Capa > Thainá Kramer Diagramação > Thainá Kramer Coordenação Editorial > Celso Moreira Mattos Revisão > Luana Zacharias Karam Produção Eletrônica > Syntagma Editores Avaliação > Textos avaliados às cegas e aos pares Conselho Científico Editorial Dr. Antonio Lemes Guerra Junior (UNOPAR) Dr. Aryovaldo de Castro Azevedo Junior (UFPR) Dra. Beatriz Helena Dal Molin (UNIOESTE) Dr. José Ângelo Ferreira (UTFPR-Londrina) Dr. José de Arimatheia Custódio (UEL) Dra. Pollyana Mustaro (Mackenzie) Dra. Vanina Belén Canavire (UNJU-Argentina) Dra. Elza Kioko Nakayama Murata (UFG) Dr. Ricardo Desidério da Silva (UNESPAR-Apucarana) Dra. Ana Claudia Bortolozzi (UNESP-Bauru) Dra. Denise Machado Cardoso (UFPA) Dr. Marcio Macedo (UFPA) Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) L979 Luz, câmera e análise: estudos de obras cinematográficas. / Organizado por Letícia Jovelina Storto, Cláudia Maris Tullio e Vanessa Hagemeyer Burgo – Londrina : Syntagma Editores, 2020. 402 p. ISBN: 978-85-62592-48-5 1. Cinema. 2. Comunicação. 3. Cultura. I. Título. II. Storto, Jovelina Storto. III. Tullio, Cláudia Maris. IV. Burgo, Vanessa Hagemeyer. CDD: 791.43 CDU - 778.5 Copyright © 2020, Syntagma Editores Ltda., Londrina (PR), 03 de novembro de 2020. www.syntagmaeditores.com.br S umário Prefácio 8 João Adalberto Campato Jr. A representação da variedade rural em novelas 1 televisivas: caricatura ou identidade? 11 Alana Araújo Rodrigues Eliane Vitorino de Moura Oliveira Os dilemas da mulher de ontem e de hoje: as 2 relações intertextuais entre as protagonistas do livro Orgulho e Preconceito e do filme 42 O Diário de Bridget Jones Sônia Berveglieri Edson Carlos Romualdo Práticas multiletradas na escola: análise 3 do gênero curta-metragem O presente Eliza Adriana Sheuer Nantes 72 Ednéia de Cássia Santos Pinho Claudir Sales de Lima Caverna do Dragão: live-action 4 e o funcionamento da memória discursiva na publicidade 113 Ana Maria de Souza Valle Teixeira Julianne Rosy do Valle Satil Aspectos jurídicos de A partilha, de Miguel 5 Falabella, sob a perspectiva do inventariante 138 Jéssica Nágilla Hagemeyer Wagner Corsino Enedino Vanessa Hagemeyer Burgo Dai Sijie e a arte: cinema, literatura, 6 música e teatro transformando vidas 160 Diná Tereza de Brito Marilu Martens Oliveira Implícitos no longa-metragem 7 Obrigado por fumar 173 Wagner Rosa Letícia Jovelina Storto Análise fílmica do negro em Tempo de Matar : 8 um olhar sobre identidade e representação 199 Cláudia Maris Tullio Letícia Jovelina Storto Bruna Carolini Barbosa Experiência da infância e formação docente: 9 uma leitura de Onde fica a casa do meu amigo? (1987), de Abbas Kiarostami 222 Alzira Fabiana de Christo Cláudia Maris Tullio Ensaio sobre o filme Poucas Cinzas: Salvador 10 Dalí – vida e obra de Federico García Lorca 242 Juliana Moratto Guilherme Cantieri Bordonal A quaternidade mítica e os arquétipos 11 da narrativa fílmica: o papel da comida no filme Chocolate 268 Arthur Franco Hertz Wendell de Camargo Linguagem fílmica e a multissemiose 12 no curta-metragem Bear Story 288 Bruna Carolini Barbosa Amanda Rodrigues de Almeida Arte na palma da mão: o celular como 13 instrumento de educação audiovisual 325 Vinicius Comoti Mariana Munaretto Guzzo A textualização em videoanimações: sinalizações 14 para a formação de leitores proficientes 343 Natália Rodrigues Silva do Nascimento Marco Antonio Villarta-Neder Helena Maria Ferreira Filmes nas aulas de Ciências: sua 15 potencialidade a partir das interações 368 José Nunes dos Santos Sobre as organizadoras 382 Sobre os autores 385 P refácio Prefácio João Adalberto Campato Jr. Luz, Câmera e Análise revela-se um livro repleto de excelentes motivos para ser lido, refletido e aplicado em nu- merosas áreas de conhecimento. Composto de capítulos que iluminam o universo de múltiplas linguagens e as estratégias pelas quais elas produzem sentido, a obra foca - sobretudo, mas não somente - as possibilidades do diálogo profícuo en- tre sistemas semióticos diversos, quase sempre atualizadas em instigantes exercícios de adaptação, tradução ou estilização. Dos grandes códigos convocados para esse curioso jogo, destacam-se a literatura, a novela televisiva, o cinema, o teatro, o curta de animação, os filmes publicitários, o celular, de cujos recursos expressivos se extraem lições para aplicação no campo do ensino formal e da crítica da cultura, sempre à luz de uma perspectiva, ao mesmo tempo, multidisciplinar, multicultural e contemporânea. O procedimento geral dos capítulos consiste – com mínimas exceções - em caracterizar o texto central a ser examinado, daí elencando os temas de atração para a críti- ca. Apresenta-se, em seguida, o referencial teórico, invaria- velmente bem sintetizado e claro. Em ação posterior, há um “close” para alguns tópicos em especial, típicos recortes com os quais se exemplifica o todo, inclusive por meio de repro- duções de extratos de textos imagéticos. Semelhante procedimento concretiza na mente do lei- tor os temas debatidos ao longo dos capítulos, tornando-os presentes a sua consciência e estimulando a compreensão quase imediata da matéria em questão. Por oportuno, note- -se que as análises - embora se valham de sofisticado aparato 9 conceitual - nunca se tornam fim em si mesmas, revelando a preocupação de iluminar aspectos sociais, históricos e ideo- lógicos dos próprios textos e dos respectivos contextos. Do conjunto de análises delineiam-se determinadas constantes que articulam ainda mais os autores numa teia comum. Constante bem explicita é a concepção de linguagem como interação social; linguagem que não apenas representa ou comunica, mas que, de preferência, atua no outro, favore- cendo e fomentando ações. A produção de sentidos assenta- se, igualmente, no princípio da interatividade entre os prota- gonistas da comunicação. A crença inequívoca na centralidade do dialogismo e da intertextualidade em semelhante prática linguística se faz outro tópico digno de destaque assim como a relevância do multiletramento com vistas a desbastar essa floresta densa de signos variados que marcam a interlocução dos dias de hoje. Amplamente destacada, da mesma maneira, nas refle- xões dos autores do livro é a noção de texto, abordado como uma unidade de sentido, alicerce do processo de comunica- ção. Nesse ponto, ficou assente que se deve, cada vez mais, pensar o texto verbal em estrita articulação com os não ver- bais. No caso da escola, então, esse pensamento é completado com a inserção sistemática e crítica de novas tecnologias no dia a dia dos alunos. Pelo que acima restou assinalado e por mais outro tan- to que os leitores haverão de descobrir por conta própria no decorrer da leitura, Luz, Câmera e Análise é daquelas obras que se guardam em lugar especial na estante de livros tama- nha será a necessidade de a reler. 10