,5-4x2-3mm;cálicecampanulado, Florespediceladas,pedicelosvilosos,ca I mmcompr.; intemamenteglabro, extemamenteesparso-viloso a bractéolas intemamente glabras, extemamente glabro, lacínios superiores oblongos, inferiores tomentosas, ovadas, 1-2 x 0,5-1 mm; cálice mm estreito-oblongos, 5-6,5 compr.; corola roxa; campanulado, extemamente viloso, intemamente estandarteventralmenteglabro,dorsalmentesericeo, glabro,lacíniossuperioreslaigo-oblongos,osinferiores ovadoou largo-ovado, ápice emarginadoou retuso, oblongos,3-4mmcompr.;corolavinácea;estandarte 7-9x4,5-7mm;asaepétalasdaquilhaglabras,asa glabro,largo-clíplico.ápiceobtasoouretuso,7,5-8,5x elíptica,9-10x4—5mm,pétalasdaquilhaoblongas, 4—4J5mm;asaepétalasdaquilhaglabras,elípticas,asa 7,5-8,5x4-5.5 mm;androceumonadelfo,filetesde ca 7.5 x 2,5 mm, pétalas da quilha 6-7 x 2-3 mm; Rodriguèsia62(1): 107-122.201I SciELO/ JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 ..

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.