Se você disponibilizar, eles construirão? A educação capturada pelo ideário da cultura hackere algumas reflexões sobre os modelos contemporâneos de EaD Apresentação para o 11º Seminário Nacional ABED –9 e 10.06.2015 Alexandre Rosado ([email protected]), Doutor em Educação Professor Adjunto do Instituto Nacional de Educação de Surdos Departamento de Ensino Superior (Núcleo de Educação Online) Captura de tela do filme “Campo dos Sonhos”, EUA, 1989 Materiais digitais para educação Autonomia e Autoinstrução Comunidades virtuais colaborativas Otimismo ou “as possibilidades e promessas Produção autoral “todos-todos” infinitas de um futuro digital” A literatura das décadas de 80 e 90 sobre as revoluções sucessivas das técnicas e a mudança planetária via novas tecnologias. A “cabana digital”, a “aldeia global”, a “sociedade da informação”, a “árvore de conhecimentos”, as “psicotecnologias” e a “sociedade sem escolas”. Análise de comunidades online Vivências como participante de um projeto Wiki e o que aprendi com o estudo da Wikipédia: “de perto ninguém é normal”. Brigas e disputas por territórios Hierarquia com base no número de colaborações Discussões duradouras sobre validades dos conteúdos Bloqueio de verbetes por vandalismo Captura do site http://investugacion2014.blogspot.com.br/ A desconfiança empírica sobre as fachadas construídas ou “puxando a cortina dos bastidores” (com a ajuda de Bruno Latour e Erving Goffman) Captura do site http://whosnerd.com/wp-content/uploads/2015/05/star-wars-day-034-1024x674.jpg É preciso desconfiar dos consensos sobre as tecnologias na educação: nativos digitais (?), ambientes online abertos (?), computadores que mudam práticas (?). Captura do site http://pavel-shipilin.livejournal.com/367894.html Gastos excessivos com computadores Práticas docentes que permanecem Informações lucrativas sobre hábitos de estudantes Usando a metáfora de Bruno Instrução programada continua Latour, é preciso “abrir a caixa preta” das tecnologias na educação e entrar em seus bastidores. Alguns autores tem nos auxiliado a pensar o “Lado B” das tecnologias na Educação. Captura do site http://www.olivertacke.de/2010/12/11/information-wants-to-be-free/ Em busca das origens: a cultura hacker e seu ideário liberal. Alguns princípios: Informação livre. Entusiasmo com o trabalho. Comunitarismo. Autonomia individual. Descentralização e anti-burocracia. Transformação dos sujeitos (e da sociedade) via computadores. Captura do site http://xe26505.com/ O ideário hacker nasce em laboratórios estadunidenses de alta tecnologia, com jovens engenheiros muito motivados, com uma ética de trabalho diferenciada. Nos anos 90 e 2000 ela se populariza através da difusão em massa dos computadores. A cultura hacker chega na educação: os ideais de abertura da informação, autonomia dos alunos e democratização do ensino: MOOCs, REAs e PLEs Captura do site https://edtechdirections.wordpress.com/ Captura do site http://cdn8.openculture.com/wp-content/ uploads/2013/01/mooc-image.jpeg Captura do site http://www.unesco.org/webworld/download/oer/EN/oer_logo_EN_2_RGB.jpg Captura do site http://www.bvl.org.br/criador-do-facebook-funda-clube-do-livro/ Suspeitando das fachadas da tecnologia na educação ou “Afinal, onde está aquele aluno autônomo, entusiasmado e criativo aqui no meu AVA?”
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