LUIZA MARIA BURGER ESTDDO ANATÔMICO DO XILEMA SECUNDARIO DE SETE ESPECIES NATIVAS 00 GÊNERO DALBERGIA, LEGUMINOSAE - FABOIDEAE Dissertação submetida à consideração da Comissão Examinadora, como requisito parcial na obtenção do Título de "Mestre em Ciências — M.Sc.", no curso de Pós- Graduação em Engenharia Florestal do Setor de Ciências Agrárias da Universi- dade Federal do Paraná. CURITIBA 1979 MlNISTf-RlO DA EOUCACAO £ CÜLIUUA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ARAMÁ P 5£TOa DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS COORDENAÇÃO DO CURSO DE POS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL P A R E C E R Os membros da Comissão Examinadora designada pelo Colegiado do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal para realizar a arguição da Dissertação de Mestrado apresentada pela candidata LUIZ A MARIA BURGER, sob o titulo "ESTUDO ANATÔMICO DO XILEMA SECUNDÁRIO DE SETE ESPÉCIES NATIVAS DO GÊNERO Dalbergia, Legurninosae - Fadoideae" paira obtenção do grau de Mestre em Ciên cias - Curso de PÕs-Graduação em Engenharia Florestal do Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná, área de con centração TECNOLOGIA DE PRODUTOS FLORESTAIS, após haver anali-zado o referido trabalho e arguido a candidata e realisada a atribui ção de conceitos, são de parecer pela "APROVAÇÃO COM DISTINÇÃO " da Dissertação, completando assim os requisitos necessários para receber o grau e o Diploma de Mestre em Ciências. Curitiba, 07 de dezembro de 1979. 1 V"-'- Professor On.il do P.arbosa - M.Sc Primeiro Examinador ,() ■ . , ' L c>(&. 1 c- C' ' •- - - • - 1 ! Professora Aracely vidal Gomes - M . Sc Segunda Examinadora l í ■ 'í,is Professor Peter The o ívi 1 helrn Karstedt" - Ph.D Presidente 1 BIOGRAFIA DA AUTORA Luiza Maria Burger nasceu aos 14 de janeiro de 1949 na cidade de 'Araucária, Paraná, como filha de Alfred Charvet e Maria Luiza Charvet. Frequentou os cursos primário, ginasial e coicgial. no Colégio Sacrê Coeur de Jesus em Curitiba, e em 1967 ingres sou na Faculdade de Florestas da Universidade Federal do Pa raná, recebendo ern 15 de dezembro de 19 70 o título de Enge nheira Florestal. Em 19 71 foi contratada pela Universidade Federal do Paraná, ocupando o cargo de Auxiliar de Ensino como professo ra das disciplinas de Anatomia e Tecnologia da Madeira. Fez curso de especia1izaçao em biologia e proprieda des físicas e ‘mecânicas da madeira nos Institutos de Biolo ,gia e de Física da Madeira do " Bunde s f or schungsanstal t f Ur Forst- und Holzwirtschaft" em Hamburgo na Alemanha (R. F.A.) em 197 3. A t ua1men t e ê professor a a s s i s te n t e da dis c i p 1 i na d e Anatomia da Madeira do Departamento de Engenharia c Tecnolo gia Rurais do Setor de Ciências Agrarias da UFP. i AGRADECIMENTO Ao Curso de Pos-Graduaçõo cm Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (U.TVP.), atualmente represen tado por seu coordenador, Prof. Dr. Sebastião do Amaral Ma c h a do > pela opo r t u n i d a d e d e r e a 1 :i z ;'i r e s t a d issert a ç a o ; Ao Dr. Peter Karstedt, professor do Convénio Freiburg/ U . F . P . d o Departa m e n to de En g enh a r i a e Tec n o 1 o g i.i R urais , que orientou o presente trabalho; A Prof. Aracely Vidal Gomes do Departamento de Botâni. ca do Setor de Ciências Bio.log.icns, da U.F.P. pelas suges toes na elaboração das descrições botanico-dendrológicas; Ao Prof. Guido Ferencz do Departamento de Física do Seto r d e C i ênci a s F; :x a t. a. s d a 11. F . P . nela d e d i c a ç ã. o c a j u d a n a parte de fotografias; Ao Pe. J.S. Moure. d,o Departamento de Zoologia do Se tor de Ciências Biológicas da U.F.P., pela motivação, expli. cações e por ter gentilmente colocado ã disposição os progra mas de taxonomia numcrica; Ao Dr. Renato Contin Marinone do mesmo departamento, que sempre se mostrou pronto a esclarecer e ajudar na parte de taxonomia numérica, concedendo, sem medir esforços, o seu tempo na operação e interpretação dos programas; Ao Dr. Dietrich Michael Burger t Professor do Convénio Freiburg/UiF.P., do Departamento de Silvicultura e Manejo pe la contribuição na parte de proj> ramação para os cál.culos es tatísticos e pelo apoio n.a realização da taxonomia numérica; Ao Dr . Cal vino Ma in ie r:i. do Instituto de Pesquisas Tec nolõgicas de São Paulo, Dr. Armando Mattos l':ilho do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Ger t Hatschbach, Curador do Mu seu Botânico Municipal de Curitiba, Dr. On.ildo Barbosa do Inst ituto Fl.oresta 1 de São Pau I o , 1)r . I• zcch:i.as Paulo lierin ger, Prof. Galo Leonidas Tobas Villacis (M.Sc.) e José Elias de Paula da Universidade de Brasília, Fernando da Gama Serpa (M.Sc.) Chefe da Divisão de Madeira e Fibra do Instituto Tec nologico de Pernambuco, Antonio de Azevedo Correa (M.Sc.)Che fe do Departamento de Celulose e Papel e Arthur de Araujo Loureiro Chefe do Departamento de Anatomia da Madeira do Ins tituto Nacional de P e s q 11 i s a s d a A m a z ô n i. a , . J o a q u i m I v a n i r G o mes e Nina Rosaria Ma r a de i Mliller, pesquisadores do Centro de Pesquisa Agropecuária do Tropico Ümido (C.P .A .T .U .J , Eng9 Florestal Alois Kasper do Convênio Frciburg/U.F.P., do Depar tamento de Silvicultura e Manejo e ao estudante de Fngenha ria Florestal José inácio Lacerda Moura pela concessão de amostras de madeiras e ou exsicatas, sem o que não se teria c o n c r e t i z a d o e s t. e e s t u d o ; À Soli Maria Da 1 -Comun i . Ca roía I gnos Alves o Gerei Borges pelo auxílio nos trabalhos de laboratório; lK L eocilé á Apar e c i d a V i c i r; i . a v i x í 1 i a r d e b i b I i o t e c ã ria do Setor de Cienc ias Agrárias,, pela organização das refe rências bibliografjcas; Aos demais colegas e amigos que incentivaram de algu ma forma à reâíizaçãô desta pesquisa, 0 iíiêu sincero reconhecimento : iii S U M A R I O jin Lista de ilustrações ........................ vi Lista de quadros ........................, . . . . ix Lista de abreviações ........................ xi INTRODUÇÃO ................................ . 1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................... 2 MATERIAL........................................ 11 MÉTODOS ........................................ 13 Mi crotécni ca ......................... 1 3 Levantamento dos dados ..................... 13 Dados qualitativos e técnicas fotográficas 15 Dados quantitativos ......................... 16 Chaves de identificação . .................. 2 2 Chave dicotômica ............................. 22 Chave poli te ti ca ............................. 2 3 Taxonomia numérica ..................... . ... 2 6 Esboço gera 1 d a. m e t o d o 1. o p, i a ............. 2 6 Processos aplicados ......................... 36 RESULTADOS .................................... 44 Descrição d a s espécies cs tud a d a s ......... 4 4 Dalbergia bvaai liensis Vog ................. 4 4 Dalbe rg-ia fr u t e s cens (Ve 11) B r i 11 o n ...... 5 4 Pagina 5.1.3. Dalbergia violaeea (Vog) Malme ................... 6 7 5.1.4. Dalbergia cearensis Ducke ....................... 77 5.1.5. Da lb ergi a s pruaeari a Benth ....................... 89 5.1.6. Dalbergia de cipu-lariv Ri'z z/Mat t ................. 10 0 5.1. 7. Dalbergia. nigra fr. Allen ....................... 112. 5.2. Xiíema secundário do gêneroD albergia .......... 125 5.3. Chaves de identificação .......................... 128 5.3.1. Chave dicotômica ............................. 128 5.3.2. Chave politêtica .................................. 131 5.4. Taxonomia numérica ............................. 133 5.4.1. Agrupamento por pares na base de médias aritme ticas não pon deradas (1J . P . G . M . A .) 133 5.4.2. Análise dos componentes principais (P.C.A.) ... 136 5.4.3. Cladograma de Wagner ............................. 14 5 6. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES ........................... 1.50 6.1. Discussão ........................................... 150 6.2, Conclusões .................................. 156 7. RECOMENDAÇÕES .......................................... 157 RESUMO .................................................... 159 SUMMARY .............................................. 1.61 RESUME ................................................ 1.6 3 ZUSAMMENFASSUNG .................................... 16 5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................... 167 APÊNDICE J............................................ j73 APÊNDICE 2 ......................................... 179 APÊNDICE 3 .......................................... 185 APÊNDICE 4 ....................................... 188 APÊNDICE 5 ...... 190 v LISTA DE ILUSTRAÇÕES 11us trações Pagina 1 Locais de coleta cias amostras estudadas ... . 12 2 Esquema da montagem da "teia de Wagner" ... 3 5 3 Raios apresentando a mesma altura em mm, po rém diferentes alturas em número de células 39 4 Correlação da I de poros com o numero e dia metro destes ................................... 4 0 5 Aspectos botânico dendro Lógicos de Dalbergia hrasiliensis ................................... 4 6 6 Aspectos anatômicos do xilema secundário de Da l b e r g i a b v a 9 i l i enss ir. ...................... 5 2 7 Cartão perfurado dâs principais caracterís t i c a s p a r a Da l b e v g i a b v a;; i l i e n sis ......... 5 3 8 Aspectos botânico-dcnd ro ! 5g i cos de Dalbergia frutescenr ......................................... 5 7 9 Aspectos anatomicos do xilema secundário de Da Ibergia fvutescens ......................... 6 4 10 Detalhes cspecia is do xilema de Dalberqia frutescens ..................................... 6 5 11 Cartão perfurado das principais caracter is ticas para Dalbergia frutescens ............. 66 12 Aspectos b o t â n :í c o - d end r o I ô g i e o s d e Da 1 b< //, 7 violácea ....................................... 69 Ilustrações Pagina 13 Aspectos a 11 atÔm:i cos c 1 o xi. lema secundãr i o de Da l b e r g i a vi o lace a ........................... 7 5 14 C a rtão p e r f u r a d o d a s p r :i n c i pais caracter' í s ticas Para■Dalbergia ' violacea .............. 76 15 Aspectos botanico-dcndrologicos de Dalber-gia cearensis .......................... 80 16 Aspectos anatômicos do xilema secundário de Dalbergia cearensis ........................................ 87 17 Cartão perfurado das principais caracterís ticas para Da. Ibergia cearensis ............. 88 18 Aspe c t o s botânico-d e n d r o 1 ôgicos de Da lhe vgia spruce an a ...................................... 9 2 .19 Aspe c t o s an a tôm :i c o s d o x i. 1 e nia s e cundã r :i. o de Da í b e v g ia spruce ano ......................... 9 8 20 Cartão pcrfurado das principais caracterís ticas pa ra Da Ibergia apruceana ............. 99 21 Aspectos botâni. co-dend ro] og i cos de Dalbe.vgia d e cipul a rir, ..................................... 10 3 22 Aspectos anatômicos do xilema secundar:i,o de Da l b e rg i. a. de c i p u l a. ri:; ....................................................... L 1 0 2 3. Cartão perfurado das pr i ncipais caracterís ticas de Da ibergia des^-ipuiaris ....................................111 2 4 Aspectos botâni co-dend rol ogi cos de Dalb ergi a nigra ...............................................114 25 Aspectos anatômicos do xilema secundário de Da Ibergia nigra ..................................12 3 2 6 Cartão perfurado das principais caracterís ticas de Dalbergia nigra .................... 124 Y i i {ilustrações Pagina 27 Detalhes anatômicos'do xilema secundário do gênero Da Ibergia .................... ......... 12 7 28 Fenograma■segundo o método U.P.G.M.A. por distância taxonôraica ......................... 135 29 Posicionamento bidimensional das entidades taxonômicas determinado pelos vetores 1 e 2, segundo o método P. C. A ................ ...... 139 30 Posicionamento bidimensional das entidades taxonômicas determinado pelos vetores 2 e 1, segundo o método P . C . A .................. 14 0 31 Posicionamento bidimensional das entidades taxonômicas determinado pelos vetores 1 e 3, segundo o método P. C. A ....................... 141 32 Posicionamento bidimensional das entidades taxonômicas determinado pelos vetores e 3, 2 segundo o método P. C. A................ ... 142 33 Posicionamento tridimensional das entidades taxonômicas determinado pela combinação dos vetores 3, 2 e 1, segundo o método P.C.A. . 143 34 Posicionamento tridimensional das entidades t a x o ti ô m i c a s deter m i n a d o p e 1. a c o m b i naç ã o d o s vetores 3, 1 e 2, segundo o método P/C.A. . 144 35 Cladograma de Wagner ................. ;....... 148 v i i i
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