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Luis Manuel Malta de Alves Louceiro PDF

335 Pages·2012·2.61 MB·Portuguese
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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Luís Manuel Malta de Alves Louceiro A Arquitetônica de Peirce como resposta ao Enigma d’A Esfinge de Emerson & mais além DOUTORADO EM FILOSOFIA SÃO PAULO 2012 2 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Luís Manuel Malta de Alves Louceiro A Arquitetônica de Peirce como resposta ao Enigma d’A Esfinge de Emerson & mais além DOUTORADO EM FILOSOFIA Tese apresentada à Banca Examinadora como exigência parcial para obtenção do título de Doutor em Filosofia, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sob a orientação do Professor Doutor Ivo Assad Ibri. SÃO PAULO 2012 3 BANCA EXAMINADORA _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ 4 DEDICATÓRIA Isabella, Filia; Shirleyne, Eros & Psiquê; John Denis, Paula Rodrigues, Márcio Iasi, Sílvio Laganá, Jussara Trindade, Storge: sete refinadíssimas expressões do Divino Ágape. 5 Luís Manuel Malta de Alves Louceiro. A Arquitetônica de Peirce como resposta ao Enigma d’A Esfinge de Emerson e além. Resumo Nossa Tese de Doutorado – dando prosseguimento à nossa Dissertação de Mestrado (2008) - tem como principal objetivo mostrar que a resposta completa que Charles Sanders Peirce (1839-1914) deu ao Enigma (da Existência) proposto por Ralph Waldo Emerson no poema- filosófico deste, A Esfinge (1841, 1846, 1867) está em sua admirável Arquitetônica. Nosso trabalho está dividido em duas partes e um Apêndice. A Parte 1 exporá as Ciências da Descoberta ou Heurística de Peirce: (I) a Matemática, em que mostraremos a importância do continuum para se compreender todo o seu edifício das Ciências; (II) a Filosofia [subdividida em (II.I) Fenomenologia (subdividida, nas categorias da Primeiridade, Segundidade e Terceiridade); (II.II) Ciência Normativa (subdividida em Estética, Ética e Lógica); e, (II.III) Metafísica (subdividida em Ontologia, Cosmologia e Metafísica Religiosa)]; e, (III) as Ciências Especiais ou Idioscopia, subdivididas em (III.I) Ciências da Natureza e (III.II) Ciências Humanas – com recurso aos textos originais do próprio pensador norte-americano, e de seus principais estudiosos. Na Parte 2 de nosso trabalho faremos uso da Heurística de Peirce (Parte 1) para analisar as seguintes seis áreas do saber de suas Ciências Especiais (Idioscopia): (1) na Física, a obra The Grand Design (2012; “O grande projeto”) de Stephen Hawking & Leonard Mlodinow; (2) na Bioquímica, as obras, What is Life? (“O que é a vida?”) & Mind and Matter (“Mente e matéria”) de Erwin Schrödinger, assim como sobre a descoberta dos “Quase-cristais” do Nobel de Química de 2011, Dan Shechtman e seu ordálio face à Comunidade Científica (Linus Pauling) durante dez anos; e, (3) na Astronomia, a obra Cycles of Time: An Extraordinary New View of the Universe (2011: “Ciclos do tempo: uma nova visão extraordinária do universo”) de Roger Penrose. No sub-ramo das Ciências Humanas analisaremos, (4) na Psicologia, a obra Thinking: Fast and Slow (2011: “Pensando: depressa e devagar”), do Nobel de Economia de 2002, Daniel Kahneman; na (5) Religião, analisaremos a obra The Fall of Man and the Foundations of Science (2009; “A queda do homem e as fundações da ciência”) de Peter Harrison, o último convidado para as famosas Guifford Lectures (2011; Universidade de Edinburgo, Escócia), para as quais William James foi um dos primeiros convidados (1902); e, (6) na Crítica Literária, analisaremos alguns dos Poemas de Tomas Tranströmer, ganhador do Nobel de Literatura em 2011. Na Conclusão volveremos ao Enigma d’A Esfinge de Emerson para verificar em que medida Peirce o respondeu a contento. No Apêndice oferecemos, (1) O poema-filosofico de Emerson, A Esfinge (1847); (2) Uma Biografia Intelectual de Peirce em 48 páginas, com o resumo de todos os 58 ensaios do The Essential Peirce, Volumes 1 & 2; (3) A tradução de dois notáveis ensaios peirceanos – “A imortalidade à luz do sinequismo” (1893) e “Falibilismo científico” (1893); (4) Um “diagrama” de sua “Arquitetônica”; e, (5) Diagramas de Shechtman, Penrose, e M. C. Escher. Palavras-chave: Arquitetônica. Astronomia. Bioquímica. Charles Sanders Peirce. Críticaítica Literária. Filosofia. Física. Matemática. Psicologia. Religião. 6 Luís Manuel Malta de Alves Louceiro. Peirce’s Architectonic as the Answer to Emerson’s Riddle of The Sphynx and Beyond. Abstract Our Doctor’s Dissertation – as an aftermath of our Master’s Thesis (2008) – aims at showing that the thorough answer that Charles Sanders Peirce (1839-1914) gave to the Riddle (of Existence) proposed by Ralph Waldo Emerson in the latter’s philosophical-poem, The Sphynx (1841, 1846, 1867) is in his admirable Architectonic. Our work is divided in two parts plus an Appendix. Part 1 will exhibit Peirce’s Sciences of Discovery; or Heuristics: (I) Mathematics, wherein we will show the importance of the continuum so as to understand the whole edifice of the Sciences; (II) Philosophy [subdivided into (II.I) Phenomenology (subdivided, into the categories of Firstness, Secondness and Thirdness); (II.II) the Normative Science (subdivided into Esthetics, Ethics and Logic); and, (II.III) Metaphysics (subdivided in Ontology, Cosmology and Religious Metaphysics)]; and, (III) the Special Sciences; or, Idioscopy, subdivided into (III.I) the Sciences of Nature and (III.II) Human Sciences – with resource to the American author’s original texts, and his main scholars’. In Part 2 we will resort to Peirce’s Heuristics (Part 1) to analyze the following six areas of knowledge of his Special Sciences (Idioscopy): (1) in Physics, Stephen Hawkins’ & Leonard Mlodinov’s book, The Grand Design (2012); (2) in Biochemistry, the works What is Life? & Mind and Matter by Erwin Schrödinger, as well as the discovery of the “Quasi-Crystals” by the 2011 Nobel for Chemistry, Dan Shechtman, and his ten-year ordeal with the Scientific Community (Linus Pauling); and, (3) in Astronomy, the work Cycles of Time: An Extraordinary New View of the Universe (2011) by Roger Penrose, in the sub-branch of the Natural Sciences. In the sub- branch of the Human Sciences we will analyze, (4) in Psychology, the work Thinking: Fast and Slow (2011), by the 2002 Nobel for Economy, Daniel Kahneman; (5) in Religion, we will analyze the work The Fall of Man and the Foundations of Science (2009) by Peter Harrison, the last intellectual to be invited to the famous Guifford Lectures (2011; University of Edinburg, Scotland), to which William James was among the first to be invited (1902); and, (6) in Literary Criticism, we will analyze some of the Poems by Tomas Tranströmer, the 2011 winner of the Nobel Prize for Literature. In the Conclusion we will resume Emerson’s Riddle of The Sphynx to verify to what extent Peirce’s Architectonic has answered it. In the Appendix we offer (1) Emerson’s philosophical-poem, The Sphynx (1847); (2) A 48-page Intellectual Biography of Peirce, with the summary of all the 58 essays in The Essential Peirce, Volumes 1 & 2; (3) The translation of two outstanding Peircean essays – “Immortality in the Light of Synechism” (1893) and “Scientific Fallibilism” (1893); (4) A “diagram” of Peirce’s “Architectonic;” and, (5) Diagrams by Shechtman, Penrose, and M. C. Escher. Key-words: Architectonic. Astronomy. Biochemistry. Charles Sanders Peirce. Literary Criticism. Mathematics. Philosophy. Physics. Psychology. Religion. 7 Lista de Abreviaturas CP Collected Papers of Charles Sanders Peirce, 8 volumes, 1935-58. As referências aparecerão como CP seguido do volume e número da página (CP 1.1) EP 1 The Essential Peirce, Volume 1, editado por Nathan Houser e Kloesel, 1992. As referências aparecerão como EP seguido do volume, do nome do ensaio, e do número da página (EP 1, The Architecture of Theories, 293) EP 2 The Essential Peirce, Volume 2, editado pelo Peirce Edition Project, 1998. As referências aparecerão como EP seguido do volume, do nome do ensaio, e do número da página (EP 2, New Elements, 324) SWE The Selected Writings of Ralph Waldo Emerson, 1968. As referências aparecerão como SWE seguido do nome do ensaio, e do número da página (SWE, Nominalist and Realist, 444) W Writings of Charles Sanders Peirce: A Chronological Edition, 8 volumes, editado pelo The Peirce Edition Project desde 22/8/1982. As referências aparecerão como W seguido do volume, nome do ensaio, e número da página (W 8, James’ Psychology, 231). 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO......................................................................................... 15 PARTE 1. A Arquitetônica de C. S. Peirce: Ciências da Descoberta (Heurística).................................................................................................. 23 1.1 Matemática........................................................................................ 30 1.2. Filosofia............................................................................................ 39 1.2.1. A Fenomenologia........................................................................ 41 1.2.1.1. Primeridade........................................................................... 44 1.2.1.2. Segundidade......................................................................... 45 1.2.1.3. Terceridade........................................................................... 45 1.2.2. Ciências Normativas................................................................... 55 1.2.2.1. Estética.................................................................................. 56 1.2.2.2. Ética....................................................................................... 67 1.2.2.3. Lógica.................................................................................... 76 1.2.3. Metafísica.................................................................................... 96 1.2.3.1. Ontologia............................................................................... 98 1.2.3.3. Cosmologia............................................................................ 104 1.2.3.2. Metafísica Religiosa ............................................................. 107 1.3. Idioscopia ....................................................................................... 116 1.3.1. As Ciências Físicas..................................................................... 117 1.3.2. As Ciências Psíquicas................................................................. 119 PARTE 2. A Arquitetônica Posta em Prática e Revisada..................... 123 2.1. As Ciências da Natureza................................................................. 124 2.1.1. A Física...................................................................................... 124 2.1.2. A Bio-Química........................................................................... 140 2.1.3. A Astronomia............................................................................. 164 2.2. As Ciências Psíquicas...................................................................... 182 2.2.1. A Psicologia................................................................................ 182 2.2.2. A Religião.................................................................................. 199 2.2.3. A Poesia........................................................................................ 220 9 CONCLUSÃO........................................................................................... 240 BIBLIOGRAFIA....................................................................................... 246 APÊNDICE................................................................................................ 274 O poema The Sphynx (1867; “A esfinge”) de Emerson e sua tradução 274 Uma Biografia Intelectual de Peirce (1839-1914)........................................ 278 Tradução de dois ensaios de Peirce.............................................................. 326 Diagrama da “Arquitetônica” de Peirce....................................................... 334 Diagramas de Dan Shechtman, Roger Penrose e M. C. Escher................... 335 10 Não bloqueie a senda da investigação. Peirce. The First Rule of Logic (21/2/1898; “A primeira regra da lógica”), IN EP 2, p. 48. Dizer, portanto, que o pensamento não pode ocorrer em um instante, mas que demanda tempo, não é senão outro modo de dizer que cada pensamento deve ser interpretado por outro, ou que todo pensamento se dá em signos. Peirce. Questions Concerning Certain Faculties Claimed for Man (1868; “Questões concernentes a certas faculdades reivindicadas pelo homem”) IN EP 1, p. 24. A produção da crença é a única função do pensamento. Peirce. How to Make Our Ideas Clear (24/9/1877; “Como tornar nossa ideias claras”), IN EP 1, p. 127. O gênio da lógica de uma pessoa deve ser amado e reverenciado como sua noiva, a quem ele escolheu entre todas do mundo. Peirce. The Fixation of Belief (1877; “A fixação da crença”) IN EP 1, p. 123. A bem da verdade devemos dizer que só uma coisa é necessária para se conhecer a verdade, quer seja, um desejo ativo e ardente de conhecê-la. Peirce. The First Rule of Logic (21/2/1898; “A primeira regra da lógica”), IN EP 2, p. 47. No Puro Jogo das Musas [atividade abdutiva da imaginação], a ideia da Realidade de Deus certamente aparecerá mais cedo ou mais tarde como algo atraente, algo que o Jogador (“Muser”) desenvolverá de vários modos. Quanto mais ele se debruçar sobre ela, mais ela encontrará respostas em cada parte de sua mente, por sua beleza, por ela fornecer um ideal de vida, e por sua explicação totalmente satisfatória para todo este ambiente tripartite. Peirce. The Neglected Argument for the Reality of God (Outubro de 1908; “O argumento negligenciado em prol da realidade de Deus”) IN EP 2, p. 439. Aprender é o meio através do qual passamos da da ignorância ao saber. Peirce. What Is a Sign? (1894; “O que é um signo?”) IN EP 2, p. 5. E qual é a própria função do homem se não for encarnar as ideias gerais nas criações artísticas, nas utilidades [da vida prática], e acima de tudo, na cognição

Description:
16 Peirce, no ensaio Philosophy and the Conduct of Life (1898; “A filosofia e a conduta da vida”), distingue claramente entre (i) o O Purva Mimansa; (VII) O Sutra Vedanta; (VIII) O Vedanta Advaita de Shankara; (IX) O teísmo de Ramanuja; Mas o termo code-script é, na verdade, estreito demais
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