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Luiza Batista Amaral Experiência e pobreza em Lina Bo Bardi PDF

170 Pages·2016·3.91 MB·Portuguese
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Luiza Batista Amaral Experiência e pobreza em Lina Bo Bardi Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo Programa de Pós-graduação em História Social da Cultura do Departamento de História da PUC-Rio. Orientador: Prof. João Masao Kamita Rio de Janeiro Agosto de 2016 Luiza Batista Amaral Experiência e pobreza em Lina Bo Bardi Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo Programa de Pós- Graduação em História Social da Cultura do Departamento de História do Centro de Ciências Sociais da PUC-Rio. Aprovada pela Comissão Examinadora abaixo assinada. Prof. João Masao Kamita Orientador Departamento de História - PUC-Rio Profª Ana Luiza de Souza Nobre Curso de Arquitetura e Urbanismo - PUC-Rio Profª Silvana Barbosa Rubino Departamento de História - UNICAMP Profª Mônica Herz Vice-Decana de Pós-Graduação do Centro de Ciências Sociais PUC-Rio Rio de Janeiro, 02 de agosto de 2016 Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem autorização da universidade, da autora e do orientador. Luiza Batista Amaral Graduou-se em bacharelado e licenciatura em História pela Universidade Federal Fluminense, cursou o Mestrado na PUC - Rio no Programa de Pós-graduação em História Social da Cultura na linha de História da Arte e da Arquitetura. Ficha Catalográfica Amaral, Luiza Batista Experiência e pobreza em Lina Bo Bardi / Luiza Batista Amaral ; orientador: João Masao Kamita. – 2016. 168 f. : il. color. ; 30 cm Dissertação (mestrado)–Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de História, 2016. Inclui bibliografia 1. História – Teses. 2. Arquitetura. 3. Lina Bo Bardi. 4. Experiência. 5. Pobreza. I. Kamita, João Masao. II. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de História. III. Título. CDD: 900 Agradecimentos Esse trabalho foi feito como num canteiro de obras, foi construído por muitas mãos as quais quero, nesse espaço, reconhecer e tentar agradecer pelo apoio, pela construção da estrutura que tornou possível a materialização dessa pesquisa. Em primeiro lugar gostaria de agradecer a meu orientador, João Masao Kamita pelo incentivo, pelas palavras que, mesmo duras, foram importantes para a realização do texto, e por ter acreditado nesse tema. À CAPES e à PUC-Rio, pelos auxílios concedidos, sem os quais este trabalho não poderia ter sido realizado. Aos funcionários do Instituto Bardi e, principalmente, ao pesquisador Renato Anelli que me ajudou muito no processo da pesquisa. Aos funcionários da secretaria do departamento de História e, principalmente, a Edna por me receberem sempre com carinho e atenção. À minha família peço desculpa pela ausência durante a realização da pesquisa e também agradeço ao apoio em minha formação. Aos professores Alexandre Carneiro, Adriene Baron Tacla e Marília Etienne Arreguy que influenciaram e incentivaram minha formação, agradeço o apoio desde a graduação. Aos professores Pedro Duarte e Pedro Paulo Palazzo agradeço não só pela pelas orientações dadas na banca de qualificação, mas também pelas conversas e conselhos e, principalmente, por terem acreditado nesse trabalho. Ao professor Ivair Reinaldim agradeço pelo auxílio no início da pesquisa. Ao professor Ricardo Benzaquen quero tecer um agradecimento especial, não só por ter me incentivado a buscar outras leituras e me desafiado a melhorar, mas também pelo apoio dado e por suas brincadeiras e risadas irônicas que sempre me faziam pensar que o que estava dizendo era besteira. Por esse bom humor que esteve presente dentro e fora de sala que em diversas vezes me distraiu em momentos difíceis. Agradeço também pelas palavras de incentivo que nunca faltaram. Aos meus queridos amigos que admiro muito: Jorge Victor Araújo, Lucas Barros, Gabriel, Arthur Gomes e Bruno Lopes, obrigada pelo apoio incondicional. Ao meu vizinho e amigo Rogério Azize que em diversas vezes me auxiliou no processo de escrita, partilhou de minhas angustias e sempre me ajudou a levantar em momentos em que sentia que era impossível seguir em frente. Ao meu terapeuta Lucas Veiga agradeço pelas conversas sobre o texto. Ao meu padrasto Armênio Evangelista agradeço pelo incentivo e pelo orgulho que sente de mim. As mulheres que me ajudaram e me inspiraram a sempre continuar lutando e crescendo, minha mãe Margareth Cabral, minhas irmãs Lívia Amaral e Tabatha Batista, minhas amigas Irene Bogado, Clarissa Reis, Júlia Manacorda, Marcele Oliveira, Natália Mansur e minhas companheiras de mestrado Marcela Corrêa e Beatriz Mangalde. A minha nova família Gajanigo que me acolheu com carinho e atenção e me deu todo suporte durante as pesquisas em São Paulo. A meu companheiro Paulo Gajanigo que em todos os momentos dessa pesquisa esteve ao meu lado, me deu toda a estrutura para que esse trabalho fosse possível. A ele não tenho palavras para agradecer por ter acreditado em mim e por todas as vezes que me estendeu a mão e me ajudou a levantar, foi meu apoio. A ele também dedico esse trabalho e mais essa conquista, pois sem ele nada disso seria possível. Resumo Amaral, Luiza Batista; Kamita, João Masao. Experiência e pobreza em Lina Bo Bardi. Rio de Janeiro,2016.168p. Dissertação de Mestrado- Departamento de História, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. A obra de Lina Bo Bardi é multifacetada não só pela quantidade de campos profissionais de atuação como o design, a arquitetura, a cenografia, museografia e a restauração, mas também pela quantidade de questões e conceitos abordados em seus diversos ensaios. Na Europa, a arquiteta, em meio a impossibilidade do fazer arquitetônico em virtude da guerra, toma a escrita como um outro caminho para o fazer arquitetônico. Os ensaios escritos por ela no período de 1943 a 1991 são a base da pesquisa, a partir da análise deles e da documentação gráfica, foi possível observar a presença dos conceitos de experiência e pobreza presentes ao longo da obra da arquiteta, tanto nos textos quanto nos outros campos de atuação. Tratando-se dos conceitos de pobreza e experiência, foi estabelecido um tensionamento entre a leitura de Lina Bo Bardi e a de Walter Benjamin que também trabalhou intensamente com esse tema ao longo de sua obra. A aproximação entre os teóricos são muitas, são dadas não só por terem partilhados um ambiente de guerra que os levou a observar a pobreza da experiência em virtude dos traumas e dos silenciamentos causados pelas destruições e pelos conflitos, mas também por partilharem visões similares quanto a crítica da modernidade, as relações de produção e a mudança das formas de moradia. Em suma, a visão de Benjamin sobre esses conceitos não foi somente a base para o mapeamento destes na obra de Lina Bo Bardi, mas também uma chave de leitura dessa atuação multifacetada da arquiteta. Palavras-chave Arquitetura; Lina Bo Bardi; experiência e pobreza Resumé Amaral, Luiza Batista; Kamita, João Masao. Expérience et pauvreté dans l’œuvre de Lina Bo Bardi (Director de recherche). Rio de Janeiro,2016.168p. Master. Dissertation - Departamento de História, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. L'œuvre de Lina Bo Bardi est multiforme non seulement par la quantité de domaines professionnels d'expertise, l'architecture, la scénographie, muséographie et la restauration, mais aussi par la quantité de questions et concepts abordés dans leurs essais. En Europe, la architecte, au milieu de l'incapacité de construire en raison de la guerre prend l'écriture comme l’autre façon de faire de l'architecture. Les essais écrits par elle en 1943-1991 sont la base de cette recherche, et à partir de leurs analyse, et de la documentation graphique, nous avons pu d'observer la présence de l'expérience et des concepts de pauvreté présents le long du travail de l'architecte, dans les textes et dans d'autres domaines d'activité. Sur les concepts de pauvreté et de l'expérience a été établi une tension entre la lecture de Lina Bo Bardi et Walter Benjamin, qui a également beaucoup travaillé avec ce thème au long de son travail. Le rapprochement entre les penseurs sont nombreux, sont donnés non seulement parce qu'ils partageaient un environnement de guerre qui les a amenés à observer la pauvreté de l'expérience en raison des traumatismes et des silences causés par la destruction et les conflits, mais aussi de partager des vues similaires sur critique de la modernité, les rapports de production et l'évolution des formes de logement. En bref, la vision de Benjamin sur ces concepts sont la base de la cartographie de ces derniers dans le travail de Lina Bo Bardi, et aussi une clée pour la lecture de ton travail aux multiples facettes de l'architecte. Mots clés Architecture; Lina Bo Bardi; expérience et pauvreté Sumário 11 Introdução 11 1. Por uma fala da experiência na arquitetura de Lina Bo Bardi 19 1.2 A pesquisa 21 2. Guerra, experiência e pobreza: visões de Lina Bo Bardi e Walter Benjamin 21 2.1. Lina Bo Bardi e Walter Benjamin: pensadores da ruína 26 2.2. A escrita de Lina em tempos de guerra 41 2.3. Racionalismo pela face da pobreza 52 2.4. Sobre outras camadas da destruição: habitação, narrativa e artesanato 64 3. Lina Bo Bardi no Brasil: experiência e pobreza em quatro atos 64 3.1. Brasil, outro caminho para a experiência e para a pobreza 72 3.2. Primeiro ato: Arquitetura 77 3.2.1. Das formas pobres de morar: casa de vidro, Valéria Cirell e Chame- Chame 84 3.2.2. Igreja do Espirito Santo do Cerrado 88 3.2.3. Pobreza como alteridade: MASP 90 3.2.4. A construção de um museu horizontal 93 3.2.5. SESC Pompeia: um centro para experiências 102 3.3. Segundo ato: Em favor de uma museografia pobre 119 3.4. Terceiro ato: Design 127 3.5. Quarto ato: Cenografia 137 4. Canteiro de obras: terreno para experiência? 137 4.1. Canteiro de obras e anonimato 141 4.2. Uma luz sobre o canteiro de obras: Lina Bo Bardi entre a Escola paulista e a Nova Arquitetura 157 4.3. Das outras ações do projeto: a prática do desenho e as formas de vida 5. Considerações finais 162 6.Referências bibliográficas 164 Lista de figuras Figura 1 – Francisco Albuquerque, Lina Bo Bardi na Casa de 13 Vidro, 1952 Figura 2 – Luiza Amaral, Caminho de azulejos, 2015 1 4 Figura 3 – Luiza Amaral, Pilotis, 2015. 14 Figura 4 – Luiza Amaral, Área dos fundos da Casa de Vidro, 2015. 15 Figura 5 – Bárbara Medeiros, MASP, 2014. 18 Figura 6 – Lina Bo Bardi, Perspectiva indicando a ocupação do 18 Belvedere com esculturas, 1957-68. Figura 7 – Lina Bo Bardi, Perspectiva do Belvedere indicando 69 instalação do circo Piolim, 1957-58. Figura 8 – Lina Bo Bardi / André Vainer / Marcelo Ferraz, 72 Perspectiva da rua interna,1977. Figura 9 – Lina Bo Bardi, Desenho da Casa Valéria Cirell, 1958. 80 Figura 10 – Lina Bo Bardi, Detalhe da cobertura de sapé, detalhe 82 do rufo, detalhe do pilar da varanda / Elevação frontal com tratamento da cobertura, portas, parede e vegetação / Planta de piso térreo / Perspectiva da cobertura. Figura 11 – Lina Bo Bardi, Casa do Chame-chame / Elevação 83 lateral, elevação principal. Figura 12 – Lina Bo Bardi, Perspectiva do conjunto, 1976. 87 Figura 13 – Lina Bo Bardi, Estudo preliminar - Esculturas 93 praticáveis do Belvedere Museu Arte Trianon, 1968. Figura 14 – Lina Bo Bardi / André Vainer / Marcelo Ferraz, Layout 98 de uniforme para time de futebol, 1982. Figura 15 - Luiza Amaral, Entrada do Sesc Pompeia, 2015. 100 Figura 16 - Luiza Amaral, Pavilhões Sesc,2015. 1 0 1 Figura 17 - Luiza Amaral, Interior do galpão de exposições, 2015. 101 Figura 18 - Luiza Amaral, Complexo esportivo, 2015. 102 Figura 19 - Lina Bo Bardi, Desenho de Apresentação: Perspectiva 109 geral da exposição, perspectiva parciais, 1959.

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Figura 4 – Luiza Amaral, Área dos fundos da Casa de Vidro, 2015. absurdo, associação:' Começar desde o início, da letra A, e planejar uma vida
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