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Luiz Carlos Prestes e a Aliança Nacional Libertadora PDF

160 Pages·2.144 MB·Portuguese
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LLUUIIZZ CCAARRLLOOSS PPRREESSTTEESS EE AA AALLIIAANNÇÇAA NNAACCIIOONNAALL LLIIBBEERRTTAADDOORRAA Anita Leocadia Prestes LLUUIIZZ CCAARRLLOOSS PPRREESSTTEESS EE AA AALLIIAANNÇÇAA NNAACCIIOONNAALL LLIIBBEERRTTAADDOORRAA OOss ccaammiinnhhooss ddaa lluuttaa aannttiiffaasscciissttaa nnoo BBrraassiill ((11993344//3355)) editora brasiliense Copyright© by Anita Leocadia Prestes, 2008 Nenhuma parte desta publicação pode ser gravada, armazenada em sistemas eletrônicos, fotocopiada, reproduzida por meios mecânicos ou outros quaisquer sem autorização prévia da editora ISBN 978-85-11-00123-5 1ª edição pela Ed. Brasiliense, 2008 Coordenação editorial e de produção: Dolores (Dosh) Manzano Capa: MiLustrações Revisão: Rinaldo Milesi Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Prestes, Anita Leocadia Luiz Carlos Prestes : e a Aliança Nacional Libertadora : os caminhos da luta antifascista no Brasil (1934/35) / Anita Leocadia Prestes. -- São Paulo : Brasiliense, 2008. Bibliografia ISBN 978-85-11-00123-5 1. Aliança Nacional Libertadora 2. Brasil - História - Getúlio Vargas, 1930-1945 3. Movimentos antifascistas - Brasil 4. Prestes, Luiz Carlos, 1898-1990 I. Título. 08-00969 CDD-322.40981 Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Aliança Nacional Libertadora : Movimentos antifascistas : Ciência política 322.40981 2. Brasil : Movimentos antifascistas e Aliança Nacional Libertadora : Ciência política 322.40981 editora e livraria brasiliense s.a. Rua Airi, 22 - Tatuapé CEP 03310-010 - São Paulo - SP Fone/Fax: (55xx11) 6198-1488 www.editorabrasiliense.com.br In memoriam AAccccáácciioo SSaallvvaaddoorr CCaallddeeiirraa,, grande amigo, fiel companheiro e dedicado colaborador de Luiz Carlos Prestes. SSUUMMÁÁRRIIOO Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 Parte I - A formação da Aliança Nacional Libertadora: uma nova abordagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25 1. O desencanto com o governo Vargas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27 2. Luiz Carlos Prestes – o Cavaleiro de uma Esperança que renasce . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38 3. A política de frente única do PCB (1929-1935) e a adesão de L.C. Prestes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .48 4. A campanha pela libertação de J. Dimitrov e sua repercussão no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .55 5. 1934: o avanço do movimento antifascista no Brasil . . . . . . . . . . . . . .62 6. A formação da ANL, o PCB e L.C. Prestes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .73 Parte II- Da Aliança Nacional Libertadora aos levantes de novembro de 1935: os caminhos da luta antifascista no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .90 7. A ANL e os militares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .92 8. A ANL na legalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .99 A) O GOVERNOPOPULARNACIONALREVOLUCIONÁRIOE “OPOVOEMARMAS” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .99 B) “TODOOPODERÀANL” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .113 9. A ANL na ilegalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .123 A) A RADICALIZAÇÃOCRESCENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .123 B) A CONCEPÇÃOGOLPISTADOPROCESSOREVOLUCIONÁRIO EO“SALVACIONISMO” DOSMILITARES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .131 Algumas conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .147 Referências bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .153 ““QQuuaall sseerráá oo ppaarrttiiddoo mmaaiiss nnoobbrree?? SSuuppoorrttaarr aass ppeeddrraaddaass ee aass ffrreecchhaaddaass ddaa ffoorrttuunnaa ccrruueell oouu ppeeggaarr eemm aarrmmaass ccoonnttrraa uumm mmuunnddoo ddee ddoorreess ee aaccaabbaarr ccoomm eellaass,, rreessiissttiinnddoo??”” ((WW.. SShhaakkeessppeeaarree.. HHaammlleett)) IInnttrroodduuççããoo Este livro foi publicado pela primeira vez há dez anos, em ho me n a gem a Luiz Carlos Prestes, quando se comemorava o cen t e ná rio de seu nascimento, em 3 de janeiro de 1998. Penso que não há mo t ivos para introduzir alterações em seu conteúdo, uma vez que os resultados obt i dos na pesquisa então realizada per ma n e cem vál i dos. Como procurei ressaltar naquela ocasião, pa ra quem se inte r es sa pela História, todo jubileu importante e sig ni fi ca ti vo re pre s enta uma oportunidade privilegiada para re pen- sara próp ria His tó ria, ou melhor, a História que nos é ofe re ci da nos livros e, hoje mais do que nunca pelos pode rosos e so fis ti cados meios de co mu ni ca ção. Para repensar com sucesso a longa e agitada trajetória po- lí ti ca de Prestes, considero importante não só o empenho do his - to ria d or, como principalmente a sua competência. A trajetória de Pres tes deve estar in se rida em seu contexto histórico con cret o, ou seja, no in trincado e maranha d o dos fatores condi cionantes tanto de caráter nacional quanto internacional, uma vez que a vi da do Ca va leiro da Esperança transcorreu estreita ment e liga da a ambos os ce nários. Luiz Carlos Prestes tornou-se um personagem altamente con tro vertido da História do Brasil contemporâneo. Sua vida é pouco conhecida e muito deturpada. Ele próprio, um homem de ação, um rev o lucionário, que passou a maior parte de sua exis- 9 AANNIITTAA LLEEOOCCAADDIIAA PPRREESSTTEESS tên cia em cond i ções extremamente adversas, não teve a preo- cu pação de escrev er suas memórias, nem contou com circuns- tân cias favo rá veis para elaborar reflexões aprof undadas sobre os dife ren tes momen t os de sua diversificada atuação polít ica. Sua vida, ent re tanto, está in dis so lu velmente ligada a cerca de 70 anos da história re cent e de nos so país. Desde 1921, quand o Pres tes par t i ci pa dos pri m órdios da conspiração tenent ista que re sul taria no le vante de 5/7/22, até o seu falecimento a 7/3/90, sua trajetória política se con fun de com os acon t e ci mentos mais im por tantes e pal p i tantes da his tória bras i lei ra e, em muitos mo- ment os, da his tó ria mundial. Luiz Carlos Prestes, desde muito jovem, revelou indig na - ção com as injustiças sociais e a miséria de nosso povo, mos - trand o-se preo cu pado com a busca de soluções efetivas para a si tua ção dep lo rá vel em que se encontrava a população brasi leira, prin ci pal m ent e os trabalhadores do campo, com os quais tivera con tatodu rant e a Marcha da Coluna, que ficaria conhe cida como a Colu na Prestes. Muito antes de tornar-se comu nista, Pres tes já era um rev o lu cio ná rio. Sua adesão aos ideais co munistas e ao mo vi mento comu n ista apenas veio com provar e confirmar sua vo caç ão revol u cionária, seu comprom isso defi ni tivo com a luta pela emanc i pação econô mi ca, social e política do povo brasi leiro. En quanto re vo lucionário, Pres tes foi um pa triota, um ho mem que, de dicou toda sua vida à luta por um Brasil mel hor, por um Brasil onde não mais se fizessem pre sen tes a fome, a miséria, o anal fa - betismo, as doen ças, a ter rível mor ta lidade in fan til e as dem ais chagasque sabid a men te contin u a m ainda hoje a infel i ci tar nosso país. Como se dizia anti ga ment e, e no bom sent ido da palavra, Prestes foi um idealista. Para Prestes, a descoberta da teoria marxista e a conse- qüen t e adesão ao comunismo, representaram o encontro com uma persp ectiva, que lhe pareceu real, de realização dos an se ios revo lu cio ná rios por ele até então alimentados, princi palm ent e du- rant e a longa Marcha da Coluna. A luta à qual resolvera ded i car sua vida encontrava, dessa forma, um embas a mento teórico e um ins tru m ent o - o Partido Comunista - para ser im ple m ent a da. O Caval eiro da Esperança, uma vez conv en cido da justeza dos novos ideais que abraçara, tornava-se também um comun is ta con vic to e dis pos to a enfrentar toda sorte de sacrifícios na luta 10

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