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Literatura Negra e Literatura Periférica no Brasil (1960-2000) PDF

448 Pages·2011·55.59 MB·Portuguese
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Preview Literatura Negra e Literatura Periférica no Brasil (1960-2000)

Mário Augusto Medeiros da Silva A Descoberta do Insólito: Literatura Negra e Literatura Periférica no Brasil (1960-2000) Tese de Doutorado apresentada ao Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas sob a orientação da Profa. Dra. Elide Rugai Bastos BANCA Profa. Dra. (Orientadora) Elide Rugai Bastos (Unicamp) Prof. Dr. (membro externo) Antônio Sérgio Alfredo Guimarães (USP) Prof. Dr. (membro externo) Alexandro Dantas Trindade (UFPR) Prof. Dr. (membro externo) Lilia Katri Moritz Schwarcz (USP) Prof. Dr. (membro interno) Renato José Pinto Ortiz (Unicamp) SUPLENTES: Prof. Dr. (membro externo) André Pereira Botelho (UFRJ) Prof. Dr. (membro interno) Josué Pereira da Silva (Unicamp) Prof. Dr. (membro interno) Priscila Nucci (Unicamp) MARÇO/2011 1 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO IFCH - UNICAMP Bibliotecária: Cecília Maria Jorge Nicolau CRB nº 3387 Silva, Mário Augusto Medeiros da Si38d A descoberta do insólito: literatura negra e literatura periférica no Brasil (1960-2000) / Mário Augusto Medeiros da Silva. - - Campinas, SP : [s. n.], 2011. Orientador: Elide Rugai Bastos. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. 1. Jesus, Carolina Maria de, 1914-1977. 2. Lins, Paulo, 1958- 3. Ferréz, 1975- 4. Cadernos Negros . 5. Literatura e sociedade. 6. Negros na literatura. 7. Literatura brasileira. 8. Escritores negros. I. Bastos, Elide Rugai. II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. III.Título. Título em inglês: The discovery of unusual: black literature and peripheral literature in Brazil (1960-2000) Palavras chaves em inglês (keywords) : Literature and society Blacks in literature Brazilian literature Black authors Área de Concentração: Pensamento Social Brasileiro Titulação: Doutor em Sociologia Banca examinadora: Elide Rugai Bastos, Antônio Sérgio Alfredo Guimarães, Alexandro Dantas Trindade, Lilia Katri Moritz Schwarcz, Renato José Pinto Ortiz Data da defesa: 28-03-2011 Programa de Pós-Graduação: Sociologia 2 3 RESUMO Discute-se, centralmente, a produção recente de escritores auto identificados negros e periféricos, bem como seus livros, por vezes, relacionados às ideias de Literatura Negra e Periférica. Selecionaram-se, entre 1960 e 2000, Carolina Maria de Jesus (Quarto de Despejo, 1960; Casa de Alvenaria, 1961), Cadernos Negros (1978-2008), Paulo Lins (Cidade de Deus, 1997) e Ferréz (Capão Pecado, 2000). Autores e obras permitem aproximações acerca de suas trajetórias pessoais e literárias, aspectos das discussões empreendidas no sistema literário, bem como dos problemas envolvidos nas definições do que sejam Literatura Negra e Literatura Periférica. Também é possível discutir, através deles, aspectos da trajetória do ativismo político-cultural negro e periférico, analisado e, por certo tempo, muito relacionado com a própria história da Sociologia e Antropologia brasileiras. Assim, a negação de um lugar naturalizado, política e culturalmente, para o sujeito negro e periférico, através da Literatura, operou com ideias e problemas diversos, em diferentes momentos, nuclearmente questionando e propondo discussões sobre aspectos da desigualdade social no Brasil contemporâneo. ABSTRACT It´s discussed the recent self identified black and peripherals authors production, as well theirs books, sometimes related to Black Literature and Peripheral Literature ideas. Were selected, between 1960 and 2000 Carolina Maria de Jesus (Child of the Dark, 1960; Casa de Alvenaria, 1961), Black Notebooks (1978-2008), Paulo Lins (City of God, 1997) e Ferréz (Capão Pecado, 2000). Authors and books allow approximations on theirs personal and literary trajectories, some aspects of the debates in the literary system, as well the problems on the Black and Peripheral Literature definitions. It´s also possible argue, through them, aspects of black and peripheral political and cultural activism, analyzed and, by a time, closely related to Brazilian Sociology and Anthropology histories. Thus, the denial of a political and cultural naturalized place to black and peripheral subject, through Literature, worked with various ideas and problems, at differents moments, nuclear questioning and proposing discussions on issues of social inequality in modern Brazil. 4 Dedicado a Augusto Sabino da Silva e Suzana do Carmo Dias; Benedicta Rodrigues Medeiros e Mário Medeiros (in memoriam), as metades vívidas. Aos seus filhos e descendentes. Wilson Sabino da Silva, Maria Helena Medeiros da Silva e Wilson Sabino da Silva Jr., o fecho das metades. Para Nicole Somera, que esteve ao lado todo o tempo, vivendo as consequências. Para Mariana Miggiolaro Chaguri, inseparável nos desafios da aventura intelectual e da sincera amizade quotidiana. Para Elide Rugai Bastos, que orientou o sentido das coisas e mostrou a força das ideias. Agradecimentos Dez anos na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) formataram boa parte do meu pensamento, em diferentes aspectos, sobre o papel da academia e dos intelectuais, contraindo-se daí débitos enormes a esta instituição. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelos quarenta e oito meses de bolsa, que me permitiram dedicação total e exclusiva, tempo e paciência para fatura deste trabalho, bem como aquisição de livros, viagens para pesquisa, participação em congressos etc. E ao meu parecerista anônimo, rigoroso, crítico e incentivador. Para os escritores, ativistas e intelectuais que li, conheci, entrevistei e estudei na fatura desta tese, o meu reconhecimento e admiração: Ferréz, Oswaldo de Camargo, Cuti, Ruth Guimarães, Audálio Dantas, Cyro Del Nero (in memoriam), Márcio Barbosa, Esmeralda Ribeiro, Sérgio Ballouk, Sidney de Paula Oliveira, Paulo Lins, Alessandro Buzo, Allan Santos da Rosa, Sacolinha, Ridson Du Gueto, Sérgio Vaz. Os livreiros e editores especializados em Literatura Negra, que gentilmente me concederam entrevistas e informações sobre seu trabalho:Kitabu Livraria Negra, Selo Negro Editora, Mazza Edições, Sobá Livraria Negra. Sem eles, a tese não seria possível, alguns capítulos e argumentos não teriam sido, simplesmente, pensados ou escritos. Os colegas ingressantes nas turmas de Mestrado e Doutorado em Sociologia de 2006, do PPGS/IFCH, que discutiram este projeto. Rodolfo Scachetti, Daniela Ribas Ghezi, Rosane Pires Batista e Gilda Portugal Gouvêa, entre outros. Em particular a Renata da Silva Nóbrega, das primeiras 5 incentivadoras e defensoras deste trabalho, de quem ganhei meu primeiro exemplar de Cadernos Negros. Ao Vinebaldo Aleixo de Souza Filho, amigo e parceiro de trabalho, que tornou a entrevista com o Quilombhoje possível. Keila Prado Costa, com quem divido os créditos de entrevistar Paulo Lins. E Janaína Damasceno, com quem entrevistei Ruth Guimarães, amiga determinada na aventura de suprir as lacunas sobre escritores, ativistas e intelectuais negros. Perigando perder o último ônibus de viagem na madrugada, meses para conseguir uma entrevista, corridas em ladeiras íngremes e escorregadias num fim de semana de cidade interiorana, entre outros: com os três, partilhei bastidores de pesquisas inesquecíveis e formadores. Aos professores que compuseram as bancas de qualificação e exame da tese, pela possibilidade de diálogo, críticas e sugestões ao trabalho: Maria Suely Kofes, Priscila Nucci; Alexandro Trindade, Antônio Sérgio Alfredo Guimarães, André P. Botelho, Lilia Katri Moritz Schwarcz, Josué Pereira da Silva e Renato Ortiz. Os grupos de estudos formados com Daniela Roberta Antônio Rosa e Priscila Nucci (Literatura, Imprensa e Teatro Negro no Brasil); sobre a obra de Pierre Bourdieu (Eugênio Braga, Alexandro L. Pires, Mariana Chaguri), sobre Le Dieu Caché (Elide Rugai Bastos e Mariana Chaguri), sobre Pensamento Social e Brasil contemporâneo (Sílvio Sawaya, Maria Cláudia Curtolo, Mariana Chaguri, Yvonne Moran, Rodrigo Fessel, Aline Hasegawa, Paula Saes, Rodrigo Ribeiro etc.) e aos estudantes do curso em que Mariana e eu lecionamos e dividimos, no primeiro semestre de 2009, sobre Pensamento Social. Com eles, aprendi muito, bem mais do que contribuí. Todos sempre dispostos ao bom debate, provando que pensar não é um ato isolado. Muito de nossas discussões incorporei ao longo da tese, direta ou indiretamente. Dadas as dificuldades de encontrar muitos dos livros, documentos e textos de que me valho no trabalho, um agradecimento especialíssimo deve ser feito às equipes responsáveis pelos sítios Estante Virtual e Abebooks, ideias simples e geniais de unir sebos pela internet, permitindo que pesquisadores tenham acesso a fontes distantes e ausentes em bibliotecas públicas. Igual deferência ao pessoal do Banco de Dados de São Paulo, com seu clipping de jornais; e a livreiros e funcionários de sebos que tornaram esta pesquisa possível. Aos colegas e amigos Kassandra Muniz, Raquel Honorato, Sílvia, Janaína Damasceno, Fabiana Mendes, Cristina Ocuni, Anselma Garcia, Wilson Penteado Jr., Daniela Rosa, Pedro Ferreira entre outros, do Núcleo de Estudos Negros na Unicamp (NEN) pelo que e enquanto foi possível, especialmente em nossas discussões e projetos conjuntos. 6 No tocante ao IFCH, sou grato a Mário Martins de Lima, por todas as leituras, cafés, discussões e enfrentamentos partilhados. Dizer isso é muito pouco pelo que representa. No AEL-IFCH, onde o conheci, também fiz grandes amigos, que estão no princípio do meu caminho pela pesquisa acadêmica: Maria Dutra, Isabel, Marilza Silva entre outros. A todos, o meu muito obrigado. Elisabete S. S. Oliveira [Betinha], Christina Faccioni [Chris] e Magali Mendes, Benê e Diego, [xérox da biblioteca] funcionários do IFCH merecem todos os meus agradecimentos e respeito pela presteza, dedicação e graça quotidiana no exercício de suas funções e no trato ímpar com os estudantes, ao longo de todos esses anos. Os funcionários de que, infelizmente não guardei nomes, que me ajudaram nesta pesquisa, direta e indiretamente, ficando o registro precário pelas instituições que constroem cotidianamente, em que várias vezes estive e pacientemente fui atendido: Do Arquivo Público do Estado de São Paulo, Arquivo da Câmara Municipal de São Paulo, Fundação Biblioteca Nacional, Unidade Especial de Informação e Memória (UFSCar), Arquivo Edgar Leuenroth, Centro de Documentação Alexandre Eulálio, Bibliotecas Octavio Ianni (IFCH/Unicamp), IEL e FE/Unicamp, Florestan Fernandes (USP e UFSCar), Museu Afro-Brasil. Vítor Cooke, Sílvio Sawaya, Maria Cláudia Curtolo, Edson Cardoso[Irohin], Ana Flávia M. Pinto, Antônio Brasil Jr., Érica Peçanha do Nascimento, Íris Morais Araújo, Túlio Custódio, Alexandro Paixão, Anderson Trevisan, Célia Tolentino entre outros, são grandes amigos que tive a oportunidade de conhecer, dialogar e estreitar laços ao longo desses últimos anos, cujos trabalhos e conversas incorporei, de diferentes modos, aqui e ali. Cabe mencionar os colegas conhecidos nos mais diferentes congressos, seminários e palestras, que discutiram aspectos do trabalho Agradecimentos especiais ao Vítor, Sílvio e Cláudia, pela inteligência e bom humor, permeados pelo diálogo denso. A Érica, pioneira na etnografia da cultura periférica, que gentilmente me introduziu em aspectos desse universo e partilhou ideias. Ao Antônio, pelas leituras de capítulos, amizade e debates sobre sociologia brasileira, por ter gentilmente pesquisado no Arquivo Florestan Fernandes para mim. E a Íris, além de interlocutora intelectual de alto nível, sobre os mais diferentes assuntos, por ter ajudado em transcrições para este trabalho. A experiência de participar do Projeto Temático Linhagens do Pensamento Político Social Brasileiro, no CEDEC, permitiu discutir alguns aspectos da tese, além de vislumbrar formas de fazer, debater e pensar as Ciências Sociais, nos dias e condições correntes. Nas figuras dos professores Gildo Marçal Brandão (in memoriam), Elide Rugai Bastos, André Botelho, Bernardo Ricúpero e Gláucia Villas-Bôas, Antônio Brasil, André Kaysel, Melina Rombach e Marcos bem como Marleida Borges, 7 Célia Regina e Aline Menezes sintetizo meus agradecimentos aos demais colegas e funcionários do projeto. Aos meus mais novos colegas, com quem trabalho no Grupo de Estudos de Inventário, da Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, devo sinceramente agradecer por terem me recebido como técnico, após ter sido aceito por Marília Barbour e Leonora Portela. E por terem, sem saber, tornado a dupla jornada, na etapa de final de redação da tese, muito mais fácil e agradável: Adda Ungaretti, Alberto Candido, Ana Luiza Martins, Amanda W. Caporrino, Deborah R. Leal Neves, Sílvia Wolff, Elisabete Mitiko Watanabe, Tobias de São Pedro, Mayara Nóbrega, Rosana Rocha, José Otávio Cortez, Tony Zagato: O diálogo franco, a paciência, compreensão, respeito, incentivo e apoio de todos, quotidianamente, é inestimável. É agradavelmente curioso como laços de amizade podem se estreitar em tão pouco tempo. A todos, o meu muito obrigado. 8 Sumário Parte I: Balanços, Polêmicas e Interrogações........................................................................11 Introdução...................................................................................................................................................13 Capítulo 1: Literatura Negra e Marginal/Periférica: ideias e seus problemas.......................................................19 Literatura Negra & Escravidão no Brasil: Representações Estéticas das Formas Sociais....................21 A Função Social do Estereótipo na e em torno da Literatura Negra (1940 – 1980)..............................24 Buscando uma definição conceitual: Anos 1980...................................................................................38 Vou cuspir no seu túmulo: um caso de mimetismo do estilo do romance de protesto negro................40 O Protagonismo Teórico do Eu-Enunciador..........................................................................................44 O Protagonismo Concreto do Eu-Enunciador........................................................................................48 Marginalidade Produtiva, Distributiva e Consumidora...........................................................................51 A negação da negação..........................................................................................................................54 Ativismo Negro-Literário ou Militância Ativa da Palavra........................................................................59 Reflexões: sobre a literatura afro-brasileira...........................................................................................59 Criação Crioula, Nu Elefante Branco.....................................................................................................66 Capítulo 2:Marginalidade Literária Negra (1970-1980) e Literatura Marginal/ Periférica (1990)...........................71 O papel literário e social das Antologias e das Mostras de Literatura Negra.........................................85 Literatura Negra Marginal e Geração do Mimeógrafo...........................................................................92 A Ideia de Literatura Marginal tomada de Assalto em Três Atos...........................................................99 Literaturas como Protestos: Mundos Ficcionais em disputa com o Mundo Real.................................109 Parte II: Literaturas, Sociologias & Processos Sociais.........................................................115 Capítulo 3: Encontro na Encruzilhada: Literatura Negra e Sociologia do Negro.................................................117 Sociologia como Caixa de Pandora.....................................................................................................121 À sorte do destino, numa parte do caminho........................................................................................133 Queremos saber o que os senhores vão fazer com a raça negra.......................................................139 Confluência e Divergência entre processo social e análise sociológica: anos 1950...........................145 Brancos e Negros em São Paulo: Associações Negras e Sociologia Uspiana...................................150 O Negro no Rio de Janeiro e O Negro Revoltado: Sobre micróbios e suas sandices.........................163 Capítulo 4: Protesto, Revolta e Função Social da Literatura/ Teatro Negro (1950-1964)...................................169 Uma Associação Cultural do Negro no meio século XX......................................................................170 1958: O que há para comemorar no Ano 70 da Abolição?..................................................................178 Entre o assistencialismo e auto-determinação: o tema da integração do negro..................................183 Ó África! Ó África!................................................................................................................................185 O Negro Marginal e As Associações Negras: Quarto de Despejo, 1960.............................................190 De Habitante do Monturo a “Shakespeare de Cor”.............................................................................194 Apenas palavras não bastam: Condicionamento social para a produção das ideias..........................197 Alcances e limites, impasses e obstáculos..........................................................................................202 Parte III: Obras, Autores & Idéias.........................................................................................208 Capítulo 5:Sociologia da Lacuna........................................................................................................................209 Capítulo 6: O Povo e a Cena Histórica: Quarto de Despejo e a Integração do Negro na Sociedade de Classes (1960-1964)........................................................................................................................................................217 Cenas de um quotidiano singular e plural............................................................................................220 Integração do Negro à Sociedade de Classes....................................................................................228 Um Estranho Diário chamado Quarto de Despejo...............................................................................241 1958 foi um ano ruim...........................................................................................................................249 1958-1960: como se cria um best-seller?............................................................................................258 Capítulo 7:Das Ilusões Perdidas à Realidade Das ruas: Cadernos Negros, 1978.............................................267 1961-1964: Ilusões Perdidas, Dilemas e Problemas da Integração Social..........................................268 O discreto charme das mariposas noturnas........................................................................................276 De Povo na História a Sociedade Civil: onde está o novo?.................................................................283 Os Negros estão nas Ruas: Ambiência e contexto social de novas ideias..........................................292 Entre maio e novembro: estética e política negras..............................................................................305 Retratos de Grupos: I – 1978-1988: personagens para/em composição.............................................312 Anos de enquadramento do retrato: no particular, o universal............................................................318 9 Capítulo 8:Contrastes & Confrontos: Cidade de Deus, 1997..............................................................................327 Retratos de Grupos II: No rastro dos índices negros (1986-1997)......................................................330 Frantz Fanon e o ativismo político-literário negro no Brasil: 1960/1980..............................................336 Caminho difícil para um Poema sem Nome (1989-1997)....................................................................358 “Agora eu sou alto, forte e bonito”: Mecenato & Conversão sócio-crítico-literária...............................365 Mosaico de Vidas Breves: violência, dominação e desigualdade .......................................................375 Rótulos Diversos, Conteúdos Desiguais: Escritor Negro sem Literatura Negra?................................383 Capítulo 9:Em que imprevisível dormita a História: Capão Pecado, 2000..........................................................387 Entre o determinístico e o imponderável: turbilhão em surdina...........................................................388 Moro dentro do tema ou Ascensão quotidiana para o cadafalso.........................................................398 Retratos de Grupos III: Entre nós, os negros, eles, os periféricos(2000-?).........................................409 O mundo se despedaça: crise da diversidade, potência da desigualdade?........................................419 Capítulo 10:Revisitando o todo e as partes........................................................................................................431 Fontes, Bibliografia Consultada, Entrevistas.................................................................................................437 Índice de ilustrações Ilustração 1: Capas de Reflexões sobre a Literatura Afro-Brasileira, com a composição do Quilombhoje em 1985......................................................................................................................................................................60 Ilustração 2: Capas de Criação Crioula, Nu Elefante Branco, 1987.....................................................................67 Ilustração 3: Algumas Antologias de Literatura Negra, 1967-1988.......................................................................88 Ilustração 4: Três Atos de Caros Amigos/Literatura Marginal.............................................................................101 Ilustração 5: Florestan Fernades, Solano Trindade e Henrique Losinkas Alves, na sede da ACN, sem data. Fonte: livro Henrique L. Alves: um agitador cultural...........................................................................................152 Ilustração 6: Série Cultura Negra, vol.05, da Associação Cultural do Negro......................................................176 Ilustração 7: Desenhos de Clóvis Graciano para Cultura Negra 1, bicos de pena de Sérgio Milliet, Carlos Assumpção e Oswaldo de Camargo; 15 Poemas Negros..................................................................................181 Ilustração 8: Carolina M. De Jesus em Niger da ACN, setembro de 1960. .......................................................191 Ilustração 9: Primeira edição de Quarto de Despejo, 1960.................................................................................261 Ilustração 10: Casa de Alvenaria, 1961..............................................................................................................272 Ilustração 11: O Carro do Êxito, capa e matéria de Versus................................................................................295 Ilustração 12: Versus e o início da seção Afro-Latino-América...........................................................................300 Ilustração 13: Cadernos Negros, 1978-1980......................................................................................................309 Ilustração 14: As três máscaras como símbolo do Quilombhoje, 1983..............................................................319 Ilustração 15: Cadernos Negros 11....................................................................................................................350 Ilustração 16: Cidade de Deus, 1997..................................................................................................................375 Ilustração 17: Capa e Contracapa das primeiras edições de Capão Pecado.....................................................398 Ilustração 18: Coleção Literatura Periférica, Editora Global...............................................................................414 Ilustração 19: Cadernos Negros, 1997-2008......................................................................................................424 10

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Dedicado a. Augusto Sabino da Silva e Suzana do Carmo Dias; Benedicta Rodrigues Medeiros e 2007, no evento realizado no SESC do Carmo, na Praça da Sé, para discutir Literatura Marginal, tresandando a miasma do escravagismo, como um senhor antigo na casa grande, adverte o povo.
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