A gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil, estimado em
100 milhões de t/ano, incluindo o lodo de esgoto e os materiais comumente
denominados de lixo, vem merecendo crescente atenção tendo em vista
aos impactos e/ou riscos ambientais que representam em suas diversas
fases, da coleta até a disposição final.
Entre os impactos ambientais relacionados ao manejo e disposição
inadequada desses resíduos estão a poluição química e biológica do solo e
água, a poluição do ar, com conseqüências na biodiversidade e na estrutura e
funcionamento dos ecossistemas, os quais afetam direta ou indiretamente a
saúde e o bem estar das populações humanas.
Nesse contexto, o tratamento de esgotos e a adequada disposição
do lodo são requisitos fundamentais para o saneamento ambiental das
áreas urbanas e do seu entorno. Esse processo, no seu todo envolve atividades
como o tratamento e abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto,
reúso da água e disposição segura do lodo resultante do tratamento.