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Literatura Juvenil PDF

112 Pages·2017·8.06 MB·Portuguese
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Literatura Juvenil 2018 Como usar este catálogo Nome da Dados técnicos série / seção da série Sugestão de ano escolar Título da obra/ nome do autor/ nome do tradutor/ nome do ilustrador Sinopse Indicação dos temas Principais prêmios recebidos Dados técnicos / ISBN Selos informativos Selos informativos projeto lei no prêmio livro FNLIJ pedagógico 11.645 Jabuti digital Sugestões de História e Cultura Obra recomendada atividades em Afro-Brasileira e pela Fundação sala de aula Indígena Nacional do Livro Infantil e Juvenil INDICAÇÃO DE LEITURA Este catálogo está dividido de acordo com os anos escolares indicados para a leitura das obras — desde os anos finais do Ensino Fundamental ao Ensino Médio — seguindo as faixas abaixo: 6o/7o ano do EF2 8o/9o ano do EF2 9o ano do EF2/Ensino Médio A indicação de ano escolar é mera sugestão da editora. Somente o professor pode avaliar o texto mais adequado ao nível de leitura de seus alunos. Apresentação A leitura de um texto literário traz numerosas contribuições para o leitor. Pode ser uma surpreendente emoção, o despertar para um novo interesse, um aprendizado ou puro entretenimento e diversão. E o texto não está sozinho no livro. Ele se apoia em um projeto gráfico que contempla ilustrações, fotografias, tipologias e papéis diversos. O prazeroso trabalho dos editores é combinar a criação literá- ria e a matéria-prima visual e material para que crianças, jovens, professores, educadores e pais possam ter este precioso objeto em suas mãos: o livro. Com esse mesmo prazer apresentamos o catálogo de litera- tura para crianças, com destaque para os lançamentos do biênio 2017-2018, além das séries e dos títulos já consagrados do nosso acervo editorial. Os editores 6 Sumário Destaque Envolvimentos Suspeitos 6 Lançamentos 8 Literatura 6o/7o ano do EF2 20 8o/9o ano do EF2 50 9o ano do EF2/Ensino Médio 66 Informativos 80 Índices de títulos 94 de autores 96 de temas principais 99 de temas transversais 103 7 Envolvimentos Suspeitos Luiz Antonio Aguiar Uma professora – que fora minha aluna num to pude os argumentos de minha aluna/professora curso de qualificação em Literatura – me procurou – que emplacou seu projeto, tornando-o um sucesso, recentemente pedindo minha opinião sobre um pro- elogiado, depois, pelos colegas, pela direção da casa e jeto que estava tentando aprovar em seu colégio: um principalmente pelos pais dos alunos. festival de literatura policial. Ela vinha precisando ar- Eu poderia aqui destacar vários aspectos deste gumentar um bocado para defendê-lo. Recebera mui- pequeno caso tão frequente. Como sugerir que, assim tas críticas, que recomendavam temas estritamente como no amor visto por Milton Nascimento (em sua ligados ao currículo ou mais tradicionais na praxe música Paula e Bebeto), Toda Forma de Leitura Vale a didática. Pena. Mas creio que será mais conveniente ressaltar Sua principal defesa foi o grande fascínio que um ponto – que venho desenvolvendo em variados exerciam sobre os alunos as histórias de mistério, espaços: a melhor literatura pop tem como ascenden- com detetives excêntricos, craques na observação de tes os clássicos. Trata-se de um envolvimento profun- detalhes, na identificação de elementos que seriam do, embora mantido sempre sob suspeita. relevantes – as pistas –, e na sua grande capacidade de Mais ou menos na década de 1920, a literatura dedução. Agatha Christie, Connan Doyle e os atuais ocidental teve uma reviravolta. Os chamados movi- autores de novelas de mistério, brasileiros e estran- mentos de vanguarda pregavam a necessidade de geiros, eram os mais procurados na biblioteca, ao lado causar um estranhamento entre o leitor e seus há- de histórias de terror, amor e aventura. No entanto, bitos estabelecidos de leitura. Grosso modo, um novo essa mania de leitura nem sempre era valorizada romance, uma nova poesia e uma nova literatura pelos que preferiam ver os alunos escolhendo obras nasciam, opondo-se à literatura dos clássicos que a mais sérias, fora do universo da literatura pop. precedeu, desde aqueles considerados pilares da lite- Como assim estimular os alunos a ler Harry ratura até os autores do século XIX. Essa tendência Potter? Ou Hercule Poirot? Ou Percy Jackson? Ou predomina até mais ou menos os anos 1970. ainda o thriller Vango? Com tanta literatura de quali- Com esse movimento, a literatura, por um lado, dade e edificante para se recomendar? Reforcei quan- ganhou muito em liberdade e inéditos recursos de ex- 8 pressão. Por outro, abandonou um pacto entre o au- Dickens, assim como Stephen King e seus livros de tor e o leitor construído à base do envolvimento. Até horror têm como ilustre ancestral o clássico Edgar os movimentos de vanguarda, tudo o que o escritor Allan Poe. No entanto, além de matrizes importan- mais desejava é que seu leitor se desligasse do mundo tes de personagens e temáticas, que lhe conferem e se enfiasse na obra, como se ela estivesse aconte- excelência literária, o que a literatura mais atual – cendo ao redor dele, emocio nando-o, penetrando na aquela que o público leitor em geral e principalmen- sua vida, tornando-se parte das suas lembranças e te a garotada mais leem – tem em comum com a lite- saudades. Exemplos expressivos disso são os folhe- ratura clássica é justamente a retomada do propósito tins de Dumas – base narrativa de muitas novelas de envolvimento. pop – e os grandes romances e contos de terror do Neste catálogo, vocês vão encontrar uma exce- século XIX. Se o leitor não se prendesse à aventura o lente seleção de clássicos, assim como autores atuais, suficiente para buscar ler o capítulo do dia seguinte, com uma literatura dedicada aos jovens leitores e ou se o horror não invadisse seus pesadelos, ou perto afinada com a dinâmica da literatura pop. Há vários disso, o autor e seu romance teriam fracassado. critérios para a escolha das obras que os alunos lerão. Já o vanguardismo exigia uma consciência per- Um deles pode ser justamente esse modo de ler a lite- manente do leitor sobre o caráter distanciado da obra ratura – uma arqueologia literária que, generosamen- que lia: tratava-se de uma realização estética e não de te, não apenas valorize a literatura a que a garotada imitação do mundo. mais se apega, mas instigue para a leitura dos ances- Instabilidades de linguagem, enredos que des- trais desses vampiros, zumbis e lobisomens, desses constroem a eles mesmos e personagens etéreos são aventureiros mitológicos, extraordinários e multidi- exigências pertinentes à literatura de vanguarda, mensionais, desses detetives maníacos-compulsivos, mas não à literatura pop e sua nobre linhagem. dessas suspirantes histórias de amor e paixão tão em Estranhamento versus envolvimento: esse foi moda... os autores, personagens e histórias que, com o grande embate. Ora, afirmo que Harry Potter é muita razão, fazem sucesso há séculos, e alguns há descendente de Oliver Twist, do clássico Charles milênios: os clássicos da literatura. 9 bel a B a nci gê A a o e m Ka a/ d o ara Is N Lançamentos O Olho do Lobo 2 F Daniel Pennac E o Tradução de Fabrício Waltrick d Ilustração de capa de Kael Kasabian o n a Não apenas olhar. Olhar e ser visto, sentido e compreendido. o 7 É por meio desse olhar que Lobo Azul e África N’Bia nos contam suas histórias. / o No olhar, o lobo leva o menino a viajar pelo gelo do norte, atravessando 6 tempestades de neve. E o menino leva o lobo a viajar por terras africanas, conhecer gorilas cinzentos e ágeis leopardos. É forte a ligação entre esses dois seres tão diferentes, mas com vidas que se cruzam e se completam. Apesar da grade de metal que os separa, a amizade que os une lhes dá o conforto de que necessitam para enfrentar a solidão e o esquecimento que encontram no exílio em que vivem. Temas principais migração, relação familiar, superação, solidariedade Temas transversais ética, pluralidade cultural 96 páginas • 13,5 x 20,5 cm ISBN 978-85-06-06998-1 Daniel Pennac nasceu em Casablanca, no Marrocos, em 1944 – e foi a bordo de um navio, já que seu pai era um oficial francês que servia nas então colônias do país. Professor de língua francesa em Paris, apaixonado por leitura, pedagogia e literatura, no que ela tem de beleza e gratuidade, é um dos mais importantes intelectuais de nosso tempo – seus livros cativam pela beleza das imagens e pela profundidade das reflexões, sendo eles histórias para jovens, narrativas para adultos ou ensaios sobre leitura e pedagogia. Em um de seus livros mais famosos, Como um Romance, Pennac traça um belo retrato de um professor apaixonado por livros: “(Ele) não inculcava o saber, ele oferecia o que sabia. Era menos um professor do que um mestre trovador [...]. Ele abria os olhos. Acendia lanternas. Engajava sua gente numa estrada de livros, peregrinações sem fim nem certeza, caminhada do homem na direção do homem”. 12

Description:
mescla narrativas de diversos gêneros e ainda traz receitas originais e fáceis de fazer criadas pelo . Giovanni Papini, Aldous Huxley e Joseph Conrad. “Quintana não traduziu .. Uma ilha mágica habitada por espíritos, um
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